Buscar

ROTEIRO OVERDENTURE

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

ROTEIRO - SOBREDENTADURA/OVERDENTURES
Alunos:
Diogo Policarpo
Fernanda Dantas
Larissa Costa
Raíssa Toscano
INTRODUÇÃO
Definição
Histórico 
Indicações e contra indicações gerais
Vantagens e desvantagens gerais
Princípios mecânicos e biológicos
Diferença das características entre os arcos
TIPOS DE SOBREDENTADURA/OVERDENTURES
Sobredentaduras/Overdentures convencionais ou sobre raízes
Sobredentaduras/Overdentures sobre implantes
SOBREDENTADURAS/OVERDENTURES CONVENCIONAIS OU SOBRE RAÍZES
Situações clínicas que podem ser utilizadas
Passo a passo para confecção
Técnica: 
- plugs de amálgama
- copings metálicos
- sistemas pré-fabricados
SOBREDENTADURAS/OVERDENTURES SOBRE IMPLANTE
Número de implantes X arco
Sistema de retenção
- barra clip
- O´ring
- magneto
- ERA
SUCESSO; COMPLICAÇÕES; QUALIDADE DE VIDA E SATISFAÇÃO DO PACIENTE
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS 
INTRODUÇÃO
DEFINIÇÃO
As sobredentaduras ou overdentures são próteses removíveis que possuem retenção adicional. Surgiram com o intuito de melhorar a condição de instabilidade das próteses totais convencionais. As raízes eram mantidas submersas no rebordo alveolar, com o objetivo de reduzir a reabsorção óssea, promover melhor transmissão de carga e manter alguma resposta sensorial por meio dos proprioceptores periodontais (KOJI II, 2016). 
A datar dos anos 80, o paciente edentado total ganhou mais subsídios na área de prótese dentária com as inovações das reabilitações com implantes, permitindo que uma prótese total convencional fosse então retida por implantes osseointegrados, aumentando a fixação da base da prótese ao rebordo, podendo ser uma prótese implanto-retida ou implanto-muco-suportada. (FAJARDO; ZINGARO; MONTI, 2014). Porém, existem situações nas quais esse procedimento não pode ser adotado, como, por exemplo, por questões econômicas ou pela condição sistêmica do paciente. Nessas situações, as overdentures sobre raízes ainda são uma alternativa para aumentar a retenção das próteses removíveis (KOJI II, 2016).
A busca de overdentures como primeira escolha para tratamento de indivíduos desdentados cresceu nos últimos anos. Para pessoas que apresentam perda óssea e dificuldades de adaptação com as próteses convencionais esse tipo de tratamento é uma ótima alternativa (GALLINA et al., 2007).
HISTÓRICO
Em 1856, Ledger descreveu uma prótese que se assemelhava a uma overdenture. Na verdade, suas restaurações foram ditas como sendo placas sobre raízes. Um pouco mais tarde, Thomas Evans descreveu um método para se utilizar raízes com intuito de reter próteses (BONACHELA; ROSSETTI, 2003). 
O conceito de overdentures foi apresentado pela primeira vez no Congresso Mundial de Odontologia em 1861 por Butler, Roberts e Hays que apresentaram os resultados de um longo tratamento de 12 anos (DOSTÁLOVÁ et al., 2009). 
Em 1896, Essig e Peeso trabalharam com estruturas semelhantes a coroas telescópicas, também com o objetivo de preservar raízes e melhorar a retenção das próteses (BONACHELA; ROSSETTI, 2003). 
O uso de encaixes foi iniciado na Suíça por volta de 1896, mas sendo efetivamente introduzido na odontologia em 1910 pelo Dr. Herman Chayes. Em 1956, Ewgine Dolder foi o precursor do uso de raízes remanescentes unidas por meio de barras metálicas (MEZZOMO; SUZUKI, 2006). 
Em 1969 começaram a serem feitas as primeiras publicações visando a possibilidade de se utilizar raízes dentais sob as próteses, onde durante as décadas de 1970 e 1980 as overdentures sobre-raizes ganharam bastante popularidade como alternativa ao tratamento convencional das próteses (BONACHELA; ROSSETTI, 2003). 
Em meados dos anos 80, com o advento dos implantes osseointegráveis, os usuários de prótese totais convencionais ganharam um novo tratamento reabilitador através de uma prótese total implanto-suportada (FERNANDES; JÚNIOR; TRAUTH, 2016).
INDICAÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES GERAIS
As sobredentaduras são indicadas para aqueles pacientes que não conseguiram se adaptar à prótese total convencional. Nos casos em que se tem pouco espaço vertical entre arcadas, em pacientes com dificuldade de higienização, pacientes com bruxismo avançado, nos casos em que há deficiência de estrutura óssea para se realizar uma prótese fixa sobre implantes, casos que apresentam grande discrepância horizontal maxilo-mandibular (DINATO, 2001; DISCACCIATI; CARVALHO; COSTA, 2012). GALLINA (2007) afirma que em relação ao fator econômico, a overdenture é indicada devido à utilização de pilares dentários, ou devido à utilização de menos implantes em relação à prótese total fixa e também as taxas laboratoriais são reduzidas.
As overdentures estão contra-indicadas quando paciente sente-se confortável utilizando as próteses totais convencionais e não tem queixas; os dentes pilares não apresentam condições endodônticas e periodontais satisfatórias; o rebordo residual não é adequado para a colocação de implantes; o paciente apresenta uso abusivo de drogas; as condições de saúde geral não permitem a realização de uma intervenção cirúrgica; o paciente utiliza terapia com imunossupressores ou corticóides por muito tempo e doenças metabólicas descontroladas (MERICSKE-STERN, 1998). Outros fatores como uma baixa quantidade e qualidade óssea, uma relação e espaço intermaxilar desfavorável e presença de parafunção, são também contra-indicações para as overdentures (Batista et al., 2005), assim como para pacientes debilitados, não cooperativos, onde não vão conseguir higienizar corretamente a prótese o que poderá levar a perda dos pilares futuramente (BURNS, 2000).
VANTAGENS E DESVANTAGENS GERAIS
As principais vantagens das overdentures são: manutenção de maior integridade do osso alveolar; manutenção da propriocepção, o paciente tem um controle neuromuscular e também controla a força de mordida; suporte e retenção adicional para a prótese; possibilidade de remoção noturna para pacientes com parafunção; a técnica é simples e viável; suporte psicológico positivo para os pacientes, o que leva a uma boa aceitação por eles; mantém estética facial; reduz ou elimina o movimento da prótese; cria oclusão de relação cêntrica reproduzível em overdenture implantossuportada; a obtenção de um bom suporte elimina as abrasões do tecido mole; melhora eficiência mastigatória, a estabilidade e a fonética; reduz ou elimina o tamanho da prótese total; requer menos implantes que a prótese fixa; melhora a estética e a higiene quando compara com a fixa (MISCH, 2007; STELLINGSMA et al., 2003; BATISTA et al., 2005; VAN DER BILT; VAN KAMPEN; CUNE, 2006; ZARB; BOLENDER, 2006; BATISTA et al., 2005; SAAVEDRA; BARBOSA; KIMPARA, 2007). 
Spiekerman, Jansen e Richter (2007), reiteraram que há como vantagem a redução do custo e do tempo para a confecção quando comparadas com as próteses fixas implantosuportadas, fator importante para os pacientes idosos. Apresentam amplo espectro de indicação, já que poucos implantes são requeridos; há menor dificuldade com estética e função, oferecem suporte necessário aos tecidos moles, diminuindo o escape de saliva e ar, com um prognóstico amplamente favorável, uma vez que apresenta um alto percentual de sucesso clínico e permite a remoção pelo paciente, facilitando a higienização das unidades implantadas (BATISTA et al., 2006; LOBÃO et al., 2002; NOVAES; SEIXAS, 2008).
Segundo LANDULPHO et al. (1997), comparando as overdentures com próteses totais convencionais, algumas desvantagens aparecem, como por exemplo: a incorreta higienização pelo paciente que pode ter ocorrência de cárie ou doença periodontal nos dentes pilares; a idade do paciente, que em alguns casos eles têm incapacidade de seguir um protocolo rígido de higiene; em todos os casos deve-se fazer tratamento endodôntico, quando utiliza pilar dental; a reabsorção do rebordo residual, nas áreas onde não se tem os pilares, continua; pode haver impactação alimentar; faz-se necessário procedimentos mais sofisticados e exatos quando utilizados implantes osseointegrados e attachments;
necessita de mais sessões de manutenção. 
Batista et al. (2005), citaram como desvantagens uma necessidade maior de manutenção devido às possíveis falhas dos componentes de conexão, o risco cirúrgico que envolve a colocação dos implantes, especialmente nos pacientes mais idosos que geralmente apresentam algum tipo de patologia associada e o aumento nos custos do tratamento propiciado pela instalação dos implantes. E, em alguns casos, uma possível insatisfação do paciente já que a sobredentadura não satisfaz a necessidade psicológica de sentir que a prótese faz parte do corpo, como no caso da prótese total fixa sobre implantes (NOVAES; SEIXAS, 2008).
PRINCÍPIOS MECÂNICOS E BIOLÓGICOS
Retenção
	É a capacidade da dentadura de resistir às forças extrusivas (mastigação, tosse, espirro, fala). Para que se possa entender melhor a própria definição, deve-se ter conhecimento alguns princípios físicos como: adesão, coesão, tensão superficial e pressão atmosférica. A adesão é a atração entre as moléculas de dois corpos de naturezas diferentes, quando estão em contato. Ao considerarmos a mucosa de revestimento da área de sustentação, a base resinosa da dentadura em contato e uma substância umectante, que é a saliva, temos todos os elementos necessários para promover retenção. No entanto, somente a adesão não seria capaz de resistir às forças da mastigação o que levaria a retenção a falhar. Um outro fator físico, a coesão, atua conjuntamente na melhoria desta união que, por sua vez, é a atração entre as moléculas de um mesmo corpo, a exemplo, a saliva. A tensão superficial é considerada, em prótese, como sendo a capacidade da película de saliva de resistir à ruptura. Assim, ela possui certa elasticidade, garantida pela sua integridade que permite a formação de um menisco que acompanha os movimentos das próteses impedindo a penetração do ar entre a mucosa e as bordas das mesmas. A pressão atmosférica é o acontecimento físico que tem maior influência na retenção das dentaduras, onde, na prótese, tem aplicação se considerarmos que a base da dentadura está em íntimo contato com a mucosa e a saliva veda toda a extensão de sua borda. Podemos imaginar que qualquer tração que tenda a deslocá-la, cria-se, no seu interior, uma câmara de pressão reduzida. Pelo fato da pressão externa ser maior, a prótese será novamente empurrada para a sua posição original. Por este motivo que a pressão atmosférica somente atua em momentos de trabalho. Há necessidade de movimentação da prótese para que se crie a câmara de pressão reduzida no seu interior, possibilitando a atuação da pressão externa. Fica evidente, dessa forma, que a saliva é um fator coadjuvante imprescindível da retenção (GENARI FILHO, 2005).
Suporte
É a capacidade da dentadura de resistir às forças intrusivas (mastigação, bruxismo, etc.). Para Jacobson e Krol (1983) o suporte efetivo é realizado quando: 1) a dentadura é estendida de tal forma a cobrir a máxima superfície de área sem influenciar os tecidos moles ou friáveis; 2) os tecidos são capazes de resistir à reabsorção e, seletivamente, recebem carga durante a função; 3) os tecidos são capazes de resistir ao deslocamento vertical mantendo firme contato com a base da dentadura, durante a função; 4) existir uma compensação na resiliência da fibromucosa para proporcionar um movimento uniforme da prótese em função, mantendo uma relação oclusal harmoniosa. Assim, a capacidade de suporte de uma dentadura irá depender de alguns fatores como: da condição do osso e da fibromucosa, extensão da base da dentadura e resiliência da fibromucosa. 
Estabilidade
Pode ser definida como sendo a capacidade da dentadura de manter-se em equilíbrio, uma vez cessadas as forças intrusivas e extrusivas. Os os fatores que contribuem para a ocorrência da estabilidade são: 1) a relação da base da dentadura com os tecidos subjacentes, 2) a relação da superfície externa e da borda com a musculatura circunjacente, 3) a relação das superfícies oclusais antagonistas (GENARI FILHO, 2005).
Periodontia
Antes de qualquer tratamento protético, deve-se realizar uma avaliação clínica e radiográfica do periodonto dos elementos dentários remanescentes. Essa avaliação servirá de suporte para estas próteses para estabelecer uma condição de saúde e assegurar-se de que os pacientes receberão instrução detalhada de higiene oral de maneira que o acúmulo de biofilme dentário ao redor dos dentes pilares e dos componentes da prótese seja o mínimo possível. É necessário avaliar a situação dos tecidos periodontais, se existe a presença de inflamações, edemas, alterações de coloração gengivais, a possível presença de bolsas periodontais e consequentemente de perdas ósseas, mobilidade dentárias e recessões gengivais. Apresentando essas condições, devem ser tratadas antes da instalação da prótese (SANTOS JÚNIOR et al., 2002).
Endodontia
	Os dentes remanescentes envolvidos na confecção das sobredenteduras podem permanecer na cavidade oral por muitos anos desempenhando suas funções adequadamente. Para que isso ocorra de forma ideal, os dentes remanescentes que serão utilizados como pilares devem ser tratados endodonticamente (TELLES et al, 2009). 
Distribuição dos dentes no arco
Um importante princípio ao selecionar os elementos suportes é se conseguir a estabilidade das sobredentaduras, o que se torna possível distribuindo-os simetricamente no arco, dentro dele ou entre os arcos. De modo a conseguir uma distribuição simétrica dos suportes, o arco deve ser dividido em quatro zonas. A sequência preferida é zona 1 (caninos), zona 2 (pré-molares), zona 3 (incisivos) e zona 4 (molares). O objetivo deve ser conter ao menos um elemento suporte por quadrante. Ao se decidir manter mais que um suporte por quadrante, estes preferivelmente não devem ser em regiões de dentes adjacentes. Usando essas regras, deve-se permitir que uma distribuição ideal de elementos suporte seja feita dentro do arco dental. Quatro elementos suportes distribuídos sobre o arco dão o melhor resultado, já que esta situação oferece a maior estabilidade para a sobredentadura. (BENGTOWALL, 1997).	
Os melhores dentes para pilares são os caninos, tendo em vista que apresentam as raízes mais longas e normalmente são os últimos dentes a serem perdidos (PRADO; GONZÁLEZ; HERNÁNDEZ, 2003) e pré-molares, devido as suas posições estratégicas na arcada, enquanto os piores são os molares (BASSI, 2007). Os dentes devem ter uma localização simétrica, onde o eixo de rotação da prótese deve ser o mais paralelo possível ao eixo intercondilar (SILVA, 2001). 
Quantidade e qualidade óssea
	Em diversas situações, a maxila e/ou mandíbula não apresenta quantidade, altura ou volume ósseo suficientes para acomodar um implante. Isto é frequentemente resultado de defeitos promovidos por trauma, patologias, cirurgias, extrações dentais ou reabsorção fisiológica. Para isso, é necessário a avaliação dos pacientes previamente a colocação dos implantes, onde as reconstruções destas estruturas ósseas podem ser realizadas por meio dos enxertos e visam a restabelecer a dimensão óssea adequada, permitindo assim reabilitação protética (GUILHERME et al., 2009).
DIFERENÇA DAS CARACTERÍSTICAS ENTRE OS ARCOS
	O enfraquecimento do aparelho mastigador, em consequência da perda dos dentes, provoca alterações na estrutura dos maxilares. A densidade óssea da lâmina cortical é diminuída e as trabéculas do osso esponjoso tornam-se mais delgadas, devido a um desequilíbrio do processo de remodelação. A reabsorção, ou remodelação passiva, acaba predominando sobre a aposição, ou remodelação ativa, por falta do estímulo mecânico da oclusão dental com as forças dela liberadas, o que provoca uma discordância entre os rebordos alveolares residuais. Enquanto o superior se reduz, o inferior se alarga (MADEIRA, 2010).
	Na maxila, todo o processo alveolar e dentes se implantam obliquamente, inclinando-se para vestibular. Com a reabsorção do osso alveolar, tanto a largura quanto o comprimento ântero-posterior do arco podem-se reduzir
e o palato ósseo deixa de ser arqueado e torna-se aplainado e mais raso (MADEIRA, 2010). 
	De um modo geral, o rebordo residual da mandíbula apresenta uma reabsorção mais acentuada que o da maxila, tornando mais difícil a colocação de uma prótese total inferior. Em casos de extrema atrofia do processo alveolar, parte do corpo da mandíbula pode estar envolvida. Na parte posterior da mandíbula, o rebordo alveolar posiciona-se mais vestibularmente do que antes da perda dos dentes. A razão para esta troca de posição do rebordo residual é a inclinação lingual dos dentes e processos alveolares na parte posterior da mandíbula. Devido a isto, com a reabsorção, a distância entre as cristas atrofiadas nos lados direito e esquerdo torna-se maior. Em muitas pessoas, os dentes incisivos e seu processo alveolar são inclinados anteriormente. Depois da perda dos dentes, o rebordo residual torna-se mais curto na direção ântero-posterior. Mas, por outro lado, se a inclinação for posterior haverá aumento de comprimento do rebordo residual (MADEIRA, 2010).
	
TIPOS DE SOBREDENTADURA/OVERDENTURE
SOBREDENTADURA/OVERDENTURE CONVENCIONAIS OU SOBRE RAÍZES
A possibilidade de manutenção das raízes sob próteses teve seu início com as publicações dos estudos de Morrow em 1969. Desde então, ficaram estabelecidos parâmetros clínicos prévios relacionados com o planejamento e a indicação destas próteses (ZAVANELLI et al, 2003).
A overdenture pode ser considerada uma prótese de transição entre desdentado parcial e desdentado total. O fator chave para este processo é uma endodontia eficaz e um periodonto saudável (PRADO; GONZÁLEZ; HERNÁNDEZ, 2003; DOSTÁLOVÁ et al., 2009). 
Os objetivos da manutenção das raízes são evitar a reabsorção do osso alveolar, proporcionar uma melhor transmissão de cargas da prótese às estruturas adjacentes, manter um feedback sensorial e conseguir uma melhor estabilidade das próteses (HUG; MANTOKOUDIS, 2006). O preparo dos dentes pilares pode variar em diferentes graus de complexidade. Pode-se utilizar simplesmente um fechamento do conduto radicular com um material restaurador (amálgama, resina composta ou cimentos de ionômero de vidro), ou considerar também o uso de procedimentos mais sofisticados, como a utilização de copings, coroas telescópicas, magnetos, sistemas de barras e attachments, o que resultaria num aumento do custo final da prótese e no número de sessões para a realização e manutenção do tratamento. (BATISTA et al., 2006).
Barbosa (2005) afirma que dentre as vantagens da utilização de uma prótese total ou parcial removível suportadas sobre uma ou mais raízes dentais, a manutenção da altura do rebordo alveolar de suporte é uma das mais importantes, senão a mais. A permanência do ligamento periodontal ao redor da(s) raiz(es) no interior do(s) alvéolo(s) também é responsável pela manutenção da propriocepção do paciente. Tal fato contribui consideravelmente na efetividade dos movimentos mandibulares e no controle das forças exercidas durante a mastigação, preservando o rebordo e as raízes remanescentes de forças exageradas.
A utilização de raízes remanescentes que apresentem boa relação coroa-raiz e com quantidade adequada de inserção periodontal é um bom recurso quando associados a próteses totais, pois apresentam mecanismos próprios de retenção e estabilidade da prótese, conferindo maior conforto por parte do paciente. As overdentures sobre raízes têm como vantagens: manutenção da saúde através da preservação das estruturas de suporte dos dentes; redução da mobilidade dentária; manutenção da mucosa de suporte através de próteses com bases bem adaptadas que levarão a uma melhor distribuição de forças de mastigação; simplicidade, como tratamento reabilitador; fácil manutenção e manipulação por parte dos pacientes (BONACHELA; ROSSETTI; FREITAS, 1999).
Os melhores dentes para pilares são os caninos e pré-molares, devido à sua posição estratégica na arcada, enquanto os piores são os molares. Os caninos apresentam as raízes mais longas e normalmente são os últimos dentes a serem perdidos (PRADO; GONZÁLEZ; HERNÁNDEZ, 2003). Alguns autores consideram contra-indicada a utilização de raízes adjacentes, pois pode dificultar a higienização ao nível das papilas, o que pode levar à doenças periodontais (PREISKET, 1996a,b,c).
SOBREDENTADURA/OVERDENTURE SOBRE IMPLANTES
Aos pacientes completamente edêntulos, sem área de suporte suficiente para promover adequada retenção das dentaduras, tem sido indicado o tratamento através de implantes osseointegrados para substituir os dentes perdidos (CARR; BROWN 2017).
Com o auxílio de raízes artificiais, tem sido crescente a utilização das overdentures, uma vez que apresentam um alto percentual de sucesso clínico, menor custo e permitem a remoção pelo paciente, facilitando a higienização das unidades implantadas (FRAGOSO et al, 2009).
	A overdenture sobre implantes atua semelhante à prótese total convencional, cujo suporte é predominantemente mucoso, mas a retenção e estabilização do aparelho são amplamente melhoradas através da fixação aos implantes, apresentando-se como uma prótese muco-suportada e implanto-retida. Vários estudos mostram claramente os benefícios propiciados por essa modalidade de reabilitação, principalmente no que tange aos aspectos estéticos, fonéticos, mastigatórios e sobretudo, na integração desses pacientes na sociedade (FROSSARD, 2002).
Na atualidade o planejamento de uma overdenture está baseado na mecânica que irá incidir sobre ela. Dependendo da seleção dos sistemas, dos retentores e da distribuição dos implantes estaremos controlando o quanto de força mastigatória que a overdenture irá transmitir para os implantes e osso periimplantar e o quanto será absorvido pela fibromucosa. Podemos classificar e caracterizar a overdenture como: rígida, semirrígida e resiliente. As rígidas funcionam biomecanicamente como uma prótese implantossuportada, as semirrígidas são implantorretidas com pouco apoio da fibromucosa, as resilientes são próteses implantorretidas que demandam a maior absorção das cargas para a fibromucosa (TELLES et al, 2009; BONACHELA, 2002).
A indicação de overdenture está diretamente relacionada com a possibilidade óssea de instalação de implantes, geralmente na região anterior (caninos e incisivos laterais), sobre os quais attachments são construídos, sendo estes responsáveis pela retenção principal da prótese (SPIEKERMAN; JANSEN; RICHTER, 2007; RENOUARD; RANGERT, 2001; BONACHELA; ROSSETTI, 2003). Se a quantidade e a qualidade ósseas não forem suficientes e/ou o paciente se apresentar com um contexto oclusal desfavorável, esse tipo de planejamento é considerado de risco conforme afirmam Renouard e Rangert (2001).
A overdenture sobre implantes se mostra extremamente útil nas reabilitações dos arcos desdentados, sendo capaz de reestabelecer a capacidade mastigatória, fonética, a estética e o suporte da musculatura labial (EDUARDO et al., 1998; ERCOLI et al., 1998). Entretanto, para se obter êxito clínico, é indispensável um planejamento prévio que seja direcionado a satisfação das características individuais de cada paciente (TEXEIRA, 1996).
As overdentures com implantes osteointegrados representam um tratamento de sucesso em pacientes idosos edêntulos. A idade avançada não é uma contra-indicação ou um prognóstico desfavorável para implantes orais e a overdenture fornece um alto grau de satisfação entre os idosos edêntulos, uma vez que constitui uma mudança fundamental causando bem estar, conforto, estética e função (VELASCO ORTEGA et al., 2015).
SOBREDENTADURAS/OVERDENTURES CONVENCIONAIS OU SOBRE RAÍZES
SITUAÇÕES CLÍNICAS QUE PODEM SER UTILIZADAS
	Com os avanços nas áreas de cariologia, periodontia e endodontia, tornou-se possível utilizar essas raízes para aumentar a retenção de próteses totais e parciais removíveis. Atualmente, a previsibilidade dos implantes osseointegráveis direciona o tratamento para a extração dental e instalação de implantes para reter as próteses removíveis. Porém, existem situações
nas quais esse procedimento não pode ser adotado, como, por exemplo, por questões econômicas ou pela condição sistêmica do paciente diante de um implante. Nessas situações, as overdentures sobre raízes ainda são uma alternativa para aumentar a retenção das próteses removíveis (KOJIL, 2016).
	As raízes dentais podem ser utilizadas como retentores em sobredentaduras, com razoável previsibilidade. Características básicas que dizem respeito às condições endodônticas e periodontais devem ser consideradas, bem como seu número e distribuição no arco. Além disso, a manutenção das raízes possui um benefício psicológico, pois a perda de dentes costuma ser vista pelo paciente como sinônimo de envelhecimento. Porém, essas raízes mantidas na cavidade bucal ainda estão suscetíveis a cáries e doença periodontal. (ALVES et al., 2010). 
PASSO A PASSO PARA CONFECÇÃO
As fases para a confecção de uma overdenture são as mesmas de uma prótese total convencional, ou seja: moldagem anatômica; moldagem funcional; ajuste dos planos de orientação; registro da dimensão vertical de oclusão; relação cêntrica; escolha e montagem dos dentes; prensagem e instalação. Devendo respeitar todos os princípios básicos de vedamento, estabilidade, suporte e retenção de uma prótese total convencional (COSTA et al., 2013).
Modelos de gesso obtidos a partir da moldagem preliminar são montados em articulador semiajustável em máxima intercuspidação habitual, utilizando planos de cera sobre bases de prova. Duas próteses parciais removíveis e próteses fixas provisórias em resina acrílica termopolimerizável são confeccionadas nesses modelos, com o objetivo de substituir temporariamente as próteses da paciente. Nesta fase também é realizada raspagem e alisamento radicular, iniciado um regime de higiene bucal adequado, exodontia dos dentes fraturados e instalação das próteses removíveis temporárias. As restaurações inadequadas são substituídas, seguidos pela remoção das próteses fixas e cimentação das próteses provisórias. Em seguida, é realizado retratamentos endodônticos. Um aparelho acrílico interoclusal é confeccionado no arco superior sobre as próteses provisórias para restabelecimento da dimensão vertical de oclusão. Esse procedimento facilita a realização de um tratamento com prognóstico previsível, pois a mandíbula é reposicionada antes da confecção e instalação das novas próteses. Simultaneamente, as raízes dentais foram preparadas e moldadas para fabricação dos núcleos metálicos fundidos (ALVES, 2010). 
TÉCNICA
A confecção das overdentures pode contar com diferentes sistemas de retenção, sendo estes apoiados em dentes naturais. Esses sistemas podem ser pré-fabricados ou construídos em laboratório, tendo como principal função, aumentar a retenção das próteses, especialmente durante os movimentos laterais da mandíbula (TELLES, 2003).
Sistemas pré-fabricados
Os sistemas de retenção mais utilizados nas próteses do tipo overdenture, sistema do tipo bola ou barra/clipe, apresentam um bom comportamento clínico sendo sua escolha baseada na preferência do profissional e/ou na disponibilidade de mão de obra qualificada (CAMPOS, 2016).
Copings metálicos
A forma ideal para um preparo de um dente suporte para overdenture é a de um dedal ou cúpula e a de uma calota. As margens dos preparos deverão ser genericamente terminadas supragengivalmente. A cobertura metálica que reveste uma coroa clínica de um dente preparado ou de uma raiz, tendo nesse caso um pino de retenção, denomina-se coping. O coping pode se apresentar de três formas: cúpula ou dedal, dedo de luva e calota. O formato de cúpula apresenta a proporção coroa-raiz bem favorável às condições da pressão mastigatória. Os copings nesse formato são mais retentivos, sua altura gira em tomo de aproximadamente 4 mm (LANDULPHO, 1997).
SOBREDENTADURAS/OVERDENTURES SOBRE IMPLANTE
NÚMERO DE IMPLANTES X ARCO
Atualmente não existe uma definição especifica que determine um número de implantes necessários para suportar uma overdenture maxilar, porém, parece ser consenso na literatura que um mínimo de quatro implantes é o mais favorável, os quais deveriam ser instalados na região de canino, incisivos e pré-molares. Entretanto, em alguns casos pode ser necessária a instalação de um número maior de implantes, no mínimo seis, e mudanças do desenho da prótese, com o intuito de melhorar o prognóstico do tratamento reabilitador, quando da presença de fatores de risco (TORCATO et al, 2012).
Em relação à mandíbula, o consenso de MCGILL indica a instalação de dois implantes como primeira opção para o tratamento de pacientes edêntulos. Thomason et al., por meio de uma revisão sistemática, concluíram que dois implantes não significam o padrão-ouro para uma reabilitação com próteses tipo overdenture e, sim, o protocolo mínimo que deveria ser suficiente para a maioria dos pacientes; esses implantes devem ser instalados na região anterior entre os forames mentonianos, no entanto, alguns autores indicam a instalação de dois a quatro implantes para melhorar a retenção das próteses (TORCATO et al, 2012).
	Essa distribuição permite a confecção de uma barra paralela ao eixo de rotação e ao plano oclusal de tal maneira que não haja inclinações da barra tanto no sentido ântero-posterior quanto no lateral. Com essas características descritas, acrescidas aos cuidados laboratoriais, a sobredentadura reunirá condições para trabalhar biomecanicamente de modo a minimizar as cargas sobre os implantes, de vez que a prótese terá uma ancoragem na área basal e o sistema de retenção permitirá os movimentos de rotação ântero-posterior e minimizará as cargas no sentido vertical (FERNANDES; FRIGÉRIO; SILVA, 2003).
SISTEMA DE RETENÇÃO – ATTACHMENTS
Ainda não foram estabelecidos critérios para a indicação de sistemas específicos para as diferentes situações clínicas, ficando esta escolha a cargo do profissional. Sabe-se que os attachments sofrem desgastes em seu mecanismo retentivo ao longo do uso, o que resulta em decréscimo na retenção do aparelho protético. A função mastigatória associada às sucessivas remoções e inserções da prótese e à possível coexistência de hábitos parafuncionais promovem esta situação. (FREITAS; VAZ; PEDREIRA, 2003). A seleção do sistema de encaixe está relacionada à qualidade do suporte ósseo, à facilidade de higienização, adaptação e remoção da prótese pelo paciente, bem como a forma do maxilar (FAJARDO; ZINGARO; MONTI, 2014).
Segundo Tabata e Assunção et al. (2007), para se escolher um sistema de retenção ideal para a overdenture, ele deve conferir boa retentividade a prótese, fornecendo estabilidade e adaptação; deve possuir boa capacidade biomecânica para auxiliar na distribuição das forças oclusais para os dentes ou implantes e ao osso adjacente; deve ser de fácil manutenção e baixo custo; e também deve apresentar menor altura possível dos componentes macho e fêmea para que possa ser utilizado em espaços intermaxilares reduzidos, o que vai favorecer a estética. 
Bonachela et al. (2003) evidencia que estes attachments possuem objetivos semelhantes: (1) retenção adequada no início do uso da prótese, sem sofrer grandes alterações até mais ou menos 5 anos; (2) fácil manuseio e reposição, com custo compatível ao trabalho da overdenture; (3) possibilidade de mudança por outro sistema sem comprometimento dos pilares.
De acordo com Aquino et al. (2005), os principais tipos de sistemas de retenção para sobredentaduras descritos na literatura são o barra-clipe, encaixe bola/O´Ring e magneto.
Barra clipe
Em 1956, Edwing Dolder selecionou pacientes que apresentavam caninos inferiores com bom suporte ósseo e uniu esses dentes depois de tratados endodônticamente e confeccionados os núcleos metálicos, por uma barra oval (LANG et al., 2006). 
Segundo Bonachela et al. (2003), a barra é de secção ovóide, paredes paralelas e extremidade superior arredondada, fundida em metal, unida ao coping, que pode ser cimentada sobre as raízes ou parafusadas sobre implantes. 
Existe no mercado uma variedade
de dispositivos do tipo barra/clipe. A barra pode possuir diferentes formas de secção transversal, esféricas, ovais ou paralelas. Segundo Telles (2010), o tipo de barra determina certo grau de movimentação da prótese: as esféricas possuem movimento livre de rotação da prótese, e, por esse motivo, são utilizadas nos sistemas resilientes. Já as barras de secção paralela limitam essa movimentação, o que as torna mais indicadas para sistemas rígidos ou semirrígidos. 
O outro componente apresenta-se como uma luva, com projeções laterais que permitem a fixação nas bases da prótese, eles são chamados de clipe podendo ser metálicos ou plásticos. O clipe metálico é mais resistente e proporciona uma melhor retenção a prótese, mas ele está sujeito à fratura e pode causar desgaste na barra metálica. Por outro lado, o clipe plástico pode ser substituído facilmente e apresenta menor custo, além de apresentar um maior grau de resiliência em relação ao clipe metálico (FERNANDES EC; JÚNIOR LCC; TRAUTH KGS, 2016). 
Para Telles (2010), a barra/clipe é mais que um sistema de retenção, ela tem como objetivo oferecer uma maior estabilidade à prótese, distribuindo as cargas entre os pilares que a suportam, os dentes ou implantes.
Segundo Bonachela et al. (2003), para as overdentures sobre raízes, os dentes caninos são os que possuem melhor estrutura para receberem as barras, e ele explica que estes dentes determinam nesta condição uma convergência dos planos de rotação de uma futura prótese. Também cita que, a posição dos implantes osseointegrados, quando overdenture sobre implante, deve compreender o espaço que anteriormente pertencia às raízes dos caninos, com a medida variando de 19 a 23 mm, o que vai favorecer a adaptação das barras.
As principais indicações do sistema barra-clipe são sobredentaduras mandibulares, retidas por dois implantes. A reabilitação da maxila com este sistema deve ser feita com maior precaução, pois nestes casos é necessário dispor de, no mínimo, quatro implantes e desenhar uma estrutura de maior rigidez (AQUINO et al.,2005). Segundo Alba JR, (1996), o sistema barra clipe é mais indicado nos casos de implantes mais próximos entre si, normalmente nas regiões bilaterais de incisivos laterais ou posições mesiais de caninos inferiores, porém, guardando uma distância mínima entre eles de 10 a 14 mm , devendo a barra ser cilíndrica e posicionada de forma reta para permitir movimentação da prótese no sentido ântero-posterior.
Este sistema compreende características mecânicas de rigidez e de distribuição de carga, proporciona movimentos mais harmônicos, melhora eficiência mastigatória e também favorece uma menor distribuição de força sobre os tecidos de suporte quando comparado a outros sistemas de retenção. (TABATA; ASSUNÇÃO, 2007).
O’ring
É apresentado como um sistema macho/fêmea onde o componente macho é fixado ao implante dentário e apresentado como um pescoço mais fino e uma bola na sua extremidade, no qual o anel de borracha (fêmea) que está adaptado na prótese irá se adaptar. O componente fêmea é um anel de borracha, envolvido por uma cápsula metálica (FERNANDES; JÚNIOR; TRAUTH, 2016), porém pode ocorrer a fadiga da parte fêmea do sistema (que é de borracha), mais ou menos no período de 2 anos, perdendo sua retenção, sendo facilmente substituído (NADIN et al., 2000).
Os attachments tipo O’ring podem ser utilizados sobre raízes residuais e também sobre implantes (BONACHELA, 2003). Segundo Alba JR (1996), este sistema de retenção está mais indicado nos casos de implantes mais distalizados e paralelos entre si, normalmente na região de caninos e pré-molares inferiores. Entretanto, Nandim et al. (2000) afirma que quanto maior for o número de implantes, maior será a dificuldade de alinhamento entre os pilares.
Dias et al. (2003) concluem que o tipo de overdenture retida por dois implantes parece adequar-se bem ao sistema tipo o`ring, embora apresente algumas limitações do ponto de vista biomecânico. Quando planejada adequadamente, consite numa alernativa eficaz e segura de tratamento, principalmente, em relação às próteses totais convencionais.
As principais vantagens desse sistema são que, apresentam a possibilidade do uso com implantes isolado diminuindo o custo do tratamento, pois não há necessidade de confecção de barra; oferece a possibilidade da adequação da retenção com a utilização de diferentes anéis de retenção; além de possuir facilidade na manutenção e higienização. Além disso incluem simplicidade no desenho, boa retenção, facilidade de uso e manutenção, baixo custo, diferentes graus de retenção e possível eliminação de uma super estrutura (AQUINO; ALVES; FILHO, 2005; GULIZIO et al., 2005).
Este sistema requer perfeito paralelismo entre os implantes, caso contrário sofrerá desgaste acentuado, provocado por concentração de tensão. O principal problema relacionado com esse sistema é que pode ocorrer fratura da matriz (fixada à base da prótese) e o desparafusamento do elemento transmucoso, que acaba causando a fratura da parte ativa. Quando a matriz se quebra e quando o O’ring perde a sua capacidade de gerar retenção, a sua troca deve ser imediata (AQUINO; ALVES; FILHO, 2005; BERGENDAL; ENGQVIST 1998).
Magneto
O uso de magnetos na odontologia vem sendo descrito desde 1950. No entanto, a sua utilização como retentor de prótese foi intensificada a partir de 1977. Na sua utilização, foi observado que o sistema de próteses retidas pelos mesmos é uma solução eficiente para pacientes portadores de próteses totais com pouca altura óssea e para uso em espaços intermaxilares reduzidos. (LOBÃO et al., 2002).
Nesse tipo de sistema, a retenção é obtida da força magnética de pequenos imãs feitos a partir de uma liga metálica que possui alta energia magnética e alta resistência à desmagnetização. As retenções têm dois componentes: o magneto, colocado dentro da overdenture, e o retentor, posicionado sobre a raíz ou implante osteointegrado. O sistema magnético pode ser usado sobre dentes, implantes isolados, sobre implantes curtos e de pequeno diâmetro (HOBO et al., 1997).
Segundo BONACHELA et al. (2003), o fácil manuseio deste sistema assegura alto grau de precisão nas próteses, determinando excelente distribuição de força sobre os implantes tendo como grande vantagem a incidência mínima de forças axiais oriundas da utilização das próteses. Por não possuir uma conexão mecânica direta de seus componentes, baseando-se basicamente na atração magnética entre eles, aceita uma possível divergência entre os implantes. 
Misch (2009) relata que, os sistemas de encaixes imantados apresentam vantagens como: dissipação de forças funcionais laterais, menor necessidade de paralelismo das conexões protéticas, assim como o eixo de inserção da prótese, mantém a retenção da prótese de maneira passiva pelo deslizamento, técnica de confecção simples com tempo clínico e laboratorial curtos. Entretanto, os magnetos apresentam algumas desvantagens, não podendo ser utilizados em pacientes portadores de marca-passo e quando forem submeter-se à ressonância magnética; pacientes que fazem uso deles tem sentido um incômodo em relação a um ruído produzido; e também o imã pode sofrer corrosão, quando em contato com fluído bucal.
Os magnetos fornecem a menor força de retenção, quando comparados a outros sistemas de encaixe e perdem sua capacidade de retenção muito rapidamente (FAJARDO, 2014).
ERA
	O sistema ERA (Extracoronal Resilient Attachment) é um sistema de retenção utilizado inicialmente em overdenture sobre raízes. Composto por um componente metálico intracanal e seu correspondente de nylon, que permanece fixado na base da prótese. Apresenta grande versatilidade e praticidade uma vez que os retentores intracanais apresentam três angulações: sem angulação, 5º, 11º e 17º graus, para seleção dos abutments quando os pilares estão divergentes, propiciando o paralelismo entre os retentores em casos desfavoráveis (EPSTEIN, 1995). O sistema de retenção ERA permite movimentação vertical da prótese de 0,4 mm,
diminuindo assim o torque sobre os pilares, uma vez que a carga mastigatória é distribuída entre os pilares e mucosa, aumentando assim, a longevidade das raízes residuais. A saúde dos pilares também é garantida quando o encaixe permite resiliência vertical, uma vez que o sistema de retenção está inativo na posição de repouso, sendo solicitado somente durante os procedimentos de remoção e inserção da prótese, e na sua estabilidade durante a função. (BOTEGA; MESQUITA; HENRIQUES, 2005). 
	Como o sistema O’ring, o sistema ERA é também indicado nos casos de overdentures retidas por implantes independentes e como auxiliar na retenção de outros sistemas. É composto de duas peças de encaixe. A matriz, que é aparafusada ao implante e a patriz que é fixada à base prótese do paciente (FERNANDES et al., 1999). A escala progressiva de força de retenção da patriz é representada em ordem crescente pelas cores branca, laranja, azul e cinza. Os attachments ERA proporcionam uma retenção simples e eficaz (LANDULPHO et al., 2003) e é um sistema resiliente, desenvolvido para manter uma certa movimentação quando o paciente morde. Este movimento remove parte da força mastigatória que recai sobre o pilar e a desloca para o tecido abaixo da prótese. Por isso, os implantes precisam estar posicionados de forma paralela para minimizar cargas destrutivas. Assim como retentores intracanais apresentam três angulações, estes também para seleção dos abutments quando os implantes estão divergentes, visando obter o melhor paralelismo possível com os componentes. O objetivo é a distribuição mais simétrica das forças oclusais ao redor dos implantes e uma distribuição uniforme sobre o rebordo edêntulos. Acompanha o sistema um conjunto de cápsulas com cores diferentes de acordo com o grau de retenção, que ficariam alojadas na overdenture e o encaixe é resiliente, estável, e pode ser facilmente reparado. O sistema possui como vantagens reparos e ajustes mínimos, devido à técnica de substituição dos machos de nylon (CARDOSO et al., 2012).
SUCESSO; COMPLICAÇÕES; QUALIDADE DE VIDA E SATISFAÇÃO DO PACIENTE
O sucesso dos tratamentos com overdentures está diretamente relacionado a um planejamento correto e detalhado do caso clínico, que incluem: seleção adequada do caso e dos dentes de suporte; adequado tratamento endodôntico, periodontal e restaurador prévio à confecção da prótese; elaboração e execução de um regime adequado de higienização pelo paciente e manutenções frequentes pelo profissional. (BATISTA, 2006).
As complicações clínicas mais comuns em pacientes portadores de diferentes sistemas de retenção são úlceras traumáticas com maior prevalência para os encaixes do tipo magneto, seguido do bola e barra-clipe (NAERT, 1991; BURNS, 1995).
Fatores mecânicos podem estar relacionados com traumas na região periimplantar causados pela rotação da overdenture apoiada sobre barra, bem como a alavanca mecânica criada por overdentures retidas por clipes que não permitam a rotação, segurando firmemente a prótese sobre a barra anterior. Esta alavanca transmite momento de cargas para os implantes contribuíndo significativamente para o aumento da perda de massa óssea (HECKMANN; WINTER; MEYER, 2001).
A reabsorção óssea ocorre em altura com também em volume, no primeiro ano de uso. Porém esses números são relativamente pequenos e se mantém estáveis por longo tempo. É muito importante conhecer a biomecânica que envolve cada sistema de overdenture para que se possa identificar qual tipo se adequa a cada paciente. Assim má indicação pode levar a prejuízos de retenção e estabilidade desnecessários, perdas ósseas periimplantares, manutenções frequentes nos sistemas de retenção, promover desconforto e consequentemente insatisfação do o paciente. (FERREIRA)
A maioria das complicações ocorrem no primeiro ano, devido a prótese necessitar de algum tempo para assentamento na boca e funcionar sem problemas. O posicionamento correto dos implantes afeta a manutenção do sistema de attachments, sendo que o magneto apresenta retenção mais fácil. (LUNELLI, 2009).
Albrektsson et al. (1997) relataram que existem complicações clinicas associadas a overdentures, tais como hiperplasias, fistulas e úlceras traumáticas.
Os tratamentos com sobredentaduras implanto‐suportadas apresentam elevada frequência de complicações protéticas: substituição de retentores (79,1%), reajuste ou rebasamento da sobredentadura (53,5%), hiperplasia gengival (34,9%), reaperto ou fratura de parafusos implantares (20,9%), substituição da prótese (16,3%), alteração do sistema retentivo (9,3%) e fratura da infraestrutura (4,7%). Verificaram‐se associações significativas com o sistema barra para a hiperplasia gengival e para a substituição de clipes, e com a localização na maxila para a substituição de prótese e de retentores. Não existem diferenças entre os sistemas retentivos para o número de consultas anuais.
Apesar das complicações serem frequentes, habitualmente não são graves e consistem em perda ou fratura de parafusos, hiperplasia gengival, substituição ou ajuste de retentores, rebasamento de prótese e reajustes oclusais (GOODACRE, 2003; ANDREIOTELLI, 2010).
Segundo o estudo de Silva (2016), o maior percentual de complicação ocorreu no grupo de sobredentaduras, principalmente relacionado à fratura da base da prótese. O procedimento de desgaste interno da prótese para acomodar a barra e o clipe com fixação do clipe com resina acrílica autopolimerizável pode ter fragilizado a prótese. Ainda, a soltura/afrouxamento de parafusos protéticos tem sido relatado em estudos como uma das falhas mecânicas mais comuns e essa prevalência parece estar relacionada com a instabilidade implante/pilar, desenho da cabeça do parafuso, material de fabricação, adaptação deficiente entre estes componentes ou mesmo força excessiva aplicada para apertar o parafuso do mini pilar. Outros fatores que possivelmente podem contribuir para o afrouxamento de parafusos do mini pilar intermediário são infraestrutura sem assentamento passivo, cantilévers muito extensos, mesa oclusal larga, cúspides muito inclinadas, componentes mal instalados, remodelação óssea, cargas não axiais e hábitos parafuncionais como o bruxismo. 
Um dos principais problemas associados a uma overdenture é a modificação dos mecanismos de “attachment” existentes. Os tipos de complicações a que se referem ao nível dos sistemas de attachments são (BANSAL, 2014; SHEMTOV-YONA; RITTEL, 2015): Perda de retenção; Fratura do clip ou do “attachment”; Fratura da reina acrílica presente na base; Fratura do implante; Perda do parafuso do pilar.
Existe ainda um debate relativamente ao tipo de “attachment” que requer um maior cuidado entre os sistemas em bola ou em barra, pois uns estudos defendem que a barra requer menos cuidados de manutenção comparativamente à bola, enquanto que outros autores defendem o contrário. Apesar desta controvérsia, estudos realizados recentemente permitiram afirmar que os “attachments” em barra necessitam de menos manutenção (BANSAL, 2014). Uma questão que deve colocar quando o tratamento selecionado para um paciente é uma prótese sobre implantes é decidir quantos implantes serão necessários pois, as guidelines existentes para este tipo de tratamento são ainda limitadas e questionáveis (BURNS, 2000).
Segundo BOERRIGTER et al., (1995), os pacientes que passaram a utilizar uma overdenture implanto retida relataram melhoria em sua qualidade de vida. Notou-se uma grande diminuição no número de restrições em atividades sociais até então percebidas pelos pacientes e uma elevação na auto-confiança. Quanto aos principais benefícios, foram enumeradas a mastigação, a fonação, a estética e a diminuição da dor com a nova prótese. Verificou-se também que 40% dos pacientes ganharam peso após o tratamento.
Albrektsson et al. em 1987, investigaram o grau de satisfação dos pacientes com relação à reabilitação oral com implantes osseointegrados e sobredentaduras. Os resultados demonstraram um ótimo grau de satisfação com o método do tratamento,
melhorando com isso sua auto-imagem e auto-confiança. Dos 43 pacientes investigados, 97,67%, ou seja, 42 pacientes, demonstraram satisfação no que se refere à estabilidade. O mesmo índice foi demonstrado no que diz respeito ao padrão de mastigação. Esses resultados confirmam que a reabilitação com overdentures é indicada por questões funcionais, estéticas e fonéticas (FONSECA, 2006). 
CICONELLI et al. (1999), acrescentam que muitos pacientes se sentem satisfeitos com suas próteses convencionais, todavia, grande número deles apresentam dificuldades de adaptação. Suas pesquisas garantiram vantagens e benefícios das reabilitações orais com auxílio de overdenturas, resgatando as funções motora, fonética, estética facial e a auto-estima dos pacientes. 
TELLES et al., (2003), relatam que as várias formas de tratamento estão, na grande maioria dos casos, associadas a uma melhora no grau de satisfação dos pacientes com suas próteses, independentemente do tipo de sistema de retenção utilizado. A esse respeito, pode-se concluir que, uma vez que não são encontradas diferenças significativas no grau de satisfação dos pacientes com os diferentes sistemas de retenção, a opção de tratamento mais simples seria a mais indicada.
Dostálová et al. (2009) fez um estudo onde constatou que 22,6% dos pacientes que utilizavam sobredentaduras sobre-implantes estavam satisfeitos com a retenção da prótese, e que no caso das sobredentaduras sobre-raizes os pacientes satisfeitos eram 19,4%. 
Hug e Mantokoudis (2006) fizeram um estudo durante 2 anos, onde concluíram que o desempenho das sobredentaduras sobre-raizes de dentes naturais não é diferente do desempenho das mesmas sobre implantes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
a) Independente do sistema de retenção utilizado, a overdenture deve ser confeccionada dentro dos princípios mais rigorosos que norteiam a construção de uma prótese total convencional; 
b) Nos casos que utilizam dentes naturais como suporte, o ligamento periodontal do paciente é mantido, preservando sua propriocepção, sendo esta uma vantagem de manter os dentes naturais para suportar esse tipo de prótese; 
c) Há aumento da eficiência mastigatória, comparada à prótese total convencional; 
d) Quase todos os dentes podem servir de pilares, embora os caninos e pré-molares são melhores que os outros, tendo em conta a sua posição na arcada; 
e) É necessário realizar uma boa higiene oral para manter os pilares por mais tempo, evitando o aparecimento de cárie e doença periodontal, e com frequentes consultas ao dentista; 
f) Uma vez que a população idosa só tende a aumentar, as overdentures dento-suportadas são uma solução viável, por não serem tão dispendiosas em comparação com as implanto-suportadas. 
	As overdentures são uma ótima opção para reabilitar pacientes edêntulos, em médio e longo prazo. Embora haja diversas situações clínicas, oferecem diversos sistemas biomecânicos que beneficiam individualmente cada situação, exigindo do dentista um conhecimento técnico aprofundado de cada sistema. Um planejamento adequado, levando em consideração as condições biológicas e financeiras do paciente e a sua expectativa frente ao tratamento auxiliam grandemente no sucesso desse tipo de reabilitação.
REFERÊNCIAS
ALBA JR, R. C. Conclusões do Seminário 30 anos “Branemanrk” referente a Overdenture. IBI. 1996.
ALBREKTSSON T. Osseointegration: Historic Background and Current Concepts. In: Lindhe J KT, Lang N editors, editor. Clinical Periodontology and Implant Dentistry. 3 ed. Copenhagen: Munksgaard Intl Pub; p. 851-61. 1997
ALVES, M. R. et al. Sobredentaduras sobre raízes: uma alternativa aos implantes osseointegráveis. RFO UPF, v. 15, n. 3, p. 307-311, 2010.
ANDREIOTELLI M, ATT W, STRUB JR. Prosthodontic complications with implant overdentures: A systematic literature review. Int J Prosthodont. v. 23, p.195–203, 2010.
AQUINO, E. B.; ALVES, B. P.; ARIOLI FILHO, J. N. Sistemas de encaixes utilizados em overdenture implantossuportadas. Revista Ibero-americana de Prótese Clínica e Laboratorial. v. 7, n.36, p. 159-165, 2005.
BANSAL, S. et al. Guidelines for treatment planning of mandibular implant overdenture. J Dent Implant, v. 4, n. 1, p. 86–90. 2014.
BARBOSA C. Desgaste dentário e prótese removível [dissertação]. Porto: Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto. p.25-54, 2005.
BASSI, F. Overdenture Therapy and Worst-case Scenarios: Alternative Management Strategies. The internacional jornal of Prosthdontics. v. 20, n. 4, p. 350-353. 2007.
BATISTA, A. U. D., et al. Overdentures sobre implantes: Revisão de literatura. Revista Brasileira de Implantodontia & Prótese sobre Implante. V. 12, n.45, p. 67-73, 2005.
BATISTA, A. V. D., et al. Overdenture retida por barra: uma alternativa à prótese total. Revista Odontológica do Brasil Central. v.15, n.40, p. 78-84, 2006.
BATISTA, A. V. D., et al. Overdenture retida por barra: uma alternativa à prótese total. Revista Odontológica do Brasil Central, v. 15, n. 40, p. 78-84, 2006.
BENGTOWALL, A. O paciente pré edêntulo. In: Prótese dentária princípios e condutas estratégicas. Ed. Artes médicas, SP, 1997.
BERGENDAL, T.; ENGQVIST, B. Implant-supported overdentures: a longitudinal prospective study. International Journal of Maxilofacial Implants. v. 13, p. 253-262, 1998.
BOERRIGTER, E. M. et al. Patient satisfaction and chewing ability with implant retained mandibular overdentures: a comparison with new complet dentures with or withouth preprosthetic surgery. Journal of Oral and Maxillofacial Surgery, v.53, n.10, p.1167-1173, 1995.
BONACHELA, W. C. Planos de Tratamentos com Próteses do Tipo Overdenture. In: Overdentures das Raízes aos Implantes Osseointegrados. Ed Santos 2002.
BONACHELA, W. C.; ROSSETTI, P. H. O.; FREITAS R. Reabilitação oral com emprego de próteses parciais removíveis de precisão. Atualização multidisciplinar para o clínico e o especialista. Rio de Janeiro: Pedro Primeiro; Cap.1, p.557-75. 1999.
BONACHELA, W. C.; ROSSETTI, P.H.O. Overdentures: das raízes aos implantes osseointegrados – planejamentos, tendências e inovações. São Paulo: Santos, 2003.
BOTEGA, D. M.; MESQUITA, M. F.; HENRIQUES, G., E., P. Uso do sistema ERA para confecção de Overdenture. R. G. O, v. 53, n. 3, p. 210 à 212, 2005.
BRUNETTI, R. F.; MONTENEGRO, F. L. B. Odontogeriatria: noções de interesse clínico. 1ª ed., São Paulo, Artes Médicas. 2002.
BURNS, D. R. Mandibular Implant Overdenture Treatment: Consensus and Controversy. Journal of Prosthodontics, v.9, p.37–46, 2000.
BURNS, D. R. Prospective clinical evaluation of mandibular implant overdentures. Part I – Retention, stability, and tissue response. J Prosthet Dent, 1995.
CAMPOS, M. R. Principais sistemas de retenção utilizados em overdentures: revisão de literatura. 2016. 
CARDOSO, A. C. et al. O Passo a Passo da Prótese sobre Implantes. Editora Santos, 2012.
CARR, A. B.; BROWN, D. T. McCracken Prótese parcial removível. Elsevier Brasil, 2017.
CICONELLI, K. C., et al. Implantes tecido-integrados em overdentures. Jornal Brasileiro de Odontologia Clinica. v. 3, n. 13, p. 77-9, 1999
DIAS, A. H. M. et al. Overdenture do tipo O’ring – Relato de caso clinico. Revista Brasileira de Implantodontia & Prótese sobre implantes, v.10, n. 40, p.310-14, 2003.
DINATO, J. C. Implantes osseointegrados. São Paulo: Artes Médicas. 2001. 
DISCACCIATI, J.; CARVALHO, M.; COSTA, S. PTI e overdentures: melhorando estética, mastigação e qualidade de vida. Revista Ciência em Extensão. 2012.
DOSTÁLOVÁ, T. et al. Overdenture-implants versus teeth-quality of life and objective therapy evaluation. Prague Med Rep. v. 110, n. 4, p. 332-42, 2009.
EDUARDO, J. V. P.; et al. Prótese total híbrida na clínica odontológica. Revista de Pós-graduação, v.5, p.219-223, 1998.
ERCOLI, C.; et al. Alternative procedure for making a metal suprastructure in a milled bar implant-supported overdenture. Journal Prosthetic Dentistry, v.80, p.253-258, 1998.
FAJARDO, R. S; ZINGARO, L. R.; MONTI, LM. Sistemas
de Retenção O’ring e Barra-Clipe em Overdenture Mandibular. Arch Health Invest. v. 3, n. 1, p. 77-86, 2014.
FAJARDO, R. S; ZINGARO, L. R.; MONTI, LM. Sistemas de Retenção O’ring e Barra-Clipe em Overdenture Mandibular. Arch Health Invest. v. 3, n. 1, p. 77-86, 2014.
FERNANDES E.C; JÚNIOR L.C.C; K.G.S TRAUTH. Comparação dos sistemas de retenção para Overdenture. Rev. Odontol. Univ. Cid. v. 28, n.1, p. 43-49. São Paulo. 2016.
FERNANDES, C. T., FRIGÉRIO, M. L. M. A.; SILVA, D. P. Análise fotoelástica das tensões transmitidas a raízes e rebordos alveolares por diferentes sistemas de retenção utilizados em sobredentaduras. RFG. Rev pós graduação., v. 10, n. 3, p. 211-216, 2003.
FERREIRA, S. F.; GIRUNDI, F. M. Overdentures: parâmetros para um planejamento reabilitador em mandíbulas edentadas.
FONSECA, G. M. Grau de satisfação dos pacientes tratados com overdentures. Monografia (Especialização em Implantodontia) - Universidade do Grande Rio, Rio de Janeiro, 2006.
FRAGOSO, W. S. et al. Overdenture implanto-retida. 2009.
FREITAS, R.; VAZ, L. G.; PEDREIRA, A. P. R. V. Avaliação comparativa da perda de retenção de attachments do tipo barra/clipe usados em overdentures. Rev Odontol Unesp. v.32, n. 2, p.113-8, 2003.
FROSSARD, W. M. et al. Grau de satisfação do paciente à terapia de sobredentadura inferior implanto-retida. Rev Bras Odontol, p. 50-3, 2002.
GALLINA, V. V. N. Overdentures e próteses fixas para reabilitação com implantes em maxila edêntula. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo. v. 19, n. 1, p. 61-7. 2007.
GENARI FILHO, H. Requisitos funcionais e físicos em próteses totais. Rev. Odontol. Araçatuba (Impr.), v. 26, n. 1, p. 36-43, 2005.
GOODACRE CJ, BERNAL G, RUNGCHARASSAENG K, KAN JY. Clinical complications with implants and implant prostheses. J Prosthet Dent. v. 90, p.121–32, 2003.
GUILHERME, A. S. et al. Implantes osseointegráveis em áreas com levantamento do seio maxilar e enxertos ósseos. RGO, v. 57, n. 2, p. 157-163, 2009.
GULIZIO, M. P., et al. Effect of implants angulation upon retention of overdenture attachments. Journal of Prosthodontics, v. 14, n. 1, p. 3-11, 2005.
HECKMANN, S. M.; WINTER, M.; MEYER, M., et al. Overdenture attachment selection and the loading of implant and denture bearing area. Part 2: a methodological study using five types of attachment. Clinical Oral Implants Research. v.2, p. 640–647, 2001.
HOBO, S.; ISHIDA, E.; GARCIA, L. T. Osseointegração e reabilitação oclusal. 1ª ed., São Paulo, Quintessence. 1997.
HUG, S.; MANTOKOUDIS, D. Clinical evaluation of 3 overdenture concepts with tooth roots and implants: 2-year results. Int J Prosthod. v. 19, n. 3, p. 236-43, 2006.
JACOBSON, T. E.; KROL, A. J. A contemporary review of the factors involved in complete dentures. Part III: suport. J Prosthet Dent v. 49, n. 3, p. 306-12, 1983.
KOJI II, E. Overdentures dento-suportadas: revisão de literatura. Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba, 2016.
LANDULPHO, A. B. et al. Soluções protéticas através do Sistema ERA de Attachments - Parte I - Overdenture. Revista Brasileira de Implantodontia & Prótese sobre Implantes, Curitiba. v. 10, n.38, p. 128-31, 2003
LANG, J. P. et al. Avaliação dos sistemas de retenção para overdentures implanto suportadas mandibulares: revisão de literatura. RGO, Porto Alegre, v. 54, n. 4. p. 356-362, 2006.
LOBÃO, C. et al. Overdenture magneto-suportada sobre raiz e implante: caso clínico. Revista Brasileira de Prótese Clinica e Laboratorial, v. 4, n.20, p. 309-315. 2002.
LUNELLI, M. O. SISTEMAS DE RETENÇÃO PARA OVERDENTURES. Monografia (Especialista em prótese dentária). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. 2009.
MADEIRA, M. C. Anatomia da face: Bases anatomofuncionais para a prática odontológica. 7.ed. São Paulo: Sarvier, 2010.
MERICSKE-STERN R. Treatment out comes with implant-supported overdentures: Clinical considerations. J Prosthet Dent. v.79, p. 66-73, 1998.
MEZZOMO, E.; SUZUKI, R. M. Reabilitação oral contemporânea. São Paulo: Santos; 2006.
MISCH, C. E. Razões para implantes dentários. In: Próteses sobre implantes. Ed Santos 2007.
NADIN, P. S. et al. Fixação de overdenture atraves de sistema o’ring para implantes osseointegrados. RFO, Passo Fundo, v.5, n.2, p.55-59, 2000.
NAERT, I. A 5-year prospective randomized clinical trial on the infl uence of splinted and unsplinted oral implants retaining a mandibular overdenture: prosthetic aspects and patient satisfaction. J Oral Rehabil; v. 26, n. 3, p. 195-202, 1999.
NOVAES, L. C. G. F; SEIXAS, Z. A. Prótese total sobre implante: técnicas contemporâneas e satisfação do paciente. Int J Dent. v. 7, n. 1, p. 50-62, 2008.
PRADO, G. L. G.; GONZÁLEZ, D. M.; HERNÁNDEZ, M. E. G. La sobredentadura, una opción válida en Estomatologia. Rev Cubana Estomatol, v. 40, n. 3, 2003.
PREISKET, H Overdenture Maintenance. In: Preisket, H. Overdentures Made Easy. London: Quintessence Books; 1996c. p. 233-8.
PREISKET, H. Delivery and post-insertion care. In: Preisket, H. Overdentures Made Easy. London: Quintessence Books; 1996b. p. 171-88. 
PREISKET, H. The development of the overdenture. In: Preisket, H. Overdentures Made Easy. London: Quintessence Books; 1996a. p. 11-20. 
RENOUAD, F.; RANGERT, B. Fatores de Risco em Implantodontia – Planejamento Clínico Simplificado para Prognóstico e Tratamento. São Paulo: Quintessence, 1ª Edição, 2001.
SAAVEDRA, G.; BARBOSA, S. H.; KIMPARA, E. T. Influência do angulo de inserção na degradação da retenção do o’ring em overdentures. Implant News. v. 4, n. 3, p. 249-53, 2007.
SANTOS JÚNIOR, G. C. et al. Avaliação periodontal simplificada (PSR) em pacientes indicados para tratamento protético, Rev Fac Odont Bauru. v. 10, n. 2, p. 113-7, 2002.
SHEMTOV-YONA, K.; RITTEL, D. (2015). An Overview of the Mechanical Integrity of Dental Implants. BioMed Research International, 2015, 
SILVA, I. S. Complicações decorrentes do uso de próteses totais (pts) inferiores sobre implantes. Monografia (graduação em odontologia). Departamento de odontologia UFRN, 2016.
SPIEKERMAN, H.; JANSEN, V. K.; RICHTER, E. I. A 10 year follow-up study of IMZ and TSP implants in the edentulous mandible using bar-retained overdentures. The International Journal of Oral Maxilofacial Implants. v. 10, n.2, p. 130-145, 2007.
STELLINGSMA, K. et al. Satisfaction and psychosocial aspects of patients with an extremely resorbed mandible treated with implant-retained overdentures. A prospective, comparativestudy. Clin Oral Implants Res. v. 14, n. 2, p. 166-172, 2003.
TABATA, L. F.; ASSUNÇÃO, W. G. Critérios para seleção dos sistemas de retenção para overdentures implanto-retidas. Rev. Faculdade de Odontologia - UPF. v.12, p. 75-80, 2007.
TELLES, D. Prótese Total – Convencional e sobre Implantes. São Paulo: Santos, 2010.
TELLES, D. Próteses totais removíveis. In: Prótese total convencional e sobre implante. São Paulo: Editora Santos, 2003.
TELLES, D. Sistemas de retenção para sobredentaduras. In: Prótese total - convencional e sobre implantes. Ed Santos 2009.
TEXEIRA, E. R. Overdentures sobre implantes osseointegrados. Revista Gaucha Odontológica, v.44, p.193- 196, 1996.
TORCATO L.B et al. Aspectos Clínicos influentes no planejamento das próteses sobre implantes tipo overdenture e protocolo. Revista Odontológica de Araçatuba, v.33, n.2, p. 52-58, Jul/Dez, 2012.
VAN DER BILT, A.; VAN KAMPEN, F. M. C.; CUNE, M. S. Masticatory function with mandibular implant-supported overdentures fitted with different attachment types. Eur J Oral Sci. v. 114. P. 191–196, 2006.
VELASCO ORTEGA, E. et al. Sobredentaduras con implantes en pacientes geriátricos edéntulos totales. Avances en Odontoestomatologia, v. 31, n.3, p. 161-172, 2005.
ZARB, G. A; BOLENDER, C. L. Tratamento protético para pacientes edêntulos. Próteses convencionais e implantossuportada. São Paulo: Santos, 2006.
ZAVANELLI, R. A. et al. Sobredentadura Dento-retida: Relato de caso. Robrac. v.33, n. 12, 2003.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais