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Ferrovias - Janaina Lima de Araújo - Aula 09 - Manutenção da Via Permanente

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Ferrovias 15/03/2015 
1 
1 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
 
 
Manutenção da Via Permanente 
 
Ferrovias 
 
AULA 09 
NOÇÕES GERAIS 
2 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
A manutenção começa desde a sua concepção, predeterminando-se a 
sua mantenabilidade (aptidão de ser conservada), a sua 
confiabilidade e sua disponibilidade (aptidão de ser “operacional”) e 
sua durabilidade (duração de vida prevista). 
Ferrovias 15/03/2015 
2 
NOÇÕES GERAIS 
3 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
De acordo com a TB 116/NBR 5462 – 1994 (Confiabilidade e 
mantenabilidade: 
 
Manutenção: são todas as ações necessárias para que um item seja 
conservado ou restaurado de modo a poder permanecer de acordo 
com uma condição especificada. 
 
Defeitos: são as ocorrências nos equipamentos que não impedem seu 
funcionamento, todavia possam, a curto ou longo prazo, acarretar sua 
indisponibilidade. 
 
Falhas: são as ocorrências nos equipamentos que impedem seu 
funcionamento. 
DEFEITOS X FALHAS 
4 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Ex. Numa via montada com dormentes de concreto em que 
alguns deles estão fissurados. 
 
O conceito de - Defeitos - as ocorrências nos equipamentos que 
não impedem seu funcionamento. Poderia ser aplicado 
imediatamente. 
 
Já o conceito de Falhas - as ocorrências nos equipamentos que 
impedem seu funcionamento. Para ser aplicado, depende da 
quantidade e concentração dos dormentes fissurados, o que 
impediria a passagem segura de trens. 
 
 
Ferrovias 15/03/2015 
3 
TIPOS DE MANUTENÇÃO 
5 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
 
 
 Preventiva 
• Inspeções 
• Ajustes e conservações 
• Eliminação de defeitos 
Corretiva • Reparo e falhas 
Segundo ABNT 
 
 
 
 
 
Segundo a ONU 
 
 
 Planejada 
Preventiva 
• Equipamento operando 
• Equipamento não operando 
Corretiva 
• Equipamento não operando 
• Reparo por fadiga 
Não planejada - Quebra 
MANUTENÇÃO – VIA FÉRREA 
6 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
 
 
 
Ao considerar cada componente da superestrutura como um 
equipamento e não como uma peça, é possível desenvolver ou adotar 
uma filosofia de manutenção mais adequada. 
 
A razão é: 
 Cada componente da superestrutura da via férrea, ou seja 
cada equipamento, recebe tratamentos de manutenção próprios e 
exclusivos. 
 
• Manutenção dos trilho 
• Manutenção das fixações 
• Manutenção das ligações dos trilhos 
• Manutenção dos dormentes 
• Manutenção do lastro 
• Manutenção dos AMV’s, etc. 
Ferrovias 15/03/2015 
4 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA INFRAESTRUTURA 
7 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
A infraestrutura ferroviária é o conjunto de terraplenos, taludes, 
banquetas, faixa de domínio da estrada, plataforma da ferrovia e 
seus sistemas de drenagem, estruturas de transposição de fluxo 
d’água, vias e obstáculos e estruturas de contenção de solos. 
 
 A gerência da manutenção deve dispor: 
 
• Histórico do regime de chuvas da região e das cheias e 
vazantes dos rios para poder antecipar problemas 
concomitantes de desbarrancamentos, problemas ambientais, 
assoreamentos e erosão de toda origem. 
 
Como fazer isso? Ou como ter esses dados? 
Medições constantes ao longo do tempo. 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA INFRAESTRUTURA 
8 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Além disso, manutenções a serem providenciadas: 
 
1. Serviços de manutenção periódica dos sistemas de 
drenagem 
 
• Desobstrução de seus canais, retirando todo material que 
possa impedir o livre fluxo d’água. 
 
• Reconstrução e reparação das descontinuidades das valetas, 
sarjetas, dissipadores de energia e bueiros, mantendo sua 
função íntegra. 
Ferrovias 15/03/2015 
5 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA INFRAESTRUTURA 
9 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Além disso, manutenções a serem providenciadas: 
 
2. Serviços de manutenção periódica dos terraplenos, taludes e 
banquetas, entre outas. 
 
• Reconstituição da capa de proteção vegetal ou outra dos taludes 
sempre que detectada sua eliminação. A omissão desse serviço pode 
levar a consequências graves e de difícil solução numa ferrovia em 
operação. 
 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA INFRAESTRUTURA 
10 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Além disso, manutenções a serem providenciadas: 
 
2. Serviços de manutenção periódica dos terraplenos, taludes e 
banquetas, entre outas. 
 
 
Ferrovias 15/03/2015 
6 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA INFRAESTRUTURA 
11 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Além disso, manutenções a serem providenciadas: 
 
2. Serviços de manutenção periódica dos terraplenos, taludes e 
banquetas, entre outas. 
 
• Eliminação das causas e consequências de ravinamentos, voçorocas 
e outas erosões. 
 
 Muitas vezes é necessário os sistemas de drenagem e de proteção 
superfícies. 
 
 Inspeções e levantamentos periódicos, acrescidos do conhecimento 
do regime de chuvas e de cheias, permitem reduzir muito os danos 
causados por meio de ações programadas nos períodos de estiagem. 
 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA INFRAESTRUTURA 
12 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Além disso, manutenções a serem providenciadas: 
 
2. Serviços de manutenção periódica dos terraplenos, taludes e 
banquetas, entre outas. 
 
 
Ferrovias 15/03/2015 
7 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA INFRAESTRUTURA 
13 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Além disso, manutenções a serem providenciadas: 
 
3. Serviços de manutenção dos sistemas de contenção de solos 
 
• Vistorias periódicas das condições dos muros de arrimo de todo 
tipo, das contenções com sacos de areia e demais. 
 
 Monitoramento e reparos de estruturas com fissuras e rachaduras. 
 
 Limpeza periódica dos barbacãs e de outros dispositivos de alívio de 
empuxo dos muros deles dotados. 
 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA INFRAESTRUTURA 
14 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Além disso, manutenções a serem providenciadas: 
 
3. Serviços de manutenção dos sistemas de contenção de solos 
 
 
Ferrovias 15/03/2015 
8 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA INFRAESTRUTURA 
15 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Além disso, manutenções a serem providenciadas: 
 
4. Serviços de manutenção da plataforma ferroviária 
 
• Manutenção da regularidade aparente da plataforma, livrando-se de 
material terroso carreado por deslizamentos ou água, de lio, de 
retenção de água formando poças, para garantir acesso e passagem 
livre para qualquer ação necessária. 
 
• Manter a plataforma plana, livre de vegetação, limpa e com as 
inclinações necessárias ao escoamento da água para as valetas e 
sarjetas. 
 
• Promover a substituição de parte da plataforma sob via ou adotar 
métodos de reforço quando da presença de afundamento da via, como 
os causados pela deformação e pela ascensão de finos para o lastro. 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA INFRAESTRUTURA 
16 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Ferrovia Norte-Sul: Aguiarnópolis 
Ferrovias 15/03/2015 
9 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA INFRAESTRUTURA 
17 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Ferrovia Norte-Sul: Aguiarnópolis 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA INFRAESTRUTURA 
18 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Ferrovia Norte-Sul: Aguiarnópolis 
Ferrovias 15/03/2015 
10 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA INFRAESTRUTURA 
19 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Ferrovia Norte-Sul: Aguiarnópolis 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA INFRAESTRUTURA 
20 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Ferrovia Norte-Sul: Aguiarnópolis 
Ferrovias 15/03/2015 
11 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
21 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
A superestrutura aqui definida é a composta dos trilhos, 
fixações, acessórios, dormentese lastro. 
 
Manutenção é precedida do levantamento das condições de cada 
componente da superestrutura – Operação de Prospecção. 
 
• Quantifica-se cada material e cada serviço necessário e 
estabelecendo-se os Programas de Manutenção, seus 
cronogramas, suas prioridades, os recursos materiais, de 
pessoal, de máquinas e os equipamentos envolvidos, além de 
ser possível o cálculo de seus custos parciais e total. 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
22 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Manutenção de Dormentes 
 
A manutenção prima principalmente por suas condições 
(estado), posição (enquadramento e espaçamento) e inserções 
de fixação. 
 
Ferrovias 15/03/2015 
12 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
23 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Manutenção de Dormentes 
 
1. Avaliação do estado dos dormentes 
 
• Verificação da existência de trincas, fendas, rachaduras e 
destacamento de material. 
 
• Verificação da falta de dormentes, dormentes partidos ou 
queimados. 
 
• Verificação da existência de fungos e partes putrefeitas e da 
extensão e região afetada (p.ex. Junto à fixações). 
 
• Verificação de marcas profundas, como as causadas por 
descarrilamentos, arrastamento de ferragens, entre outros. 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
24 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Manutenção de Dormentes 
 
1.1. Substituição de dormentes 
 No Brasil, é o serviço que mais utiliza mão de obra por ano. Apesar 
de existirem equipamentos específico para mecanização o serviço. 
 
A substituição completa de dormentes inclui: 
 
a. Retirada da fixação 
b. Abertura lateral da casa de pedra 
c. Remoção do dormente velho 
d. Inserção do dormente novo 
e. Colocação da fixação 
f. Socaria do dormente 
g. Encaixe do ombro de lastro. 
Ferrovias 15/03/2015 
13 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
25 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Manutenção de Dormentes 
 
1.1. Substituição de dormentes 
 
a. Retirada da fixação 
 
Com uso da ferramenta ou máquina adequada deve ser feita a 
retirada completa das fixações do dormente. 
 
Caso possuam condições de reuso poderão ser empregadas outra 
vez no dormente novo. 
 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
26 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Manutenção de Dormentes 
 
1.1. Substituição de dormentes 
 
b. Abertura lateral da casa de pedra 
 
A remoção do ombro na cabeça do dormente é feita com o uso 
de picareta e garfo. 
 
Deve ser aberta, no mínimo, a seção necessária para a retirada 
do dormente sem a obstrução de pedras. 
Ferrovias 15/03/2015 
14 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
27 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Manutenção de Dormentes 
 
1.1. Substituição de dormentes 
 
c. Remoção do dormente velho 
 
Se possível o reemprego do dormente em outra linha ou mesmo virado 
para utilização da sua parte invertida, a remoção deve ser feita com 
cuidado, utilizando-se alavanca para empurrá-lo pela lateral para fora 
ao mesmo tempo em que é puxado com uma tenaz na extremidade 
 
Caso contrário, usa-se a ponta da picareta cravada em uma de suas 
cabeceiras para auxiliar no puxamento da peça para fora da casa. 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
28 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Manutenção de Dormentes 
 
1.1. Substituição de dormentes 
 
d. Inserção do dormente novo 
 
Deve acontecer posicionando-se o topo da peça na entrada da 
casa da via com o auxílio da tenaz de dormentes. 
 
Na sequencia, a alavanca deve empurrar sua extremidade de 
forma e ele deslize para baixo dos trilhos. 
 
Não deve ser usado marreta, picareta ou nenhuma ferramenta 
que danifique o dormente e que possa reduzir sua vida útil. 
Ferrovias 15/03/2015 
15 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
29 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Manutenção de Dormentes 
 
1.1. Substituição de dormentes 
 
e. Colocação da fixação 
 
Como o dormente está distante verticalmente dos trilhos devido 
a abertura da casa, deve-se utilizar a alavanca para colar o 
dormente (placas de apoio ou palmilhas assentadas) no trilho. 
Seguindo com sua fixação, com ferramentas manuais ou 
mecanizadas. 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
30 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Manutenção de Dormentes 
 
1.1. Substituição de dormentes 
 
f. Socaria do dormente 
 
Como o auxílio de uma ferramenta de soca ou equipamento 
mecanizado (socadora), é feita a inserção de pedras abaixo dos 
calos dos dormentes. 
 
CALOS – região diretamente abaixo da linha dos trilhos, 
responsável pelo apoio direto da grade. 
Ferrovias 15/03/2015 
16 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
31 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Manutenção de Dormentes 
 
1.1. Substituição de dormentes 
 
f. Socaria do dormente 
 
 
A socaria deve ser feita sempre em forma de X. 
 
Primeiramente se soca numa direção, e na sequência, com 
menos energia, faz a socaria no sentido contrário. 
1ª etapa 
2ª etapa 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
32 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Manutenção de Dormentes 
 
1.1. Substituição de dormentes 
 
f. Socaria do dormente 
 
O nivelamento do dormente nesta etapa é fundamental. 
 
Com o auxílio de uma régua de nivelamento deve ser feita a 
socaria com a superelevação que o local exige. 
 
Ferrovias 15/03/2015 
17 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
33 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Manutenção de Dormentes 
 
1.1. Substituição de dormentes 
 
g. Encaixe do ombro do lastro 
 
Com uso de uma pá ou um garfo, faz-se a reconformação do 
ombro de lastro, posicionando a pedra de forma trapezoidal na 
cabeça do dormente. 
 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
34 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Manutenção de Dormentes 
 
2. Avaliação da posição dos dormentes 
 
• Verificação do espaçamento entre os dormentes, de modo a 
corrigi-lo ou complementar a taxa de dormentação. 
 
• Verificação da ortogonalidade dos dormentes em relação ao 
eixo da via, caso contrário pode haver: 
 
 Danos às fixações e ao dormente 
 
 Danos em equipamentos de correção geométrica 
 
 Dificuldade na correção geométrica mecanizada quando a inserção das 
ferramentas vibratórias de socaria. 
 
Ferrovias 15/03/2015 
18 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
35 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Manutenção de Dormentes 
 
2.1. Reposicionamento de dormentes 
 
 A movimentação longitudinal dos trilhos pode fazer com que 
ocorra mau posicionamento dos dormentes em virtude do seu 
arraste. 
 
Esse movimento pode gerar os serviços: 
 
a. Reespaçamento de dormentes 
b. Quadramento dos dormentes 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
36 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Manutenção de Dormentes 
 
2.1. Reposicionamento de dormentes 
 
a. Reespaçamento de dormentes 
 
 
Neste casso, diz-se que o dormente correu na direção 
longitudinal da via em ambas fixações. 
 
Fazendo com que o espaçamento entre eles tenha ficado maior 
em alguns pontos e menor em outros. 
Ferrovias 15/03/2015 
19 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
37 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Manutenção de Dormentes 
 
a. Reespaçamento de dormentes 
 
Sua correção deve ser feita da seguinte maneira: 
 
• Proceder a marcação do dormente de forma a adequar as 
distâncias com os dormentes vizinhos 
 
• Desguarnecer parcialmente o lastro no lado a ser trabalhado 
 
• Remover os retensores (quando houver) 
 
• Soltar as fixações e fazer reparos nas mesmas 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
38 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Manutenção de Dormentes 
 
a. Reespaçamentode dormentes 
Sua correção deve ser feita da seguinte maneira: 
 
• Descolar na lateral o dormente com auxílio de alavanca lisa até que 
o dormente fique perpendicular ao eixo da via e no local definido. 
 
• Recolocar e ajustar os retensores (quando houver) 
 
• Voltar o lastro até a face superior do dormente, fazer socaria e 
acerto do perfil, obedecendo a largura do ombro e à inclinação de 
talude existente. 
 
 
 
• Recolher material inservível. 
Ferrovias 15/03/2015 
20 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
39 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Manutenção de Dormentes 
 
2.1. Reposicionamento de dormentes 
 
b. Quadramento dos dormentes 
 
 
Neste casso, o efeito do trilho acontece somente em uma de suas 
extremidades, causando a movimentação angular do mesmo. 
 
Da mesma forma que a correção para o reespaçamento, o 
quadramento exige sequencia semelhante. 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
40 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Manutenção de Dormentes 
 
2. Avaliação da região das fixações insertas nos dormentes 
 
• Verificar se as placas de apoio têm sua fixação comprometida 
pelo estado ou posição do dormente. 
 
 
• Verificar a causa da pouca qualidade da inserção da fixação 
(danos, putrefação, falha de fixação, deformação da placa ou 
da fixação. 
 
 
Ferrovias 15/03/2015 
21 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
41 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Nivelamento da linha (Contínuo manual) 
 
O nivelamento da linha compreende os 
serviços de reconstituição da geometria da 
grade. No serviço esta incluída a socaria da 
linha (manual ou mecanizada). 
 
No nivelamento contínuo a correção da 
geometria acontece mediante aplicação do 
macaco de linha no dormente, o qual recebe 
um levante na altura necessária para 
nivelamento da grade. 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
42 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Nivelamento da linha (Contínuo manual) 
 
 
Atenção é requerida em entradas de curvas 
em que a superelevação é variável. 
 
Nesses locais é necessário saber a escala da 
curva circular de forma a fazer a distribuição 
da taxa de levante de maneira gradual e 
equilibrada. 
Ferrovias 15/03/2015 
22 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
43 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Nivelamento de Junta 
 
O procedimento de nivelamento de junta é semelhante ao 
contínuo manual, com alguns cuidados específicos dependendo 
do estado de danificação em que ela se encontra. 
 
O levante da junta inclui: 
 
O posicionamento do macaco de linha abaixo do patim do trilho, 
efetuando-se o levante conforme valor necessário para cada local 
especificado. 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
44 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Nivelamento de Junta 
 
No caso de juntas em que o topo dos trilhos esteja amassado pelo 
tempo de exposição, e muitas vezes, devido a problemas ligados ao 
correto espaçamento da junta, pode haver uma deformação 
permanente chamada de “junta deformada”. 
 
Nestes casos, recomenda-se: 
 
Que a socaria, obrigatória para os quatros dormentes próximos à junta seja 
feita com uma forte socaria nos dois mais próximos às extremidades das 
barras e somente com um enchimento sutil nos dois mais afastados. 
 
Evitando assim, que a junta seja socada, acompanhando a dobradura 
deformada do trilho, o que consolidaria empenos ao invés de retirá-los. 
Ferrovias 15/03/2015 
23 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
45 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Correção de bitola 
 
Necessária quando percebido, seja por apodrecimento dos 
dormentes ou pela quebra da fixação, que o trilho não mais está 
preso de forma segura à grade. 
 
Isso pode levar a acidentes em que o rodeiro cai entre os 
trilhos, levando danos de grandes proporções. 
 
Correção: Demanda tempo e alto recurso financeiro. 
(esta ligada muitas vezes a substituição de dormentes) 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
46 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Correção de bitola 
 
Uma correção de bitola envolve os seguintes serviços: 
 
• Soltura da fixação 
• Substituição de dormentes inservíveis (quando necessário) 
• Correção da bitola da linha 
• Fixação do dormente 
• Entarugamento dos furos nos dormentes usados (em peças que 
permanecem na linha se faz enchimento com uma bucha de 
madeira nos furos para reduzir a penetração de fungos ou água). 
Ferrovias 15/03/2015 
24 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
47 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Puxamento de linha 
 
Serviço necessário para realinhamento da grade, seja em curva 
ou em tangente. O serviço, quando manual, requer perícia do 
mestre de linha. 
 
Para sua execução: 
 
A equipe se posiciona distante do supervisor (cerca de 20 m) 
todos com alavancas de aço (posicionadas na lateral do trilho no 
sentido que será feito o puxamento da grade). 
 
O supervisor orienta o sentido e a força de trabalho pessoal. 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
48 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Limpeza do Lastro 
 
Esta operação pode ser local ou extensa, profunda (abaixo dos 
dormentes) ou superficial. 
 
Quando há uma grande contaminação do lastro por finos 
oriundos de sua degradação ou por acúmulo de material terroso 
(chuvas, erosão e carreamento de solo), suas funções de 
drenagem, absorção e transmissão de esforços ficam 
prejudicadas. 
 
Recomendando-se então: Substituição parcial ou total do lastro 
Ferrovias 15/03/2015 
25 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
49 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Limpeza do Lastro 
 
A limpeza manual do lastro possui baixíssima produtividade e sua 
execução com a equipe de manutenção somente deve ocorrer 
em casos extremos. 
 
Assim é indicado a utilização de máquina desguarnecedora de 
lastro, equipamento que retira o lastro em sua totalidade, recicla 
(alguns modelos de máquina) e reutiliza o material com 
granulometria adequada na mesma via. 
 
- Reduz gasto com material, seu transporte, tempo de 
intervenção. 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
50 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Limpeza do Lastro 
 
DESGUARNECEDORA DO OMBRO DE LASTRO 
 
O equipamento é composto por quatro unidades principais: 
 
• O vagão de escavação (escava e transporta o lastro) 
 
• Vagão de peneiramento e recomposição (seleciona apenas o lastro 
bom e efetua a regularização do lastro) 
 
• O vagão suporte (apoio à tripulação) e 
 
• O vagão basculante (armazena o material a ser descartado). 
Ferrovias 15/03/2015 
26 
MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA 
51 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
Limpeza do Lastro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESGUARNECEDORA DO OMBRO DE LASTRO 
52 
ENGENHARIA CIVIL 
Ferrovias 
 
Continuação.. 
 
Serviços de manutenção de trilhos. 
 
 
Ferrovias 
 
Próxima aula...

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