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CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTRANGEIRA

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CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTRANGEIRA - ARTS. 337-B a 337-D
Esse capítulo II-A foi introduzido no Código Penal, pois é um título que trata dos crimes praticados contra a Administração Pública. Esses crimes são os praticados por particular contra a Administração Pública Estrangeira, portanto a objetividade jurídica desses crimes é a proteção à Administração Pública Estrangeira. A globalização e o aumento das transações comerciais internacionais motivaram a aprovação da lei n. 10.467/2002, criando os novos ilícitos penais de corrupção ativa e tráfico de influência em transação comercial internacional. A lei aqui, tem em vista as condutas praticadas pelo particular que coloquem em risco o regular e normal funcionamento da atividade administrativa.
A introdução desse capítulo no Código Penal derivou do fato de o Brasil ter sido signatário da Convenção de Paris, já ratificada. Por tal Convenção, o Brasil se obrigou a reprimir condutas no que diz respeito à administração pública de países estrangeiros, dada a maior possibilidade, nos dias de hoje, de afetação de negociações que envolvam órgãos estrangeiros públicos. Portanto, a criação desse capítulo II surgiu de uma Convenção, significando que esses crimes são crimes de COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL.
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA-ART. 338 a 359
Os crimes contra a administração da justiça contemplam no código penal diversos delitos que atentam contra a instituição da justiça. Impedir atividades que coloquem em risco a confiança pública na distribuição da justiça pelo Estado é de suma importância para a manutenção da ordem social. O ramo da Administração Pública que se protege é o Poder Judiciário. Portanto, protege-se a dignidade e a honra das funções jurisdicionais, ou seja, a efetividade e o respeito que se deve ter à decisão da Justiça.
DOS CRIMES CONTRA AS FIANÇAS PUBLICAS- ART. 359-A a 359-H
Esse capítulo foi introduzido no Código Penal pela lei 10.028/2000. Antes da edição dessa lei, essas condutas tidas como atentatórias das finanças públicas eram punidas com base no art. 315 do CP ou em legislação extravagante. A essa lei passou a tutelar as finanças públicas, tipificando algumas condutas que eram as mais frequentes de forma especializada, criando um capítulo IV ao último título do Código Penal. Portanto, os bens jurídicos protegidos em todas essas figuras são as finanças públicas. 
 	A lei 10.028/2000 acrescentou este capitulo IV no título dos crimes contra a administração pública com a finalidade de resguardar os cofres públicos da ação de maus administradores que, com suas condutas irresponsáveis e levianas, criam enormes endividamentos ao Estado, bem como transferem aos seus sucessores a responsabilidades pelo pagamento. É uma forma de prevenir os riscos e corrigir os desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas. Todos os crimes desse capítulo são próprios, pois só podem ser cometidos pelos funcionários públicos responsáveis por determinados atos que envolvem as finanças públicas.

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