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1ª P.D - 2018 (1ª ADA - 1ª etapa - Ciclo I) - PORT. 3ª Série - BPW

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�� 1ª Prova Diagnóstica – 2018 – 3ª Série 
 SEDUCE-GO – Língua Portuguesa
�
ESCOLA: ________________________
Prof.:____________________________
Nome: ___________________________
Leia os textos e, a seguir, responda as questões 1, 2 e 3.
Texto 1
Canção do exílio 
Gonçalves Dias
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá; 
As aves, que aqui gorjeiam, 
Não gorjeiam como lá. 
Nosso céu tem mais estrelas, 
Nossas várzeas têm mais flores, 
Nossos bosques têm mais vida, 
Nossa vida mais amores. 
Em cismar, sozinho, à noite, 
Mais prazer eu encontro lá; 
[...]
Não permita Deus que eu morra, 
Sem que eu volte para lá; 
Sem que disfrute os primores 
Que não encontro por cá; 
Sem qu’inda aviste as palmeiras, 
Onde canta o Sabiá.
Disponível em: <https://www.webartigos.com/artigos/relacao-intertextual-a-parodia-entre-cancao-do-exilio-de-goncalves-dias-e-canto-de-regresso-a-patria-de-oswald-de-andrade/42327#ixzz57w6Vrp8h>. Acesso em: 22 fev. 2018.
Texto 2
Canto de regresso à pátria
Oswald de Andrade
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo.
Disponível em: <https://www.webartigos.com/artigos/relacao-intertextual-a-parodia-entre-cancao-do-exilio-de-goncalves-dias-e-canto-de-regresso-a-patria-de-oswald-de-andrade/42327>. Acesso em: 22 fev. 2018.
D19 Questão 01 ––––––––––––––––––––––––––◊
O texto 1, Canção do exílio, sugere uma ideia de oposição em
(A) aqui/lá.
(B) sabiá/aves.
(C) vida/amores.
(D) várzeas/flores.
(E) disfrute/primores.
D20 Questão 02 ––––––––––––––––––––––––––◊
Em relação aos textos 1 e 2, de Gonçalves Dias e de Oswald de Andrade, respectivamente, percebe-se
(A) semelhança, pois ambos falam de um lugar inexistente.
(B) oposição, já que apresentam visões contraditórias em relação à pátria.
(C) semelhança, porque ambos falam da saudade do lugar do qual vieram.
(D) divergência, uma vez que o primeiro fala de aves e o segundo de pássaros.
(E) divergência, porque somente no segundo o eu lírico quer voltar a seu lugar de origem.
D15 Questão 03 ––––––––––––––––––––––––––◊
No texto 2, os versos “Os passarinhos daqui/Não cantam como os de lá”, estabelecem entre si uma oposição que se relaciona a
(A) lugar. 
(B) modo.
(C) tempo. 
(D) afirmação.
(E) intensidade.
Leia o texto e, a seguir, responda as questões 4 e 5.
Manifesto “Nhenguaçu Verde Amarelo” - Fragmento
“O grupo ‘verde amarelo’, cuja regra é a liberdade plena de cada um ser brasileiro como quiser e puder; cuja condição é cada um interpretar o seu país e o seu povo através de si mesmo, da própria determinação instintiva; - o grupo ‘verde amarelo’, à tirania das sistematizações ideológicas, responde com a sua alforria e a amplitude sem obstáculo de sua ação brasileira [...]. Aceitamos todas as instituições conservadoras, pois é dentro delas mesmo que faremos a inevitável renovação do Brasil, como o fez, através de quatro séculos, a alma da nossa gente, através de todas as expressões históricas. Nosso nacionalismo é ‘verde amarelo’ e tupi.
[...]
O nacionalismo tupi não é intelectual. É sentimental. E de ação prática, sem desvios da corrente histórica. Pode aceitar as formas de civilização, mas impõe a essência do sentimento, a fisionomia irradiadora da sua alma. Sente Tupã, Tamandaré ou Aricuta através mesmo do catolicismo. Tem horror instintivo pelas lutas religiosas, diante das quais sorri sinceramente: pra quê?
[...]
Toda e qualquer sistematização filosófica entre nós será tapuia (destinada a desaparecer assediada por outras tantas doutrinas) porque viverá a vida efêmera das formas ideológicas de antecipação, das fórmulas arbitrárias da inteligência, tendo necessidade de criar uma exegese específica, unilateral e sem a amplitude dos largos e desafogados pensamentos e sentimentos americanos e brasileiros. Foi o índio que nos ensinou a rir de todos os sistemas e de todas as teorias. Criar um sistema em nome dele será substituir a nossa intuição americana e a nossa consciência de homens livres por uma mentalidade de análise e de generalização característica dos povos já definidos e cristalizados”. (MANIFESTO NHENGAÇU: 1929)
Disponível em: <http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1308167440_ARQUIVO_ArtigoAhpuh2011(2).pdf>. Acesso em: 23 fev. 2018.
D15 Questão 04 ––––––––––––––––––––––––––◊
No trecho “Aceitamos todas as instituições conservadoras, pois é dentro delas mesmo que faremos a inevitável renovação do Brasil”, o termo “pois”, que une as orações, é substituído, sem prejuízo do sentido, por
(A) afinal.
(B) porque.
(C) embora.
(D) apesar de.
(E) no entanto.
D17 Questão 05 ––––––––––––––––––––––––––◊
No final do segundo parágrafo, no trecho “diante das quais sorri sinceramente: pra quê?”, o ponto de interrogação sugere 
(A) um erro por parte de quem escreveu o texto.
(B) uma dúvida real de quem escreve o manifesto.
(C) uma pergunta retórica, já que não pretende nenhuma resposta.
(D) uma forma de fazer com que o leitor responda diretamente ao autor.
(E) um traço comum ao gênero Manifesto, e que, portanto, tem apenas função de estilo.
Leia o texto e, a seguir, responda as questões 6, 7 e 8.
O herói tupiniquim
O herói da preguiça
A leitura do livro Macunaíma, obra de Mário de Andrade, não é nada fácil. Pelo contrário. A intenção de seu autor era sair do padrão, sua ideia era chocar, provocar, inquietar. E digo, sem medo de errar, ele conseguiu.
Mário de Andrade queria provocar a elite burguesa e conservadora. Diria que Macunaíma é um livro quase impossível de ler, porém, uma obra OBRIGATÓRIA.
Livro que apresenta um “herói” cheio de contradições, provocações, com diversas falhas, malandragem, safadeza. Um herói que nasce da sujeira interna do ser humano e que se transforma, na viagem da arte, em algo ainda mais insano. A transformação do “herói”, nascido negro, em um branco, é antológica e um marco cultural. Macunaíma é um menino mentiroso, traidor, pratica muitas safadezas, fala muitos palavrões, além de ser extremamente preguiçoso.
Macunaíma possui um estilo inovador e sua linguagem fora do que estamos acostumados ainda hoje nos tira da zona de conforto. Sua ordem não é cronológica ou racional. Sua trama é surrealista, onde tudo pode ser realizado e construído. Uma insanidade, quase racional.
Afirmo também que a adaptação cinematográfica da obra é mais do que IMPERDÍVEL. Viva o herói brasileiro…, mas, qualquer dificuldade, não lembre- se de que o próprio protagonista da obra é cheio de preguiça ... e leia o primoroso trabalho de Mário de Andrade. 
Disponível em: <https://cinemadetalhado.com.br/2013/09/resenha-de-livro-macunaima.html>. Acesso em: 23 fev. 2018(adaptado).
D17 Questão 06 ––––––––––––––––––––––––––◊
Observe a última palavra do segundo parágrafo: “OBRIGATÓRIA”. O fato de aparecer toda em caixa alta, nesse caso, sugere que a palavra
(A) apresenta significação contrária.
(B) apresenta a mesma significação.
(C) deve ser gritada, em vez de dita.
(D) apresenta sua significação reforçada.
(E) deve ser ignorada em sua significação.
D1 Questão 07 ––––––––––––––––––––––––––◊
De acordo com o autor, Macunaíma é uma obra 
(A) chocante, provocadora e inquietante.
(B) burguesa, conservadora e impossível.
(C) contraditória, provocativa e falha.
(D) cronológica, racional e surrealista.
(E) insana, antológica e mentirosa.
D13 Questão 08 ––––––––––––––––––––––––––◊
No trecho “...mas, qualquer dificuldade, não lembre-se de que opróprio protagonista da obra é cheio de preguiça...”, a variação linguística predominante é
(A) coloquial/informal.
(B) científica/informal.
(C) técnica/informal.
(D) literária/formal.
(E) culta/formal.
Leia os textos e, a seguir, responda os itens 9, 10, 11 e 12.
Texto 1
No meio do caminho
Carlos Drummond de Andrade
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
Disponível em: <http://www.algumapoesia.com.br/drummond/drummond04.htm>. Acesso em: 23 fev. 2018.
Texto 2
Disponível em: <http://nanairundiara.blogspot.com.br/2016/09/atividades.html>. Acesso em: 23 fev. 2018.
D13 Questão 09 ––––––––––––––––––––––––––◊
A linguagem predominante no poema (Texto 1) é
(A) poética/figurada.
(B) técnica/figurada.
(C) poética/objetiva.
(D) científica/objetiva.
(E) jornalística/objetiva.
D5 Questão 10 –––––––––––––––––––––––––––◊
Em relação ao cartum (Texto 2), afirma-se que
(A) a linguagem verbal está em oposição à linguagem não verbal.
(B) a linguagem verbal é desnecessária a sua compreensão.
(C) apenas a linguagem não verbal é necessária à compreensão.
(D) a linguagem não verbal consegue dar conta da significação textual.
(E) as duas linguagens, verbal e não verbal, contribuem para a compreensão.
D1 Questão 11 –––––––––––––––––––––––––––◊
De acordo com a leitura do cartum (Texto 2), para o passarinho, a pedra é
(A) apenas uma pedra.
(B) uma ameaça a seu talento.
(C) um obstáculo intransponível.
(D) uma inspiração para um poema. 
(E) o tema de uma reflexão sobre a vida.
D20 Questão 12 ––––––––––––––––––––––––––◊
Em relação ao tema, o poema (Texto 1) e o cartum (Texto 2) apresentam uma visão
(A) complementar.
(B) semelhante.
(C) contrária.
(D) filosófica.
(E) idêntica.
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