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CURSO: DIREITO - TUPÃ DISCIPLINA: DIREITO CIVIL - DIREITO DE FAMÍLIA ROTEIRO : AULA 05 TEMA: DO CASAMENTO- CONT. TÓPICOS A) Casamento nulo B)Casamento anulável C)Casamento putativo D) Casamento inexistente REFERÊNCIA DOUTRINÁRIA AUTOR (A) (ES) - SILVIO RODRIGUES OBRA (AS)- DIREITO DE FAMÍLIA A nulidade pode ser absoluta ou relativa. O Código Civil estabelece casos de nulidade absoluta e casos de nulidade relativa ou anulabilidade. A função da nulidade é tornar sem efeito o ato ou negócio jurídico No ato nulo prevalece o interesse da coletividade ( qualquer interessado pode requerê-la); na anulabilidade, prevalece o interesse privado do prejudicado( só os interessados podem alegá-la). O ato anulável sofre os efeitos da decadência, o que não ocorre com os atos nulos. O ato anulável admite ratificação, enquanto tal não é possível nos atos nulos. Os casos de nulidade absoluta estão previstos no art. 1.548. Os casos de nulidade relativa ou anulabilidade estão consignados no art. 1.550. O casamento também pode ser anulado por erro essencial quanto à pessoa do outro cônjuge ( arts. 1.556 e 1.557) e quando houver coação ( art. 1.558). Os prazos para a anulação do casamento variam de 180 dias a quatro anos. Casamento putativo – art. 1.561 e parágrafos – Embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por ambos os cônjuges, o casamento, em relação a estes como aos filhos, produz todos os efeitos até o dia de sentença anulatória. Se um dos cônjuges estava de boa-fé, ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só a ele e aos filhos aproveitarão. Se ambos os cônjuges estavam de má-fé, os efeitos civis do casamento só aos filhos aproveitarão. Antes de propor a ação de anulação poderá o interessado requerer a separação de corpos. Inexistente é o negócio que não reúne os elementos de fato que sua natureza ou seu objeto supõem e sem os quais é impossível conceber a sua própria existência. Afirma-se, ainda, que no ato inexistente há, quando muito, aparência de ato jurídico. O que não existe não pode ser considerado ato. Em princípio, os atos inexistentes são um nada jurídico. A doutrina diverge a respeito do casamento inexistente. Entendem alguns que o melhor é substituir a idéia pela de casamento nulo. REFERÊNCIA LEGAL Código Civil- arts. 1.548 a 1.564. LEITURA COMPLEMENTAR Maria Helena Diniz, Curso de Direito Civil, Direito de Família. Silvio de Salvo Venosa, Direito Civil, Direito de Família, vol. VI.
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