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Aprendendo numa regência simulada de Estágio Orientado sobre a Soma de uma Progressão Geométrica infinita decrescente. Por Alzir Fourny Marinhos Numa aula de regência simulada, na disciplina de Estágio Orientado, apresentada por um aluno da Graduação em Licenciatura em Matemática, sobre a soma de uma progressão geométrica ilimitada decrescente (razão q entre -1 e 1), justificou o resultado da soma infinita da progressão geométrica de razão 2 1 dada por ... 32 1 16 1 8 1 4 1 2 1 1 = 2 em função das parcelas diminuírem e no infinito estarem aproximando-se de zero. Disse o aluno: “Assim a soma de cada parcela no infinito será insignificante e o resultado do somatório vai convergir para o valor numérico 2 2 1 1 2 1 1 1 1 1 q a . É como estivéssemos somando valores tão próximo de zero que os resultados das somas não aumentam. É como estivéssemos dando saltos sem caminhar”. Após o término da regência simulada e no momento dos comentários fizemos abordagens positivas e negativas. Informamos para ele e para a turma que observava a aula sobre o erro na justificativa dada para a convergência da sequência geométrica apresentada. Com o contra exemplo do somatório ... 5 1 4 1 3 1 2 1 1 , que não é um somatório geométrico, temos as parcelas diminuindo e no infinito também aproximando-se de zero, mas, dando uma soma infinitamente grande. Aqueles alunos ainda não tinham o estudo de série e não sabiam que a série harmônica 1 1 n n diverge, isto é , que a soma é infinita. Logo, somar valores cada vez menores não indica que o somatório infinito vai convergir para um número. Houve a pergunta: “Há uma soma infinita, que não seja geométrica de razão -1<q<1, e dê um valor numérico? Ao responder, demos o exemplo (visto no estudo de séries) da soma ... !5 1 !4 1 !3 1 !2 1 1 que vai convergir para um número. Então qual a justificativa correta de ... 32 1 16 1 8 1 4 1 2 1 1 ser igual a 2? Sabemos que a soma de uma progressão geométrica limitada, para q diferente de 1, é 1 )1(1 q qa n . Para nosso caso, q = 2 1 , teremos 1 2 1 )1 2 1 (1 n , e no infinito devemos ver n infinitamente grande e consequentemente 2 n infinitamente grande. Ver n2 1 como zero, resultando então .2 1 2 1 1 Ao terminar o comentário frisamos que as justificativas devem ser dadas para o entendimento de alunos que estão no Ensino Médio e não estudaram conceitos de Séries e Limites, assuntos estudados em Cálculo Diferencial Integral.