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;
Sistema de Ensino Presencial Conectado
BACHARELADO EM ADMINIST
R
A
ÇAO
Ívian Mara Araujo Santos
produção textual interdiciplinar individual
São Fé
lix do 
Xingu-PA
201
5
Ívian Mara Araujo Santos
produção textual interdiciplinar individual
Trabalho 
de 
Bacharelado em Administração e
 apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral 
nas disciplinas
:
 
Matemática Comercial e Fina
nceira, Planejamento Tributário,
 Contabilidade Aplicada à Administração
.
Orientador: Prof.
 
Marcelo Caldeira Viegas. Paula Cristina O 
Klefens
. Regiane A
 
Brignoli
,
 K
aren H 
Manganotti
. Regis Garcia,
 Luciana Barbosa 
Fukuy
.
São Fé
lix do Xingu - PA
201
5
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	3
2.1.2 As principais arrecadações federais e estaduais recolhidas anualmente...........6 2.1.2Tributos incidentes sobre o faturamento e sobre o lucro da empresa.................6
2.2 Juros Simples e Composto....................................................................................7
2.3 Equivalência de capitais e sistema de amortização..............................................8
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	10
REFERENCIAS .........................................................................................................11
INTRODUÇÃO
No mundo agitado e competitivo de hoje, as empresas enfrentam muitos problemas e desafios, cujas soluções muitas vezes são complexas e o mercado de trabalho requisitando profissionais que devem atender a novos padrões de qualidade e modernidade, pois sem uma administração competente os rumos de uma organização de uma empresas, indústria e etc, podem ter como consequência, a perda de espaço no mercado, a diminuição de seus lucros ou até mesmo a falência. 
Com todas essas exigências de mercado tem se criado um novo perfil de administrador, o administrador polivalente que tem por características ser: inovador, flexível, criativo, e de fácil adaptação às mudanças.
A matemática tem sido de grande importância para os administradores dentro de suas funções, mas ele precisa ter amplo domínio da matemática para ser bem sucedido em seu trabalho, que depende em grande parte, da exatidão dos números, pois são eles que tem proporcionado ao administrador, descobrir aplicações realmente úteis em questões nas áreas econômicas, financeiras e resoluções de problemas da empresa.
2. DESENVOLVIMENTO
	
O Administrador necessita de um grande conhecimento da matemática para a conquista do sucesso. O mercado hoje está exigindo cada vez mais o conhecimento matemático, para poder organizar com mais agilidade e facilidade orçamentos, analises, estudos de estáticas. A matemática financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. 
Com a matemática financeira o administrador tem maior controle dos gastos e lucros da empresa, pode medir quais opções que trará benefícios e quais que trarão prejuízo. A matemática financeira é a chave primordial para o sucesso, é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. Consiste ao administrador procedimentos matemáticos que vão simplificar e ajudá-lo em uma operação financeira. 
Sua aplicação não se restringe apenas às empresas é uma importante aliada para cálculos corriqueiros como, por exemplo, a melhor forma de efetuar o pagamento de uma casa, um carro ou até mesmo de eletrodomésticos e da sua compra do mês, as variáveis incluídas em toda transação financeira podem ser minimizadas desde que seja empregado um método confiável. 
A maioria das empresas ainda não tem conhecimento de que tipos de informações podem tirar da contabilidade, para auxiliar nas tomadas de decisões. Muitas delas se querem sabem da real importância e diferença que uma boa contabilidade pode fazer em uma empresa. Não entendem como a informação contábil pode ser um instrumento determinante na tomada de decisão, e como a contabilidade gerencial proporciona ferramentas para a gestão financeira do negócio. 
As informações contábeis na maioria dos casos está vinculada a questões fiscais e trabalhistas. Isto se dá principalmente pelo desconhecimento por parte desses empresários da importância que a mesma tem em seu negócio. Desta forma na tomada de decisões não se leva em consideração a grande variedade de informações contábeis que podem ser disponibilizadas pelo contador. 
Segundo Araújo e Neto (2003), A finalidade primordial da contabilidade é atuar como instrumento de administração. Especificamente, é dar suporte ao planejamento da entidade quando da identificação e determinação dos objetivos, bem como na análise de alternativas e projeção futura. Acompanha, ainda, o processo de execução de tomadas, de decisões, envolvendo a utilização de recursos econômicos e, finalmente, controlando e analisando o resultado das decisões tomadas. Não obstante, esses não são os únicos instrumentos para auxiliar a administração de entidades, mas são de suma relevância. Um sistema tradicional de contabilidade tem como finalidade oferecer à empresa relatórios que elucidem a medição voltada para o lucro e a rentabilidade. Essa postura de administração está cedendo espaço para a gestão mais arrojada dos recursos que envolvem o capital, ou seja, a organização tem buscado uma gestão voltada à criação de riqueza. 
O termo "economia tributária" relaciona-se à obtenção, de forma lícita (legal, dentro da lei), de redução do pagamento de um ou mais tributos devidos pelo contribuinte. O nível de tributação sobre os produtos e serviços no Brasil é absurdo, chegando a inviabilizar vários negócios. A frase mais adequada desta situação é; "aqui criamos tributos e na China criam-se empregos..." Daí a necessidade imperiosa de busca por economia tributária. 
Portanto, é imprescindível que os gestores empresariais se debrucem em alternativas para minimizar a carga fiscal sobre suas operações, visando oferecer preços mais compatíveis (em comparação com os preços internacionais de produtos similares), sob pena de "entregar de bandeja" os negócios aos concorrentes mais afortunados - estes, simplesmente por não estarem produzindo no Brasil, têm vantagem competitiva em comparação com as empresas nacionais. 
Observa-se, ainda, que a tributação não alcança somente produtos, serviços e operações, mas também a renda e salários. A atividade que gera economia tributária denomina-se "planejamento fiscal". Importante esclarecer que se o contribuinte pretende diminuir os seus encargos tributários, poderá fazê-lo legal ou ilegalmente. A maneira legal chama-se elisão fiscal ou economia legal (planejamento tributário) e a forma ilegal denomina-se sonegação fiscal. 
A Agrorural Xingu é uma empresa do materiais de construção de grande porte em nossa cidade, CNPJ: 83.580.530/0001-83.
2.1Tributos incidentes sobre o faturamento e sobre o lucro da empresa
Administrar uma empresa no Brasil seja ela pequena, média ou grande, não basta o empresário ter um foco apenas no lucro, é necessário também ter um bom planejamento tributário. Atualmente, o contribuinte paga 59 tributos, dentre taxas, tarifas e contribuições, além de 93 obrigações acessórias que devem ser cumpridas para efetivar os pagamentos dos tributos. 
2.1.2 As principais arrecadações federais e estaduais recolhidas anualmente. 
COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) – incide sobre o faturamento mensal da empresa. Tem alíquota de 3% para as empresas tributadas com base no lucro presumido, alíquota de 7,6% para aquelas tributadas com base no lucro real e 4% para as instituições financeiras e assemelhadas. 
CSLL (Contribuição sobre Lucro Líquido) – para as pessoas jurídicas optantes pelo lucro presumido, a base de cálculocorresponderá a 12% ou 32% da receita bruta da venda de bens e serviços. Para as pessoas jurídicas optantes pelo lucro real e o lucro contábil, a alíquota é de 9%. 
IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) – incide sobre proventos de qualquer natureza. Pode ter como base de cálculo o Lucro Real, no qual a base de cálculo é o lucro contábil ou o lucro presumido. O IRPJ tem a base de cálculo correspondente a um percentual aplicável sobre a receita bruta. 
IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) – incide sobre a saída de produtos de fabricação própria pelo estabelecimento produtor, importador e/ou equiparado a industrial. A alíquota varia de acordo com o produto industrializado. 
INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social) – incide sobre a folha de pagamentos. A alíquota da empresa fica entre 20% ou 15%, depende de cada situação. 
P.I.S. (Programa de Integração Social) – incide sobre o faturamento mensal. Alíquota de 0,65% para as empresas tributadas com base no lucro presumido e 1,65% para as empresas tributadas com base no lucro real. As entidades sem fins lucrativos contribuem com 1% sobre a folha de pagamento. 
ICMS (Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços) – incide sobre operações relativas à circulação de mercadorias e dos serviços de transporte intermunicipal, interestadual e de telecomunicações. A alíquota geral é de 18%. No Regime Simplificado, a incidência é sobre a receita bruta e a alíquota é de até 2.456,50 UFIR. 
Quando você está ciente de que tributos incidem sobre a empresa, é possível administrar melhor a carga tributária e investir mais qualitativamente seus ganhos. 
2.2 Juros simples e compostos 
Em países com economias estáveis, é comum a utilização de juros simples em operações com prazos de seis meses ou um ano, pois a inflação, além de ser relativamente baixa, é relativamente previsível e as regras do mercado financeiro não são abruptamente alteradas. 
Juros (J) = É a remuneração pela aplicação de um capital (C), durante um certo período de tempo (n), a uma taxa de juros (i).
J = 
C.i.n
a) a taxa de juros i é expressa sob a forma de taxa unitária, ou seja, de uma fração decimal (exemplo: 12% = 0,12; 1,5% = 0,015) 
Manter sempre coerentes o prazo (n) com a taxa de juros (i), em relação à unidade de tempo. 
Exemplo: 
a) Calcular os juros obtidos por um empréstimo de $ 1.000,00, a ser amortizado daqui a 10 anos, rendendo uma taxa de juros de 8% aa. 
Após um ano, o devedor irá pagar: $ 1.000,00 x 0,08 = R$ 80,00 
 Após dez anos, o devedor pagará: $ 80,00 x 10 = R$ 800,00 
 Aplicando a fórmula: J = C.i.n, temos: 
J = $ 1000,00 x 0,08 x 10 = $ 800,00
No regime de juros compostos é introduzida uma nova variável, a frequência de capitalização. Ela comanda a maneira pela qual os juros serão calculados, independentemente da taxa de juros fornecida e do tempo considerado. 
Aliás, como a frequência de capitalização é unitária, ou seja, ocorre de maneira uniforme, o t (tempo) sempre será igual a 1 (um), enquanto o que nós iremos utilizar, de fato, será o número de períodos de capitalização (n).
	Produto N
	Montante (S)
	Acréscimo
	0
	S0 = 1000,00
	-
	1
	S1 = 1080,00
	80,00
	2
	S2 = 1166,40
	86,40
	3
	S3 = 1259,71
	93,31
	4
	S4 = 1360,49
	100,78
	5
	S5 = 1469,33
	108,84
	6
	S6 = 1586,87
	117,54
	7
	S7 = 1713,82
	126,95
	8
	S8 = 1850,93
	137,11
	9
	S9 = 1999,00
	148,07
	10
	S10 = 2158,93
	159,93
Juros Simples (PA) = equação de uma reta do tipo y = ax + b, onde o a (coeficiente angular = razão da PA = J), enquanto que o b (coeficiente linear = capital inicial = C) e Y é o montante.
Juros Compostos (PG) = uma curva exponencial do tipo y = ax. b, onde a (coeficiente angular = razão da PG = 1+i), enquanto que o b (coeficiente linear = capital inicial = C), x = n (número de períodos de capitalização) e y é o montante.
2.3 Equivalência de capitais e Sistemas de Amortização.
Dois (ou mais) capitais, com datas de vencimento diferentes, são ditos capitais equivalentes quando, transportados para uma mesma data, a mesma taxa, produzirem, nessa data, valores iguais. A data para a qual os capitais serão transportados é chamada data focal. No regime de juros simples, a escolha da data focal influencia a resposta do problema. Isto significa que definida uma taxa de juro, e a forma de cálculo (se racional ou comercial), dois capitais diferentes, em datas diferentes, podem ser equivalentes, se transportados para outra data, mesmo mantendo-se todas as outras condições do problema.
Sistema de Amortização Constante entre as inúmeras maneiras que existem para se amortizar o principal, o sistema de amortização constante (SAC) é um dos mais utilizados na prática. Tal sistema consiste em se fazer que todas as parcelas de AMORTIZAÇÃO sejam iguais. Assim, considerando um principal a ser amortizado em “n” parcelas, e supondo pagamento dos juros em todos os períodos. (HAZZAN, 2007).
Frequentemente, nas operações de médio e longo prazo, por razões metodológicas ou contábeis, as operações de empréstimos são analisadas período por período, no que diz respeito ao pagamento dos juros e à devolução propriamente dita do principal. (HAZZAN, 2007).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebe-se que a importância do conhecimento dos aspectos tributários relacionados as empresas são de grande importância. Concluindo que os aspectos tributários devem ser analisados inicialmente, independentes dos motivos que levaram a reorganização da empresa, considerando que o objetivo final deve ser o custo menos oneroso para a empresa, aliado aos objetivos empresariais.
Os conhecimentos em juros simples e compostos podem levar a melhor decisão na hora de efetuar um empréstimo ou financiamento. Todo exposto demostra claramente que o melhor caminho é buscar o máximo possível de informações para administrar uma empresa, independentemente do ramo de negócio.
Deve-se também avaliar a responsabilidade tributária dos sucessores, avaliando os procedimentos corretos que deverão ser adotados previamente antes da celebração da operação, para fins de garantir a melhor economia tributária.
Cabe ressaltar ainda que o contador possui papel fundamental no processo de conscientização da importância da contabilidade, e deve buscar constantemente por melhorias e inovações na área contábil, já que o mercado exige cada vez mais, maior velocidade e qualidade na informação de que necessita. O profissional contábil deve estar atualizado com a legislação e as constantes mudanças no cenário econômico mundial, fornecendo desse modo informações úteis não apenas sobre a empresa, mas também sobre o mercado onde ela está inserida, contribuindo de maneira fundamental para o crescimento das mesmas.
REFERÊNCIAS
ARAUJO, A. M.P.; e NETO, A. A.;. A contabilidade tradicional e a contabilidade baseada em valor. Revista. Contabilidade Financeira 2003, vol.14, n.33, pp. 16-32. ISSN 1808-057X. 
COSTA, E. A importância da contabilidade nos dias atuais. Contábeis, 2014. Disponível em: http://www.contabeis.com.br/noticias/19878/a-importancia-da-contabilidade-nos-dias-atuais/. Acesso em: 23/04/2014. 
HAZZAN, SAMUEL. Matemática Financeira. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
LUND, M. Análise e Decisão de Investimentos. Pós-Graduação Gestão Empresarial em Cooperativas Médicas. 1ª ed. Rio de Janeiro: FGV Projetos.100p. 
Matemática Financeira. Disponível em: http://matematicafinanceira.webnode.com.br/. Acesso dia: 23/04/2015. 
MS Brasil. Principais Tributos pagos pelas Empresas Administração de tributos. Disponível em: http://msbrasil.com.br/blog/tributos/os-principais-tributos-pagos-pelas-empresas/. Acesso dia: 23/04/2015. 
ZANLUCA, J. C.; Economia tributária – uma imperiosa necessidade. Portal Tributário. Disponível em: http://www.portaltributario.com.br/tributario/economiatributaria.htm.m. Acesso dia: 23/04/2015.

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