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* Bioestatística Básica Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FPECS) Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) Paulo Roberto Margotto Prof. Do Curso de Medicina da ESCS www.paulomargotto.com.br * Bioestatística Básica Programa: Importância da Bioestatística Variáveis População e Amostras Apresentação dos dados em tabelas Medidas de Tendência Central Distribuição Normal Correlação e Regressão Risco Relativo / Odds Ratio Teste de Hipóteses Exercício de Medicina Baseado em Evidências Teste de Fisher Teste t Estadígrafo de Sandler Análise de Variância (ANOVA) Escolha de Teste Estatístico Testes Estatísticos não Paramétricos Sensibilidades/Especificidade Margotto, PR (ESCS) * Bioestatística Básica Todos confortavelmente acomodados !? BOA SORTE !!!! Margotto, PR (ESCS) * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) A condução e avaliação de uma pesquisa Comparação entre dois ou mais grupos ou amostras (grupo tratado / grupo controle) Depende, em boa parte, do conhecimento sobre Bioestatística Estar alerta a: variáveis interferentes nos resultados ¤ Variações mostrais ¤ Diferenças entre grupos Avaliação da eficácia do tratamento (significação) www.paulomargotto.com.br * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Os testes estatísticos são utilizados para: ¤ Comparar amostras (houve modificação dos grupos inicialmente semelhantes após o início da intervenção) ¤ Detectar variáveis interferentes ¤ Analisar se o tratamento depende de outras variáveis (peso, idade, sexo) * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br A ciência não é um conhecimento definitivo sobre a realidade, mas é um conhecimento hipotético que pode ser questionado e corrigido. Ensinar ciências não significa apenas descrever fatos, anunciar leis e apresentar novas descobertas, mas Maneira crítica e racional de buscar conhecimento Vieira S., 1991. Ensinar o método científico * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Variáveis (dados): Qualitativos ou nominais: sexo, cor, grupo sanguíneo, causa da morte Ordinais: (ordenação natural): Grau de instrução, aparência, estágio da doença, status social Quantitativos ou Contínuos: (dados expressos por nº): idade, altura, peso População e Amostra: População: Conj. de elementos com determinada característica Amostra:Subconjunto com menor nº de elementos Independentes: grupo selecionados com tratamento distinto Dependentes: para cada elemento do grupo tratado existe um grupo controle semelhante (sexo, idade, etc) Comparação intra-individuo (o grupo submetido ao tratamento é o seu próprio controle) * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Apresentação dos Dados em Tabelas: Componentes das tabelas: Título: Explica o conteúdo Corpo: Formado pelas linhas e colunas dos dados Cabeçalho: específica o conteúdo das colunas Coluna indicadora: específica o conteúdo das linhas Opcional: fonte, notas, chamadas * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Nascidos vivos no Maternidade do HRAS segundo o ano de registro Título Cabeçalho (separado do corpo por um traço horizontal) * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Tabela de Contingência ou de Dupla Entrada (cada entrada é relativa a um dos fatores) Gestantes sem pré-natal/gestantes com pré-natal e mortalidade perinatal * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Tabelas de distribuição de freqüências: Peso ao nascer de nascidos vivos, em Kg Como transformar está tabela em uma Tabela de Distribuição de Freqüência ? Menor peso: 1570g Maior peso: 4600g * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Tabelas de distribuição de freqüências: 3 colunas Definir as faixas de peso (Classes): Intervalo de classe (0,5Kg): intervalo coberto pela classe Extremo de classe:limites dos intervalos de classe 1,5 Ι— 2,0: fechado a esquerda (não pertencem a classe os Valores 2; pertencem a classe os valores 1,5) - Ponto médio: soma dos extremos da classe ÷ 2 N º de classes: K = 1+ 3,222 log n (em geral: 5-20) no exemplo: K = 1 + 3,222 log 100 = 7,444 (7 ou 8 classes) * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Medidas de Tendência Central (Valor de ponto em torno do qual os dados se distribuem) Variância e Desvio Padrão: avalia o grau de dispersão quanto cada dado se desvia em relação a média) Média aritmética:soma dos dados nº deles (dá a abscissa do centro de gravidade do conjunto de dados) A média aritmética (representa-se por X é: 2,5+3,0+3,5+ ... 4,0 = 2,45 10 * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Medidas de Tendência Central Média Aritmética Cálculo da média de dados em Tabela de Distribuição de Frequência n=100 Média (X): ponto médio de cada classe x respectiva freqüência divido pelo n X = 1,75x3 + 2,25x16 + ... 4,25x4 + 4,75x1 = 300 3 Kg 100 100 * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Medida de Tendência Central Medida de dispersão:indicadores do grau de variabilidade dos individuos em torno das medidas de tendência central Variância: Medir os desvios em relação a média (diferença de cada dado e a média) Não há média dos desvios pois sua soma é igual a zero Ex.: 0,4,6,8,7 X (média) : 0+4+6+8+7 = 25 = 5 5 5 X – X (desvio em relação a média) 0 - 5 = - 5 4 – 5 = -1 A soma dos desvios é igual a zero 6 – 5 = 1 8 – 5 = 3 (-5 + -1)+1+3+2= - 6 + 6 = 0 7 – 5 = 2 * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Medidas de Tendência Central Variância Soma dos quadrados dos desvios A soma do quadrado dos desvios não é usada como medida de dispersão, porque o seu valor cresce com o nº de dados Grupo I: 60, 70 e 80 Kg - Grupo II: 60, 60, 70, 70, 80, 80 Kg * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Medidas de Tendência Central Variância Cálculo da soma dos quadrados dos desvios Então, para medir a dispersão dos dados em relação à média, usa-se a variância (S2) que leva em consideração o n S2 = soma dos quadrados dos desvios n – 1 Para os dados: 0, 4, 6, 8 e 7 a S2 = 40 = 40 = 10 5 –1 4 * Bioestatística Básica I Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Medidas de Tendência Central Desvio Padrão Raiz quadrada da variância, sendo representava por S; tem a mesma unidade de medida dos dados Ex.: 0,4,6,8,7. S2 (variância) = 10 s (desvio padrão): √10 = 3,16 Coeficiente de variância (CV) Razão entre o desvio padrão a a média x 100 CV = 6 x 100 X Ex.: Grupo I: 3,1,5 anos (x = 3 anos; s2 = 4; s=2) : CV = 66,7% Grupo II: 55,57,53 anos (x = 55 anos; s2 = 4; s = 2) : CV = 3,64% Vejam à dispersão dos dados em ambos os grupos é a mesma, mas os CV são diferentes (no grupo I a dispersão relativa é ALTA) * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Distribuição Normal Variáveis aleatórias: variam ao acaso (peso ao nascer) Gráficos com 2 extremos um máximo e um mínimo e entre eles, uma distribuição gradativa (maioria dos valores ao redor da média) : Curva de Gauss: As medidas que originam a estes gráficos são variáveis com distribuição normal * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Distribuição Normal Características: A variável (pesoao nascer) pode assumir qualquer valor real O Gráfico da distribuição normal é uma curva em forma de sino, simétrico em torno da média () (se lê “mi”). A área total da curva vale 1, significando que a probabilidade de ocorrer qualquer valor real é 1. Pelo fato da curva ser simétrica em torno da média, os valores maiores do que a média e os valores menores do que a média ocorrem com igual probabilidade. * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Distribuição Normal Predicção de uma valor entre dois nº quaisquer: Ex.: A probabilidade de ocorrência de um valor > 0 é 0,5, mas qual é a probabilidade de ocorrer um valor entre 0 e z = 1,25? * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Distribuição Normal Predicção de uma valor Usar tabela de Distribuição Normal Como usar esta tabela? Localizar na 1a coluna o valor 1,2 Na 1a linha, está o valor 5. n0 1,2 compõe com o algarismo 5, o n0 z = 1,25. No cruzamento da linha 1,2 com a coluna 5 está o número 0,3944. Está é a probabilidade (39,44%) do ocorrer valor entre zero e z= 1,25. * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Probabilidade de ocorrer valor entre zero e 1,25 * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Distribuição Normal Predicção de uma valor: qual é a probabilidade de um individuo apresentar um colesterol entre 200 e 225 mg% (média); 200 mg% / = desvio padrão = 200 mg% Cálculo da probabilidade associado à Distribuição normal: Z = X - = média ; = desvio padrão X = valor pesquisado A estatística Z mede quanto um determinado valor afasta-se da média em unidades de Desvio padrão (quando coincide c/ a média, o escore é Z = 0) * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Distribuição Normal Predicção de uma valor: Z = X – 200 = 1,25 20 Consultando a Tabela de Distribuição normal, vemos que a probabilidade de Z assumir valor entre 0 e Z = 1,25 é 0,3944 ou 39,44 * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Probabilidade de ocorrer valor entre zero e 1,25 * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Distribuição Normal Predicção de uma valor Outro exemplo: Qual é a probabilidade uma pessoa apresentar menos do que 190mg% de colesterol. Para resolver este problema, é preciso "reduzir" o valor X = 190. Obtém-se então: Z = 190 - 200 = - 0,50 . 20 * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Na Tabela de Distribuição Normal, a probabilidade de ocorrer valor maior que a média 0 é 0,5;então, a probabilidade pedida é : 0,5 – 0,1915 = 0,3085 ou 38,85% * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Correlação / Regressão Correlação Associaçao entre duas variaveis peso e altura; em quanto aumenta o peso à medida que aumenta a altura? Diagrama de dispersão: X = Horizontal (eixo das abscissas): variável independente ou explanatória Y = Vertical (eixo das ordenadas) : variável dependente A correlação quantifica quão bem o X e Y variam em conjunto * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Correlação + Correlação - Sem correlação * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Correlação / Regressão Observem que à medida que o comprimento dos cães aumenta (variável explanatória) o peso aumenta (variável dependente) * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Correlação / Regressão Coeficiente de correlação: (r de Pearson) : Expressa quantitativamente as relações entre duas variáveis r = 0,8 – 1 – forte r = 0,5 – 0,8 – moderada R = 0,2 – 0,5 – fraca r = 0 – 0,2 – insignificante Cálculo do r: r = ∑xy - ∑x∑y n 000000000 ∑x2 – (∑x)2 n ∑y2 – (∑y)2 n * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Correlação / Regressão Correlação: grau de associação / Regressão: capacidade entre 2 variáveis de predicção de um valor baseado no conhecimento do outro (prever Y conhecendo-se o X) Equação da Reta de Regressão: Y = a + bx (a= Y – bx) a : coeficiente angular (inclinação da reta) b: coeficiente linear (intersecção da reta com o eixo X) * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Correlação / Regressão Exemplo: a correlação entre o peso pré-gravídico e o peso do RN foi de 0,22. Aequação da reta: Y = 2547, 79 + 12,8 x Assim, uma gestante com peso pré-gravídico de 60 Kg espera-se um RN c/ peso de 3,315g R2 ( r squared): coeficiente de determinação: proporção da variação total que é explicada. Peso pré –gravídico e peso ao nascer : r2 = 0,22 2 = 4,84 ≈ 5% ( o peso ao nascer é explicado pelo peso da mãe em apenas 5%) (Tese de Doutorado – Curvas de Crescimento Intra-uterinas Margotto, PR) * Correlação / Regressão Para testar o valor de coeficiente de correlação linear, podemos empregar o teste t, aplicando a fórmula: t = r x √n – 2 graus de liberdade : n - 2 √1 – r 2 Se t > tc, conclui-se que o r é significativo Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Correlação / Regressão Base excess e Pa CO2 Equação de regressão: Y = 1,07 BE + 40 ,98 r = 0,94 / r = 0.88 = 88% Grafico tirado do livro cápitulo distri eq acido basico * * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES Definição: O Risco relativo se baseia na observação de que nem todos têm a mesma probabilidade (risco) de padecer um dano, mas que para alguns este risco (probabilidade) é maior do que para outros. www.paulomargotto.com.br * www.paulomargotto.com.br * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES Serão discutidos: Os fatores de risco, O cálculo do risco relativo e A seleção de fatores de risco com fins de intervenção Margotto, www.medico.org.br * www.paulomargotto.com.br * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES Margotto, www.medico.org.br I - Conceito de Risco É a probabilidade que tem um indivíduo ou grupo de indivíduos de apresentar no futuro um dano em sua saúde. Risco é probabilístico e não determinista. Exemplo: RN com peso entre 500 -1500g tem maior probabilidade de morrer (na UTINeo do HRAS: 19,58- ano 2000), mas muito deles não morrem. Risco é uma medida que reflete a probabilidade de que ocorra um dano a saúde. * www.paulomargotto.com.br * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES Margotto, www.medico.org.br II - Grau de Risco Mede a probabilidade de que o dano ocorra no futuro. Refere-se a um resultado não desejando. Não deve ser confundido com o risco !!! O dano em um RN seria a sua morte no período neonatal ou seqüelas neurológicas consecutivas à asfixia, o risco é a probabilidade de que o dano venha ocorrer neste RN, medindo-o como um gradiente que vai de risco alto a baixo risco de morte neonatal ou de seqüelas neurológicas, neste exemplo. 0 1 Baixo Risco Alto Risco * www.paulomargotto.com.br * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESESMargotto, www.medico.org.br Graduar o risco É IMPORTANTE para programar atenção segundo o enfoque de risco, priorizando o grupo, dentro da população de maior necessidade. Exemplo: * * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES III - Risco Relativo/Qui-quadrado Risco Relativo (RR): Mede o excesso de risco para um dado dano nos indivíduos expostos ao fator de risco, comparado com os que não estão expostos. RR = a/a+b c/c+d RR = Incidência do Risco nos que tem fator p1 = a/a+b RR= Incidência do Risco nos que não tem fator .p2 = c/c+d * www.paulomargotto.com.br * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES III – Tecnica da Prova de Hípótese: RR = a/a+b c/c+d RR = Incidência do Risco nos que tem fator p1 = a/a+b RR= Incidência do Risco nos que não tem fator .p2 = c/c+d Uma vez feito o cálculo de RR, torna-se necessário demonstrar: Não há erros de registro, cálculo ou transcrição RR é prático e estatisticamente significativo Um RR menor que 1,5 geralmente não é de valor prático Margotto, www.medico.org.br * www.paulomargotto.com.br * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES Teste do X 2 (qui-quadrado): (a x d – b x c) ½ )2 (a+b) x (d+c) x (b+d) x (a+c) Qui-quadrado mede a probabilidade de as diferenças encontradas em dois grupos de uma amostra serem devidas ao acaso, partindo do pressuposto que, na verdade, não há diferenças entre os dois grupos na população donde provêm. Se a probabilidade for alta poderemos concluir que não há diferenças estatisticamente significativas. Se a probabilidade for baixa (particularmente menor que 5%) poderemos concluir que um grupo (A )é diferente do grupo B quanto ao fator estudado. Margotto, www.medico.org.br * www.paulomargotto.com.br * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES Margotto, www.medico.org.br Exemplo: Cálculo do Risco em estudo: Baixo Peso População total estudada: 6373 Morte perinatais observadas: 211 População com fator Baixo Peso: 724 Morte Perinatais com o fator baixo peso: 150 * www.paulomargotto.com.br * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES Margotto, www.medico.org.br Exemplo: Cálculo do Risco em estudo: Baixo Peso RR = a/a+b c/c+d Ou seja o RR = 19,2 150/724 61/5649 O Risco de Morte Perinatal de um RN de baixo peso excede 19,2 vezes a de um RN de peso > 2500g * www.paulomargotto.com.br * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES Margotto, www.medico.org.br Exemplo 2 : Fator de Risco em estudo: ausência de pré - natal RR = 1,6 117/2742 94/3631 O Risco de Morte Perinatal de um RN sem pré-natal excede 1,6 vezes a de um RN com pré-natal * www.paulomargotto.com.br * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES Margotto, www.medico.org.br Exemplo 2 : Fator de Risco em estudo: ausência de pré - natal (a x d – b x c) ½ )2 X 2 = 13,71 (a+b) x (d+c) x (b+d) x (a+c) Podemos dizer que há uma associação significativa (p < 0,01) entre ausência de pré-natal e morte perinatal, sendo que grau de associação é: o risco de morte perinatal é 60% maior nos produtos sem pré-natal (1,6 x 100 = 160: aumento de 60%: 100 + 60). * www.paulomargotto.com.br * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES Margotto, www.medico.org.br Exemplo 3 : Risco de Morte neonatal (nos 1º 7 dias de vida) Risco Relativo (RR): 2,0 X2 – 11,8 (p<0,01) O RR é o risco de adoecer em um grupo (grupo exposto) em relação ao risco de adoecer em outro grupo (pessoas não expostas). Se não houver associação entre a exposição e a doença, o risco de adoecer não depende da exposição e o RR é igual a 1. * 272 310 280 302 Taxa de eventos no grupo estudo: (a/(a+b) Taxa de eventos no grupo controle: (c/(c=d) Risco relativo: a/(a+b) / c(c+d) Redução do risco relativo (RRR) Redução do risco absoluto Número Necessário p/tratamento www.braile.com.br www.paulomargotto.com.br INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES 582 (Objeto Planilia-Editar) Plan1 Cálculos estatísticos básicos relacionados ao Risco Relativo Área de cálculos. Não digitar neste local ( Braile, DM & Godoy, MF) ** versão 1999 ** EVE NTO RR= 1.3150 sim não e= 2.7183 Atenção: Gr.Estudo 150 122 272 a/(a+b) 0.5515 Gr.Controle 130 180 310 0.4485 Todos os cálculos são feitos automaticamente 280 302 582 0.0030 IC 95% Taxa de eventos no G. Estudo (EER) = a/(a+b) 55.1 % 49.2 61.1 c/(c+d) 0.4194 SE EER= 3.02 5.91 Taxa de eventos no Gr.Controle (CER) = c/(c+d) 41.9 % 36.4 47.4 0.5806 SE CER= 2.80 5.49 Risco relativo (RR)=EER / CER 1.32 1.11 1.56 0.0045 Redução do risco relativo (RRR) = (CER-EER)/CER -0.32 -0.56 -0.11 0.0075 Redução do risco absoluto (ARR) =CER-EER -13.2 % -21.3 -5.1 0.0864 SE ARR= 4.12 8.07 Número Necessário p/tratamento(NNT)=(100/ARR) -8 -19 -5 0.1693 -0.1693 Observação: Valores em Vermelho são valores negativos 1.1844 e portanto representam AUMENTO e não redução do risco 0.8443 Nesses casos o NNT passa a ser número necessário p/prejudicar IC95%inf 1.1103 IC95%sup 1.5576 Plan2 Plan3 * www.paulomargotto.com.br * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES Margotto, www.medico.org.br Exemplo 3 : Risco de Morte neonatal (nos 1º 7 dias de vida) Risco Relativo (RR): 2,0 X2 – 11,8 (p<0,01) Um risco menor que 1 implica em uma redução da doença com exposição, enquanto que um RR maior que 1, sugere um aumento da doença com exposição. Quanto maior for o RR, maior será a associação entre a exposição e o dano. * www.paulomargotto.com.br * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES Margotto, www.medico.org.br Junto com a obtenção do RR se deve estimar o seu intervalo de confiança de 95%, uma vez que é possível obter um valor do RR alto, mas se o tamanho da amostra for pequeno, o seu valor será duvidoso. Há várias fórmulas simplificadas para estimar o intervalo de confiança: para o RR (risco relativo), o limite de confiança de 95% é igual a: RR 1 ± 1,96 1,96: Valor de z para frequência de 0,025 √ X2 √ X2 : Raiz quadrada do qui-quadrado Os valores superior e inferior se calculam elevando o RR ao resultados da soma e diminuição do valor da razão 1,96/√ X 2 * www.paulomargotto.com.br * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES Margotto, www.medico.org.br Os limites de confiança estão muito relacionados com os valores de p e se não inclui o valor de 1, é equivalente a significação estatística a um nível de 5%. Vamos ao exemplo: No caso de ausência pré-natal/mortalidadeperinatal RR – calculado: 1,6 X2 = (qui-quadrado sem a correção de Yates): 13,8 1+0,53 1,53 1 ± 1,96 1,96 RR RR √ 13,8 RR 3,7 1-0,53 0,47 1,6 1,53 = 2,05 e 1,6 0,47 = 1,2 O intervalo de confiança a 95% é: … 1 … 1,2 2,05 * www.paulomargotto.com.br * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES Margotto, www.medico.org.br O intervalo de confiança a 95% é: … 1 … 1,2 2,05 Como o extremo inferior deste intervalo de confiança excede o valor 1, se pode dizer, neste caso, que há uma associação estatisticamente significativa em um nível de 5% entre a ausência de pré-natal e mortalidade perinatal, sendo que o risco de morte perinatal nos produtos sem pré-natal excede, significativamente 1,6 vezes a dos produtos com pré-natal. * O Intervalo de Confiança 95% significa que há 95% de probabilidade de que o intervalo calculado contenha o verdadeiro valor do parâmetro estudado. Por exemplo RISCO RELATIVO de 1,6 com IC95% de 1,2 a 2,05. Isto quer dizer que no experimento realizado o valor encontrado foi de 1,6 e que há 95% de probabilidade que o verdadeiro valor seja um número qualquer entre 1,2 E 2,05. Quando o intervalo de confiança contém o valor 1,00 significa que não há diferença estatística entre o grupo estudado e o grupo controle. Quando o valor máximo do IC95% é menor que 1,00 o grupo de estudo se comportou de modo significativamente melhor que o grupo de controle e quando o valor mínimo do IC95% for maior que 1,00 significa que o grupo de estudo foi significativamente pior que o grupo controle. INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES www.braile.com.br www.paulomargotto.com.br * www.paulomargotto.com.br * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES Margotto, www.medico.org.br IV-Seleção dos fatores de risco com fins de intervenção (Risco Atribuível) Risco Atribuível (RA): este mede a percentagem da incidência do dano que se reduz no grupo exposto ao fator, se este fosse neutralizado (impacto do controle no grupo exposto). Quando se refere à população, temos o risco Atribuível à População (RAP): RA Taxa de Incidência no Taxa de incidência no Grupo Menos grupo sem o fator de risco (P2) Com fator de risco (P1) * www.paulomargotto.com.br * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES Margotto, www.medico.org.br IV-Seleção dos fatores de risco com fins de intervenção (Risco Atribuível) O RA é outra medida de associação entre fatores e danos e pode ser definido com a diferença entre a probabilidade ter o dano nos que estão expostos ao fator e a probabilidade de ter o dano nos que não estão expostos. Assim, é a diferença de probabilidade atribuível à exposição ao fator e se expressa como: RA = P1 – P2 * www.paulomargotto.com.br * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES Margotto, www.medico.org.br Exemplo: Ausência de pré-natal e o dano mortalidade perinatal, o risco atribuível é: RA = P1 – P2 P1 = 117/2742 = 0,043 P2 = 94/3631 = 0,26 RA = 0,043 – 0,26 = 0,017 Como interpretar este valor de RA: Significa que 17 mortes perinatais de cada 1.000 (mil) gestantes são atribuíveis à ausência de pré-natal. * www.paulomargotto.com.br * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES Margotto, www.medico.org.br Para saber o que isto significa em uma comunidade específica, é necessário relacionar esta probabilidade (0,017) com a freqüência do fator na população. A forma de estimar o impacto é calculando o Risco Atribuível ao fator da população (RAP). Para calcular o RAP emprega-se a seguinte fórmula: RAP% F% (P1 – P2) P1 – P2 = a probabilidade encontrada P (geral) F% = a freqüência do fator na população P (geral) = a probabilidade do dano entre todas as gestantes * www.paulomargotto.com.br * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES Margotto, www.medico.org.br No caso : Ausência de pré-natal e o dano mortalidade perinatal, o risco atribuível ao fator da população (RAP) é: RAP% = 43 X 0,017 = 22 % 211 / 6.373 Significa que 22% da probabilidade de mortalidade perinatal da área em estudo, está associada à freqüência do fator ausência de pré-natal em 43% das gestantes. * www.paulomargotto.com.br * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES Margotto, www.medico.org.br V-Odds Ratio (OR) ou Razão das chances Os estudos de casos-controles comparam a freqüência de expostos a um determinado fator entre um grupo de indivíduos que apresenta a doença – casos – e outro que não a tem – controle. OR = axd bxc A razão das chances (OR) é definida como a probabilidade de que um evento ocorra dividido pela probabilidade de que ele não ocorra. * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES www.braile.com.br www.paulomargotto.com.br Plan4 Plan1 Cálculo de ODDS RATIO e Intervalo de Confiança 95% (DPP Braile Biomédica) OR raiz(1/a+..) 1,96 vezes raiz menos 1,96 vezes raiz Evento ATENÇÃO: 1600 3200 0.50 -0.6931471806 0.025 0.025 0.0125 0.025 0.0875 0.2958039892 0.5797758187 -0.5797758187 Presente Ausente TOTAL FAVOR 1.7856373829 0.56 Estudo 40 40 80 NÃO 0.89 0.28 Grupo Controle 80 40 120 ALTERAR TOTAL 120 80 200 FÓRMULAS ODDS RATIO= 0.50 IC 95% = 0.28 0.89 1600 3200 0.5 A ODDS Ratio dá informação sobre a chance de que um evento venha a ocorrer, sob determinada condição Matematicamente falando, é a relação entre duas proporções, ou seja : Eventos sobre não-eventos no grupo de estudo, dividido por eventos sobre não-eventos no grupo controle Exemplo Propósito: Verificar se o medicamento A provoca menor número de reações colaterais que o medicamento B em crianças. O grupo de estudo será então o das crianças que usaram o medicamento A e o controle o das que tomaram a medicação B. Suponhamos que o grupo de estudo seja formado por 50 crianças das quais 15 tiveram reação colateral e, portanto, 35 não tiveram, enquanto que o controle conte com 60 crianças das quais 10 tiveram reação colateral, e portanto 50 não. A ODDS RATIO desta situação será 15/35 dividido por 10/50, ou seja 2,14. COMO INTERPRETAR ?? INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS: Sempre que o valor da ODDS RATIO for inferior a 1 isto significa que o grupo de estudo teve menos eventos que o grupo controle e sempre que a ODDS RATIO for superior a 1, significa que o grupo de estudo apresentou mais eventos que o grupo controle. No caso do exemplo dado o valor da ODDS RATIO foi 2,14. Isto quer dizer que o grupo de crianças do grupo de estudo (medicamento A) teve mais reações colaterais que o grupo controle (que usou o medicamento B). Para saber se essa diferença é ou não significativa, utiliza-se o intervalo de confiança 95%, explicado a seguir. NUNCA digite sobre esta casela. O programa está preparado para totalização automática NUNCA digite sobre esta casela. O programa está preparado para totalização automática. NUNCA digite sobre esta casela. O programa está preparadopara totalização automática. NUNCA digite sobre esta casela. O programa está preparado para totalização automática. NUNCA digite sobre esta casela. O programa está preparado para totalização automática. Clique nesta casela , digite a quantidade de eventos ocorridos no Grupo Controle e [Enter] Clique nesta casela, digite a quantidade de eventos ocorridos no Grupo de Estudo e [Enter] Clique nesta casela, digite a quantidade de não-eventos no grupo controle e [Enter] Clique nesta casela, digite a quantidade de não-eventos no grupo de estudo e [Enter] Utilize apenas as caselas de cor laranja para digitar os dados. O Intervalo de Confiança 95% significa que há 95% de probabilidade de que o intervalo calculado contenha o verdadeiro valor do parâmetro estudado. Por exemplo ODDS RATIO de 2,14 com IC95% de 0,86 a 5,32. Isto quer dizer que no experimento realizado o valor encontrado foi de 2,14 e que há 95% de probabilidade que o verdadeiro valor seja um número qualquer entre 0,86 e 5,32. Quando o intervalo de confiança contém o valor 1,00 significa que não há diferença estatística entre o grupo estudado e o grupo controle. Quando o valor máximo do IC95% é menor que 1,00 o grupo de estudo se comportou de modo significativamente melhor que o grupo de controle e quando o valor mínimo do IC95% for maior que 1,00 significa que o grupo de estudo foi significativamente pior que o grupo controle. Bem fácil, não é mesmo? Estamos a disposição para qualquer esclarecimento. Contatos : Braile Biomédica, com Moacir Godoy ou Domingo Braile (www.braile.com.br) NUNCA digite sobre esta casela. O cálculo de ODDS RATIO é feito automaticamente NUNCA digite sobre esta casela. O cálculo de IC95% é feito automaticamente NUNCA digite sobre esta casela. O cálculo de IC95% é feito automaticamente TUTORIAL Plan2 Plan3 MBD0002B4B9/õ���(Todas as categorias) * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES Estudo Controle www.braile.com.br www.paulomargotto.com.br (Cálculos usando o Programa DPP Braile Biomédica) (Objeto Planília-Editar) Plan4 Plan1 Cálculo de ODDS RATIO e Intervalo de Confiança 95% (DPP Braile Biomédica) OR raiz(1/a+..) 1,96 vezes raiz menos 1,96 vezes raiz Evento ATENÇÃO: 1200 2000 0.60 -0.5108256238 0.0333333333 0.025 0.02 0.025 0.1033333333 0.3214550254 0.6300518497 -0.6300518497 Presente Ausente TOTAL FAVOR 1.8777071396 0.53 Estudo 30 40 70 NÃO 1.13 0.32 Grupo Controle 50 40 90 ALTERAR TOTAL 80 80 160 FÓRMULAS ODDS RATIO= 0.60 IC 95% = 0.32 1.13 1200 2000 0.6 A ODDS Ratio dá informação sobre a chance de que um evento venha a ocorrer, sob determinada condição Matematicamente falando, é a relação entre duas proporções, ou seja : Eventos sobre não-eventos no grupo de estudo, dividido por eventos sobre não-eventos no grupo controle Exemplo Propósito: Verificar se o medicamento A provoca menor número de reações colaterais que o medicamento B em crianças. O grupo de estudo será então o das crianças que usaram o medicamento A e o controle o das que tomaram a medicação B. Suponhamos que o grupo de estudo seja formado por 50 crianças das quais 15 tiveram reação colateral e, portanto, 35 não tiveram, enquanto que o controle conte com 60 crianças das quais 10 tiveram reação colateral, e portanto 50 não. A ODDS RATIO desta situação será 15/35 dividido por 10/50, ou seja 2,14. COMO INTERPRETAR ?? INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS: Sempre que o valor da ODDS RATIO for inferior a 1 isto significa que o grupo de estudo teve menos eventos que o grupo controle e sempre que a ODDS RATIO for superior a 1, significa que o grupo de estudo apresentou mais eventos que o grupo controle. No caso do exemplo dado o valor da ODDS RATIO foi 2,14. Isto quer dizer que o grupo de crianças do grupo de estudo (medicamento A) teve mais reações colaterais que o grupo controle (que usou o medicamento B). Para saber se essa diferença é ou não significativa, utiliza-se o intervalo de confiança 95%, explicado a seguir. NUNCA digite sobre esta casela. O programa está preparado para totalização automática NUNCA digite sobre esta casela. O programa está preparado para totalização automática. NUNCA digite sobre esta casela. O programa está preparado para totalização automática. NUNCA digite sobre esta casela. O programa está preparado para totalização automática. NUNCA digite sobre esta casela. O programa está preparado para totalização automática. Clique nesta casela , digite a quantidade de eventos ocorridos no Grupo Controle e [Enter] Clique nesta casela, digite a quantidade de eventos ocorridos no Grupo de Estudo e [Enter] Clique nesta casela, digite a quantidade de não-eventos no grupo controle e [Enter] Clique nesta casela, digite a quantidade de não-eventos no grupo de estudo e [Enter] Utilize apenas as caselas de cor laranja para digitar os dados. O Intervalo de Confiança 95% significa que há 95% de probabilidade de que o intervalo calculado contenha o verdadeiro valor do parâmetro estudado. Por exemplo ODDS RATIO de 2,14 com IC95% de 0,86 a 5,32. Isto quer dizer que no experimento realizado o valor encontrado foi de 2,14 e que há 95% de probabilidade que o verdadeiro valor seja um número qualquer entre 0,86 e 5,32. Quando o intervalo de confiança contém o valor 1,00 significa que não há diferença estatística entre o grupo estudado e o grupo controle. Quando o valor máximo do IC95% é menor que 1,00 o grupo de estudo se comportou de modo significativamente melhor que o grupo de controle e quando o valor mínimo do IC95% for maior que 1,00 significa que o grupo de estudo foi significativamente pior que o grupo controle. Bem fácil, não é mesmo? Estamos a disposição para qualquer esclarecimento. Contatos : Braile Biomédica, com Moacir Godoy ou Domingo Braile (www.braile.com.br) NUNCA digite sobre esta casela. O cálculo de ODDS RATIO é feito automaticamente NUNCA digite sobre esta casela. O cálculo de IC95% é feito automaticamente NUNCA digite sobre esta casela. O cálculo de IC95% é feito automaticamente TUTORIAL Plan2 Plan3 MBD0002B4B9/õ���(Todas as categorias) * www.paulomargotto.com.br * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES Margotto, www.medico.org.br V-Odds Ratio (OR) Como Estimar o intervalo de confiança de 95% Se o extremo inferior deste exceder o valor de 1, se pode considerar igual que um teste de significação estatística. Tirar o logaritmo neperiano (ln) da OR (logarítmicos dos números naturais) calcular o desvio padrão (dp) do ln OR com a seguinte fórmula: dp (ln 0R) = 1 + 1 + 1 + 1 a b c d * www.paulomargotto.com.br * * * INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES Margotto, www.medico.org.br V-Odds Ratio (OR) Como Estimar o intervalo de confiança de 95% Multiplicar o dp (ln OR) por 1,96 o resultado obtido em 3, se soma e se resta do ln OR aos valores obtidos Calcula-se o antilogarítmo neperiano e assim, se obtém o limite inferior e superior do intervalo de confiança: se não incluir o valor 1, é equivalente a significação estatística a um nível de 5%. * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Teste de Hipótese Hipótese nula (H0): não há diferença Hipótese alternativa (H1): há diferença Hipótese: resposta presumida e provisória que de acordocom critério será ou não rejeitada Processo para testar hipótese: 1. Estabelecer Ho 2. Estabelecer H1 3. Determinar tamanho da amostra 4. Colher dados 5. Estudo estabelecido para verificar se o H0 é verdadeiro 6. Rejeitar ou não a H0 * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Teste de Hipótese Segundo R.A. Fisher: todo experimento existe somente com o propósito de dar os fatos uma oportinidade de afastar a H0 Erro tipo I: rejeitar a H0 sendo verdadeira (fato obtido pelo azar) : rara ocorrência estatística; amostras pequenas Erro tipo II: aceita a H0 sendo falsa (erro mais frequente); significação estatística: máxima probabilidade de tolerar um erro tipo I. α= 5% (p 0,05): ≤ 5% de rejeitar a H0 (sendo verdadeira) e aceitar a H1 α= 1% (p 0,01): ≤ 1% de rejeitar a H0 (sendo verdadeira) e aceitar a H1 α erro tipo I e erro tipo II α erro tipo I e erro tipo II ‘ * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) Exercício da Medicina Baseado em Evidências (MBE) Novo paradigma na prática clínica: decisões com evidência da pesquisa clínica MBE – uso consciencioso da melhor evidência na tomada de decisões integrado com a experiência Sem experiência clínica – as práticas correm o risco de ser tiranizadas pela evidência Estratégia poderosa: busca eletrônica -www.pubmed.com -www.cochrane.org: compêncio de reevisões sistemáticas dos estudos randomizados de todos os campos da medicina (Na medicina neonatal: www.nichd.nih.gov/cohrane) -www.bireme.br -www.paulomargotto.com.br -www.neonatology.org * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br MRE Conhecimento da Estrutura de um estudo da Avaliação de um tratamento: Exposição Medidas do efeito de tratamento: RR (Risco Relativo): a/n1 c/n2 RRR (redução do Risco Relativo): 1 – RR DR (Diferença de Risco): a/n1 – c/n2 Número necessário para tratamento (NNT): 1 Diferença de risco * 272 310 280 302 Taxa de eventos no grupo estudo: (a/(a+b) Taxa de eventos no grupo controle: (c/(c=d) Risco relativo: a/(a+b) / c(c+d) Redução do risco relativo (RRR) Redução do risco absoluto Número Necessário p/tratamento www.braile.com.br www.paulomargotto.com.br INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES 582 Objeto Planília-Editar Plan1 Cálculos estatísticos básicos relacionados ao Risco Relativo Área de cálculos. Não digitar neste local ( Braile, DM & Godoy, MF) ** versão 1999 ** EVE NTO RR= 1.3150 sim não e= 2.7183 Atenção: Gr.Estudo 150 122 272 a/(a+b) 0.5515 Gr.Controle 130 180 310 0.4485 Todos os cálculos são feitos automaticamente 280 302 582 0.0030 IC 95% Taxa de eventos no G. Estudo (EER) = a/(a+b) 55.1 % 49.2 61.1 c/(c+d) 0.4194 SE EER= 3.02 5.91 Taxa de eventos no Gr.Controle (CER) = c/(c+d) 41.9 % 36.4 47.4 0.5806 SE CER= 2.80 5.49 Risco relativo (RR)=EER / CER 1.32 1.11 1.56 0.0045 Redução do risco relativo (RRR) = (CER-EER)/CER -0.32 -0.56 -0.11 0.0075 Redução do risco absoluto (ARR) =CER-EER -13.2 % -21.3 -5.1 0.0864 SE ARR= 4.12 8.07 Número Necessário p/tratamento(NNT)=(100/ARR) -8 -19 -5 0.1693 -0.1693 Observação: Valores em Vermelho são valores negativos 1.1844 e portanto representam AUMENTO e não redução do risco 0.8443 Nesses casos o NNT passa a ser número necessário p/prejudicar IC95%inf 1.1103 IC95%sup 1.5576 Plan2 Plan3 * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br MRE RR = 1 (sem efeito no tratamento) RR < 1 ( o risco de evento é menor no grupo tratado) Ex.: Redução do DAP (ductus arteriosus patente) no grupo exposto a menor ou maior oferta hídrica RR = 0,40 (IC 95% : 0,26 – 0,63): não contém 1 (é significativo) RRR = 1 – RR = 1 – 0,40 = 0,60 x 100 = 60 % (redução de 60% do DAP no grupo com menor oferta hídrica) DR: - 0,19 NNT = 5,3 ( o nº necessário para tratar com restrição hídrica para prevenir um caso de DAP é 5,3 * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br MRE Hemorragia peri/intraventricular (HP/HIV): grupo com menor x maior oferta hídrica: RR = 0,94 (IC a 95% : 0,52 – 1,72) RRR = 1 – 0,94 = 0,06 x100 = 6% DR = - 0,011 NNT = 90,9 Interpretação: A ingesta hídrica não afetou a incidência de HP/HIV (no intervalo de confiança do RR contém o 1, que quando presente significa nulidade da associação) A restrição hídrica diminui a HP/HIV (não significativo) É necessário restringir líquido em 90,9 RN para evitar a ocorrência de 1 caso de HP/HIV Quanto melhor o tratamento, menor o NNT * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br MRE Uso da dexametasona no tratamento da Displasia broncopulmonar (DBP) e efeito colateral Hiperglicemia : RR = 1,27 (IC a 95%: 0,99 – 1,63). Há um aumento da glicemia em 27% dos pacientes (1,25 x 100 = 127: 100 + 27). Não significativo, pois o IC contem a unidade Hipertrofia do miocárdio: RR = 9,0 (IC a 95%: 1,2 – 67,69). Aumento significativo de 9 vezes (o intervalo não contém a unidade) * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br MRE A apresentação dos Dados: Vejam a apresentação dos resultados: RR (95% IC) Ingesta hídrica menor x maior Ductus arteriosus patente Hemorragia peri/intraventricular Efeitos colaterais do uso da dexametasona na DBP Hiperglicemia Hipertrofia do miocárdio Quando a linha horizontal estiver a esquerda (RR<1) redução do evento; quando à direita (RR> 1): aumento do evento Toda vez que a linha horizontal tocar a linha vertical significa qu o RR não é significativo 1 1 * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br MRE - Comparação do lucinactante (Surfaxin ®) x Colfosceril (Exosurf ® ) Comparação do lucinactante (Surfaxin ®) x Beractante (Survanta ® ) * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br MRE OR (Odds ratio): é uma estimativa do risco relativo (Razão de chances) mesma interpretação do RR Antigo paradigma da prática clínica: Tomada de decisões se baseavam em: Boa experiência clínica Bastante conhecimento de fisiopatologia Informação em bons livros Opinião de especialistas (professores) Novo paradigma da prática clínica Tomada de decisões se baseiam em : Evidências das pesquisas clínicas, evidentemente com embasamento na experiênca clínica * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Teste de Fisher ou da Probabilidade Exata Usado para amostras pequenas Menos erro tipo I e II em relação ao qui-quadrado n < 20 / n > 20 < 40 Ex.: a) célula da matriz de decisão com o valor 0 Suposição de uma determinada enzima em pessoas submetidas a uma reação sorológica P = (a+b!) x (C=d!) x (a+c!) x (b+d!) n! x 1 / a! b! c! d! P = [ (6! 3! 5! 4! / 9!] x [1/5! 1! 0! 3!) P = 0,046 = 4,76% P < 5%: as pessoas submetidas a uma reação sorológica apresentam significativamente uma determinada enzima (afastamos a H0) * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Teste de Fisher ou da Probabilidade Exata Fatoriais dos números de 0 a 20 Plan1 AC BA CE GO ES MA MG MS MT PA PE PI PR RJRS RO RR SE SP SC TO DF DF ACORDOS 16 48 17 49 18 50 19 51 20 52 21 53 22 54 23 55 24 56 25 57 26 58 27 59 28 60 29 61 30 62 31 63 32 64 Plan2 TABELA A-10 - Fatoriais dos números de 0 a 20 N N! 0 1 1 1 2 7 3 6 4 2 4 5 1 2 0 6 7 2 0 7 5 0 4 0 8 4 0 3 2 0 9 3 6 2 8 8 0 10 3 6 2 8 8 0 0 11 3 9 9 1 6 8 0 0 12 4 7 9 0 0 1 6 0 0 13 6 2 2 7 0 2 0 8 0 0 14 8 7 1 7 8 2 9 1 2 0 0 15 1 3 0 7 6 7 4 3 6 8 0 0 0 16 2 0 9 2 2 7 8 9 8 8 8 0 0 0 17 3 5 5 6 8 7 4 2 8 0 9 6 0 0 0 18 6 4 0 2 3 7 3 7 0 5 7 2 8 0 0 0 19 1 2 1 6 4 5 1 0 0 4 0 8 8 3 2 0 0 0 20 2 4 3 2 9 0 2 0 0 8 1 7 6 6 4 0 0 0 0 Plan3 N N! 0 1 1 1 2 7 3 6 4 2 4 5 1 2 0 6 7 2 0 7 5 0 4 0 8 4 0 3 2 0 9 3 6 2 8 8 0 10 3 6 2 8 8 0 0 11 3 9 9 1 8 8 0 0 12 4 7 9 0 0 1 6 0 0 13 6 2 2 7 0 2 0 8 0 0 14 8 7 1 7 8 2 9 1 2 0 0 15 1 3 0 7 6 7 4 3 6 8 0 0 0 16 2 0 9 2 2 7 8 9 8 8 8 0 0 0 17 3 5 5 6 8 7 4 2 8 0 9 8 0 0 0 18 6 4 0 2 3 7 3 7 0 5 7 2 8 0 0 0 19 1 2 1 6 4 5 1 0 0 4 0 8 8 3 2 0 0 0 20 2 4 3 2 9 0 2 0 0 8 1 7 6 6 4 0 0 0 0 * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Teste de Fisher ou da Probabilidade Exata b) Se não houver célula c/ valor zero na matriz de decisão Calcular a porbabilidade idêntica ao escrito acima Construir outra tabela 2x2, subtraindo-se uma unidade dos valores da diagonal que contenha o menor número de casos e adicionando esta unidade aos valores da outra diagonal Calcular novamente a probabilidade Este processo continuará até que se atinja o valor 0 Somar todas as probabilidades calculadas Exemplo: supondo que os valores obtidos sejam: * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Teste de Fisher ou da Probabilidade Exata Calculariamos: P = (8! 7! 7! 8!/15) )1/5! 3! 2! 5!) P = 0,1828 P = (8! 7! 7! 8!/15) )1/6! 3! 2! 6!) P = 0,0305 P = (8! 7! 7! 8!/15) )1/0! 7! 1! 7!) P = 0,0012 p = 0,1828 + 0,0305 + 0,0012 = 0,2145 = 21,45% p> 5%: as pessoas submetidas a reação sorológica NÃO apresentam significativamente determinada enzima (aceitamos a H0) * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Teste t Testar o QI médio entre crianças nascidas a termo e prematuras Testar uma droga (grupo tratado/grupo controle) Teste t: analisa grupos simples ou compara 2 grupos (variável com distribuição normal ou aproximadamente normal) Passos: Nível de significância: letra grega Média de cada grupo: X1: média do grupo 1 X2: média do grupo 2 Variância de cada grupo: S21: variância do grupo 1 S22: variância do grupo 2 N1 é o nº de elementos do grupo 1 N2 é o nº de elementos do grupo 2 Variância Ponderada S2 = (n1 – 1)2 + (n2 – 1) S22 n1 + n2 - 2 O valor t é definido pela fórmula t = X 2 – X1 1 1 √ S2 n1 + n2 * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Teste t t0 (t calculado) tc (t crítico: obtido na tabela de valores de t) Significa que as médias não são iguais, podendo se afastar a H0 Ex.: 1) Verificar se duas dietas para emagrecer são igualmente eficientes ou se determinada dieta foi melhor (produziu significativamente menor perda de peso) * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Perda de peso em Kg segundo a dieta Inicialmente, vamos estabelecer o nível de Significância: = 5% Cálculos: Média de cada grupo X1 = 12 + 8 + ... + 13 = 120 = 12 10 10 X2 = 15 + 19+ ... 15 = 105 = 15 7 7 Variância de cada grupo: S12 = 4 S22 = 5 * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br TESTE t Verificação de duas dietas (continuação) Variância ponderada: S22 = 9x4 + 6x5 = 4,4 9+6 Cálculo do valor de t: t= 15 – 12 = 2,902 √ 4,4 1 + 1 10 7 Graus de liberdade: n1 + n2 – 2 = 10 +7 – 2 = 15 (Correção em função do tamanho da amostra e do nº de combinações possíveis) Na tabela de valores de t : t0 > tc: a dieta 2 produziu maior perda de peso (significativo):rejeitamos a H0 * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br TESTE t Valores de t, segundo os graus de liberdade e o valor de Plan1 AC BA CE GO ES MA MG MS MT PA PE PI PR RJ RS RO RR SE SP SC TO DF DF ACORDOS 16 48 17 49 18 50 19 51 20 52 21 53 22 54 23 55 24 56 25 57 26 58 27 59 28 60 29 61 30 62 31 63 32 64 Plan2 A 6 A. 6 LIBERDADE E O VALOR GRAUS DE LIBERDADE 10% 5% 1% 1 6.91 12.71 63.66 2 2.92 4.3 9.92 3 2.35 3.18 5.84 4 2.13 2.78 4.60 5 2.02 2.57 4.03 6 1.94 2.45 3.71 7 1.90 2.36 3.50 8 1.86 2.31 3.36 9 1.83 2.26 3.25 10 1.81 2.23 3.17 11 1.80 2.20 3.11 12 1.78 2.18 3.06 13 1.77 2.16 3.01 14 1.76 2.14 2.98 15 1.75 2.13 2.95 16 1.75 2.12 2.92 17 1.74 2.11 2.90 18 1.73 2.10 2.88 19 1.73 2.09 2.86 20 1.73 2.09 2.84 21 1.72 2.08 2.83 22 1.72 2.07 2.82 23 1.71 2.07 2.81 24 1.71 2.06 2.80 25 1.71 2.06 2.79 26 1.71 2.06 2.78 27 1.70 2.06 2.77 28 1.70 2.05 2.76 29 1.70 2.04 2.76 30 1.70 2.04 2.73 40 1.68 2.02 2.70 60 1.67 2.00 2.66 120 1.66 1.98 2.62 - 1.64 1.96 2.58 Plan3 * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br TESTE t Quando as variâncias são desiguais; a fórmula do teste t é: X2 – X1 t = S21 + S22 √ n1 n2 O número de graus de liberdade é o nºinteiro mais próximo do g obitido pela fórmula: S21 + S22 2 n1 n2 g = S21 2 + S22 2 n1 + n2 n1 - 1 n2 - 1 Para saber se as variâncias são iguais: se a maior variância for 4 vezes menor, admite-se que as duas populações têm variâncias iguais Ex.: S21 = 15,64; S22 = 6,80 15,64 < 4 (as variâncias 6,8 são iguais) * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br TESTE t Ex.: Um médico aplicou uma dieta a um grupo de pacientes e o outro (controle) continuou com os mesmos hábitos alimentares. Houve maior perda de peso com a dieta ? Nível de significância estabelecido: = 5% média de cada grupo: X1 = 12 X2 = 0,5 variância de cada grupo: S21 = 5,0 S22 = 0,23 Para saber se as variâncias são ou não iguais: S21 5 S22 = 0,25 = 20 ( 4 – são desiguais ) * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br TESTE t Avaliação de um grupo com dieta e outro não para emagrecimento: Continuação: Cálculo do t com variâncias desiguais: t = 0,5 – 12 t = 11,5 = 13,28 √ 5,0 + 0,25 √ 5,25 7 7 7 O nº de graus de liberdade: 5,0 + 0,25 2 7 7 g = 5,0 2+ 0,25 2 7 7 6 + 6 g = 0,5625 = 6,6 7 graus de liberdade 0,085247 t0 > tc: rejeitamos a H0 de que as médias são iguais ou seja,a perda de peso é significativamente maior no grupo com a dieta * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Teste t para observações pareadas Às vezes os pesquisadores estudam os efeitos de um tratamento comparando-se: * Pares de individuos ( um gêmeo recebe um tratamento e o outro, não). * Dois lados de um mesmo individuo (aplicação de um tratamento para a prevenção de cáries em um lado da arcada dentária eo outro lado sem tratamento – controle). Como fazer o teste t: Nível de siginificância () Diferença entre as unidades de cada um dos n pares d = X2 – X1 Média das diferenças d = d (d:somatória das diferenças) n Variância das diferenças: S2 = d2 - (d)2 n n – 1 O valor de t: t = d S2 n Grau de Liberdade: n – 1 * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Teste t para observações pareadas Observem o peso de 9 pessoas ANTES e DEPOIS de uma dieta: = 1% Diferença entre os valores observados antes e depois da dieta 80 – 77 = 3 58 – 62 = 4 61 – 61 = 0 76 – 80 = - 4 79 – 90 = - 11 69 – 72 = - 3 90 – 86 = 4 51 – 59 = - 8 81 – 88 = - 7 * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Teste t para observações pareadas b) média das diferenças: d = 30 / 9 = 3,333 c) Variância das diferenças: 300 – (30)2 S2 = 9 = 25 9 - 1 d) Valor de t t= - 3,333 = - 2,0 √ 25/9 Graus de liberdade: n – 1 9 – 1 = 8 graus de liberdade tc = 3,36 (1%;8 graus de liberdade) t0 < tc: o tratamento não tem efeito significativo a 1% (aceitamos a H0) Não tem jeito Tem que malhar !!! * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Estadígrafo de Sandler Para amostra correlacionadas: menos individuos ANTES E DEPOIS A = D2 soma do quadrado das diferenças (D)2 quadrado da soma das diferenças g (grausde liberdade): M - 1 Se A obs < Ac : rejeitar a H0 e aceitar H1 (resultado significativo) Ac: valor crítico de A (tabela) * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Exemplo : 10 estudantes assistiram um filme. Houve mudança de comportamento? A = D2 = 511= 0,373 D2 (-37) 2 * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Na tabela, os valores críticos de A, para um = 0,05 (5%) é 0,368 para 9 graus de liberdade.Aobs (0,373) > Ac (0,368): assim não rejeitamos a H0 ou seja o filme não ocasionou mudança na atitude dos estudantes * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Análise de Variância/Estatística F (ANOVA: Analysis of Variance) Usado para comparar médias de mais de duas populações Ex.: testar 4 drogas diferentes (diuréticos) ao mesmo tempo e avaliar o efeito de cada droga sobre o débito urinário em 16 voluntários. teste t: comparar os grupos 2 a 2 (6 testes t separados) - perda de tempo - erro tipo I de 30% (5% de erro em 6 análises) Então, vamos usar o teste ANOVA (comparação de pares): * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Análise de Variância/Estatística F (ANOVA: Analysis of Variance) Se os grupos são semelhantes, a variância em cada um (dentro) dos grupos é semelhante aquela entre os grupos. Determinar a variabilidades das médias dentro de cada amostra e a variabilidade entre as médias das amostras F = estimação da variância ENTRE os grupos estimação da variância DENTRO dos grupos F – distribuição F e R A Fisher F obs F crítico: rechaça a H0 * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br ANOVA Ex.: 3 grupos de crianças receberam diferentes nívies de motivação para a matemática. Depois se fez um exame. Há diferenças significativas entre os 3 níveis de motivação (baixa, média e alta)? X : Média * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br ANOVA Análise das Variâncias: K – n º de grupos (no exemplo: K = 3) N – n º de individuos (no ex. N = 27) g – graus de liberdade de F: F (K – 1) = numerador F (N – K) = denominador : (X1)2 + X22 + X23 + - (Xtotal)2 N1 N2 N3 N (b): X2 - (X)2 N c = b – a * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br ANOVA Realizando os cálculos ; temos: Cálculo de (a):entre os grupos: (a) = (46)2 + (78)2 + (34)2 + (158)2 = 235,11 + 676 + 128,49 + 924,60 9 9 9 27 (a) = 114,96 Cálculo de (b): total dos grupos (b) = 292 + 756 + 168 + (46+78+34)2 = 1216 – 924,6 27 (b) = 291,4 Cálculo de (c): dentro dos grupos (c) = b – a = 291,4 – 114,96 = 176,45 Estimação da variância entre os grupos: a = 14,96 = 57,48 k – 1 3 – 1 Estimação da variância dentro dos grupos: c = 176,45 = 7,35 N – K 27 - 3 F = estimação da variância (a) = 57,48 = 7,82 estimação da variância (c) 7,35 g = K – 1 = 2 (numerador) :ENTRE / N – K = 24/denominador (DENTRO) * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br ANOVA Valores de F p/ 2,5% - segundo o número de graus de liberdade do numerador e do denominador Plan1 AC BA CE GO ES MA MG MS MT PA PE PI PR RJ RS RO RR SE SP SC TO DF DF ACORDOS 16 48 17 49 18 50 19 51 20 52 21 53 22 54 23 55 24 56 25 57 26 58 27 59 28 60 29 61 30 62 31 63 32 64 Plan2 TABELA A3- CONTINUAÇÃO Continuação da Tabela A.3 Nº de ° 1 Número de graus de liberdade do numerador do deno- mina- 10 12 15 20 24 30 40 60 120- dor 1 969 977 985 993 997 1000 1010 1010 1010 1020 2 39.4 39.4 39.4 39.4 39.5 39.5 39.5 39.5 39.5 39.5 3 14.4 14.3 14.3 14.2 14.1 14.1 14.0 14.0 13.9 13.9 4 8.84 8.75 8.66 8.56 8.51 8.46 8.41 8.36 8.31 8.26 5 6.62 6.52 6.43 6.33 6.28 6.23 6.18 6.12 6.07 6.02 6 5.46 5.37 5.27 5.17 5.12 5.03 5.01 4.96 4.90 4.85 7 4.76 4.67 4.57 4.47 4.42 4.36 4.31 4.25 4.20 4.14 8 4.30 4.20 4.10 4.00 3.95 3.89 3.84 3.70 3.73 3.67 9 3.96 3.87 3.77 3.67 3.61 3.56 3.51 3.43 3.39 3.33 10 3.72 3.62 3.52 3.42 3.37 3.31 3.26 3.20 3.14 3.08 11 3.53 3.43 3.33 3.23 3.17 3.12 3.06 3.00 2.94 2.88 12 3.37 3.26 3.18 3.07 3.02 2.96 2.91 2.85 2.79 2.72 13 3.25 3.15 3.05 2.95 2.89 2.84 2.78 2.72 2.66 2.60 14 3.15 3.05 2.95 2.84 2.79 2.73 2.67 2.61 2.55 2.49 15 3.06 2.96 2.86 2.76 2.70 2.64 2.59 2.52 2.46 2.40 16 2.99 2.89 2.79 2.68 2.63 2.57 2.51 2.45 2.38 2.32 17 2.92 2.82 2.72 2.62 2.56 2.50 2.44 2.38 2.32 2.25 18 2.87 2.77 2.67 2.56 2.50 2.44 2.38 2.23 2.26 2.19 19 2.82 2.72 2.62 2.51 2.43 2.39 2.33 2.27 2.20 2.13 20 2.77 2.68 2.57 2.46 2.41 2.35 2.29 2.22 2.16 2.09 21 2.73 2.64 2.53 2.42 2.37 2.31 2.25 2.18 2.11 2.04 22 2.70 2.60 2.50 2.39 2.33 2.27 2.21 2.14 2.08 2.00 23 2.67 2.57 2.47 2.36 2.30 2.24 2.18 2.11 2.04 1.97 24 2.64 2.54 2.44 2.33 2.27 2.21 2.15 2.08 2.01 1.94 25 2.61 2.51 2.41 2.30 2.24 2.18 2.12 2.05 1.98 1.91 26 2.59 2.49 2.39 2.28 2.22 2.16 2.09 2.03 1.95 1.88 27 2.57 2.47 2.36 2.25 2.19 2.13 2.07 2.00 1.93 1.85 28 2.55 2.45 2.34 2.23 2.17 2.11 2.05 1.98 1.91 1.83 29 2.53 2.43 2.32 2.21 2.15 2.09 2.03 1.96 1.89 1.81 30 2.51 2.41 2.31 2.20 2.14 2.07 2.01 1.94 1.87 1.79 40 2.39 2.29 2.15 2.07 2.01 1.94 1.88 1.80 1.72 1.64 60 2.27 2.17 2.06 1.94 1.88 1.82 1.74 1.67 1.58 1.48 120 2.16 2.05 1.94 1.82 1.76 1.69 1.61 1.53 1.43 1.31 - 2.05 1.94 1.83 1.71 1.64 1.57 1.48 1.39 1.27 1.00 Fonte: SCHEFFE(1959). Plan3 * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br ANOVA Valores de F p/ =5% segundo o nº de graus de liberdade do numerador e do denominador Plan1 AC BA CE GO ES MA MG MS MT PA PE PI PR RJ RS RO RR SE SP SC TO DF DF ACORDOS 16 48 17 49 18 50 19 51 20 52 21 53 22 54 23 55 24 56 25 57 26 58 27 59 28 60 29 61 30 62 31 63 32 64 Plan2 TABELA A4- CONTINUAÇÃO Continuação da Tabela A.4 Nº de ° 1 Número de graus de liberdade do numerador do deno- mina- 10 12 15 20 24 30 40 60 120 - dor 1 242 244 246 248 249 250 251 252 253 254 2 19.4 19.4 19.4 19.4 19.5 19.5 19.5 19.5 19.5 19.5 3 8.79 8.74 8.70 8.66 8.64 8.62 8.59 8.57 8.55 8.53 4 5.96 5.91 5.86 5.80 5.77 5.75 5.72 5.69 5.66 5.63 5 4.74 4.68 4.62 4.56 4.53 4.50 4.46 4.43 4.40 4.36 6 4.06 4.00 3.94 3.87 3.84 3.81 3.77 3.74 3.70 3.67 7 3.64 3.57 3.51 3.44 3.41 3.38 3.34 3.30 3.27 3.23 8 3.35 3.28 3.22 3.15 3.12 3.08 3.04 3.01 2.97 2.93 9 3.14 3.07 3.01 2.94 2.90 2.86 2.83 2.79 2.75 2.71 10 2.98 2.91 2.85 2.77 2.74 2.70 2.66 2.62 2.58 2.54 11 2.85 2.79 2.72 2.65 2.61 2.57 2.53 2.49 2.45 2.40 12 2.75 2.69 2.62 2.54 2.51 2.47 2.43 2.38 2.34 2.30 13 2.67 2.60 2.53 2.46 2.42 2.38 2.34 2.30 2.25 2.21 14 2.60 2.53 2.46 2.39 2.35 2.31 2.27 2.22 2.18 2.13 15 2.54 2.48 2.40 2.33 2.29 2.25 2.20 2.16 2.11 2.07 16 2.49 2.42 2.35 2.28 2.24 2.19 2.15 2.11 2.06 2.01 17 2.45 2.38 2.31 2.23 2.19 2.13 2.10 2.06 2.01 1.96 18 2.41 2.34 2.27 2.19 2.15 2.11 2.06 2.02 1.97 1.92 19 2.38 2.31 2.23 2.16 2.11 2.07 2.03 1.98 1.93 1.88 20 2.35 2.28 2.20 2.12 2.08 2.04 1.99 1.95 1.90 1.84 21 2.32 2.25 2.18 2.10 2.05 2.01 1.96 1.92 1.87 1.81 22 2.30 2.23 2.15 2.07 2.03 1.98 1.94 1.89 1.84 1.78 23 2.27 2.20 2.13 2.05 2.01 1.96 1.91 1.86 1.81 1.76 24 2.25 2.18 2.11 2.03 1.98 1.94 1.89 1.84 1.79 1.73 25 2.24 2.16 2.09 2.01 1.96 1.92 1.87 1.82 1.77 1.73 26 2.22 2.15 2.07 1.99 1.95 1.90 1.85 1.80 1.75 1.69 27 2.20 2.13 2.06 1.97 1.93 1.88 1.84 1.79 1.73 1.67 28 2.19 2.12 2.04 1.96 1.91 1.87 1.82 1.77 1.71 1.65 29 2.18 2.10 2.03 1.94 1.90 1.85 1.81 1.75 1.70 1.64 30 2.16 2.09 2.01 1.93 1.89 1.84 1.79 1.74 1.68 1.62 40 2.08 2.00 1.92 1.84 1.79 1.74 1.69 1.64 1.58 1.51 60 1.99 1.92 1.84 1.75 1.70 1.65 1.59 1.53 1.47 1.39 120 1.91 1.83 1.75 1.66 1.61 1.55 1.50 1.43 1.35 1.25 - 1.83 1.75 1.67 1.57 1.52 1.46 1.39 1.32 1.22 1.00 Fonte: SCHEFFE(1959). Plan3 * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br ANOVA Teste de Turkey Permite estabelecer a diferença mínima significante (d.m.s): a menor diferença de médias de amostras a ser usada como significante em um determinado Fórmula: d.m.s = q variância estimada dentro dos grupos (c) N (nº de individuos em cada estudo ou nº de repetições de cada tratamento) q: valor obtido em Tabela nível significância e graus de liberdade: q K1, N – K, (K1: numerador/ N – K: denominador) Para = 5, graus de liberdade 3 e 24,00 t = 3,53 * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br ANOVA Teste de Turkey Valores da amplitude total estudentizada (q) para = 5%, segundo o nº de tratamentos (K) e os graus de liberdade Plan1 AC BA CE GO ES MA MG MS MT PA PE PI PR RJ RS RO RR SE SP SC TO DF DF ACORDOS 16 48 17 49 18 50 19 51 20 52 21 53 22 54 23 55 24 56 25 57 26 58 27 59 28 60 29 61 30 62 31 63 32 64 Plan2 Valores da amplitude total estudentizada(q) para a = 5%, segundo o número de tratamento (k) e os graus de liberdade do resíduo Nº de graus de lib. do Número de tratamento (k) resíduo 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 1 8.0 27.0 32.8 37.1 40.4 43.1 45.4 47.4 49.1 50.6 52.0 53.2 54.3 55.4 56.3 57.2 58.0 58.8 59.6 2 6.08 8.33 9.80 10.9 11.7 12.4 13.0 13.5 14.0 14.4 14.7 15.1 15.4 15.7 15.9 16.1 16.4 16.6 16.8 3 4.50 $5.91 6.82 7.50 8.04 8.48 8.85 9.18 9.46 9.72 9.95 10.2 10.3 10.5 10.7 10.8 11.0 11.1 11.2 4 3.93 5.04 5.76 6.29 6.71 7.05 7.35 7.60 7.83 8.03 8.21 8.37 8.52 8.66 8.79 8.91 9.03 9.13 9.23 5 3.64 4.60 5.22 5.67 6.03 6.33 6.58 6.80 6.99 7.17 7.32 7.47 7.60 7.72 7.83 7.93 8.03 8.12 8.21 63.46 4.34 4.90 5.30 5.63 5.90 6.12 6.32 6.49 6.65 6.79 6.92 7.03 7.14 7.24 7.34 7.43 7.51 7.59 7 7 3.34 4.16 4.68 5.06 5.36 5.61 5.82 6.00 6.16 6.30 6.43 6.55 6.66 6.76 6.85 6.94 7.02 7.10 7.17 - 8 3.26 4.04 4.53 4.89 5.17 5.40 5.60 5.77 5.92 6.05 6.18 6.29 6.39 6.48 6.54 6.65 6.73 6.80 6.87 A 9 3.20 3.95 4.41 4.76 5.02 5.24 5.43 5.59 5.74 5.84 5.98 6.09 6.19 6.28 6.36 6.44 6.51 6.58 6.64 A 10 3.15 3.88 4.33 4.65 4.91 5.12 5.30 5.46 5.60 5.72 5.83 5.30 6.03 6.11 6.19 6.27 6.34 6.40 6.47 L 11 3.11 3.82 4.26 4.54 4.82 5.03 5.20 5.35 5.49 5.61 5.71 5.81 5.90 5.98 6.06 6.13 6.20 6.27 6.33 E 12 3.08 3.77 4.20 4.51 4.75 4.95 5.12 5.24 5.39 5.51 5.61 5.71 5.80 5.88 5.95 6.02 6.09 6.15 6.21 B 13 3.02 3.73 4.15 4.45 4.69 4.88 5.05 5.19 5.32 5.43 5.53 5.63 5.71 5.79 5.86 5.93 5.99 6.05 6.11 A 14 3.03 3.70 4.11 4.41 4.64 4.83 4.99 5.13 5.25 5.36 5.46 5.55 5.64 5.71 5.79 5.85 5.91 5.97 6.03 T 15 3.01 3.64 4.08 4.37 4.59 4.78 4.94 5.08 5.20 5.31 5.40 5.49 5.54 5.65 5.72 5.78 5.85 5.90 5.96 16 3.00 3.65 4.50 4.33 4.56 4.74 4.90 5.03 5.15 5.26 5.35 5.44 5.52 5.59 5.66 5.73 5.79 5.84 5.90 17 2.98 3.63 4.02 4.30 4.52 4.70 4.86 4.99 5.11 5.21 5.31 5.39 5.47 5.54 5.61 5.67 5.73 5.79 5.40 18 2.97 3.61 4.00 4.28 4.49 4.67 4.82 4.96 5.07 5.17 5.27 5.35 5.43 5.50 5.57 5.63 5.69 5.74 5.79 19 2.96 3.59 3.98 4.25 4.47 4.65 4.79 4.92 5.04 5.14 5.23 5.31 5.39 5.46 5.53 5.59 5.65 5.70 5.75 20 2.95 3.58 3.96 4.23 4.45 4.62 4.77 4.90 5.01 5.11 5.20 5.28 5.36 5.44 5.49 5.55 5.61 5.66 5.71 24 2.92 3.53 3.90 4.17 4.37 4.54 4.69 4.81 4.92 5.01 5.10 5.18 5.25 5.32 5.38 5.44 5.49 5.55 5.59 30 2.89 2.49 3.85 4.10 4.30 4.46 4.60 4.72 4.82 4.92 5.00 5.08 5.15 5.21 5.27 5.33 5.38 5.43 5.47 40 2.86 3.44 3.79 4.04 4.23 4.39 4.52 4.63 4.73 4.82 4.90 4.98 5.04 5.11 5.16 5.22 5.27 5.31 5.36 60 2.83 3.40 3.74 3.98 4.16 4.31 4.44 4.45 4.65 4.73 4.81 4.88 4.94 5.00 5.06 5.11 5.15 5.20 5.24 120 2.80 3.36 3.68 3.92 4.10 4.24 4.36 4.47 4.56 4.64 4.71 4.78 4.84 4.90 4.95 5.00 5.04 5.09 5.13 Infinito 2.75 3.31 3.63 3.86 4.03 4.17 4.29 4.39 4.47 4.55 4.62 4.68 4.74 4.80 4.85 4.89 4.93 4.97 5.01 Plan3 * Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Bioestatística Básica Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br ANOVA Teste de Turkey d.m.s. = 3,53 √ 7,35/9 = 3,19 Outros autores DHS: diferença honestamente significativa Como vemos, aplicando a ANOVA, a média dos 3 grupos são diferentes. Mas, qual é ou quais são as médias diferentes entre si? Teste de Turkey: duas médias são estatisticamente deferentes se o valor absoluto da difernça for maior que d.m.s. No exemplo, os valores absolutos das diferenças entre as médias são: X1 – X2 = 5,11 – 8,67 = 3,56 X2 – X3 = 8,67 – 3,78 = 4,89 X1 – X3 = 5,11 – 3,78 = 1,33 Estas diferenças 3,19 Diferença 3,19 Conclusão: não há diferença estatisticamente significativa entre os grupos 1 – 3 há entre os grupos 1 – 2 e 2 – 3 * Bioestatística Básica Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Bioestatística Básica I Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br ANOVA Teste de Turkey No caso em que há um nº diferente de repetição do tratamento (grupo com 6, grupo com 4, grupo com 5). d.m.s. = √ 1 +1 x variação estimada dentro do grupo r1 rj 2 r1, rj: nº de repetições do tratamento Veja o exemplo: Dados segundo o tratamento e os respectivos totais Total F = 3,96 grau de liberdade de: 2 e 12 FC = 3,89 Fobs > Fc: as médias não são iguais Quais médias são diferentes – T de Turkey * Bioestatística Básica Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Bioestatística Básica I Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br ANOVA Teste de Turkey Comparar média A com B d.m.s. = 3,77 Para √ 1 + 1 8 = 4,87 6 4 2 Comparar média de A com C: d.m.s. = 3,77 √ 1 + 1 8 = 4,87 6 5 2 Comparar média de B com C: d.m.s. = 3,77 √ 1 + 1 8 = 5,6 4 5 2 Os valores absolutos das diferenças das médias entre os grupos são: A e B: 14 – 19 = 5 A e C: 14 – 17 = 3 B e C: 19 – 17 = 2 Observamos que o valor absoluto da diferença entre A e B é maior que a respectiva d.m.s e assim concluimos que, a média de A é diferente da média de B, oque não ocorre B – C e A - C * Bioestatística Básica ? : raiz quadrada Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Bioestatística Básica I Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Testes não – paramétricos Usados quando a distribuição da população é altamente assimétrica Não são tão eficientes quanto ao paramétricos Variaveis Nominais Teste do Sinal - Sign Test: variáveis qualitativas ou nominais. Este teste recebe este nome porque a diferença em cada par é convertida nos sinais de (+), de (-) ou (zero) - quando não houver diferença. Alternativa nãp paramétrica (menos poderosa) do teste t para amostras emparelhadas. Pode ser aplidado para amostras não emparelhadas - H0: 1/2 dos sinais são (+) e 1/2 dos sinais são (-) - H1: a proporção de vezes (p) em que aparece o sinal (+) ou (-), seja igual a 0,5; valendo-se disto, é possível gerar um escore Z, utilizando a fórmula: Z = 2 (p´ - 0,5) √ n n: nº de pares em que houve a diferença p,: é a freqüência de sinais (+) ou negativos (-). * Bioestatística Básica Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Bioestatística Básica I Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Testes não – paramétricos Teste do Sinal Considere a população em que se deseja escolher dois equipamentos de laboratório, A e B capazes de realizar 12 análises diferentes e que a rapidez da execução seja um ponto a ser considerado. Foi feita uma aferição dos tempos gastos para executar cada tarefa, com a finalidade de verificar se os equipamentos diferiam entre si. * Bioestatística Básica ? : Raiz quadrada Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Bioestatística Básica I Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Testes não – paramétricos Aferição dos sinais negativos: p´= 2/12 = 1/6 Z = 2 (1/6 - 0,5) √12 = - 2,28 O valor crítico de Z para um alfa de 5% é 1,96; logo, pode-se dizer que os equipamentos de A e B diferem entre si quanto à velocidade para um nível de significância de 5%. * Bioestatística Básica Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Bioestatística Básica I Margotto, PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br Testes Estatísticos não – paramétricos Wilcoxon Signed Rank Sum Test (Teste de Wilcoxon): variáveis ordinais Este teste destina-se a comparar dois grupos emparelhados; é usado exatamente da mesma situação do teste t para amostras emparelhadas.
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