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1. Fisiologia do sistema nervoso

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FISIOLOGIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS
Ementa
Objetivos
-Transmitir aos alunos noções fundamentais de fisiologia animal;
-Promover o entendimento dos processos neurais e endócrinos e a relação destes
com os demais sistemas;
-Analisar comparativamente os mecanismos funcionais dos diversos sistemas e
sua integração nos animais domésticos;
-Destacar a importância do conhecimento da fisiologia em termos de grandes
processos biológicos: digestão, respiração, circulação e reprodução e lactação.
Introdução aos princípios fisiológicos. Estudo da neurofisiologia,
endocrinologia, fisiologia muscular, fisiologia cardiovascular,
fisiologia da respiração, regulação térmica, fisiologia renal,
fisiologia da digestão e fisiologia da reprodução.
Atividades Programadas: I Unidade
1.Sistema nervoso (SN): 
- Caracterização do SN; 
- Impulso nervoso – química do processo; 
- Ciclo biológico dos neurotransmissores;
- Sistema nervos periférico: Divisão simpática e parassimpática. 
2.Sistema endócrino:
- Ciclo biológico dos hormônios;
- Hipotalâmo e Hipófise;
- Tireóide e paratireóide;
- Pâncreas;
- Supra-renais;
3. Sistema reprodutivo masculino:
Função do Testículos
- Função das Glândulas Sexuais Acessórias
- Comportamento sexual
1. Fisiologia dos sistema genital feminino
-Oogênese e foliculogênese
- Ciclos Reprodutivos
- Gestação e Parto
Atividades Programadas: II Unidade
2. Fisiologia do Sistema Digestório
- Digestão: considerações preliminares; preensão, mastigação 
e deglutição;
- Processos digestivos nos pré-estômagos;
- Digestão química;
- Movimentos no TGI, absorção e excreção;
- Controle da função do TGI
3.Fisiologia Lactação 
- Fisiologia da glândula mamária;
- Controle da síntese e ejeção do leite
Conteúdos: III Unidade
1.Sistema cardiovascular e 
sangue
- Noções gerais sobre circulação 
sanguínea;
- Circulação materno-fetal;
- Fisiologia da circulação;
- Fisiologia cardiaca;
- Controle da função 
cardiovascular
2. Sistema respiratório
-Ventilação pulmonar; 
- Transporte de gases;
- Trocas gasosas;
- Controle da respiração
3.Sistema Renal
- Néfron;
- Filtração;
- Reabsorção;
- Secreção;
-Controle da função renal
O que é fisiologia animal
• A Fisiologia é o estudo das funções normais
desempenhadas pelos animais ou de qualquer de
suas partes (sistemas, órgãos, tecidos, células e
componentes celulares), incluindo processos
biofísicos e bioquímicos.
Hierarquia estrutural do organismo animal
Importância da fisiologia animal
A fisiologia dos animais domésticos analisa os fenômenos vitais das
espécies animais domesticados pelo homem.
Nos animais criados para obtenção de alimento (ex. ruminantes, aves, suínos)
procuram-se explicar os fenômenos vitais sob o aspecto da importância das
funções dos diversos órgãos na produção animal e sua capacidade de adaptação
ao meio.
Nos animais de estimação (ex. cães e gatos) ou com finalidade esportiva (ex.
cavalo), o estudo dos fenômenos vitais é importante para a correta criação dos
mesmos.
Fisiologia do Sistema Nervoso
Introdução
• Divisões do sistema nervoso;
• O neurônio;
• Impulso nervoso – química do processo;
• Sistema nervoso central e periférico
• Divisão simpática e parassimpática
• Medula espinhal
Sistema nervoso
Introdução
Funções básicas:
• Função Integradora => Coordenação das funções dos vários
órgãos (↑Pressão arterial → ↑Filtração Renal e ↓Freq.
Respiratória);
• Função Sensorial => Sensações gerais e especiais;
• Função Motora => Contrações musculares voluntárias ou
involuntárias;
• Função Adaptativa => Adaptação do animal ao meio
ambiente (sudorese, calafrio)
Sistema nervoso
Introdução
Sistema nervoso
CONTROLE DO CORPO 
SISTEMA NERVOSO SISTEMA ENDÓCRINO
Ação rápida e fugaz
A curtíssimo prazo
Efeito localizado
Ação lenta porém duradoura
A médio e longo prazo
Efeito amplo
Os dois sistemas agem de maneira integrada. Garantem a homeostasia do organismo 
tornando-o operacional para se relacionar com o meio ambiente.
Controlar ou regular uma quantidade num determinado nível e mantê-
lo estável a longo prazo.
Órgãos
Sensoriais
Estímulo
Alça de retro-alimentação
_
SISTEMA 
NERVOSO
SISTEMA 
ENDÓCRINO
Músculo 
esquelético
Órgãos viscerais
Glândulas
Comportamento
Resposta 
fisiológica
INTERAÇÃO SISTEMA NERVOSO E ENDÓCRINO
O que é Homeostase-Homeocinese?
• É a manutenção de um meio interno do corpo
praticamente estável, de tal forma que as
funções metabólicas celulares possam ocorrer
com sua máxima eficiência.
• A homeostase é mantida pela combinação de
processos fisiológicos e bioquímicos.
Fisiologia do Sistema Nervoso
Estuda os mecanismos globais usados pelo
sistema nervoso para desempenho de suas
funções.
Funcões:
• Recolher informacões sobre o ambiente externo e
interno do corpo usando os órgãos do sentido e os
receptores sensitivos;
• Iniciar ou regular a contração dos músculos;
• Regular as secreções de glândulas;
• Coordenar: sede, fome, medo, raiva e comportamento
reprodutivo;
• Manter condição ideal de consciência.
Essas funcões requerem transmissão rápida de informações de um local do corpo para outro
Divisão Baseado em Critérios Anatômicos
Originados no encéfalo
Originados na medula espinhal
Sistema nervoso
10
MEDULA ESPINHAL
Nervos Espinhais
ENCÉFALO
Nervos cranianos
Proteção do Sistema Nervoso
• Esqueleto axial 
• Crânio - encéfalo
• Coluna vertebral – Medula espinal
• Meninges
• Dura-mater
• Aracnóide-mater
• Espaço subaracnóide
• Líquor encefaloraquidiano (líquor)
• Pia-mater
Sistema nervoso
Sistema Nervoso
Sistema Nervoso
Periférico
Sistema Nervoso
Central
Divisão Eferente Divisão Aferente
Sistema Nervoso
Autônomo
Sistema Nervoso Somático
Parassimpático Simpático
Divisão do Sistema Nervoso - Fisiológico
Sistema nervoso
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO
SISTEMA NERVOSO VISCERAL
Aferente (sensitivo)
Eferente (motor)
Sistema nervoso de vida de relação
Aferente (sensitivo)
Eferente (motor)
Atitudes voluntárias
Musculatura lisa, cardíaca, glândulas
Musculatura esquelética
Sistema nervoso de vida vegetativa
Atitudes involuntárias
= Exteroceptores
= Músculo Esquelético
= Visceroceptores
==> S.N.A
Divisão do SNP com Base na Função
Tecido Nervoso
O tecido nervoso é formado por dois tipos de
células:
1-Neurônios: 10 bilhões no vertebrados
 A principal unidade funcional do sistema
nervoso
2-Neuroglia: 10 a 50 vezes mais que os
neurônios
 Serve para sustentar e proteger os
neurônios
Neurônios
Possuem três partes distintas:
1-Corpo celular, soma ou pericário
2-Dendritos
3-Axônio apresentam terminais pré-sinápticos ou
botões sinápticos
Tipos celulares - Neurônio
Sistema nervoso
Telodendro
Tipos celulares - Neurônio
Sistema nervoso
Telodendro
Imagem: AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues.Conceitos 
de Biologia. São Paulo, Ed. Moderna, 2001. vol.2.
NÓDULOS DE RANVIER
Tipos celulares - Neurônio
NEURÔNIO
===== MIELINA=====
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso1.asp
Mielina periférica => produzida pelas células de Schwann.
Mielina central => produzida pelos oligodendrócitos do sistema nervoso central
• Na mielina central existem proteínas que bloqueiam a capacidade regenerativados
axônios centrais.
• Na mielina periférica isto não ocorre e a recuperação de lesões que atingem os 
nervos se torna possível.
A esclerose múltipla que afeta apenas a mielina doSNC.
Óleo de Lorenzo = filme
Adrenoleucodistrofia
Tipos de Neurônios de Acordo a Morfologia
1. Neurônios bipolares: apresentam um dendritoe um axônio
2. Neurônios mutipolares: apresentam mais de dois prolongamentos 
celulares
3. Neurônios pseudo-unipolar: apresentam inicialmente apenas um 
prolongamento que logo se divide em dois
Classificação dos neurônios
- Quanto à velocidade de condução:
• TIPO A => grande calibre mielinizado 
• Alfa: proprioceptores dos músculos esqueléticos 
• Beta: mecanorreceptores da pele (tato)
• Gama: dor e frio
• TIPO B => médio calibre mielinizado - pré-ganglionares do SNA.
• TIPO C => pequeno calibre não mielinizado - pós-ganglionares do 
SNA.
Velocidade de condução / Diâmetro
DIÂMETRO
VELOCIDADE DE CONDUÇÃO DO IMPULSO
ALFA BETA GAMA> >
ALFA BETA GAMA> >
QUANTO CALIBRE VELOCIDADE DE CONDUÇÃO DO IMPULSO
Os receptores Alfa são 
estimulatórios (exceção 
para o músculo liso do 
intestino) 
Os receptores Beta 
são inibidores 
(exceção para o 
músculo cardíaco) 
A epinefrina e norepinefrina agem em ambos os receptores (alfa e beta), mas os efeitos da 
Epinefrina são mais potentes sobre os Alfas e da norepinefrina sobre os Betas
 Neuróglia, nevróglia, gliócitos ou simplesmente glia (grego = cola).
 São células lábeis capazes de exercer uma importância vital aos neurônios, sendo a 
principal função a sustentação e Nutrição.
 Não produzem potencial de ação, mas influenciam no funcionamento das sinapses, 
nos locais de sua formação e parecem essenciais no aprendizado e memorização.
TIPOS CELULARES - CÉLULAS DA GLIA
CÉLULAS DA GLIA
Sistema nervoso
CÉLULAS DA GLIA
MACROGLIA
Reveste ventrículos 
e canal espinhal
Síntese de mielina
MICROGLIA
ASTRÓCITOS
CÉL. EPENDIMÁRIAS
OLIGODENDRÓGLIA
HORTEGÁGLIA Células de limpeza
Nutrição e metabolismo
Klemm (1996)
Oligodendrócitos = Celulas de Schwann que sintetizam a milelina
Astrócitos = apresentam prolongamentos citoplasmáticos que ligam 
aos vasos sanguineos.
Microglia = são células fagocíticas, e não um tipo Glial, pois são 
leucócitos que invadem o tecido nervoso cumprindo o seu papel de 
defesa.
Segundo os autores, na epilepsia, observa-se proliferação de 
astrócitos com formação de cicatrizes gliais responsáveis pelo 
aumento da liberação de K+
Neuroglia
• Também chamada de célula da glia (cola)
• São menores que os neurônios e estão em maior número
e recaptação de 
neurotransmissores
38
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso2.asp#neurotransmissores
CÉLULAS GLIAIS
CÉLULAS GLIAIS
Células de SchwannOligodendrócitos
Tipos de Neurônios de Acordo a Função
1. Neurônios sensoriais ou aferentes ou sensitivos
Ad = em direção a; ferre = transportar
Recebem estímulos sensoriais do meio ambiente e do próprio
organismo e transportam até o SNC onde terminam.
2. Neurônios motores ou eferentes
Ex = para longe de; ferre = transportar
São originados no SNC e conduzem os impulsos nervosos do
SNC aos órgãos efetores, tais como glândulas(exócrinas e
endócrinas) e fibras musculares.
3. Interneurônios ou neurônios de associação
Estabelecem conexões entre os neurônios sensitivos e os
neurônios motores formando circuitos complexos. Estão
localizados no SNC.
Tipos de Neurônios de Acordo a Função
Tipos de Neurônios de Acordo a Função
Definições Importantes
• Núcleos: são aglomerados de corpos de neurônios
no SNC;
• Gânglios: são aglomerados de corpos de
neurônios no SNP. Podem se sensitivos ou
motores;
• Tratos: são feixes de fibras nervosas no SNC:
Podem ser ascendentes ou descendentes;
• Nervos: são feixes de fibras nervosas no SNP;
• Receptores sensorias ou sensitivos: são
terminações nervosas sensitivas encontradas em
todas as partes do corpo. São os meios pelos quais
o SN recebe informação.
Tipos de Nervos
• Nervos sensitivos: possuem fibras sensitivas,o
impulso vai dos órgãos sensitivos para o SNC;
• Nervos motores: possuem fibras nervosas
motoras,o impulso vai do SNC até os órgãos
efetuadores;
• Nervos mistos: possuem tanto fibras nervosas
motoras quanto sensitivas.
NERVOS CRANIANOS 
46
Nervo craniano Função 
I-OLFATÓRIO sensitiva Percepção do olfato.
II-ÓPTICO sensitiva Percepção visual.
III-OCULOMOTOR motora Controle da movimentação do globo ocular, da pupila e do cristalino.
IV-TROCLEAR motora Controle da movimentação do globo ocular.
V-TRIGÊMEO mista
Controle dos movimentos da mastigação (ramo motor);
Percepções sensoriais da face, seios da face e dentes (ramo sensorial).
VI-ABDUCENTE motora Controle da movimentação do globo ocular.
VII-FACIAL mista
Controle dos músculos faciais – mímica facial (ramo motor);
Percepção gustativa no terço anterior da língua (ramo sensorial).
VIII-VESTÍBULO-COCLEAR sensitiva
Percepção postural originária do labirinto (ramo vestibular);
Percepção auditiva (ramo coclear).
IX-GLOSSOFARÍNGEO mista
Percepção gustativa no terço posterior da língua, percepções sensoriais 
da faringe, laringe e palato.
X-VAGO mista
Percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras. 
Inervação das vísceras torácicas e abdominais.
XI-ACESSÓRIO motora
Controle motor da faringe, laringe, palato, dos músculos 
esternoclidomastóideo e trapézio.
XII-HIPOGLOSSO motora Controle dos músculos da faringe, da laringe e da língua.
NERVOS CRANIANOS
NERVOS CRANIANOS
São formados pela junção das raízes dorsais e ventrais da
medula espinhal e são nervos mistos. Cada segmento
medular origina um par de nervos espinhais que sai pelo
forame intervertebral. Variam em número de acordo a
espécie animal.
- Eqüinos: 8 Cervicais (C); 18 Torácicos (T), 6 Lombares (L); 5
Sacrais (S) e normalmente 5 na região caudal(Co).
- Ruminantes: 8C; 13T; 6L; 5S e até 7 Co.
- Suínos: 8C, normalmente 15T; 6L; 4S e normalmente 6 Co
- Cães: C7, T13, L7, S3, Co 20-23.
- Homem: 8C, 12T, 5L, 5S, (2 Coc)
NERVOS ESPINHAIS
NERVOS ESPINHAIS
...continuação
Classificação dos Receptores de Acordo a 
Localização
• Exteroceptores: Enviam ao SNC informações sobre
ambiente externo. Localizados na superfície externa do
corpo, são ativados por agentes externos como calor,
frio, tato, pressão, luz e som;
• Proprioceptores: Enviam informações sobre posição e
movimento do corpo. Localizam-se mais
profundamente, estão presentes nos músculos,
tendões, ligamentos e cápsulas articulares. São
responsáveis pelo sentido de posição e movimento;
• Interoceptores: Enviam informações sobre o ambiente
interno. Localizam-se nas vísceras e nos vasos. Dão
origem a sensação de fome, sede, pressão arterial, teor
de oxigênio e de glicose, etc.
Classificação Fisiológica dos Receptores
Podem ser classificados fisiologicamente como:
1.Quimiorreceptores: São receptores sensíveis a
estímulos químicos. Ex: receptores gustativos,
olfativos e carotídeos;
2.Osmorreceptores: São os sensíveis a mudança de
pressão osmótica. Ex: receptores renais e
intestinais;
3.Fotorreceptores: São os sensíveis a luz, como os
cones e bastonetes da retina;
4. Termorreceptores: São sensíveis a mudança de
temperatura;
5. Nociceptores: Receptores que são ativados em
situação de lesão de tecidos, causando a dor;
6. Mecanorreceptores: São sensíveis a estímulos
mecânicos. Ex: receptores da audição e de equilíbrio
do ouvido interno, os barroceptores, receptores
cutâneos responsáveis pelo tato e pressão, receptores
presentes nos músculos e tendões.
Classificação Fisiológica dos Receptores
Sinapses
São junções entre uma terminação nervosa e
outra célula nervosa, uma célula muscular ou
glandular
As sinapses são compostas de:
- Membrana pré-sináptica: localizada nos neurônios
pré-sinápticos
- Fenda sináptica: espaço localizado entre a
membranas pré e pós sinápticas. Cheio de liquido
extracelular
- Membrana pós-sináptica: localizada na superfície
da célulaadjacente(receptora)
Classificação das Sinápses
• São pontos de união entre as células nervosas e entre as
células efetoras (músculo ou glândula).
Sinápses
Localização
Função
Estruturas 
envolvidas
Centrais
Periféricas
Excitatórias
Inibitórias
LOCALIZADAS NO CÉREBRO E MEDULA ESPINHAL 
LOCALIZADAS NOS GÂNGLIOS E PLACAS MOTORAS
AXO-SOMÁTICA, AXO-DENDRÍTICA, AXO-AXÔNICA, 
DENDRO-DENDRÍTICAS, AXO-SOMÁTICA-DENDRÍTICA
Sinapses axodendriticas
Sinapse Química
-A comunicação entre os elementos em
contato depende da liberação de
neurotransmissores;
-O neurônio pré-sináptico secreta os
neurotransmissores na sinapse, e esse
transmissor, por sua vez, atua sobre
proteínas receptoras existentes na
membrana do neurônio seguinte, para
excitá-lo, inibi-lo ou modificar, de alguma
forma, sua sensibilidade;
- São polarizadas, por isso só transmitem
sinais em uma mesma direção (condução
unidirecional);
- Podem ser interneuronais ou
neuroefetoras;
- As neuroefetoras podem ser somática se a
junção ocorrer com células estriadas
esqueléticas ou visceral se junção ocorrer
com células musculares lisas ou cardíacas
ou células glandulares.
Sinapses axodendriticas
Sinapse Química
Excitatórias ou Sinapses tipo I
Atua no sentido de provocar potencial pós sináptico
excitatórios (PPSEs) no neurônio receptor com
conseqüente despolarização da membrana do
axônio;
Inibitórias ou Sinapses tipo II
Atua no sentido de provocar potencial pós sináptico
inibitórios (PPSIs) com conseqüente
hiperpolarização da membrana do axônio.
Tipos de Sinapses de Acordo a Função
Impulsos Nervosos
 São mensagens elétricas produzidas e
conduzidas pelos neurônios.
 Resultam do movimento de íons
(partículas eletricamente carregadas) para
dentro e para fora, através da membrana
plasmática dos neurônios.
Propriedades Bioelétricas da Membrana Celular
1.Potencial de Membrana
É a diferença de carga elétrica entre o interior de uma
célula e o fluido extracelular
1.1.Potencial de Repouso: membrana está polarizada
É a carga elétrica da membrana externa de uma célula
não excitada;
1.2.Potencial de Ação: membrana está despolarizada
É o potencial de membrana de uma célula que sofreu
alterações elétricas transitórias (excitatórias).
1. Potencial de Repouso
Causas:
1. Na célula em repouso a permeabilidade da membrana aos
íons potássio (canais de potássio) é em torno de 30 vezes
superiores a permeabilidade dos íons sódio (canais de
sódio). Isto gera uma condição de desequilíbrio iônico na
qual a concentração de íon sódio (Na+) fora da célula é
maior do que no interior;
2. O fluído intracelular é rico em ânions protéicos, sulfatados
e fosfatos (ânions fixos) levando a um acúmulo de cargas
negativas no interior da célula. Com isso o K+ tende a se
concentrar no meio intracelular atraídos pelos ânions fixos.
 O K+ tende a se difundir para o meio extracelular a favor de seu gradiente de
concentração, deixando a célula carregada negativamente no interior.
Propriedades Bioelétricas da Membrana dos 
Neurônios
3- A bomba de sódio e potássio
Em potencial de repouso a maioria dos canais de sódio estão
fechados, isso impede que ele entre para a célula, além
disso ele sofre a ação da bomba de sódio e potássio que
troca três íons de sódio intracelulares por dois íons de
potássio extracelulares contra os seus gradientes de
concentração.
O fluído extracelular possui dez vezes mais em íons Na+ que
íons K+ ;
 Nesta situação de repouso há 12 vezes mais íons cloro(Cl-)
fora da célula que dentro;
O potencial de repouso da membrana está em -70mV,
negativo na fase interna em relação à externa;
Potencial de Repouso do Neurônio
Bomba de Sódio e Potássio
Imagem: www.octopus.furg.br/ensino/anima/atpase/NaKATPase.html
Eventos elétricos na célula nervosa
Sistema nervoso
Potencial de repouso
Potencial de membrana antes da excitação da célula nervosa
Potencial gerado pela bomba de Na+ e K+
3 Na+ para fora 
2 K+ para dentro
= - 75 mV
2. Potenciais Pós-Sinápticos
• São alterações na permeabilidade da
membrana pós-sináptica, provocada pela
ativação de canais iônicos controlados
quimicamente presentes na membrana dos
dendritos e do corpo celular. Essas alterações
podem provocar potencial pós sináptico
excitatórios (PPSEs) ou potencial pós
sináptico inibitórios (PPSIs).
Propriedades Bioelétricas da Membrana dos 
Neurônios
2.1 Potencial Excitatório Pós-Sináptico(PEPS)
 Ocorre quando a interação entre o
neurotransmissor com o receptor resultar em uma
abertura de canais de sódio controlados
quimicamente presentes na membrana dos
dendritos e do corpo celular, levando a uma difusão
maior do Na+ deixando a célula mais positiva que
no potencial de repouso, promovendo o PA no
axônio. É a base das ações excitatórias SN.
Propriedades Bioelétricas da Membrana dos 
Neurônios
Propriedades Bioelétricas da Membrana dos 
Neurônios
Canais iônicos controlados 
quimicamente
Canais iônicos controlados 
por voltagem
2.2 Potencial Inibitório Pós-Sináptico(PIPS)
Ocorre quando a interação entre o neurotransmissor
com o receptor resultar em uma abertura de mais
canais de potássio controlados quimicamente ou a
abertura de canais de cloro na membrana dos
dendritos e do corpo celular, deixando a célula
mais negativa que no potencial de repouso, não
promovendo o PA no axônio. É a base das ações
inibitórias do SN.
Propriedades Bioelétricas da Membrana dos 
Neurônios
3. Potencial de Ação (PA)
São alterações na permeabilidade da membrana do axônio,
provocada pela ativação de canais iônicos voltagem –
dependentes. Os estímulos que eliciam o PA podem ser:
físicos, químicos ou elétricos
Formado de 3 etapas:
1. Despolarização do PA: inversão do potencial da
membrana em repouso;
2. Repolarização do PA: é a recuperação do potencial de
membrana de repouso devido à abertura dos canais de
íons potássio e ao fechamento dos canais de íons sódio;
3. Hiperpolarização do PA: é a fase em que o potencial de
membrana cai abaixo do potencial de repouso, a qual
volta gradual e lentamente.
Propriedades Bioelétricas da Membrana dos 
Neurônios
Etapas do PA: 1. Despolarização da Membrana
- Quando o axônio é estimulado por PPSEs os canais de
Na+ voltagem – dependentes se abrem e ocorre um
rápido influxo do Na+ extracelular a favor do seu
gradiente de concentração;
- Esse influxo modifica o potencial de repouso. O interior
do axônio se torna positivo em relação ao meio
extracelular que era de -70mV e passa a ser +30mV
provocando despolarização da membrana;
- O potencial de +30mV fecha novamente os canais de
sódio voltagem - dependentes e a membrana se torna
novamente impermeável ao sódio.
Propriedades Bioelétricas da Membrana dos 
Neurônios
Canais Iônicos
Etapas do PA: 2. Repolarização
- Repolarização: após alguns milissegundos a abertura dos
canais de potássio voltagem - dependentes modificam essa
situação iônica, permitindo que o potássio saia da célula
provocando a repolarização da membrana.
Etapas do PA: 3. Hiperpolarização da Membrana
- Hiperpolarização: à medida que a repolarização continua, o
potencial de membrana retorna temporariamente a um
valor mais baixo (-85 mV) do nível de repouso
(hiperpolarização) e então retorna para o potencial de
repouso (-70mV).
Propriedades Bioelétricas da Membrana dos 
Neurônios
- O potencial de ação (PA) de membrana se
propaga rapidamente ao longo do axônio.
Ocorre a condução saltatória;
- Quando o PA chega na terminação do axônio,
promove a extrusão dos neurotransmissores,
que vão estimular ou inibir outros neurônios ou
células não neurais(músculos e glândulas).
Propriedades Bioelétricas da Membrana dos 
Neurônios
78Imagem: AMABIS, José Mariano;MARTHO, Gilberto Rodrigues. Conceitos de 
Biologia. São Paulo, Ed. Moderna, 2001. vol. 2. 
Potencial de Ação
CONDUÇÃO SALTATÓRIA
Potencial de Ação
Condução saltatória
Mielina
Axônio
Potencial de Ação
Imagem:
geocities.yahoo.com.br/jcc5001pt/museuelectrofisiologia.htm#impulsos
Potencial de Ação
IMPULSO NERVOSO
Eventos elétricos na célula nervosa
Sistema nervoso
Potencial de ação
DESPOLARIZAÇÃO REPOLARIZAÇÃO HIPERPOLARIZAÇÃO
AUMENTO DA GARGA 
POSITIVA NO INTERIOR DA 
CÉLULA
AUMENTO DA GARGA 
NEGATIVA NO INTERIOR DA 
CÉLULA
“TUDO OU NADA” (-65Mv)
38
EVENTOS ELÉTRICOS NA CÉLULA NERVOSA
POTENCIAL DEAÇÃO
http://www.clubedoaudio.com.br/fis3.html
DESPOLARIZAÇÃO
REPOLARIZAÇÃO
HIPERPOLARIZAÇÃO
NEUROTRANSMISSORES 
Aminoácidos Aminas biogênicas Neuropeptídios
Glicina (inibitório)
Glutamato
Ácido γ amino 
butirico(GABA) 
(inibitório)
Dopamina(tirosina)
Epinefrina (tirosina)
Norepinefrina (tirosina)
Serotonina (triptófano)
Histamina (histidina)
Acetil-colina (colina)
Endorfinas
Encefalinas
Somatostatina
Polipeptideo vaso
intestinal(VIP)
Oxitocina
Vasopressina(ADH)
Colecistocinina
Neuropeptídeo Y
Neurotransmissores: São substâncias cuja ação se exerce
diretamente sobre a membrana pós-sináptica, produzindo um
potencial pós-sináptico (excitatório ou inibitório).
PRINCIPAIS BASES QUÍMICAS
• Sintese: Ocorre no corpo celular ou nas
adjacências dos botões sinápticos;
• Armazenamento: Em vesículas;
• Liberação: Dependente do influxo de cálcio;
• Recepção: São reconhecidos por receptores
(ionotrópicos e metabotrópicos) na membrana
pós-sinápticas;
• Inativação: Ocorre por difusão para fora da fenda
sináptica, por degradação enzimática e por
recaptação.
Ciclo Biológico do Neurotransmissor
Síntese e Armazenamento
1. Sintese de pequenos neurotransmisores:
Ocorre no citoplasma do terminal sináptico perto do local de
liberação:
• Aminoácidos: glicina e glutamato a partir da glicose ou de
proteínas digeridas em seus elementos constituintes e o GABA
a partir do glutamato;
• Aminas: a partir de proteínas digeridas em seus elementos
constituintes.
Ex: Ach a partir do acetato (citoplasma) e da colina
 Armazenamento: Após sintese são transportados por
transmissores de moléculas para as vesículas .
2. Sintese de Neuropeptídios
Ocorre no corpo do neurônio no retículo endoplasmatico rugoso.
 Armazenamento: Já são produzidos nas vesículas.
Síntese dos Neurotransmissores Aminícos
Liberacão
• Os transmissores de moléculas pequenas são
liberados próximo do ponto de entrada do
cálcio;
• Os transmissores de moléculas grandes são
liberados em qualquer parte da membrana
pré-sináptica.
Etapas de Liberacão
1. Fase de Mobilização: o cálcio se liga a calmodulina, esse
complexo ativa uma enzima que modifica a
sinapsina(proteina do citoesqueleto que está ligada as
vesiculas) promovendo a disinserção das vesículas
sinápticas;
2. Fase de Encaixe: proteinas da membrana da vesícula unem-
se com as proteínas da membrana do botão sináptico;
3. Fase da Fusão/liberação: ocorre quando a membrana
lipidica da vesícula encaixada se funde com a membrana
lipidica do botão sináptico e fica incorporada a ela,
expelindo o neurotransmissor por exocitose;
 Após a exocitose a vesícula é rapidamente recuparada pelo
botão sináptico por endocitose.
Recepcão
• A ação de um neurotransmissor sobre um
neurônio depende de um receptor particular de
membrana ativado por aquele neurotransmissor;
• Em geral há mais de um tipo de receptor para
determinado neurotransmissor e esses podem
ser ionotrópicos e/ ou metabotrópicos;
• Um neurônio geralmente tem receptores de
membrana para mais de um neurotransmissor.
Tipos de Receptores
1. Receptores ionotrópicos:
Constituição: São canais iônicos formados por macromoléculas
(proteínas), que atravessam a membrana, dispostas de maneira a
formar um poro na membrana.
Função: induz a uma alteração rápida direta na permeabilidade iônica
relativa da membrana, acarretando alteração local no potencial de
membrana.
Ex1: receptor nicotínico da acetilcolina que pode ser encontrado no músculo
esquelético, nos gânglios e no SNC, promove abertura dos canais de sódio,
levando a uma despolarização da membrana gerando PPSEs.
Ex2: a ligação do GABA ao receptor GABAA (encontrado no SNC) permite um fluxo
preferencial de íons cloreto (Cl- ) através do poro desse receptor promovendo
hiperpolarização da membrana gerando PPSIs. Esse receptor tem locais de
ligação para vários outros ligantes (compostos antiansiedade -
benzodiazepínicos, sedativos barbitúricos, álcool e metabólitos esteróides dos
hormônos esteróides (progesterona, testosterona e corticosterona))
Modo de Ação dos Receptores Ianotrópicos
Tipos de Receptores
2.Receptores metabotrópicos:
Constituição: compostos de uma única proteína que
atravessa a membrana cruzando a dupla camada lipídica
uma ou mais vezes.
Função: Seus efeitos sobre o neurônio pós-sináptico são
produzidos indiretamente através de uma proteína
intracelular (proteína G) ou através de ação enzimática
intracelular efetuada pelo próprio receptor.
Ex1: a ligação da serotonina ao receptor 5HT1- 5 hidroxitriptamina
(encontrado no SNC) ativa a proteína G que estimula a sintese de
um segundo mensageiro (trifosfato de inositol) o qual promove
alterações celulares que permitem fluxo preferencial (saida) de
íons potássio desencadeando a hiperpolarização da membrana
gerando PPSIs.
Modo de Ação dos Receptores Metabotrópicos
GPD= difosfato de guanosina
GTD= trifosfato de guanosina
Principais Neurotransmissores e Receptores
1. Aminas:
1.1. Acetilcolina: localizada no SNC e SNP
Receptores Colinérgicos:
• Nicotínicos: placa motora, gânglios
autonômicos, zona medular da supra renal e
SNC
• Muscarínicos: junções neuroefetoras (coração,
glândulas e músculo liso)
Na doença de Alzheimer ocorre uma redução considerável da enzima acetiltransferase
1. Aminas:
1.2. Dopamina: localizada no encéfalo e SNA (TGI)
 Receptores dopaminérgicos
1.3. Noradrenalina: localizada no encéfalo (bulbo e ponte) e
no SNA
1.4. Adrenalina: localizada na medula supra renal e no
encéfalo
 Receptores: Adrenérgicos α e β
1.5. Serotonina: localizada no encéfalo
 Receptores: serotoninérgicos: Ex: 5HT1 (5
hidroxitriptamina), 5HT7
A doença de Parkinson ocorre devido a perda de neurônios dopaminérgicos na substância
negra do encéfalo;
A falta de serotonina pode causar doenças mentais (ansiedade, pânico e depressão)
Principais Neurotransmissores e Receptores
2. Aminoácidos:
2.1. GABA: localizado no SNC.
Receptores gabaérgicos (GABAA,GABAB e GABAc)
2.2. Glutamato: localizado no SNC
Receptores glutamatérgicos (AMPA (ácido α-
amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazol propiônico) ,
NMDA (N-metil-D-aspartato)).
Principais Neurotransmissores e Receptores
3. Neuropeptídeos
3.1. Substância P: localizado no encéfalo e intestino
3.2. Neurotensina: localizado SNC e TGI
3.4. Polipeptídeo vasoativo intestinal (PIV),
colescistoquinina (CCK) : localizados no SNC e TGI
3.5. Opióides endógenos (endorfinas, encefalinas e
dinorfinas): localizados no SNC, relacionados ao
controle da dor e ajuste da função
cardiovascular.
Principais Neurotransmissores e Receptores
Inativação
Remoção do transmissor da fenda sináptica ocorre
através de 03 mecanismos:
• Difusão para fora da fenda sináptica;
• Degradação enzimática: enzima próxima à fenda
ou nela promove quebra do neurotransmissor
(acetilcolina) em componentes inativos (acetil e
colina) na sinapse;
• Recaptação: o neurotransmissor volta pelo
terminal pré-sináptico para reutilização
(catecolaminas, serotonina) ou pode ser captado
pelas células gliais (histamina, GABA, glutamato).NMDA=N-metil-D-aspartato

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