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A CRIANÇA COM DISFUNÇÃO CEREBRAL

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A CRIANÇA COM DISFUNÇÃO CEREBRAL
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO CEREBRAL:
Respostas iniciais nos lactentes são basicamente reflexas, gradualmente substituídas por desenvolvimento significativo na direção cefalocaudal de desenvolvimento (maturação progressiva reflete mielinização)
Aspectos gerais: 
considerar história familiar, história de saúde (trauma, doença febril, contato com animal, ingestão de substâncias, inalação de substâncias químicas, doença prévia), exame físico do lactente - tamanho e formato da cabeça; atividade espontânea; respostas sensoriais; postura (hipotonia, opistótono, extensão extrema); simetria do movimento dos membros; tremor excessivo ou movimentos espasmódicos freqüentes; alteração do ciclo respiratório; aspectos faciais; presença de choro agudo; movimentos oculares anormais; contração assimétrica dos músculos faciais; bocejo (pode indicar envolvimento de nervos cranianos); atividade muscular; nível de desenvolvimento.
Pressão intracraniana (PIC) : cérebro + líquor + sangue
Manifestações clínicas: 
Lactentes - fontanela tensa e abaulada; suturas cranianas separadas; irritabilidade; choro agudo; aumento do perímetro occipitofrontal; veias do couro cabeludo distendidas; alterações na alimentação; choram quando no colo ou quando são balançadas; sinal de "sol poente".
Crianças - cefaléia; náuseas; vômito - freqüentemente sem náuseas; diplopia, visão turva; convulsões.
Sinais tardios - diminuição do nível de consciência; diminuição da resposta motora a comandos; diminuição da resposta sensorial a estímulos dolorosos; alteração do tamanho e da reatividade pupilar; algumas vezes postura em descerebração ou descorticação; respiração de Cheyne-Stokes; papiledama.
Alteração dos Estados de Consciência:
Consciência = percepção. Há dois componentes da consciência: vigília (estado de estar desperto-acordado, incluindo responder a estímulos) e força cognitiva (capacidade de processar estímulos e produzir respostas verbais e motoras). 
Consciência plena - desperto, alerta, orientado
Confusão - comprometimento da tomada de decisão
Desorientação - em relação a tempo e lugar, diminuição do nível de consciência
Letargia - movimento espontâneo limitado, fala lenta
Obnubilação - despertável ao estímulo
Torpor - permanece em sono profundo, responsivo a estímulos vigorosos e repetidos
Coma - não há resposta motora ou verbal a estímulos dolorosos
Estado vegetativo permanente - perda permanente da função do córtex cerebral; os olhos seguem os objetos por reflexo ou quando atraídos por sons altos; os quatro membros são espásticos, mas afastam-se em resposta a estímulos dolorosos; a face pode fazer caretas; algum alimento pode ser deglutido; pode gemer e chorar, mas não pronuncia palavras.
EXAME NEUROLÓGICO
Sinais vitais - pulso, respiração e pressão arterial informações sobre circulação. A atividade autônoma pode ser perturbada no com profundo e nas lesões de tronco cerebral.
Temperatura corporal - geralmente hipertermia é um sinal de processo infeccioso agudo, mas pode ser causada por ingestão de alguma droga (salicilatos, álcool e barbitúricos) ou sangramento intracraniano principalmente subaracnóide. No coma por intoxicação normalmente tem-se hipotermia. Algumas vezes a convulsão cerebral é seguida de febre.
Pulso - é variável pode ser rápido, lento e forte, fraco. A pressão arterial também pode estar alterada.
Respiração - freqüentemente são lentas e profundas observadas no sono profundo causado por sedativos, após convulsão ou infecções cerebrais. A respiração superficial e lenta pode resultar de sedativos ou opióides. A hiperventilação é causada por acidose metabólica ou estimulação anormal do centro respiratório no bulbo, causada por envenenamento por salicilatos, coma hepático ou síndrome de Reye. Também o odor da respiração pode nós dar alguns indícios sobre o que está ocorrendo com o paciente.
Pele - A superfície da pele deve ser examinada quanto à presença de lesão, marcas de agulha, petéquias, mordidas. Evidência de substâncias tóxicas nas mãos, face, boca e roupas.
Olhos - São avaliados o tamanho e a reatividade.
Fonte: WONG,Donna. Whaley & Wong: Enfermagem Pediátrica- elementos essenciais à intervenção afetiva.5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1999, p.881
Manobra da cabeça de boneca- olhos devem ir em direção oposta à rotação da cabeça. A ausência desta resposta sugere disfunção do tronco cerebral ou do nervo oculomotor(III nervo craniano). CUIDADO SE HÁ SUSPEITA DE LESÃO DA COLUNA CERVICAL.
Teste calórico ou resposta oculovestibular - causada por irrigação de água gelada no conduto auditivo com movimento conjugado dos olhos em direção ao lado do estímulo. Este é perdido quando há comprometimento dos centros pontinos assim fornecendo informações importantes na avaliação do paciente comatoso. TESTE DOLOROSO, NUNCA DEVE SER FEITO COM CRIANÇA DESPERTA OU COM RUPTURA DE MEMBRANA TIMPÂNICA.
Exame fundoscópio - Se houver papiloedema, este só será evidente após 24 a 48h pós-inconsciência. Hemorragias pré-retinianas geralmente resultado de traumatismo com hemorragia intracraniana (subaracnóide ou subdural).
Função Motora - observação de atividade espontânea, postura e resposta a estímulos dolorosos fornece indícios quanto à localização e a extensão da disfunção cerebral. Nos estados comatosos mais profundos não há atividade motora espontânea, musculatura tende a ser flácida. Tremores, contrações e espeasmos musculares são comuns. A hiperatividade em estados febris e tóxicos agudos é bem comum do que quando há aumento da PIC. Verificar paresias.
Fonte: WONG,Donna. Whaley & Wong: Enfermagem Pediátrica- elementos essenciais à intervenção afetiva.5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1999, p.880
Postura - Controle cortical sobre a função motora é perdido na disfunção cerebral, emergem reflexos posturais primitivos. A postura em descorticação (Figura A) é observada quando há disfunção do córtex cerebral. A postura de descerebração (Figura B) é um sinal de disfunção ao nível de mesencéfalo.
Fonte: WONG,Donna. Whaley & Wong: Enfermagem Pediátrica- elementos essenciais à intervenção afetiva.5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1999, p.881.
Reflexos - Os reflexos pupilar, corneano, estiramento muscular, superficial e plantar são ausentes no coma profundo. O reflexo de Babinski está presente até os 18meses após pode sugerir lesões do trato piramidal. Três reflexos fundamentais demonstram saúde neurológica m lactentes pequenos: reflexo de Moro, tônicocervical e de retirada.
Cuidados de enfermagem:
Integridade da respiratória;
Não haver aumento da PIC (cabeceira elevada, evitar hipertermia, aspiração, sedação, controle da diurese e densidade urinária - diabete insipidus/ síndrome inapropriada do hormônio anti-diurético = disfunção hipotalâmica);
Manter as necessidades básicas atendidas frente higiene, nutrição, hidratação e eliminações;
Não apresentar complicações frente a imobilidade;
Apoio à família.
CAUSAS DA DISFUNÇÃO CEREBRAL:
Traumatismo cerebral
Quase-afogamento
Tumores Encefálicos
Infecções Intracranianas - Meningites, encefalites
Síndrome de Reye - encefalopatia tóxica caracterizada por febre, comprometimento profundo do nível de consciência e perturbação da função hepática
Encefalopatia por HIV
Distúrbios convulsivos - Epilepsia, convulsões febris (95% natureza benigna)
Malformações cerebrais -deformidades cranianas, hidrocefalia
Fonte: Fonte: WONG,Donna. Whaley & Wong: Enfermagem Pediátrica- elementos essenciais à intervenção afetiva.5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1999, p.916.
Fonte: WONG,Donna. Whaley & Wong: Enfermagem Pediátrica- elementos essenciais à intervenção afetiva.5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1999, p.917.
Liane Einloft - Pediatria	- � PAGE �6� -

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