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Nutrição Aplicada a Esté3ca: Uma abordagem Prá3ca Nutrição aplicada a Estética Dra. Natália Colombo Nutricionista -‐ Pós graduada em Nutrição Clínica pelo GANEP Mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP Diplomada pelo InsCtute for FuncConal Medicine (IFM – BalCmore-‐EUA) Pós graduada em Nutrição Clínica Funcional pela VP Consultoria Especialista em Fitoterapia pela FAPES Pós graduanda em Nutrição EsporCva Funcional pela VP Consultoria Docente Convidada da Pós Graduação de Nutrição Clínica Funcional da VP Consultoria Membra do FuncConal Foods Center (FFC) e da American AssociaCon for Cancer Research (AACR) www.ncnutre.com.br @dranataliacolombo 100 trilhões de células 50 bilhões se renovam a cada dia Zn Mg Fe Ca Cr Vit. C E B1 B2 B9 B12 D P K B5 Na CHO PTN LIP H2O Já na antiguidade: No séc. XVIII, a nobreza francesa usava farinha em pó para corrigir pequenas imperfeições e aparentar-‐se mais jovem. Farage et al., 2008 A beleza era uma das maiores preocupações da humanidade, seguida de boa saúde e riqueza. Platã (séculoV a.C.) “A beleza é para o homem tão importante quanto algumas letras de seu nome.” Aristóteles (século IV a. C) • A imagem corporal é a maneira pela qual o corpo se apresenta para si próprio. • A indústria cultural, pelos meios de comunicação, encarrega-‐se de criar desejos e reforçar a imagem padronizando corpos. A Nutrição na EstéCca Bosi MLM, Luiz RR, Uchimura KY, Oliveira FP. Comportamento alimentar e imagem corporal entre estudantes de educação asica. J Bras Psiquiatr 2008; 57(1):28-‐33. • O culto ao corpo e ao belo é predominante no dias de hoje. • “A sociedade contemporânea assiste deslumbrada à passagem dos corpos perfeitos, que invadem progressivamente todos os espaços da vida moderna.” A Nutrição na EstéCca Grauo S, Pereira EF, Lopes AS, Araújo VC, Legnani RFS, Borgako AF. Associação entre a percepção da imagem corporal e indicadores antropométricos de escolares. Rev Bras Educ Fís Esp 2008; 22(2):129-‐138. A Nutrição na Estética • O padrão de beleza de corpo magro é veiculado a mensagens de sucesso, controle, aceitação e felicidade. • Assim, mulheres acreditam que sendo magras, poderão alcançar todos os seus objeCvos. • O padrão imposto como o ideal não respeita os diversos bióCpos existentes e induz mulheres a se senCrem feias e a desejarem o emagrecimento a qualquer preço (práCcas inadequadas, como o uso de remédios, laxantes, jejum prolongado, excesso de aCvidade asica). Gonçalves TD, Barbosa MP, Rosa LCL, Rodrigues AM. Comportamento anórexico e percepção corporal em universitários. J Bras Psiquiatr 2008; 57(3):166-‐170. A Nutrição na EstéCca Nutrição Adequada? É aquela que garante o perfeito equilíbrio do organismo! EQUILÍBRIO INGESTÃO DIGESTÃO ABSORÇÃO TRANSPORTE UTILIZAÇÃO EXCREÇÃO Você é o que você: COME, ABSORVE, ULTILIZA E EXCRETA !!! EQUILIBRIO!!! Alimentação Inadequada Deficiências Nutricionais Alterações Metabólicas Desordens Esté3cas Celulite Acne Flacidez Envelhecimento Nutrição na EstéCca Anamnese Anamnese Anamnese Anamnese Envelhecimento A busca pela manutenção da aparência jovem e saudável é uma das maiores preocupações da humanidade, desde a anCguidade. Anualmente, inves3mentos em pesquisas e inovações na tenta3va de “brecar” o processo de envelhecimento, crescem cada vez mais, (Ferguson & Dover, 2015) O Relógio biológico afeta a pele e os órgãos internos, causando uma degeneração irreversível (Gilcherest & Krutman,2011). FATORES GENETICOS (INTRINSECO) FATORES AMBIENTAIS (EXTRINSECO) ENVELHECIMENTO SISTEMICO Como e porque envelhecemos??? Teorias do Envelhecimento: Teoria Hormonal Glicação (AGES) Inflamação Subclínica Radicais Livres Encurtamento dos Telômeros Encurtamento dos Telômeros Honig LS, Kang MS, Schupf N, et al: AssociaCon of shorter leu-‐ kocyte telomere repeat length with demenCa and mortality. Arch Neurol 2012; 69:1332–1339 • Relógio Biológico • Divisão Celular • Senescência Encurtamento dos Telômeros Estresse OxidaCvo e Inflamação aumentam o desgaste dos telômeros! Fenech M, Micronutrients and genomic stability,2012. Encurtamento dos Telômeros ➽ Deficiência de Vitamina D e encurtamento de Telômeros: “ Estudo realizado em 2160 mulheres entre os 18 e os 79 anos: aquelas que Cnham os níveis mais elevados de vitamina D eram as que possuíam os telômeros mais longos, equivalendo a menos 5 anos de envelhecimento celular.” Hipótese: Vitamina D inibe a resposta inflamatória. King ́s College of London , AJN, 2009 Encurtamento dos Telômeros Brain Behav Immun.2012 Sep 23. Omega-‐3 fany acids, oxida3ve stress, and leukocyte telomere length: A randomized controlled trial. Kiecolt-‐Glaser JK, Epel ES, Belury MA, Andridge R, Lin J, Glaser R, Malarkey WB, Hwang BS, Blackburn E. Este estudo avaliou se a suplementação afetou o comprimento dos telômeros de leucócitos, a telomerase, e estresse oxidaCvo. O estudo duplo-‐cego de quatro meses incluiu 106 adultos saudáveis � �e sedentários, com sobrepeso, de meia-‐idade e mais velhos que receberam (1) 2.5g/dia de n-‐3, (2) l.25g/dia n-‐3, ou (3) cápsulas de placebo que espelhavam as proporções de ácidos graxos na dieta americana pica. Os dados sugerem que as baixas proporções de n-‐6:n-‐3 podem impactar o envelhecimento celular. O comprimento do telômero aumentou com baixas proporções. A tríade de inflamação, estress oxidaCvo e envelhecimento celular imune representa importantes doenças pré-‐mecanismos que podem ser melhoradas através de intervenções nutricionais. Radicais Livres “ A teoria de que o envelhecimento é resultado de danos causados por radicais livres é creditada a Denham Harman que em 1956, baseou-‐ se na observação de que a irradiação em seres vivos levava à indução da formação de radicais livres, os quais diminuíam o tempo de vida desses seres e produziam mudanças semelhantes ao envelhecimento. Desde então, vêm sendo imensamente estudado, levando-‐se em conta a sua relação também com inúmeras outras doenças, como o câncer.” Lúcio, et al. 2004 Espécies Reativas sobre as funções Corporais Fontes Exógenas Radiação UV Poluição Estresse Cigarro Alimentação Fontes Endógenas Mitocôndrias Xantina Oxidase p450 Fagócitos H2O2 O2•- ROO• ONOO- OH• RO• NO• O2 ↓ Concentrações Funções Fisiológicas Fe+,Cu+ Concentrações Radicais Livres Danos em Proteínas, Lipídeos e DNA EROS ERNS Envelhecimento, Cancer, Doenças Auto-‐imunes, Doenças Neurológicas, … An3oxidantes Enzimá3cos: Superóxido Dismutase (SOD) Gluta3ona Peroxidase (GPx) Catalase An3oxidantes Não Enzimá3cos: Vit C, Vit E, Vit A, carotenóides, flavonóides. Antecedentes • Açúcares Simples • Alergenos • Alimentares e • Ambientais • Excesso Ω 6 • Falta Ω 3 • Falta de fitoquímicose an3oxidantes • Deficiência vit. D Ga3lhos: • Estresse • Radiação • Estresse Oxida3vo • Traumas • Vírus Parasitas A3vam NF-‐KappaB Aumenta a expressão de genes Infla-‐ matórios (COX, LOX, iNOS) ENVELHECIMENTO Estresse oxidaCvo – RL atua como 2 mensageiro do NF-‐ KappaB Inflamação Subclínica Macronutrientes e Inflamação: • A ingestão de glicose por indivíduos saudáveis eleva a quanCdade e aCvidade do NF-‐kB, que regula a aCvidade de pelo menos 125 genes pró-‐inflamatórios, • Uma única refeição com alto conteúdo de gordura saturada e trans leva a aCvação endotelial, evidenciado pelas elevadas concentrações de VCAM-‐1, ICAM-‐1, IL-‐6, TNF-‐alfa, IL-‐8 Inflamação Subclínica Deeks SG. HIV infecCon, inflammaCon, immunosenescence, and aging. Annu Rev Med 62:141-‐155, 2011. Inflamação Subclínica Bastos et al., 2009 Compostos Bioa3vos Presentes nos alimentos envolvidos na resposta Imflamatória: Glicação (AGEs) Dieta de Alto Índice Glicêmico Glicose Circulante + Proteína = AGE’s Glicose adere a Proteína deformando, lesando. “Caramelização” – Proteína se torna rígida e disfuncional O que são AGEs? • Grupo heterogêneo de compostos oxidantes • Reação não enzimáCca, • Açúcares redutores (glicose, frutose, galactose, maltose e lactose) + aminoácidos livres, lipídeos ou ácidos nucléicos. • Formação predominantemente endógena, • Fontes exógenas: fumo e dieta (1°) • Promovem estresse oxidaCvo e inflamação, • DiabéCcos. Contreras et al., 2013. Glicação (AGE’s) 1-‐ Açúcar entre em contato com o colágeno, reage imediatamente. 2-‐ Isso gera EROS, que leva a uma reação em cadeia entre colágeno e inflamação. 3-‐ AGE’s são formados, ligados com um receptor na célula para formar os RAGE’s 4-‐ Isso causa inflamação, aumento do estresse oxidaCvo, inibe o crescimento celular da pele, e contribui com a reação em cadeia para a deterioração do colágeno. 1 2 3 4 Glicação (AGE’s) Ação dos AGE’s na Pele: Glicose Colágeno Bases de Schiff Produtos de Amadori AGE’s CrossLinking de Colágeno Horas Dias Semanas/Meses Flacidez, Rugas Envelhecimento A.G.E.s • Produto de Amadori se desidrata e forma os Advanced Glycation End Products (AGEs); • Compostos amarelados (cor da pele envelhecida); • São altamente reativos fazendo cross-link de moléculas de proteínas (irreversível). Kovacic P, Somanathan R. Cell signaling and receptors in toxicity of advanced glycaCon end products (AGEs): alpha-‐dicarbonyls, radicals, oxidaCve stress and anCoxidants. J Recept Signal TransductRes. 2011;31(5):332–9. Algumas das complicações relacionadas aos AGEs Sistema Nervoso Central à Derrame, AVC, Alzheimer Cardiopa3as à Insuficiência cardíaca, aterosclerose, Disfunção Endotelial,Fibrilação arterial, etc… O{álmico à Re3nopa3a diabé3ca, degeneração macular, glaucoma, … Renal à Diálise peritoneal, nefropa3a diabé3ca,… Músculo esquelé3co à artrite reumatóide, osteoartrite, fraturas ósseas, doença peritoneal, … Urológico à disfunção eré3l Outras desordens à envelhecimento da pele, neuropa3a diabé3ca, crescimento tumoral, … InternaConal Diabetes FederaCon. IDF Diabetes Atlas Update Poster, 6th ed.; InternaConal Diabetes FederaCon: Brussels, Belgium, 2014. Alimentos e nutrientes indispensáveis para inibir a produção de AGEs AGEs Principal fonte exógena de AGEs Estudos em animais e evidências clínicas: o impacto degeneraCvo dos AGEs derivados da dieta para os tecidos vascular compete ou até mesmo excede aqueles causados pela hiperglicemia ou pela hiperlipidemia. Scheijen, J.L.; Schalkwijk, C.G. QuanCficaCon of glyoxal, methylglyoxal and 3 deoxyglucosone in blood and plasma by ultra performance liquid chromatography tandem mass spectrometry: EvaluaCon of blood specimen. Clin. Chem. Lab. Med. 2014, 52, 85–91. AGEs • O epitélio intes3nal é capaz de absorver os produtos iniciais da reação de Maillard (produtos de Amadori), bem como os produtos intermediários (AGEs). Uma única refeição rica em AGEs é capaz de causar elevação nas concentrações séricas destes compostos em indivíduos saudáveis ou portadores de diabetes 10% dos AGEs ingeridos com a dieta são absorvidos Cerca de 2/3 são reCdos no organismo Apenas 1/3 é excretado pela urina, dentro de 48 horas, por indivíduos com função renal normal Delgado-‐Andrade, C.; Tessier, F.J.; Niquet-‐Leridon, C.; Seiquer, I.; Pilar Navarro, M. Study of the urinary and faecal excreCon of nepsilon-‐carboxymethyllysine in young human volunteers. Amino Acids 2012, 43, 595–602. AGEs • Fatores que afetam a formação de AGEs no alimento: MÉTODO TEMPERATURA DURAÇÃO Podem aumentar em até cinco vezes o conteúdo de AGEs no alimento! Glomb, M.A.; Lang, G. IsolaCon and characterizaCon of glyoxal-‐arginine modificaCons. J. Agric. Food Chem. 2001, 49, 1493–1501. AGEs • Métodos de preparo que uClizam temperaturas superiores a 170°C: maior formação de AGEs • Temperaturas em torno de 100°C por períodos curtos de tempo e em presença de umidade: menor conteúdo de AGEs. Jono, T.; Nagai, R.; Lin, X.; Ahmed, N.; Thornalley, P.J.; Takeya, M.; Horiuchi, S. N-‐(carboxymethyl) lysine and 3-‐DG-‐imidazolone are major AGE structures in protein modificaCon by 3-‐ deoxyglucosone. J. Biochem. 2004, 136, 351–358. • U3lização de altas temperaturas. • Processamento e maior conservação. Industrialização Métodos de Cocção NAO indicados 150 °C – calor seco Grelhado, chapeado, assado, braseado, frito, guisado, salteado, gra3nado, tostado, desidratado. Métodos de Cocção NÃO indicados • Carne > alimentos açúcarados > queijos > aves > suínos > peixes > ovos > cordeiro • As gorduras tendem a conter maior teor de AGES • Carnes magras também formam AGES na presença de calor. Quan3ficação dos AGEs nos alimentos Goldberg, T.; Cai, W.; Peppa, M.; Dardaine, V.; Baliga, B.S.; Uribarri, J.; Vlassara, H. Advanced glycoxidaCon end products in commonly consumed foods. J. Am. Diet. Assoc. 2004, 104, 1287–1291. Quan3ficação dos AGEs nos alimentos • Queijos com maior teor de gordura e mais curados • Manteiga, creme de queijo, margarina e maionese , seguido de óleos e oleaginosas. Goldberg, T.; Cai, W.; Peppa, M.; Dardaine, V.; Baliga, B.S.; Uribarri, J.; Vlassara, H. Advanced glycoxidaCon end products in commonly consumed foods. J. Am. Diet. Assoc. 2004, 104, 1287–1291. Como diminuir a ingestão dos AGEs? Métodos de Cocção Indicados COZIMENTO EM LIQUIDO REFOGAR COZIMENTO NO VAPOR BANHO MARIA • Fervura branda à 85°C a 95°C • Alimento salteado com pouca gordura e adição de líquido • Tampa fechada finalizando com vapor de 100 a 120°C. • 100 a 120°C. • Com pressão, sem pressão, com calor úmido direto • Máximo de 100°C. VINAGRE LIMAO Inicial Sem marinar MARINADO 1 – Carne crua. 2-‐ Carne assada a 150°C por 15’’, sem vinagre ou limão. 3-‐ carne assada a 150°C por 15’’ após marinar com vinagre ou limão por 1 hora. Karl, 2014 FITOQUIMICOS • Compostos fenólicos encontrados na canela (catequina, epicatequina, procianidina B2) diminuem a formação dos AGES e as complicações diabéCcas. As betaglucanas e fibras solúveus da aveia, auxiliam na redução da glicemia pós prandial e inibem a formação dos AGES em ratos diabéCcos. A erva mate inibiu a segunda fase das reações de glicação (produtos de Amadori) mais eficientemente,quando comparado ao chá verde, contribuindo para o controle da DM. A ruCna inibiu a formação dos radicais livres e inibiu a formação dos AGEs, além de ter auxiliado no controle das complicações do diabetes. A ruCna pode inibir a formação de produtos de glicação precoce. Cebola, maçã, frutas cítricas, amora, cereja, damasco, chás (cavalinha e boldo) Silimarina: • Marcante inibição durante os estágios tardios da glicação e subsequente cross-‐linking. • Possui aCvidade anCoxidante e aCvidade sobre carbonilas reaCvas, • Ação anCinflamatória -‐ ↓ IL-‐ 1 e COX-‐2 • Reduz o acúmulo tecidual de AGEs, cross-‐linking do colágeno e concentrações plasmáCcas de albumina glicada em ratos diabéCcos . Glicação (AGEs) Uribarri, J.; Peppa, M.; Cai, W.; Goldberg, T.; Lu, M.; He, C.; Vlassara, H. RestricCon of dietary glycotoxins reduces excessive advanced glycaCon end products in renal failure paCents. J. Am. Soc. Nephrol. 2003, 14, 728–731. ANTI -‐ AGEs RESVERATROL = ação anCglicante, anCoxidante e anCinflamatória. Os extratos aquosos de pimenta, canela, alecrim, gengibre e cravo foram analisados. A canela e o cravo apresentaram maior potencial anCglicante e anCoxidante. Allium saCvum (alho) teve o maior teor de composstos fenólicos, enquanto Allium cepa L. (cebolinha) apresentou a maior capacidade de eliminação dos radicais. O gengibre (Zingiber officinalis) teve o maior potencial anCoxidante e o tomilho e a salsinha apresentaram aCvidade anCglicante mais pronunciada. Demonstrou-‐se a aCvidade hipoglicemiante, anCoxidante e anCglicante do Hibiscos. BASE BASE + CASCA DAS UVAS O Extrato da casca de uvas vermelhas apresenta efeitos potentes como an3oxidante e sobre a formação de AGEs. Sugestão de Cardápio An3-‐AGEs Desjejum: 1 copo de limão com ½ limão espremido Café da Manhã: Suchá Vermelho com tapiochia recheada com ovo caipira poché e azeite de ervas. Almoço: Salada verde á vontade (temperada com vinagrete de laranja + mix de óleos e sementes polvilhadas) Arroz integral Feijão azuki cozido Filé de peixe marinado no limão, no papilote (usar papel manteiga) 3 Cpos de vegetais diferentes cozidos no vapor Chá digesCvo: boldo com calêndula Lanche da Tarde: Salada de frutas vermelhas com canela e aveia Jantar: Salada verde á vontade (temperada com vinagrete de frutas vermelhas) Tabule de quínua com miz de óleos e castanhas Ceia: 100ml de suco de uva integral diluído em 100ml de água + 1 col. de café de semente de chia. Teoria Hormonal Os hormônios caem porque nós envelhecemos??? Ou nós envelhecemos porque a produção hormonal cai??? Estrogênio Melatonina DHEA Progesterona Testosterona GH ↓ Estrógeno: • epiderme seca • derme perde elas3cidade ↓ GH • rendimento cardíaco, • força e massa muscular, • pele, • funções sexuais, • Estado imunológico DHEA • Marcador de envelhecimento • Declínio funções cerebrais • Síndrome metabólica • > Probab de doenças cardiovasc. ↓Testosterona ↧ força muscular ↧ ape3te ↧ funções cogni3vas Teoria Hormonal Luber, A.J.; Ensanyat, S.H.; Zeichner, J.A. TherapeuCc implicaCons of the circadian clock on skin funcCon. J. Drugs Dermatol. 2014, 13, 130–134. Teoria Hormonal Os níveis hormonais podem e devem ser controlados desde cedo. Os níveis hormonais começam a decair a par3r dos 30 anos. Su, Y.; Cailoko, C.; Foppen, E.; Jansen, R.; Zhang, Z.; Buijs, R.; Fliers, E.; Kalsbeek, A. The role of feeding rhythm, adrenal hormones and neuronal inputs in synchronizing daily clock gene rhythms in the liver. Mol. Cell. Endocrinol. 2016, 422, 125–131. Restrição Calórica e Envelhecimento: à Restrição Calórica (30-‐50%) foi a única intervenção comprovada para aumentar a expectaCva de vida em mamíferos e retardar o espectro do envelhecimento associado com alterações fisiológicas relacionadas a idade. § previne o aumento da gordura visceral e deposição lipídica que esta relacionada com o envelhecimento. § Adipócitos secretam vários Cpos de citocinas que afetam o substrato oxidaCvo, sensibilidade a insulina e sistema, § Melhora da sensibilidade a insulina, § Diminui o estresse oxidaCvo Anderson RM, Weindruch R. The caloric restricCon paradigm: implicaCons for healthy human aging. Am J Hum Biol 24(2):101-‐106, 2012. Radiação UVB: -‐Pele vermelha, -‐queimaduras, bolhas -‐síntese de Vitamina D -‐ CA cutâneo (a longo prazo) Radiação UVA: -‐ Médio e longo prazo – fotoenvelhecimento -‐ ↓ elasCcidade -‐ ↑ manchas -‐ ↓ poder carcinogênico Exposição a Luz Solar McDoken & Heidy, 2013 50-‐80% de toda a radiação acumulada durante a vida acontece antes dos 20 anos de idade. FOTOENVELHECIMENTO Degeneração de fibras elás3cas e colágenas Manchas pigmentadasLesões pré-‐malignas ou malignas ↑ ROS – lesões oxida3vas na pele Risco ↑ de câncer Grange F, Woronoff AS, Bera R, et al. Effi-‐ cacy of a general pracCConer training cam-‐ paign for early detecCon of melanoma in France. Br J Dermatol. 2014;170:123-‐129. Envelhecimento Facial: o QuanCdade de rugas = horas de exposição solar o Alterações dos músculos da expressão, perda de gordura subcutânea, força gravitacional persistente, redução de ossos e carClagens faciais o Rugas: Rugas estáCcas x rugas dinâmicas Rugas superficiais x rugas profundas Rugas grau I, grau II e grau III Conduta Nutricional: • Tratar disbiose. • GaranCr adequada eliminação de toxinas – esCmulando fase I e fase II de detox. • Melhorar todo o aporte nutricional necessário. • Incluir alimentos anCoxidantes na alimentação a cada 3hrs. • Restrição calórica (20-‐30%) ?? • UClizar alimentos anCinflamatórios • Dieta de baixo IG • UClizar alimentos que auxiliam no controle hormonal. • Alimentação fracionada, saborosa e de fácil digestão. Conduta Nutricional: • Consumo adequado de líquidos (min 35ml/kg de peso – máx 40ml/kg de peso). • Evitar alimentos que contenham cafeína. • Evitar consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas e carboidratos simples. • ↓ consumo de sal e ↑ consumo de ervas e especiarias • Dieta com resíduo alcalino – garanCr: Ca/Mg/Vit D/ Boro/… • Manter ingestão adequada de gorduras mono e poliinsaturadas (Proporção w6:w3) Alimentos e Nutrientes ➽ no BOM processo de envelhecimento: Vitamina A: • Síntese de novos tecidos • Ação anCoxidante • Tratamento de abscessos, furúnculos • Deficiência leva ao surgimento da acne e a queda de cabelos Betacaroteno • Funções semelhantes a da vitamina A • Ação Antoxidante • OBS: não deve ser suplementado para fumantes. Pinell SR. Cutaneous photodamage, oxidaCve stress, and topical anCoxidant protecCon, J Am Acad Dermatol, 2003. Evans JR. AnCoxidant vitamin and mineral supplements, Cochrane Database Syst Rev 2006. Adultos: 2000 – 10000UI/dia Betacaroteno: 5-‐30mg/dia Vitamina C: • Ação fotoprotetora. • Ação anCoxidante. Regenera a Vitamina E. • Preserva a estrutura do colágeno e do fibroblasto. • Envolvida na formação de colágeno. Vitamina E: • Potente anCoxidante -‐ lipídeos • Ação fotoprotetora. • Protege a membrana celular • ↓ NF-‐ Kappa B – portanto ação anCinflamatória. Richelle M, SabaCer M, Steiling H, Williamson G. Skin bioavailability of dietary vitamin E, caratenoids, polyphenols, vitamin C, zinc and selenium. Br J Nutr 2006. Khoosal D, Goldman RD. Vitamin E for treaCng children’s scars. Does it help reduce scarring. Can Farm Physician 2006. Adultos: 500 – 2000mg/dia Adultos: 100-‐800UI Selênio: • Auxilia na prevenção da flacidez tecidual, • Ação fotoprotora • Essencial na formação da GPx, portanto exerce papel importante na defesa anCoxidante. Zinco: • Essencial para a produção da SOD • EsCmula sistema imunológico, • Favorece a renovação celular Heinrich U, Tronnier H, Sathl W, Bejot M, Maureke JM. AnCoxidant supplements improve parameters related to skin structure in humans. Skin Pharmacol Physiol 2006. 50-‐200mcg 5-‐40 mg Colágeno Hidrolisado – 5 a 10g Vitamina C: 200 – 500mg/dia à esCmula a síntese de colágeno Silício. Glicina: 50 – 500mg/kg de peso corporal à 33% do colágeno é composto pelo aminoácido glicina. Colágeno: Kalves et al., 2011 Rutina e Quercetina: • Ação anCoxidante e fotoprotetora. • AnCinflamatório – inibe COX • AnC-‐eritematógena. Silício: • Reduz com o envelhecimento • Faz parte da estrutura do colágeno RuCna: 50 – 300mg/dia QuerceCna: 250 – 500mg/dia Catapós MLP, Santa Maria MLS, Lubiano A, Romero W, Gonzáles S. Manifestaciones cutaneas de deficiencias nutricionales. Rev Chil Dermatol 2005. 1 -‐ 10 mg Óleo de Semente de Abóbora • Ácido linoléico, oléico, palmíCco e esteárico • Vitamina E • Ação anCoxidante e anCinflamatória • Auxilia na retenção de água ⇨ pele macia e hidratada • Previne e atenua linhas de expressão. Richelle M, SabaCer M, Steiling H, Williamson G. Skin bioavailability of dietary vitamin E, caratenoids, polyphenols, vitamin C, zinc and selenium. Br J Nutr 2006. Óleo de Macadâmia • Rico em ácidos oléico, linoléico, linolênico e palmitoléico • Fonte de alfa-‐tocoferol, esqualeno, beta-‐sitosterol, campesterol e sCgmasterol • A barreira epidérmica é uma proteção normal formada por esfingolipídios, esteróis e ácidos graxos livres sinteCzados pelas próprias células da epiderme que, por sua natureza hidrofóbica, promove a hidratação cutânea por impedir a perda de água. Evans JR. AnCoxidant vitamin and mineral supplements. Cochrane Database Syst Rev 2006. Óleo de prímula: • Síntese de ceramidas • Evita perde de água trans-‐epidérmica • Ação anCinflamatória • ↓ a incidência dereações alérgicas tópicas Óleo de peixe (omega 3): • Hidratação cutânea • Age no sistema nervoso • EsCmula o sistema imunológico • Ação anCinflamatória Pinell SR. Cutaneous photodamage, oxidaCve stress, and topical anCoxidant protecCon. J Am Acad Dermatol 2003. Sirtuinas e Resveratrol Adaptado de Longo & Kennedy, 2012 Coenzima Q10: • EsCmula o sistema imune: • Aumenta a energia e tolerância ao exercício asico; • Melhorar o aproveitamento do oxigênio; • Incrementa a força cardíaca; • Protege o organismo contra o envelhecimento prematuro; • Auxilia na manutenção de níveis adequados de glicose no plasma • Retarda a imunosenescência; • Prolonga vida; • Ação detoxificante que exerce importante papel na longevidade; • Evita o desenvolvimento de doenças degeneraCvas; • Coadjuvante no tratamento de mitocondriopaCas; • Prevenção do envelhecimento da pele induzido pela exposição ao sol; • É eficaz também na redução da profundidade das rugas. KAMEI, M.; FUJITA, T. et al., 2013 Flavonóides do Cacau • Proteção contra o iretema induzido pela radiação UV; • Melhora as condições dermatológicas em mulheres, • Contribuem para a Fotoproteção Endógena e afeta a superacie da pele e as variáveis de hidratação • Ação AnCoxidante, Evans JR. AnCoxidant vitamin and mineral supplements. Cochrane Database Syst Rev 2006. Romã (Pomegranate) • Ação anCoxidante – ácido elágico e antocianidinas • Ação Fotoprotetora • Prevenção de manchas e rugas • Ação anCinflamatória • Ação anCaterogênica • Ação anCproliferaCva “ Demonstrou-‐se que o extrato da fruta melhorou os danos mediados pela RUVA e protegeu contra os efeitos adversos de radiação UVB in vitro.” Syed et al, 2013 Polypodium Leucotomos • Alta capacidade anCinflamatória e anCoxidante • Propriedades imunomoduladoras • ACvidade anC-‐tumoral • Ação fotoprotetora “A Admnistração de P. leucotomos (7,5 mg/kg) protege a pele dos danos causados pela exposição aos raios UV. Efeitos a curto prazo podem ser estendidos a longo prazo na prevenção de foto-‐ envelhecimento e foto-‐carcinogênese.” Journal of American Dermatology, 2011 Camellia Sinensis (Chá Verde) • Pol i fenóis – ação anCoxidante, anCinflamatór ia e anCcarcinogênica. • Ação anCalérgica • Ação fotoprotetora -‐ Radiação UVB “ Na pele humana, o extrato do chá verde reduziu o eritema induzido pelo UV, o número de células de queimadura solar, a imunossupressão e o dano ao DNA.” Elmets et al, 2014 Gojy Berry • Fruta Vermelha pica da China e Himalaia • Yin e Yang • Esmula o crescimento de fibroblastos, aumento na produção de colágeno • Elevado valor de ORAC • Efeito imunoesCmulante • Vitalidade Schingara K & Chao M, et al., 2013. Extrato de Oli-‐Ola • extrato 100% natural da oliva -‐ alta concentração de compostos fenólicos • promove efeito de peeling na pele • Resultados de 4 a 8 semanas -‐ suave descamação da pele (corpo todo) • EsCmula a produção de colágeno e elasCna; • Melhora a elasCcidade cutânea; • Diminui a hiperpigmentaçãp cutânea e melhora a uniformidade da tonalidade da pele; • EsCmula a renovação celular; • Reduz a perda e as alterações funcionais da elasCna dérmica; • É um anCoxidante e clareador cutâneo. Sugestões de Fórmulas: 1) AnCoxidante Vitamina C……………..300mg Vitamina E………………100UI Coenzima Q10…….. 150mg Selênio (quelado)..150mcg Betacaroteno……….…10mg Tomar 1 -‐ 2 doses ao dia. 2) AnCglicante Glicoxil……………..…… 100mg Exynutriment………...150mg BioCna……………………300mcg Tomar 1 dose ao dia. Sugestões de Fórmulas: 3) Colágeno Exynutriment ……..300mg Colágeno Hidrolisado…5g Ácido alfa lipoico …..150mg BioCna…………….. 500mcg Vitamina C………………300mg Selênio (quelado)..150mcg Tomar 1 -‐ 2 doses ao dia. 4)Mulher em menopausa Soja (extrato 40%)…. 150mg Resveratrol……………..15mg Tomar 1 dose ao dia. Sugestões de Fórmulas: 4) Hidratação Cutânea Óleo de prímula………500mg Tomar 1 -‐ 2 doses ao dia. 5) Melasma Oli ola………………….100mg Punica granatum…..100mg Betacaroteno…………10mg Tomar 1 dose ao dia. Antes de pensar em suplementar: v Prescrição individualizada v Histórico, necessidades, contra-‐ indicações… v Cuidado com suplementos isolados v Manter equilíbrio entre nutrientes “ O envelhecimento faz parte de um processo natural da vida que não podemos impedir, mas o modo como você vai envelhecer depende só de você.” Nutrição na saúde dos cabelos e unhas “ Maus hábitos alimentares, que levam também a defic iênc ias nutricionais, estão diretamente ligados a desordens estéCcas, como unhas fracas, queda de cabelos e até obesidade.” Queda de cabelos:“Queda patológica de cabelos pode ser definida como uma alteração no ciclo biológico capilar (fase anágena, catágena e telógena), que em excesso ou não, leva a diminuição do número total de cabelos, ou seja, uma alopecia que pode ser geral ou em áreas.” Basto FT. Calvície feminina: classificação proposta. Rev. Soc. Bras. Cir. Plást. 2006. Alopecia: Fases do Cabelo: Alopecia: q Pode ser classificada em congênita e hereditária ou adquirida, e cicatriciais ou não cicatriciais CICATRICIAIS: -‐ Por agentes asicos ou químicos, -‐ Infecciosas: fúngica, bacteriana, viral e protozoária, -‐ Neoplásicas: linfomas, tumores metastáCcos e carcinomas, -‐ Dermatoses de origem incerta ou síndromes clínicas: pseudo-‐ peleda de Brocq, foliculite descalvante, esclerodermia, lúpus eritematoso e sarcoidose. NAO CICATRICIAIS: -‐ Alopecias traumáCcas: por p r e s s ã o , t r a ç ã o e tricoClomania, -‐ Alopecias difusas ou eflúvio t e l ó g e n o : h o r m o n a l , n u t r i c i o n a l , e s t r e s s e fisiológico, drogas e doenças cutâneas locais, -‐ Alopecia areata, -‐ Alopecia androgenéCca. Alopecia Androgené3ca • Envolvimento dos andrógenos na AAG • Existe um aumento na concentração de DHT, 5-‐alfa-‐redutase e receptor de andrógenos no couro cabeludo de indivíduos com AAG. Mulinari F, Soares IF. Alopecia AndrogenéCca. Rev. Ciênc. Méd., Campinas, 2009. o Em cada passagem pelo ciclo, a duração da fase anágena ↓ e a telógena ↑ o Fase anágena ⇒ principal determinante do comprimento do cabelo o Fase evidente de latência entre os ciclos ➠ redução do número de cabelos visíveis no couro cabeludo Alopecia Androgenética Lee WS, Ro BI, Hong SP, Bak H, Sim WY, Kim W, et al. A new classificaCon of pakern hair loss that is universal for men and women: basic and specific (BASP) classificaCon. J Am Acad Dermatol. 2007; 57(1): 37-‐46. Manejo Terapêu3co Fitoterápicos: o Saw Palmeko: o Inibe a 5-‐∂-‐redutase – impedindo a conversão de testosterona em DHT. o Mecanismo similar ao Finasterida. “Estudo mostrou que 60 por cento dos que tomaram uma combinação de 400 mg de Saw Palmeko e 100 mg de beta-‐sitosterol apresentaram maior crescimento de cabelo do que os que tomaram um placebo.” Journal of AlternaRve and Complementar, 2012. Beta-‐sitosterol • inibe a ação da enzima 5 alfa redutase. “O estudo testou 26 homens com alopecia androgenéCca em idade entre 23 e 65 anos com perda de cabelo leve a moderada. Eles receberam 50 mg de beta sitosterol por dia durante quatro meses e o tratamento demonstrou uma melhora em 60% dos indivíduos. “ EffecCveness of Botanically Derived Inhibitors of 5AR in the Treatment of AndrogeneCc Alopecia, Volume 8, Number 2, April 2013. Aspectos Nutricionais na queda de cabelos: • A má nutrição influencia no crescimento, estrutura da haste e as vezes na cor, • Deficiência de nutrientes: retardo da fase anágena e aceleramento da telógena do fio, • Nutrição deficiente – compromeCmento da barreira capilar – cabelos quebradiços e sem brilho. • Deficiência de nutrientes pode acelerar o processo da queda de cabelos. Alimentos e Nutrientes que auxiliam na prevenção e melhora da queda de cabelos: ❉ Proteínas: • 88% do cabelo é composto de proteínas (alfa-‐queraCna) e 12% de Fe, Cu, Zn, I, H e enxofre. • Deficiência protéica ⇾ ↓ na velocidade do crescimento, afinamento dos cabelos, alopecia difusa, • 27% das proteínas dos cabelos: fenilalanina, isoleucina, triptofano, meConina, leucina, valina, lisina e treorina. ⇢ Eflúvio telógeno esta relacionado a privação aguda de proteína. Devilla MH. Alopecia e Nutrição. Univalli, 2008. ❉ CisCna e Cisteína: • QueraCna: 15% de cisCna e cisteína. • Pacientes com queda de cabelo em geral tem baixos níveis de CisCna e Taurina. Foi observada uma regressão de intensa queda de cabelo com doses diárias de 1,5g -‐ 2x ao dia. • Alopecia AndrogenéCca ☞ CisCna – modifica composição de aa da queraCna, fazendo os valores alterados voltarem ao normal. Mulinari & Soares, 2011 L-‐cisteína: 200 a 600mg L-‐ cisCna: 20 a 50mg ❉ Colágeno Hidrolisado: • Composição importante de aminoácidos. • Sua suplementação tem mostrado beneficios aos cabelos, por esCmular crescimento e fios com maior diâmetro. ❉ Silício: • Importante para o desenvolvimento de proteínas fibrosas como o cabelo. Sabatovich, 2014 ❉ Zinco: • Inibe a ação da 5-‐∂-‐redutase. • Valores normais de Zn no cabelo estão reduzidos quando a ingestão esta 60% abaixo do recomendado, • Fator de crescimento e desenvolvimento dos cabelos. • Regula a oleosidade (evitando a seborréia) • Deficiência:cabelos finos, quebradiços, sem brilho e avermelhados. ❉ Ferro: • Sua deficiência: queda difusa dos cabelos • Queda telógena ➙ quando mais intensa ➙ efluvio telógeno. • Pacientes com alopecia areata e alopecia androgenéCca apresentam níveis significantemente menores de ferriCna. Devilla, 2013 ❉ Ácidos Graxos Essenciais Alopecia Areata: Infla-‐mação Peribulbar Alopecia Androgené3ca: l i b e r a ç ão de c i t o c i n a s inflamatórias (IL-‐1) A IL-‐1 aumenta a queda de cabelo. Citocinas levam a transformação de a n á g e n a e m telógena – alopecia areata Ômega 3 – ação anCinflamatória Vit. E -‐ ↓ COX 2 ❉ BioCna: o Desenvolvimento do folículo piloso, o Previne a progressão da calvície – age no metabolismo protéico esCmulando a biossíntese capilar o Ação potencializada quando uClizada com: Vit. B12, acido fólico, Vit B5, Zn, Mg “Estudo com suplementação de 300mcg de bioCna, 3x ao dia mostraram bons resultados na melhora da alopecia areata e androgenéCca.” Mulinari & Soares, 2013 ❉ Cianocobalamina • Deficiência leva a quadros de alopecia, cabelos brancos precoces, ressecamento cutâneo. • ACva a síntese de queraCna – promove formação do caroteno -‐ encarregado do crescimento, resistência e fortalecimento dos fios de cabelo. • Ação potencializada quando em conunto com o complexo B (ácido fólico e B6), Vit. C, Fe, Potássio, Na e Ca. Devilla MH. Alopecia e Nutrição. Univalli, 2008. 50-‐500mcg ❉ Selênio o Deficiência – queda e clareamento dos cabelos, o Excesso – deformação dos fios, o Tratamento de caspa e seborréia ⟼ age na parte córnea do couro cabeludo. Mulinari F, Soares IF. Alopecia AndrogenéCca. Rev. Ciênc. Méd., Campinas, 2009. Sugestão de Fórmula/CABELOS 1) MeConina …………. 200 mg Cisteína ……………. 80 mg CisCna ……… ...... 25 mg BioCna…………….. 0,5mg Silício orgânico … 100mg Vitamina B2………… 1mg Tomar 2 cápsulas ao dia. UNHAS Nutrientes e Unhas • Aminoácidos Sulfurados – MeConina, CisCna, Cisteína • Essenciais para a síntese de queraCna e síntese de proteínas estruturais • Doses/Suplementação: • L-‐cisteína: 200 a 600mg • L-‐ meConina: 200 a 400mg • L-‐ cisCna: 20 a 50mg Sabatovich O, Vilarejo Kede MP. Dermatologia estéCca feminina. 2004. • Colágeno hidrolisado • Dose/suplementação: 10g/ dia • BioCna: essencial para o crescimento das células, atua no metabolismo protéico • Dose/ suplementação: 100 a 800mcg Nutrientes e Unhas Mulinari et al., 2011. Ácido Ortosilícico (forma hidrossolúvel do silício***) • indispensável para síntese do colágeno e da elasCna, • aCvação das enzimas de hidroxilação que intervêm nas ligações cruzadas do colágeno, responsáveis pela resistência e pela elasCcidade das proteínas fibrosas • Doses/Suplementação: 100 a 150 mg/dia Nutrientes e Unhas Sabatovich O, Vilarejo Kede MP. Dermatologia estéCca feminina. 2004. Sugestões de Fórmulas: UNHAS 1) Vitamina C……………500mg BioCna………………… 500mcg Cisteína……………….. 300mg Tomar 1 dose ao dia. 2) Ácido Ortosilícico……… 150mg Colágeno Hidrolisado... 5g Tomar 1 dose ao dia (sachê) Sugestões de Fórmulas: UNHAS 3) Shake para unhas frágeis Exynutriment……………150mg L-‐meConina………………200mcg Colágeno Hidrolisado …..5g BioCna………………………..1g Base shake…………………………qsp Enviar para 30 dias. Tomar 1 dose ao dia á noite. Gordura Abdominal “A gordura abdominal, na sociedade atual, tem sido um dos grandes fatores no desequilíbrio da autoesRma. Vivemos uma ditadura do corpo perfeito e, quando não nos encaixamos em tal padrão, nos senRmos feios, inferiores, inadequados.” Luísa Restelli, 2016 Gordura Abdominal: Relacionada com: • ↓ níveis de testosterona, • ↓ níveis de estrogênio e ↑ de estrona, • ACvidade aumentada da aromatase • Ingestão calórica aumentada • Resistência periférica a insulina • Estresse -‐ ↑ corCsol Tecido Adiposo como órgão endócrino: Hermsdorff & Monteiro. Gordura Visceral, Subcutânea, Intramuscular. Arq Bras Endocrinol Metab vol 48 no 6 Dezembro 2004. ⬇ níveis de Testosterona: • Perda da virilidade, ↓ da libido e aCvidade sexual • Sensação geral de mal estar, depressão, fadiga e distúrbios do sono, • Perda de massa muscular, • ↑ gordura abdominal, • Desordens no metabolismo lipídico e glicêmico, • Risco aumentado para doenças cardíacas e osteoporose • Predispõe ao ↑ dos níveis de corCsol. Fonseca-‐Alaniz et al. Tecido Adiposo e Regulação Metabólica. Arq Bras Endocrinol Metab vol 50 no 2 Abril 2006. • Menopausa X Andropausa • Com oenvelhecimento, o nível de testosterona sofre uma queda gradual natural. • Os níveis de estrogénos podem estar anormalmente elevados no homem a parCr da meia-‐idade à boa parte da baixa produção de testosterona é converCda em estrogéno, criando um padrão hormonal patológico em que os estrogénos predominam sobre a testosterona . • Excesso de estrógenos à acumulo de gordura abdominal. (má alimentação e falta de aCvidade asica têm um impacto importante). Fonseca-‐Alaniz MH et al. Tecido adiposo: órgão endócrino. Jornal de Pediatria Vol. 83, No 5, 2007. Adiposidade e a Mulher • Gordura Localizada: ⇧ da ingestão Calórica Desequilíbrio estrogênio periférico ↓ níveis de testosterona/ ↑aromatase Menopausa: Conversão da androstenediona a estrona ↑ pelo ↑ na transcrição da aromatase na gordura subscutânea, nos adipócitos e pré-‐adipócitos, Hermsdorff & Monteiro. Gordura Visceral, Subcutânea, Intramuscular. Arq Bras Endocrinol Metab vol 48 no 6 Dezembro 2004. AROMATASE: • Aromatase: enzima que faz a conversão de andrógenos para estrógenos. • O processo de aromaCzação ocorre no tecido adiposo, e é a principal fonte estrogênica em homens. • A aromaCzação da testosterona esta ↑ com a idade, IMC ↥, estresse. • A aromatase é dependente de Zn. Torrezan et al. O Tratamento com Isofl avonas MimeCza a Ação do Estradiol no Acúmulo de Gordura em Ratas Ovariectomizadas. Arq Bras Endocrin Metab 2008. Processo Fisiológico Normal de Conversão de Testosterona a Estradiol: Queiroz JCF et al. Controle da adipogênese por ácidos graxos. Arq Bras Endocrinol Metab. 2009. Desregulação da aromatase: a maior parte da testosterona de converte em estradiol. Deficiência de Zn Willians, 2012 AROMATIZAÇAO Quanto > a aCvidade da aromatase > são os níveis de testosterona que se convertem em estradiol. É responsivo ao estrogênio Expressa receptor ∂ para estrogênio – responsável pela lipogênese do tecido adiposo. Fonseca-‐Alaniz MH et al. Tecido adiposo: órgão endócrino. Jornal de Pediatria Vol. 83, No 5, 2007. Nutrientes que auxiliam no aumento dos níveis de testosterona e inibição da aromatase: • Modula a aromatase • Deficiência ➞ conversão acelerada de test. em estrógeno • Receptores hormonais precisam de Zn pra funcionar bem • Níveis baixos reduzem os níveis de testosterona, produção e tempo de vida do esperma e performance muscular. • Suplementação de Zn diminui a resistência a insulina Zn ⇾ co-‐fator SOD !!! Inibidores da aromatase: ZINCO Jules e Joshua M. et al,. 2014 Querce3na: • Ação anCoxidante e anCinflamatória • É capaz de inibir a aromatase. “Estudos mostraram que a querceCna tem ação anC-‐ carcinogênica por inibir a aromatase. Por esse fato é capaz de prevenir alguns Cpos de câncer como de mama e próstata”. Boas fontes: repolho, cebola, alho, maçã Flavonóides Inibidores da Aromatase: Balunas et al 2008, Balunas et al 2006 CRISINA • É uma molécula de isoflavona, • potente bloqueadora da aromatase • aCvidade fitoestrogênica e anCoxidante • Considerada uma “isoflavona anabólica”, pelo seu efeito “anCestrógeno”, • um dos mais potentes inibidores flavônicos naturais da aromatase ☞ quando uClizar precursores ou esCmuladores de testosterona, uClizar crisina! Flavonóides Inibidores da Aromatase: Tradado de Fitomedicina, 3 ed. “Estudos mostraram que a crisina é pouco absorvida no nosso organismo, e que quando associada a piperina, sua biodisponibilidade foi aumentada. Supõe-‐se que essa associação traga melhores resultados na redução do processo da aromaCzação”. Inibidores da Aromatase: PIPERINA Hammoud, et al; 2009. • Proveniente do esterol Es3mula o hipotálamo a secretar o hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRh) EsCmula a adeno-‐hipófise a produzir o hormônio luteinizante (LH) Responsável pela síntese de testosterona e o hormônio folículo-‐esCmulante (FSH) encarregado da espermatogênese. GAMA ORIZANOL Fry AC, Bonner E, Lewis DL, Johnson RL, Stone MH, Kraemer WJ: The effects of gamma-‐oryzanol supplementaCon during resistance exercise training. Int J Sport Nutr. 1997 Dec;7(4):318-‐29. MACA -‐ LEPIDIUM MEYENII • Planta de origem peruana; • Além de esCmular a secreção de LH, produzindo efeito “potencializador” da testosterona; • Também interfere no metabolismo das estronas , através de um mecanismo semelhante ao observado no Indol 3-‐carbinol. Gonzales GF, Córdova A, Vega K, Chung A, Villena A, Gónez C, CasCllo S. Effect of Lepidium meyenii (Maca) on sexual desire and its absent relaConship with serum testosteron levels in adult healthy men. 2002. Andrologia 34, 367–72. • OCmiza a secreção endógena de testosterona e DHEA • EsCmula adeno-‐hipósife, exercendo aumento nos níveis de LH; TRIBULUS TERRESTRISSaponinas • Furostanol • Protodioscinas Presentes no Tribulus -‐-‐-‐ Aumento de andrógenos Ganesan AP. Sexual effects of puncturevine (Tribulus terrestris) extract (protodioscin): an evaluaCon using a rat model. J Altern Complement Med. 2003 Apr; 9 (2):257-‐65 Adaikan P.G. Protodioscin from herbal plant Tribulus terrestris L improves the male sexual funcCons, probably via DHEA. Int J Impotence Research (1997) 9, supp 1: S64 Alimentos que contribuem para diminuição da gordura abdominal: • O uso de 500ml a 1l de chá por dia reduziu em 15% o consumo alimentar e 10 a 13% o peso. KAO, Y; HIIPAKARA, RA; LIA, S. ModulaCon of obesity. Am J Clin Nutr, 2000. • O efeito termogênico do chá verde é maior que o da cafeína; • Age duplamente: • Catequinas inibem COMT, • Cafeína-‐ inibe fosfodiesterase. Chá Verde Emagrece? DULOO, AG et al. Eficacy of a green tea extract richt in catequin polyphenols and caffeine in increasing 24h energy expenditure and fat oxidaCon in humans. Am J Clin Nutr, 2000. Diepvents, K et al. Obesity and thermogenesis related to the consumpCon of caffeine, ephedrine, capsaicin and green tea. Am J Physiol Integr Comp Physiol, 2007. PROPRIEDADES: • AnCoxidante; • DiuréCco, • Vasodilatador e controlador da pressão arterial; • Termogênico, • Diminui níveis de colesterol (LDL); Chá Branco KAO, Y; HIIPAKARA, RA; LIA, S. ModulaCon of obesity. Am J Clin Nutr, 2000. MOROSIL • Laranja Moro – Dieta do Mediterrâneo • Coloração vermelha intensa à antocianinas • promove uma redução acentuada no tamanho das células de gordura pela diminuição do acúmulo de lipídeos Schulrz, 2015 • MECANISMO DE AÇAO: Na boca: Age na modulação do paladar, parCcularmente suprimindo as sensações de sabor doce. No intes3no: Parece inibir os receptores de glicose, impedindo a absorção de açúcares e conseqüentemente aumento da taxa glicêmica, Dose usada no estudo: 400mg u Apresentam ACvidade: Hipoglicemiante, Bloqueadora da sensação gustaCva de CHO refinados GYMMENA SILVESTRE Simpsons et al., 2014 ü ↓ lipogênese e ↑ B-‐oxidação de ácidos graxos ü ↑ lepCna e adiponecCna em pacientes com resistência a insulina e adiposidade abdominal ü Suplementação de óleo de peixe ↓ massa de gordura, hipertrofia dos adipócitos e melhora da distribuição corporal. OMEGA 3 Queiroz JCF et al. Controle da adipogênese por ácidos graxos. Arq Bras Endocrinol Metab. 2009. Metabolismo normal da glicose: Na resistência a insulina:: ↓ testosterona ↑ estradiol – inibe Glut 4 X * A entrada da glicose na célula é dificultada, ↑ glicemia Sams & Chloe, 2011 Principais sintomas da resistência a insulina: • Acúmulo de gordura abdominal • Fadiga • Dificuldade para perder gordura localizada • “Cravings” por doces • Fadiga depois das refeições • Dores de cabeça • Alteração hormonal • Hormônio dominante: estrógeno • Níveis de colesterol e triglicérides alterados Fonseca-‐Alaniz MH et al. Tecido adiposo: órgão endócrino. Jornal de Pediatria Vol. 83, No 5, 2007. Dieta de ⇧ IG Fumo Adiposidade Visceral Estresse Crônico Sedentarismo SuscepCbilidade genéCca ALTERAM O METABOLISMO DA INSULINA CHO ↑ IG • Rápida absorção da glicose • ⬆ TG circulantes, • Depleta Vitaminas do compl. B, Cr, Vit. C • ⬇ saciedade • ⬇ lipólise • Causa irriCbilidade e agressividade • ⬆ ingestão compulsiva • Sobrecarrega pâncreas • Des-‐sensibiliza os receptores de insulina • Sobrecarrega as adrenais (⬆ corCsol) • Esta relacionada posiCvamente com o ⬆ da PCR. • Lipogênese • Hipertrofia células adiposas CHO ↑ IG ↑ glicose sanguínea ↑ produção de insulina – Hiperinsuli-‐ nemia ↓ sensibilidade dos receptores de membrana a insulina – Resistên-‐ cia a Insulina YACON • ↓ IG • ↓ Teor Calórico • ↑ Teor de Inulina Como uClizar: 100g antes do almoço e jantar (sucos e saladas) Extrato da yacon: 300mg/dia – antes do almoço e jantar. Casca de Maracujá • ↑ teor de fibras, principalmente pecCna • Reduz absorção da glicose pós prandial Recomendação: 30g/dia – 3 colh. sopa – adicionadas a sopa, sucos, comida. ✱ essa porcão fornece cerca de 17g/ fibras. Casca de Maracujá COMO FAZER Lave 10 maracujás e mergulhe por 20 minutos numa mistura de água e vinagre. Corte-‐os ao meio, reCre a polpa e guarde para fazer suco. Corte a casca em Crinhas, ponha numa assadeira e asse em forno médio por cerca de 30 minutos ou até que fiquem sequinhas. Espere esfriar. Bata no liquidificador (ou passe no processador) até obter uma farinha. Passe pela peneira e guarde num recipiente limpo e tampado. Rendimento: Aproximadamente 150 gramas. BANANA VERDE ⟹ Farinha e Biomassa ↑ teor de amido resistente Fonte de Mg, B1, B2, B5, K
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