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Duplicação do DNA

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Duplicação do DNA
A duplicação do DNA ocorre na interfase das células, em que ao final da divisão celular, as células-filhas recebem a mesma informação genética da célula progenitora. Essa informação existe no DNA, cada umas dessas moléculas devem gerar outro DNA idêntico a originaria para que sejam divididas em células filhas. Esta duplicação do material genético é denominada replicação.
A vida das células é dividida em duas etapas que se alternam ciclicamente , conhecidas por mitose e interfase. Em que a interfase e subdividida em três períodos G1, S, G2. Na fase G1 ocorrem diversas atividades celulares (endocitose, secreção, contração...), já na fase S é a síntese de DNA. Na fase G2, é a transcrição até o início da fase M em que corresponde a mitose .
Para que duas moléculas de DNA possam se formar a partir de uma , as cadeias da dupla hélice de DNA progenitor tem que se separar , em que serão usadas para formar outras cadeias complementares, sendo assim semi-conservativa.
A molécula de DNA e combinada por proteínas ( histonas etc.) em que a interação desta se denomina cromatina ( DE ROBERTIS .,2006 ,pag 263 a 264).
A replicação tem algumas semelhanças com a transcrição
A síntese do DNA apresenta algumas semelhanças com o RNA , da mesma forma que o DNA , o RNA é sintetizado na direção 5`-3´ e utiliza como modelo uma cadeia de DNA preexistente . As enzimas de equivalentes ás RNA polimerase , chamadas DNA polimerase , agregam consecutivos nucleotídeos .As DNA polimerase catalisam as ligações fosfodiéster que aparecem entre o OH do C3` da desoxirribose de um nucleotídeo e o fosfato ligado ao C5` do nucleotídeo recém-chegado.
As principais diferenças entre o RNA e o DNA e que o DNA e uma molécula dupla e não simples como o RNA. Em que o DNA e transcrito somente por genes ativos , enquanto na replicação não fica nenhum setor sem duplicar- se.
O RNA cópia somente uma das cadeias do DNA e ,prossegue a transcrição , e se destaca da cadeia que serve de modelo, por outro ângulo na replicação as duas cadeias do DNA são utilizadas como modelo, em que separadas não voltam mais a se unir ( porque cadeias filhas se unem a progenitoras ).Esse mecanismo de replicação do DNA é semi –conservativa ( DE ROBERTIS , pag 264 a 265).
A replicação ocorre sentorialmente 
A molécula de DNA e integrada a nucleossomas de 10 nm e se enrola até formar uma estrutura helicoidal de 30 nm de diâmetro, e que volta a espiralar em forma de laços de diferentes comprimentos , as quais origina- se de um eixo constituído por proteínas não histonas. As extreminadades de cada laço estão sujeitas a esse eixo por sequencias de DNA chamadas SAR.
Além de proteger o DNA de eventuais nós, embaraços e rupturas , esse arranjamento da cromatina o organiza sentorialmente , em que cada laço representa uma unidade de replicação . Ao tocar no assunto de unidade de replicação queremos dizer que o DNA não é sintetizado globalmente e sim a partir de múltiplos setores ao longo da sua molécula , cada um dos quais corresponde a um laço á sua base , ou seja , entre as SAR. É necessário avisar que essa setorização não supõe que a existência de algum tipo de interrupção na continuidade do DNA . Já que uma unidade de sua molécula não se perde( De Robertis , pag 265).
Origem de replicação
Na origem de replicação (ori), há uma associação com proteínas de ligação de DNA de uma sequência especifica com uma serie de sequencias de DNA de repetição direta. As ARCs contem uma sequencia um tanto degenerada de 11 pb, chamados de elemento de origem de replicação (ORE). 
O ORC é essencial durante a ativação de origens de replicação , ele impede que o DNA se reduplique durante a fase G2, então evita que a célula comece mitose com números de moléculas acima do normal(Weil, P. Anthony. "organização, replicação e reparo do DNA." Bioquímica Ilustrada de Harper (2016): 370.pag 381 a 382)
A replicação do DNA é um processo bidirecional
Em cada origem da replicação formam-se duas forquilhas que permitem a replicação bidirecional, em as proteínas que participam da replicação afastam progressivamente as fitas de DNA, abre- se espaço criado na origem de replicação. Assim, a extensão de fita molde vai ampliando e permitindo a entrada de nucleotídeos complementares que se orientam espontaneamente no sentido antiparalelo ao da fita molde. Para que a replicação ocorra, a DNA polimerase deve se associar à fita molde do DNA e se deslocar sobre ela, realizando as ligações fosfodiéster entre os nucleotídeos livres que parearam com as bases da fita molde.(’ https://pt.scribd.com/doc/75829392/Replicacao-Bidirecional, Ana Amelia Palomino, entrada dia 28/11/18 as 9:34)
Existem diferenças no modo como são sintetizadas as duas cadeias novas de DNA
 Para que ocorra a síntese das cadeias novas de DNA , é necessário um molde de DNA preexistente e das enzimas chamadas DNA polimerases, e que ocorre pela agregação de nucleotídeos na extremidade 3´ das cadeias-filhas em que são antiparalelas. Tendo efeito ,que em cada forquilha os nucleotídeos de uma das cadeias correm em direção 5´- 3´ e os da outra o fazem direção 3´- 5´, ao se copiar , teria de gerar uma cadeia-filha na direção 3´- 5´, feito o que nenhum DNA polimerase pode fazer. A célula recorre a estratégias diferentes para produzir as duas cadeias novas.
O segmento de uma das cadeias novas cresce na direção 5´-3´, cujo o modelo é a cadeia progenitora 3´-5´, se constrói sem muita dificuldade, mediante agregação continua de nucleotídeos em sua extremidade 3´ á medida que a forquilha se desloca.
Em contrapartida a oura cadeia filha , é usada como modelo progenitora que corre na direção 5´- 3´é sintetizada de forma distinta , já que para poder crescer tem avançar na direção contraria da forquilha. Em que é obtido de maneira descontinua , o que significa que é construída por pequenos fragmentos de DNA , chamados de fragmentos de Okazaki, que se ligam a medida que são formados. O segmento de DNA mais próximo da forquilha permanece sem ser copiado , embora a essa altura a outra cadeia progenitora já tenha sido copiada pela cadeia continua , e é por isso que a cadeia continua é conhecida como adiantada e a descontinua , atrasa, o DNA não é somente conhecido por se bidirecional por conta das cadeias serem sintetizadas em direções oposta ,mas também por conta das forquilhas avançarem em direções diferentes.(DE robertis ,pag 267 a 268).
1.6 A cadeia de DNA sintetizada de forma continua e descotinua e se replicar a partir de um primers
Para que a polimerase III do DNA comece uma polimerização é necessário que uma outra enzima adicione os primeiros nucleotídeos. Essa enzima é uma polimerase especial que catalisa a síntese de um pequeno fragmento de RNA sobre a cadeia molde do DNA, o qual atua como iniciador para a polimerase III do DNA adicionar desoxirribonucleotídeos. O fragmento de RNA iniciador de uma cadeia de DNA, que em bactéria tem cerca de 5 a 10 nucleotídeos, é chamado de primer de RNA e a enzima que catalisa sua síntese é denominada primase do DNA. A primase do DNA atua no início da replicação, sintetizando o primer necessário para começar a síntese da cadeia continua, e também durante todo o processo, sintetizando os primers necessários para o início da síntese de cada fragmento de Okazaki. Isso é necessário porque após completar um fragmento de Okazaki a polimerase do DNA da cadeia descontinua precisa iniciar a síntese de um novo fragmento.
Os primers de RNA são sintetizados a intervalos regulares sobre a cadeia molde da cadeia descontinua e são, em seguida, alongados pela polimerase III para gerar os fragmentos de Okazaki. A síntese da cada fragmento de Okazaki termina quando a polimerase do DNA atinge o primer de RNA ligado à extremidade 5’ do fragmento sintetizado anteriormente.
Nas proximidades da forquilha de replicação, a cadeia descontinua é constituída, portanto, por fragmentos de Okazaki contendo, na extremidade 5’, os primers de RNA dispostos linearmente ao longo da cadeiamolde. Os primers de RNA precisam ser removidos e substituídos por segmentos de DNA antes de os fragmentos de Okazaki serem unidos entre si. Para substituir os primers de RNA por DNA, inicialmente uma enzima chamada de RNAse H identifica e remove cada iniciador de RNA, pois é uma enzima que degrada híbridos de DNA/RNA. A RNAse H remove o iniciador de RNA. A remoção do iniciador de RNA deixa uma lacuna do DNA que é o substrato para a atividade de uma DNA polimerase I. A DNA polimerase preenche essa lacuna, deixando uma molécula de DNA completa, exceto por uma quebra (nick) no esqueleto fosfodiéster da cadeia descontinua. O selamento dessa quebra é o último passo no amadurecimento da cadeia descontinua e é realizado por uma enzima chamada ligase do DNA. Essa enzima catalisa a formação de uma ligação fosfodiéster entre o grupo 3’ -OH livre da extremidade de um fragmento de Okazaki e o grupo 5’ fosfato de um fragmento de Okazaki adjacente. Essa reação demanda energia fornecida pela hidrólise de uma molécula de ATP. Essa sucessão de eventos de remoção dos primers até o selamento das quebras está representado na Figura 7. Como a DNA polimerase I bacteriana tem atividade exonucleolítica no sentido 5´ → 3’, é possível que nas bactérias ela sozinha consiga substituir o iniciador de RNA por DNA, sem a necessidade de RNase H.( apostila for organizada pelos docentes do Instituto de Biociências da USP que ministraram e ministram as disciplinas “Biologia Molecular e de Microrganismos”, “Biologia Molecular” e “Fundamentos de Biologia Molecular” para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas, https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2937177/mod_resource/content/2/BiologiaMolecular_texto02%20final.pdf, pag 6 e 7).
A replicação do DNA nos telomeros e telomerase
A DNA polimerase não consegue replicar o segmento terminal da fita retardatária de cromossomos lineares. No final das fitas que serão replicadas de modo descontínuo (em ambos os telômeros haverá uma) não haverá fita molde de DNA para conceder a ligação com um novo primer em que o último fragmento de Okasaki tiver o primer de RNA removido. Essa região final (equivalente ao último primer) não terá como ser replicada a menos que uma enzima especial, denominada telomerase esteja presente.
A replicação dos telômeros é facilitada pelo tipo de sequência de nucleotídeos em determinada região cromossômica. Os telômeros dos cromossomos humanos são constituídos de repetições de um grupo de 6 nucleotídeos (sequência TTAGGG) e a telomerase identifica a extremidade dessa sequência, estabelece ligação com o DNA e estende a fita molde na direção de 5'para 3', acrescentando uma nova repetição TTAGGG de cada vez. A telomerase é uma enzima com uma característica única: possui no seu interior uma fita de RNA, que serve de molde para a extensão dos telômeros. De certo modo essa enzima faz uma "transcrição reversa" pois a partir do molde de RNA constrói um novo segmento de DNA na extremidade do cromossomo. Sem atividade da telomerase, os cromossomos tornam-se menores, a cada ciclo de replicação, por perda de parte da região telomérica. Com o tempo os telomeros são totalmente perdidos e as deleções passam a ocorrer sobre regiões codificantes. Esse encurtamento progressivo dos cromossomos é visto como um dos fatores que limita ou impossibilita a divisão celular contínua e está associado provavelmente ao processo normal de envelhecimento(
C0MPRIMENTO DOS TELÔMEROS PREDIZ A CAPACIDADE REPLICATIVA EM FIBROBLASTOS
HUMANOS. (Adaptação do resumo :Telomere Length Predicts Replicative Capacity of Human Fibroblasts. RC Allsopp, H Vaziri, C Patterson, S Goldstein, EV Younglai, AB Futcher, CW Greider, and CB Harley. Proc. Natl. Acad. Sci. USA. 1992 November 1; 89 (21): 10114 – 10118/site http://coral.ufsm.br/blg220/hide/telomeros.pdf, 28/11/18 as 14:07)
A topoisomerase 1 e a girase diminuem a tensão torcional produzida na dupla hélice do DNA quando suas duas cadeias se separam pela ação da helicase.
O DNA e composto por duas cadeias helicoidais emparelhadas e enroladas entre si ,visto que o DNA polimrases copiam os nucleotídeos do DNA e depois que as duas cadeias da dupla helice se separam. A separação é produzida por uma enzima especifica chamada helicase, em situa no ângulo da forquilha de replicação á frente dos DNA polimerases e corta as pontes de hidrogênio entre as bases complementares, em que esse processo exige energia, que vem do ATP.
Em função da forma helicoidal do DNA, a helicase não pode abrir a dupla helice do DNA como se abriria um zíper, como o DNA se separam ao nível da forquilha, e vai acumulando diante desta dupla helice não aberta, causando uma torção cada vez maior. Como hipótese essa torção tornaria inviável a separação das cadeias pela helicase. Logo para que a ação da enzima seja interrompida, é necessário evitar o superenrolamento com um desenrolamento equivalente. O desenrolamento é produzido por duas enzimas especificas, a topoisomerase 1 e a girase (ou topoisomerase 2). O processo é realizado em três etapas:
Na primeira, a topoisomerase 1 corta uma das cadeias da dupla helice, na segunda , a cadeia cortada gira em torno de seu próprio eixo, na terceira as extremidades cortadas voltam a se unir . Ao inverso, a girase não corta uma, mas sim as duas cadeias de DNA, que restabelecem suas uniões depois de haver girado. Ambas as enzimas se comportam como nucleasse e DNA ligases .
A giras é uma proteína que integra a armação proteica na qual sustentam os laços da cromatina de 30 nm, em que associa ao DNA do laço, perto das suas extremidades comporia um tipo de articulação giratória. Com relação a topoisomerase 1, existiram várias em cada laço, operariam entre as bolhas de replicação. A topoisomerase 1 e a girase em que diferenciam- se não somente porque a primeira corta uma única cadeia do DNA e a segunda corta as duas, mas também pela magnitude dos seus efeitos de desenrolamento que a topoisomerase 1 produz é de curto alcance e o da girase envolve uma extensão de DNA muito maior. Em contrapartida, ambas as enzimas sirvam para prevenir emaranhados nas moléculas de cromatina fora de replicação, já que poderiam atuar ( De robertis ,pag 273 e 274).
1.8 A compactação da cromatina atrasa a replicação
O enrolamento extremo da cromatina, os sucessivos graus de compactação causados pela associação do DNA com as histonas , impede a replicação .Até o momento, não possuem dados certos sobre os mecanismo análogos na replicação . Entretanto , não há duvida de que a compactação do DNA afeta a replicação, já que a heterocromatina , ao contrario da eucromatina, replica-se muito tardiamente na fase S.
Em que as diferenças na replicação quando comparamos o DNA das bandas R (ricas em G-C emparelhadas) como o DNA das bandas G e Q (ricas em A-T emparelhadas) , as bandas R se replicam durante a primeira metade da fase S e as bandas G e Q o fazem durante a segunda metade.
1.9 Como o DNA, as histonas também são sintetizadas na fase S
A replicação é semicorservadora, ou seja, as duas cadeias progenitoras ao se separarem para sua replicação, dividem-se em cromossomos filhos. Os nucleossomas agregam suas histonas, e ao fim da duplicação do DNA se repartem, entre ambas cromátides filhas, e por conta disso devem ser providas de histonas na sua formação. 
Os nucleossomas novos são formados por histonas já existentes e histonas novas, em que são montados em duas etapas. Na primeira etapa as histonas H3 e H4 se ligam entre si por meio de proteínas N1, ao chegarem no DNA por um complexo proteico chamado CAF-1. Na etapa dois, as histonas H2A e H2B, são ajudadas pela nucleoplasmina, e se unem ás histonas H3 e H4 completam o octâmero.
A maior parte das histonas novas são sintetizadas na fase S e algumas fora para substituir as que envelhecem, e são incorporadas aos nucleossomos somente quando ocorre a duplicação do DNA (de Robertis, pag 274 a 275).
1.10 A replicação constitui o prologo da divisão celular
A replicação possui o prologo da divisão,pois quando ela termina, os cromossomos tem uma dupla dotação de DNA e o par de cromátides ficam unidas pelo centrômero até a anáfase da divisão celular.( de robertis ,pag 275).
MUTAÇÃO DO DNA
As moléculas de DNA, sofrem danos constantemente, principalmente em consequência da ação de agentes genotóxicos. Para garantir sua integridade genética, as células dispõem de mecanismos complexos que evitam alterações na sequência de bases do DNA. Esses mecanismos atuam substituindo nucleotídeos erroneamente incorporados durante a replicação do DNA ou nucleotídeos que sofreram alterações químicas no decorrer da vida da célula. O DNA é a macromolécula que está sujeita à ação do maior número de sistemas de reparo, tendo um custo energético alto.
Mutação pode ser definida como qualquer tipo de alteração na sequência nucleotídica do DNA. Ela pode ser uma simples substituição de um par de bases, pode ser a deleção ou inserção de uma ou algumas bases ou corresponder a alterações maiores na estrutura de um cromossomo, como alterações de número dos cromossomos e de estrutura de cromossomos (como, por exemplo, inversões e translocações de segmentos cromossômicos). A estas alterações de maior escala dá-se o nome de mutações cromossômicas.
As mutações são importantes porque podem gerar modificações nos genes, e as variações em um gene correspondem a novos alelos na população. As variações no material genético são o substrato da evolução adaptativa, pois estão sujeitas à seleção natural.
Nos organismos multicelulares as mutações podem acontecer tanto em células somáticas quanto em células germinativas. As mutações somáticas afetam apenas o indivíduo no qual elas ocorrem, não sendo transmitidas às gerações futuras. Esse tipo de mutação tem chamado a atenção dos pesquisadores, pelo fato de ser a causa da maioria dos tipos de câncer, doença responsável por cerca de 30% dos óbitos que acontecem nos países desenvolvidos. Já as mutações que acontecem nas células germinativas podem ser transmitidas às gerações futuras. Em contrapartida, as mutações são, em sua maioria, deletérias, elas tendem a ser eliminadas pela seleção natural, embora as raras mutações benéficas.
2.1Mutações podem ser divididas em: induzidas e espontâneas
As mutações são classicamente divididas entre mutações induzidas ou espontâneas. As alterações produzidas por diversos agentes mutagênicos físicos e químicos são as chamadas de induzidas. E as mutações espontâneas aquelas decorrentes de processos que ocorrem naturalmente nas células, que podem ser modificações químicas que ocorrem naturalmente nos nucleotídeos, mas também os erros de incorporação de nucleotídeos que ocorrem na replicação do DNA. Entretanto, a distinção entre os dois tipos não é tão clara, pois pode-se também chamar de mutações espontâneas as causadas por agentes mutagênicos presentes no ambiente celular, provenientes do próprio metabolismo celular favorecidas por esse mecanismo As mutações podem ser modificações químicas de nucleotídeos ,que são erros de incorporação de nucleotídeo quanto a modificação química de um nucleotídeo presente no DNA podem causar uma alteração permanente na instrução genética caso o nucleotídeo não seja substituído antes que a molécula se replique. (file:///C:/Users/User/Desktop/BiologiaMolecular%20so%20pq%20prcis.pdf , Essa apostila foi organizada pelos docentes do Instituto de Biociências da USP que
Ministraram e ministram as disciplinas “Biologia Molecular e de Microrganismos”, “Biologia
Molecular” e “Fundamentos de Biologia Molecular” para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas. O texto foi adaptado e compilado de diversos livros didáticos e materiais instrucionais biologia molecular texto 3 mutação e reparo de DNA, pag 2 e 3)
2.2 Vários agentes ambientais provocam o aparecimento de mutações genicas.
Existem três grupos de agentes ambientais que ao atuar sobre a células podem provocar o aparecimento de mutações: 1 são os agentes químicos, onde são mais difundidos, 2 as radiações ionizadas, por exemplo a radiação ultravioleta da luz solar 3 certos vírus capazes de introduzir segmentos de DNA estranho nos genes.
Alguns destes agentes estimula aparecimento de mutações espontâneas do DNA (substituição de bases, deleções, intercalações, desaminação e apurinização). E outros dão lugar a outros tipos de alterações, como os dímeros de timina ,que é a união entre duas timinas vizinhas distorce seu pareamento com as adeninas da cadeia oposta , o que altera a replicação do DNA e assim aparecem as mutações( de robertis ,pag 277).
VARIAÇÃO E EVOLUÇÃO
A variação em geral é fenotípica, ou seja, o produto observável dos genes. Este produto pode ser refletido na cor dos pelos, forma do corpo, comportamento, entre outros. Entretanto, nem toda variação observada na natureza reflete variação genética. Em alguns casos o mesmo gene (ou conjunto de genes para uma determinada característica) pode manifestar-se diferencialmente dependendo das condições ambientais. Em que chamamos de plasticidade fenotípica, em que tais processos estão relacionados com aclimatação e não com adaptação. Aclimatação é a capacidade de um determinado indivíduo de alterar seu metabolismo frente às alterações no ambiente. É como um mecanismo de compensação, diferente de adaptação, que envolve indivíduos variantes e algumas gerações. Um exemplo de aclimatação é o que acontece quando viajamos para algum lugar com altitude elevada. Em alguns lugares com o ar rarefeito, a concentração de oxigênio está abaixo do necessário para nossas atividades normais, causando sintomas como tonturas e náuseas. Para compensar, nosso organismo produz mais glóbulos vermelhos e altera nossa taxa respiratória, aumentando a eficiência na captação de O2. Assim, dizemos que houve uma aclimatação ao ambiente. Esta variação não é permanente e não é transmitida aos descendentes, embora o potencial para tal o seja. 
Portanto as variações observadas pela evolução precisam ser decorrentes de variações genéticas interindividuais, não de diferenças na expressão gênica em um mesmo indivíduo frente a alterações ambientais.
FONTES DE VARIAÇÃO
As variações ditas são decorrentes de alterações na sequência de nucleotídeos no DNA presentes em certos indivíduos de uma população. Embora nem todas estas alterações tornem-se perceptíveis fenotipicamente, desta forma, podem ser estudadas por vários métodos, como marcadores moleculares e sequenciamentos de DNA.
MUTAÇÕES GÊNICAS 
São alterações na sequência de nucleotídeos do DNA. Podem ser principalmente deleções e duplicações, inserções ou substituições. A ação de agentes mutagênicos, como radiações, e alguns produtos químicos, provocam as chamadas mutações induzidas. A ação destes mutágenos causa alterações químicas no DNA, podendo modificar bases nitrogenadas, substituindo uma base. Algumas mutações são decorrentes de processos internos, próprios do organismo, que são mutações espontâneas.
Um erro na cópia da enzima DNA polimerase, responsável pela replicação do DNA que acontece a cada divisão celular, é um importante fator promotor de variação. Entretanto possua um sistema de reparo próprio, a DNA polimerase pode acrescentar um nucleotídeo errado a cada certo número de divisões celulares. Além de acrescentar um nucleotídeo errado eventualmente, regiões repetitivas do genoma fornecem um fator a mais, a possibilidade de deslizes da DNA polimerase (slippage). O slippage acontece quando a DNA polimerase avança ou recua em uma região repetitiva, aumentando ou diminuindo o número de repetições do bloco de DNA repetitivo.
RECOMBINAÇÃO
A recombinação é outra importante fator de variação. Baseia-se na troca de segmentos de cromátides entre dois cromossomos homólogos durante o início da meiose. O processo de recombinação permite que alelos de genes diferentes sejam embaralhados, aumentando a diversidade existente em uma assombrosa proporção.
SEGREGAÇÃO INDEPENDENTE
Na anáfase I da meiose, os cromossomos homólogos que permaneciampareados e sofreram recombinação são puxados para polos opostos da célula. O número de células gaméticas diverso será proporcional ao número de cromossomos de uma espécie, uma vez que cada par cromossômico é, em geral, independente do outro. No ser humano, por exemplo, há 223 possibilidades, pois temos 23 pares de cromossomos.
VARIAÇÃO NA EVOLUÇÃO
Todos estes mecanismos citados são fatores de variação, em que são responsáveis pela biodiversidade em maior ou menor extensão. Segundo Mayra (1963), tais variações genéticas manifestam-se no fenótipo de várias maneiras, e o estudo destas mudanças fenotípicas tem sido a base da maioria das teorias e hipóteses de especiação. Atualmente, não só as mudanças fenotípicas são levadas em consideração, mas também a variação na sequência de nucleotídeos de determinadas regiões do genoma em pode ser utilizadas para mapear tais alterações e fazer a reconstrução da árvore filogenética de um grupo de espécies próximas. (Mayr, E. (1963). Populations, Species, and Evolution. Harvard University Press. London, UK. 453p.)
Mark Ridley (2004) classifica as variações em diferentes níveis de observação: morfológico, celular, bioquímico e de DNA. Esta variação pode acontecer entre indivíduos de uma mesma população ou entre populações diferentes. Uma população que contém mais do que uma forma reconhecível de uma determinada característica é chamada polimórfica (e a condição é chamada polimorfismo). Tais polimorfismos interpopulacionais, são combustível para a evolução, pois possibilitam que uma sobrevivência diferencial, aleatória ou selecionada, altere a frequência de tais características nas populações, ocasionando evolução. Em que há variação na natureza é inevitável.( Ridley, M. (2004). Evolution. 3rd Edition. Blackwell Publishing, Oxford, UK.751p.)...( http://darwin.bio.br/dnacetico/?p=2247, acessado dia 29/11/18 as 14:37, Rubens Pasa, 12 de outubro 2018)
EVOLUÇÃO
A evolução significa mudança em seres vivos por descendência com modificação; a evolução por seleção natural é uma ideia de beleza singela e de fácil compreensão e ser testada cientificamente em todas as áreas de conhecimento. É a única teoria que pode seriamente reivindicar a condição de unificar a biologia, é utilizada também para a compreensão de tópicos com geoquímica das origens da vida e as proporções gasosas da atmosfera moderna. A evolução significa mudanças na forma e no comportamento do seres vivos ao longo de gerações. As formas dos organismos, em todos os níveis desde a sequência de DNA até a morfologia macroscópica e o comportamento social, podem ser modificadas a partir daquelas dos ancestrais durante a evolução. Em contrapartida, nem todos os tipos de mudanças biológicas estão incluídos nessa definição. As alterações ao longo do desenvolvimento da vida de um organismo não apresenta evolução em seu senso estrito, pois a evolução refere-se ¨mudanças de geração¨, de que modo a excluir aspectos inerentes ao desenvolvimento.
Uma mudança de um ecossistema, com várias espécies distintas, também não é considerado como evolução em que só é considerado caso fosse mudanças entre gerações de uma população de uma determinada espécie, em que os membros desta população se reproduzem e a geração seguinte é reproduzida, podemos imaginar uma linhagem de populações, em que cada população tem um ancestral. Darwin definiu a evolução como ¨descendência com modificações ¨, e a palavra¨ descendência¨ refere-se ao modo que como a modificação evolutiva tem lugar na série de populações que são descendente uma da outra (Ridley, Mark. Evolução. Artmed Editora, 2009.pag28 e 29).

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