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A Natureza da Verdadeira Adoração

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A Natureza da Verdadeira Adoração 
por 
Rev. Geoffrey Thomas 
 
 
1. A verdadeira adoração é prestada a Deus somente por aqueles que 
nasceram do Espírito de Deus. “Aquele que é nascido da carne, é carne”, 
disse Jesus, e, portanto, toda assim chamada adoração feita por 
pecadores não regenerados é carnal. Somente um coração regenerado 
pode cantar a nova canção (Salmo 40:3). 
2. A verdadeira adoração só pode ser realizada através do Espírito Santo, 
“Os verdadeiros adoradores adoram o Pai em espírito”, disse Jesus, e, 
portanto, unicamente através da iluminação que o Espírito concede a 
nossas mentes, e os sentimentos dela produzidos em nossos corações é 
que a nossa adoração pode ser edificante para nós e agradável a Deus. Os 
dons de liderança concedidos pelo Espírito a pastores e mestres são uma 
parte essencial da adoração pública. 
3. A verdadeira adoração é estruturada pelas Escrituras. “Os verdadeiros 
adoradores adoram...em verdade”, disse Jesus. A Bíblia nos revela o Deus 
a Quem devemos adorar e como devemos fazê-lo: “com reverência e santo 
temor”. As Escrituras produzem a atmosfera e fornecem os temas, as 
orações, os louvores e a pregação. Dessa forma, possuímos um padrão 
para conhecer o que é certo e o que é errado em tudo o que é falado e 
cantado. Desfrutamos, também, uma maravilhosa liberdade de todas as 
tradições e artefatos que são introduzidos por homens não espirituais, na 
inútil tentativa de “tornar” a adoração mais importante e “significativa”. A 
verdadeira adoração é essencialmente simples. 
4. A verdadeira adoração é centralizada em Deus. Não é centralizada na 
“inspiração”, tampouco nos sentimentos; nem mesmo é centralizada em 
Jesus –– não somos adoradores só de Jesus. Ela se centraliza no Pai. 
Disse Jesus: “os verdadeiros adoradores adoram o Pai”. Naturalmente, o 
Pai só pode ser adorado através do Filho e o objeto da nossa adoração é a 
Divindade como um todo: Pai, Filho e Espírito Santo. Certamente nós 
adoramos a Jesus, mas é errado adorarmos somente a Jesus e torná-lo o 
centro da nossa adoração, negligenciando o Pai. 
5. A verdadeira adoração surge a partir de um contínuo andar com Deus. 
Um homem que dificilmente pensa em Deus durante os seis dias da 
semana, não está apto a adorá-lo corretamente no sétimo dia. Se tal 
pessoa fala quanto está se “regozijando” na adoração, alguma coisa está 
errada com ele! Ele está se entretendo ou está recebendo aquela vaga 
sensação de desafio que o homem natural desfruta. Por outro lado, em 
meio à verdadeira adoração, tal pessoa deveria sentir quanto está 
afastada de Deus e sentir uma tristeza santa por sua negligência para 
com a glória do Senhor. 
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6. A verdadeira adoração requer preparação. Um homem não pode 
simplesmente achegar-se à presença de Deus sem qualquer preparação 
de coração e alma, e esperar, então, por uma “adoração instantânea”. 
Davi disse: “Ao meu coração me ocorre: buscai a minha presença; 
buscarei, pois, Senhor, a Tua presença” (Salmo 27:8). A verdadeira 
adoração, no dia do Senhor, surge de uma mente preparada para Deus, 
encorajada por uma oração ardorosa pela bênção do Senhor sobre a noite 
do sábado e a manhã do dia do Senhor. 
7. A verdadeira adoração deveria ser acompanhada pela meditação. Eis 
por que exortamos as pessoas a cuidarem da maneira com a qual 
empregam o seu tempo após o término do culto. Todo o proveito advindo 
da exposição e aplicação da Palavra de Deus pode ser destruído. A graça é 
uma planta delicada, pode ser facilmente danificada. Se queremos 
aproveitar da adoração prestada, isso deve ser feito por meio de uma 
tentativa verdadeira de reter a principal lição da pregação. 
8. A verdadeira adoração é sempre um produto e uma perspectiva da 
grandeza de Deus e da nossa pequenez. O profeta Isaías vê a grandeza de 
Deus e clama: “Ai de mim! Estou perdido! porque sou homem de lábios 
impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos 
viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” (Isaías 6:5). João, na ilha de 
Patmos, vê o Senhor e nos diz: “Quando O vi, caí a seus pés, como 
morto” (Apocalipse 1:17). Qualquer coisa de novo que introduzimos na 
adoração, que não tenha como objetivo exaltar a Deus, é simplesmente 
uma concessão ao desejo por novidade que, caracteriza todos os homens 
naturais. 
9. A verdadeira adoração sempre é aceita por Deus. Devemos ser muito 
cuidados para não abrigar pensamentos que inferiorizem a nossa 
adoração! Expressões depreciativas, tais como aquelas que descrevem a 
adoração como um “sanduíche de hinos”, somente encorajam a atitude 
que revela que nossa adoração é forma, exterior e sem liberdade e que, se 
nós estivéssemos realmente adorando, então deveríamos ter barulho, 
liderança espontânea e excitação. Na realidade, na verdadeira adoração, 
as pessoas não ficam sempre sentadas na ponta dos bancos imaginando 
quem será o próximo a dizer ou fazer algo inesperado. Não, eles não 
devem concentrar-se muito nos meios de adoração; seus pensamentos 
devem estar centralizados em Deus. A verdadeira adoração é 
caracterizada pelo esquecimento de si mesmo e pela ausência de qualquer 
concentração no homem. O publicano permaneceu em pé, distante, 
abaixou sua cabeça e orou: “Ó Deus, sê misericordioso comigo, pecador”. 
Em nossos cultos, dirigidos pelas Escrituras e dependentes de Cristo, 
estamos verdadeiramente adorando a Deus; não deixamos simplesmente 
que as coisas caminhem, mas unicamente queremos adorar; nós 
adoramos o Deus vivo em espírito e em verdade, sabendo que o Pai está 
buscando ativamente tais pessoas que O adorem! Nós não cremos que 
todas essas novas ênfases na espontaneidade e na condução da adoração 
por homens, mulheres e jovens nos esteja levando a uma conscientização 
maior sobre Deus e à verdadeira adoração. Pelo contrário, existem 
abundantes evidências de que a adoração se encontra em declínio. 
Consideremos, por exemplo, a mudança em nosso modo de nos 
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endereçarmos a Deus, o que tem ocorrido nos últimos vinte anos. 
Será que isso representa um progresso e um amadurecimento no culto e 
oração pública? O que será que significa essa nova linguagem utilizada 
para orarmos: “Nós só queremos Te adorar, Te louvar”; “Somente a Ti, 
Jesus, queremos adorar”? As frases truncadas e curtas podem ser 
comparadas desfavoravelmente com os argumentos bem construídos e 
confiantes, acoplados com a reverência constante observadas nas orações 
das gerações anteriores. 
10. A verdadeira adoração tem o seu clímax no dia do Senhor. A liberdade 
que o povo de Deus desfruta sob a nova aliança não lhes dá o direito de 
se reunirem somente quando se sentirem conduzidos ou dirigidos a fazê-
lo. Na igreja apostólica, a adoração tinha períodos pré-determinados para 
ocorrer. No primeiro dia da semana eles se reuniam para partir o pão, 
ouvir a Palavra de Deus e recolher as ofertas (Atos 20:7; 1 Coríntios 16:2). 
Mesmo que eles não sentissem o mesmo ânimo para realizar essas coisas 
naquele dia e se sentissem mais inclinados às coisas religiosas no terceiro 
dia, por exemplo, era no primeiro dia que eles deviam reunir-se para 
adorar. O mesmo pode ser dito hoje. Nós não somos “Adventistas do 
quinto dia”, daqueles que se reúnem na quinta feira, à noite, e nos 
orgulhamos das bênçãos maravilhosas e da fantástica comunhão quando 
o Senhor “realmente” se reúne com dez de nós. Não, nós devemos reunir-
nos no Espírito, no dia designado, o dia do Senhor, e com todo o povo de 
Deus. 
“Podemos muito bem dizer que adoramos a Deus, ainda que 
não sejamos perfeitos. Porém,não podemos dizer que O 
adoramos, se nos falta sinceridade”. (Stephen Charnock) 
 
“Nós não vamos à igreja para adorar, porque a adoração deveria 
ser a atividade e atitude constantes do cristão dedicado. Nós 
vamos à igreja para adorar pública e corporativamente”. (John 
Armstrong) 
 
“Muitos vêm ouvir a Palavra somente para satisfazer seus 
ouvidos; eles apreciam a melodia da voz, a doçura suave da 
expressão, a novidade do conceito (At.17:21). Isso é amar mais 
o enfeite do prato do que o alimento em si; isso é o mesmo que 
desejar mais agradar a si mesmo do que ser edificado. É o 
mesmo que uma mulher que pinta o seu rosto e se esquece de 
sua saúde”. (Thomas Watson) 
 
“Deus não pode ter concorrentes! Somente Ele deve ser 
louvado”. (John Armstrong) 
Nota sobre o autor: Geoffrey Thomas é pastor da Igreja Batista Alfred 
Place Baptist Church em Aberystwyth, País de Gales. Ele também 
trabalha como Editor Assistente da Banner of Truth e do The Evangelical 
Times. 
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Traduzido por: Eurico Correia 
Fonte: Revista Os Puritanos. 
Original em inglês: Banner of Truth - nº 153, junho/1976. 
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