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COMUNICAÇÃO E MÍDIAS DIGITAIS Aula 9 Prof. Jones Machado Estratégico Tático e operacional Públicos - Objetivos - Análise de audiência - Pesquisa social - Produção de conteúdo - Monitoramento - Mensuração - Avaliação - PÚBLICO certo. CONTEÚDO relevante. INTERAÇÃO participativa. Mas antes de entrar... Minha empresa está preparada para as redes sociais? O que as pessoas já falam da minha marca on e off? Como será o contrato com meu público? (horários, regras...) Como meus concorrentes estão nas redes sociais? Como terei um diferencial? Quais redes sociais são interessantes para a minha empresa? Como será o meu padrão visual nas redes? Quais editorias de conteúdo minhas redes sociais tratarão? Como farei os públicos conversarem com a marca? Como engajarei meus colaboradores? Como ajudarei o meu público em seu cotidiano? Utilizarei anúncios? Qual é a minha linguagem offline? Como trabalharei meus produtos/serviços de forma sutil? O quê de exclusivo os consumidores terão ao acompanhar minha marca? Como casar estratégias on e off? Quais serão as ferramentas de monitoramento? Qual será a estratégia de gerenciamento de crise? Como serão os relatórios e o que devo medir? Planejamento em mídias digitais* • Diagnóstico • Público • Posicionamento • Objetivos • Política de comunicação • Ações e estratégias • Plano de gestão de crises • Previsão de formas alternativas de ação • Recursos • Cronograma • Monitoramento, controle e avaliação *Plano estratégico global de comunicação Planejamento Plano É o processo de planejar. Precisa ser consubstanciado em documentos: os planos, projetos e programas. É a materialização do processo de planejamento. É a formalização, o documento escrito, formatado. É um instrumento do planejamento. Não existe nenhuma fórmula. Tem que ser fácil de ser seguido e lido. Existem vários modelos de planos, que variam de acordo com os objetivos de cada empresa. Contém os pressupostos básicos para a tomada de decisões e tem caráter mais geral que o projeto e o programa. Marco de referência para toda ação que venha a ser necessária. Demandará a elaboração de projetos e programas com vistas a colocar em prática as orientações contidas nele. Estudos prévios, como pesquisas, darão base ao plano. O plano Identificação dos públicos envolvidos: ponto-chave no planejamento - Levantamento dos grupos ligados à organização e identificação; - Leva-se em conta o nível de relacionamento. - Em que extensão o público está informado; - O que o público pensa e faz; - O que o público está planejando fazer em futuro próximo; - Como pensa e reage o público ante decisões tomadas pela empresa ou instituição; - Qual será a atitude do público em relação a ações que estão sendo planejadas pela empresa ou instituição; - Quais as necessidades do público e que medidas devem ser adotadas pela empresa a fim de satisfazer essas necessidades. - Conhecer seu público e saiba sobre o que ele quer conversar; - Ter pessoal especializado; - Facilitar links com o site institucional ou com blogs de fãs; - Cuidar do formato de arquivos para que sejam facilmente acessados; - Ser um recurso para as pessoas, forneça informações úteis; - Recompensar os interagentes que te seguem, acessam o site ou estão conectados com a marca; - A marca deve estar disposta a participar; - Criar conteúdo personalizado; Dicas importantes: - Ser autêntico; - Saber ouvir e interferir em ambientes exclusivos dos interagentes - Ser humilde; - Escolher as mídias sociais de acordo com seus objetivos e público; - Não deixar interagente sem retorno; - Mensurar e avaliar os resultados; - Traçar metas a serem alcançadas com essa presença na internet. - Compartilhar um artigo interessante; - Criar um evento que gere notícias nas mídias tradicionais e digitais; - Monitorar regularmente, classificando-as pelo seu teor e grau de influência; - Ser o primeiro a fazer algo e divulgar; - Pedir sugestão dos interagentes; - Compartilhar curiosidades sobre a área do seu negócio; - Comentar em blogs com assuntos relacionados ao seu negócio; - Criar vídeos com algum assunto de interesse de seu público; - Entrevistar pessoas que tem algo a dizer sobre os temas que seu público quer ver; - Tornar-se um especialista - referência - no seu nicho. 2004 2006 A CAUDA LONGA (ANDERSON, 2006) Das listas de sucesso a multidão de produtos de nicho A transformação do mercado de massa, dominado por poucos hits, para um mercado de inúmeros nichos e micro-hits. Regra dos 80/20 de Pareto: 80% das receitas das empresas provêm de 20% de seus produtos Campeões de venda Blockbusters Status/grife Pouca variedade ECONOMIA DE MASSA • Início após a Revolução Industrial • Alto custo de produção e distribuição • Foco em produtos com apelo popular • Para Anderson (2006): “economia da escassez”. A INTERNET MUDOU TUDO... O papel da internet e das novas tecnologias • Blogs especializados • Napster • O interagente recomenda e participa • Surgimento de formatos digitais (livros, CDs, filmes, revistas, etc) • Custos reduzidos de produção, armazenamento e distribuição • Democratização de ferramentas de produção • Para Anderson (2006): “economia da abundância”. As três forças da cauda longa (ANDERSON, 2006) 1. DEMOCRATIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DE PRODUÇÃO - computador pessoal; - usuário-mídia = produtores; - aumento da oferta de bens na cauda longa; - competição entre amadores e profissionais - ex.: artistas musicais independentes 2. DEMOCRATIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DE DISTRIBUIÇÃO - Mais barato e fácil o acesso às pessoas; - Crescimento das vendas e aumento do consumo; - Os nichos tornam a cauda cada vez mais horizontal. 3. LIGAÇÃO ENTRE OFERTA E DEMANDA - Deslocamento dos negócios dos hits para os nichos - Apresentação dos novos bens aos consumidores - Baixo custo de busca - Recomendação de produtos/serviços/marcas - Aumento das vendas e do tamanho do mercado FORÇA NEGÓCIO EXEMPLO 1 Democratização da produção Produtores e fabricantes de ferramentas de cauda longa Câmeras de vídeo digitais, softwares para edição de música e vídeo, ferramentas de blog. 2 Democratização da distribuição Agregadores da cauda longa Amazon, eBay, iTunes, NetFlix. 3 Ligação da oferta e da demanda Filtros da cauda longa Recomendações no Google, blogs e listas de best-sellers. Entre os hits: Na cauda longa: Além de: • O interagente poder criar aplicativos • Testar apps enviados • Disponibilizar na Apple Store. Parte da venda vai para a Apple! • O clientes pediam pela internet e recebiam o filme em 1 dia pelos Correios! • Hoje, por streaming, “aluga-se” o vídeo e assiste-se online; • Além dos blockbusters, há uma infinidade de filmes que não são hits; • Disponibiliza e faz com que o consumidor também opte por estes produtos (da cauda longa) • 90% da linha de produtos é vendida apenas pela internet • As vendas online representam 15% das vendas • As vendas online são mais lucrativas porque não envolvem intermediários • Legoland – para sócios • Legofactory – criação de projetos pelo interagente Um bom negócio na cauda longa deve: - Disponibilizar tudo - Diminuir o preço - Ajudar o consumidor a encontrar A CAUDA LONGA DA INFORMAÇÃO A CAUDA LONGA DA INFORMAÇÃO (LASTA , 2010) Outraspossibilidades e transformações ocorridas... CERCO AO GRÁTIS - Um preço para o clique LIVROS MÚSICAS FILMES ETC. PIRATARIA POR MEIO DE TORRENTS E ANTES AINDA... Lançado em 1997, tem 40 milhões de assinantes em 43 países. É responsável por 1/3 do fluxo de dados nos EUA. 2005 – Início da cobrança pelo conteúdo online 2007 – Passa a oferecer notícias de graça 2011 – Reestabelece o pagamento pelo conteúdo digital 2013 Fatura mais com assinantes online (53%) do que com publicidade (47%) A promessa do grátis perdeu fôlego? ‘freemium’ (ANDERSON, 2009) Serviços adicionais custeariam a maioria. O dinheiro que viria dos extras (camisetas, edições especiais, doações) sustentaria o negócio. 24 milhões de assinantes 500 milhões de usuários 5 milhões de assinantes • Anúncios • Histórias patrocinadas • Visibilidade orgânica • Links patrocinados • Monitoramento de e-mails • Outros serviços (Analytics, Trends, etc) TRABALHO INDIVIDUAL (1 PONTO): Quais os ‘efeitos’ da Teoria da Cauda Longa você percebe no dia-a-dia, na economia e na cultura? * PRESENÇA NA PALESTRA JULIANO SPYER: + 1 ponto ANDERSON, Chris. A Cauda Longa. Rio de Janeiro: Elsevier: 2006. CASTELLS, Manuel. A Galáxia Internet: reflexões sobre Internet, Negócios e Sociedade. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004. _______. A sociedade em rede. V. 1. São Paulo: Paz e Terra, 1999. DI FELICE, Massimo. (Org.). Do público às redes: a comunicação digital e as novas formas de participação social. 1. ed. São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2008. GIOVANNINI, Giovani. Evolução na Comunicação: do sílex ao silício. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987. FERRARI, P. Hipertexto, hipermídia: as novas ferramentas da comunicação digital. São Paulo: Contexto, 2007. JENKINS, Henry. A cultura da convergência. São Paulo: Aleph, 2008. LEMOS, André; LEVY, Pierre. O futuro da internet. São Paulo: Paulus, 2010. LEVY, Pierre. As tecnologias da inteligência. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993. PRIMO, Alex. Interação mútua e interação reativa: uma proposta de estudo. Disponível em: < http://www6.ufrgs.br/limc/PDFs/int_mutua_reativa.pdf > Acesso em: 10 fev. 2014. _________. 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