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Para a questão dissertativa: Montesquieu O centro do direito é a lei, sendo o processo uma simples prolongação, um braço estendido até o caso concreto, seria a tese formalista. (No oposto temos o ceticismo, exemplo: “a constituição é aquilo que os juízes dizem que ela é.” Suprema Corte EUA) Hart: O processo é o direito. O direito se revela necessariamente no processo; sua essência é forçosamente constitutiva criando a articulação e a continuidade necessária do direito. Juiz tem um papel muito importante para os casos de textura aberta, casos difíceis na “franja da lei” ao conseguir aplicar no caso concreto aquilo que a norma abstrata (lei) não pode prever. Couture: A lei, por ser uma norma geral que resulta de uma simplificação esquemática das hipóteses fáticas, não consegue abarcar todas as hipóteses do cotidiano; bem como o papel do juiz não pode ser apenas um aplicador do encaixe lógico entre premissa maior e a premissa menor, mas sim alguém que consiga interpretar o caso concreto de acordo com as infinitas possibilidades que a vida apresenta e ponderar a realidade fática com a norma geral e abstrata para conseguir fundamentar sua sentença. Só o processo pode assegurar a continuidade da ordem jurídica. A sentença não dever ser tida como instrumento necessário do direito. Existe a “realização espontânea do direito”, fenômeno jurídicos que se realizam sem intervenção de autoridade. Se toda relação social precisasse de interversão estatal o estado quebraria. O direito se realiza sem imposição porque existe uma pratica secular que ensina que é bom cumprir o direito voluntariamente antes que seja obrigado pela força (pratica social). O juiz não pode ser um símbolo matemático, muito menos o direito pode ser matematizado. O direito é uma ciência do pensamento.
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