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Disfunções sexuais

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DISFUNÇÕES SEXUAIS
PROFa: Fernanda Pires
GRUPO: Adjácia Dias, Amanda Fernandes, 
Julie Moura Fé, Mariana Moura, 
Mirela Cavalcanti
DISFUNÇÕES SEXUAIS
Se caracterizam por uma perturbação clinicamente significativa na capacidade de uma pessoa responder sexualmente ou de experimentar prazer sexual; 
O julgamento clínico deve ser utilizado para determinar se as dificuldades sexuais são resultado de estimulação sexual inadequada;
Subtipos (usados para designar o início da dificuldade): ao longo da vida, adquirido, generalizado, situacional 
DISFUNÇÕES SEXUAIS
 Inúmeros fatores devem ser considerados durante a avaliação de uma disfunção sexual: 
1) fatores relacionados ao parceiro (p. ex., problemas sexuais; estado de saúde); 
2) fatores associados ao relacionamento (p. ex., falta de comunicação; discrepâncias no desejo para atividade sexual); 
DISFUNÇÕES SEXUAIS
 3) fatores relacionados à vulnerabilidade individual (p. ex., má imagem corporal; história de abuso sexual ou emocional), comorbidade psiquiátrica (p. ex., depressão, ansiedade) ou estressores (p. ex., perda de emprego, luto); 
4) fatores culturais ou religiosos (inibições relacionadas a proibições de atividade sexual ou prazer; atitudes em relação à sexualidade); 
5) fatores médicos relevantes para prognóstico, curso ou tratamento.
DISFUNÇÕES SEXUAIS
 O diagnóstico de uma disfunção sexual requer a exclusão de problemas que são mais bem explicados por algum transtorno mental não sexual, pelos efeitos de uma substância (p. ex., droga ou medicamento), por uma condição médica (p. ex., devido a alguma lesão no nervo pélvico) ou por perturbação grave no relacionamento, violência do parceiro ou outros estressores.
DA EJACULAÇÃO RETARDADA
6
TRANSTORNO
EJACULAÇÃO RETARDADA
Caracteriza-se pelo retardo acentuado ou incapacidade de ejaculação, mesmo diante do desejo de ejacular, causando sofrimento no indivíduo. Tais sintomas persistem por um período mínimo de 6 meses. Há falta de uma definição precisa dessa síndrome e apenas 1% dos homens relatam dificuldades de ejaculação por tal período. Homens na faixa dos 80 anos relatam duas vezes mais a dificuldade para ejacular em comparação àqueles com menos de 59 anos.
ERÉTIL
8
TRANSTORNO
TRANSTORNO ERÉTIL
Dificuldade em manter ereções durante/até o fim das relações sexuais, caracterizando-se pela diminuição acentuada da rigidez do pênis. A baixa autoestima, autoconfiança e senso diminuído de masculinidade, além de afeto deprimido podem contribuir para essa disfunção. Também o medo e/ ou evitação de futuros encontros sexuais, bem como satisfação sexual diminuída e desejo sexual reduzido na/no parceira/parceiro do indivíduo são eventos comuns.
Em torno de 2% daqueles com idade abaixo de 40 a 50 anos queixam-se de problemas frequentes com ereções, enquanto 40 a 50% dos homens acima de 60 a 70 anos podem ter problemas significativos com ereções. Cerca de 20% dos homens receiam ter problemas eréteis na primeira experiência sexual, ao passo que 8% vivenciaram problemas de ereção que impediram a penetração durante a primeira experiência sexual.
DO ORGASMO FEMININO
10
TRANSTORNO
TRANSTORNO DO ORGASMO FEMININO
Presença de qualquer um dos seguintes sintomas em quase todas ou todas as relações sexuais (critérios diagnósticos):
 1) Retardo, infrequência ou ausência do orgasmo
 2) Intensidade muito reduzida de sensações orgásmicas
Persistência por um período mínimo de 6 meses
Causam sofrimento ao indivíduo
Não é mais bem explicada por um transtorno mental não sexual ou como consequência de uma perturbação grave do relacionamento (p. ex., violência do parceiro) ou de outros estressores importantes e não é atribuível aos efeitos de alguma substância/medicamento ou a outra condição médica.
TRANSTORNO DO ORGASMO FEMININO
Dificuldade de atingir o orgasmo e/ou pela intensidade muito reduzida das sensações orgásmicas.
ALGUNS CRITÉRIOS A SEREM AVALIADOS
As mulheres apresentam ampla variabilidade no tipo ou na intensidade da estimulação que produz o orgasmo. 
Muitas mulheres precisam de estimulação clitoridiana para atingir o orgasmo, enquanto uma proporção relativamente pequena delas afirma que sempre tiveram orgasmo durante a relação peniana-vaginal.
É importante observar também se as dificuldades para atingir o orgasmo são resultado de estimulação sexual inadequada.
TRANSTORNO DO ORGASMO FEMININO
TRATAMENTO
Terapia cognitivo-comportamental: Auxilia a mulher na identificação e administração do medo de abrir mão do controle, medo da vulnerabilidade ou problemas de confiança no (a) parceiro (a);
Ajuda a praticar a atenção plena (aqui e agora, sem fazer julgamentos ou monitoramento do que está acontecendo);
DA DOR GÊNITO-PÉLVICA/PENETRAÇÃO
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TRANSTORNO
TRANSTORNO DA DOR GÊNITO-PÉLVICA
Critérios diagnósticos;
Características diagnósticas:
1. Penetração vaginal durante a relação sexual.
2. Dor vulvovaginal ou pélvica intensa durante a relação sexual vaginal ou nas tentativas de penetração (exames ginecológicos, inserção de absorvente interno)
3. Medo ou ansiedade intensa de dor vulvovaginal ou pélvica em antecipação, durante ou como resultado de penetração vaginal.
4. Tensão ou contração acentuada dos músculos do assoalho pélvico durante tentativas de penetração vaginal.
A dor poderá persistir por algum tempo depois da relação sexual, podendo ocorrer também ao urinar.
 
TRANSTORNO DA DOR GÊNITO-PÉLVICA
A terapia cognitivo-comportamental tem se mostrado eficaz no tratamento do transtorno, podendo ser estruturada em intervenções individuais ou do casal.
OBJETIVOS DA TCC:
Restruturação cognitiva de pensamentos e crenças distorcidas quanto ao sexo;
Controle dos níveis de ansiedade;
Desenvolvimento de habilidades sexuais;
Melhora da assertividade e da confiança sexual, bem como na qualidade do relacionamento.
 
DO DESEJO SEXUAL
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TRANSTORNO
TRANSTORNO DO DESEJO SEXUAL MASCULINO HIPOATIVO 
É diagnosticado a partir de uma avaliação do contexto interpessoal 
É imprescindível observar a recorrência de baixo ou falta de desejo para o sexo como também a deficiência/ausência de pensamentos ou fantasias sexuais.
TRANSTORNO DO DESEJO SEXUAL MASCULINO HIPOATIVO 
Pode estar associado a preocupações eréteis e/ou ejaculatórias
Cerca de 6% dos homens jovens (entre 18 e 24 anos) e 41% dos homens mais velhos (entre 66 e 74 anos) têm problemas com o desejo sexual. (DSM-5)
A falta de interesse pelo sexo de forma recorrente, de seis meses ou mais, atinge homens com idades entre 16 e 44 anos, sendo estes cerca de 1,8%.
TRANSTORNO DO DESEJO SEXUAL MASCULINO HIPOATIVO 
Sintomas de humor e de ansiedade podem ser grandes indicadores do baixo desejo sexual em homens
Distúrbios endócrinos como a hiperprolactinemia podem afetar de forma significativa o desejo sexual nos homens
DA EJACULAÇÃO PREMATURA
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TRANSTORNO
EJACULAÇÃO PREMATURA (Precoce)
Ejaculação antes ou após a penetração vaginal
Analisada através do tempo (cerca de 60 segundos) decorrido antes da ejaculação (latência ejaculatória), sendo esse período de latência considerado suficiente para fins diagnósticos
Segundo o DSM-5, 1 a 3 % dos homens seriam diagnosticados com esse transtorno. Vale ressaltar que essa prevalência pode aumentar com a idade.
EJACULAÇÃO PREMATURA (Precoce)
Pode ser observada durante as primeiras experiências sexuais do indivíduo e persiste durante toda a vida
Alguns homens conseguem ter controle ao longo do tempo
Pode ser mais comum em homens com transtornos de ansiedade, especialmente transtorno de ansiedade social (fobia social)
EJACULAÇÃO PREMATURA (Precoce)
Pode ser observada durante as primeiras experiências sexuais do indivíduo e persiste durante toda a vida
Alguns homens conseguem ter controle ao longo do tempo
Pode ser mais comum em homens com transtornos de ansiedade, especialmente transtorno de ansiedade social (fobia social)
INDUZIDA POR SUBSTÂNCIA/MEDICAMENTO 
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DISFUNÇÃO SEXUAL
DISFUNÇÃO SEXUAL INDUZIDAPOR SUBSTÂNCIA/ MEDICAMENTO 
Distúrbio sexual que possui como principal característica a relação de tempo com inicio, aumento de dose ou interrupção do uso de alguma substância/medicamento
Maiores estudos estatísticos referem-se aos efeitos de medicamentos antidepressivos
DISFUNÇÃO SEXUAL INDUZIDA POR SUBSTÂNCIA/ MEDICAMENTO 
Aproximadamente 25 a 80% dos indivíduos que tomam inibidores da monoaminoxidase, antidepressivos tricíclicos, antidepressivos serotoninérgicos e antidepressivos com efeitos serotonérgicos adrenérgicos combinados relatam efeitos colaterais sexuais. Isso pode acarretar em não adesão ao uso do medicamento.
DISFUNÇÃO SEXUAL
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OUTRA
OUTRA DISFUNÇÃO SEXUAL Especificada
Os sintomas não atendem todos os critérios para qualquer transtorno na classe diagnóstica das disfunções sexuais
Utilizada quando o clínico opta por comunicar a razão específica pela qual a apresentação não satisfaz os critérios para alguma das classes de disfunções específicas.
NÃO ESPECIFICADA
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DISFUNÇÃO SEXUAL
DISFUNÇÃO SEXUAL NÃO ESPECIFICADA
Outros tipos de sintomas da disfunção sexual que trazem sofrimento para o indivíduo, porém não atendem todos os critérios para qualquer transtorno na classe diagnóstica das disfunções sexuais
Utilizada quando o médico não deseja especificar a razão de os critérios não satisfazerem uma disfunção específica.
TRATAMENTO 
DAS DISFUNÇÕES SEXUAIS
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TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES SEXUAIS
As disfunções sexuais como uma interação de fatores fisiológicos, psicológicos e socioculturais complexos, o clínico deve conduzir uma avaliação abrangente, capaz de incluir aspectos físicos, testagem psicológica e envolvimento do(a) parceiro(a) no processo se necessário
Uso de álcool, drogas e medicamentos
TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES SEXUAIS
Viés psicológico: papel das cognições, emoções e atitudes em relação à sexualidade - excitabilidade sexual
Técnicas que contribuam para a diminuição da ansiedade e otimização de esquemas cognitivos positivos acerca das relações sexuais
BIBLIOGRAFIA
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais DSM-IV. São Paulo: Manole, 1994
BENEVENUTO, Nayara. TRANSTORNO DE DOR GENITOPÉLVICA E DA PENETRAÇÃO. Disponível em < https://casule.com/transtorno-de-dor genitopelvica-e-da-penetracao/> Acesso em 19 ago. de 2018.
SOUZA, Carlos Alberto Crespo de. ANTIDEPRESSIVOS E DISFUNÇÕES SEXUAIS – PARTE FINAL. Disponível em: < http://www.polbr.med.br/ano12/art1112.php> Acesso em: 19 ago. 2018.
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