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MÉTODOS FÍSICOS E QUÍMICOS NO CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO Profa. Dra. Priscila Luiza Mello Bióloga Histórico Técnicas de cirurgias assépticas para impedir a contaminação microbiana das feridas. Terminologia do controle microbiano Esterilização Esterilização comercial Desinfecção Degerminação Sanitização Prevenir a transmissão de doença e infecção Prevenir a contaminação ou crescimento de micro-organismos nocivos Prevenir a deteriorização e dano de materiais por micro-organismos Destruição total de todas as formas de vida. • Esterilização comercial – Alimentos enlatados são submetidos ao calor suficiente para destruir os endosporos de Clostridium botulinum, que pode produzir uma toxina mortal. Destruição dos micro-organismos patogênicos, associados a objetos inanimados. Tratamento dirigido ao tecido vivo, para a destruição de micro-organismos nocivos. Remoção mecânica, em vez de morte, da maioria dos micróbios da área limitada. Tratamento destinado a reduzir contagens microbianas nos utensílios alimentares até níveis seguros de saúde pública. As populações bacterianas sujeitas ao calor ou a produtos químicos antimicrobianos normalmente morrem em uma taxa constante. O tempo que leva para matar uma população microbiana é proporcional ao número de micróbios. Taxa de morte microbiana Taxa de morte microbiana Taxa de morte microbiana • Se uma população de 1 milhão de células bacterianas é tratada por 1 minuto e 90% da população morre, temos então 100.000 células... se novo tratamento é realizado por mais 1 minuto, 90% dos sobreviventes anteriores morrem, isto é sobra apenas 10.000 células vivas...e assim por diante. Ação dos agentes de controle microbiano Alteração na permeabilidade da membrana Lesão aos lipídios ou proteínas da membrana plasmática por agentes antimicrobianos causam o vazamento do conteúdo celular no meio circundante e interfere o crescimento da célula. Ação dos agentes de controle microbiano Dano às proteínas e aos ácidos nucleicos As enzimas, que são formas vitais para as atividades celulares, são mantidas através de ligações químicas, algumas dessas por pontes de hidrogênio, que são susceptíveis ao rompimento pelo calor, resultando em desnaturação da proteína Método mais utilizado para matar micro-organismos Eficaz – barato - prático A resistência ao calor varia entre diferentes micróbios *fatores devem ser considerados na esterilização por calor Ponto de morte térmica; Tempo de morte térmica; Tempo de redução decimal Mata os microrganismos através da desnaturação proteíca. Autoclave: 121ºC – 15 minutos. Mais efetivo que o calor seco, pois o calor na água é transferido mais rapidamente para um corpo frio do que o calor no ar. Mata por oxidação Forno 170ºC – 2 horas. Objetivo: eliminar micróbios patogênicos. prolonga a qualidade do leite quando mantida sob refrigeração. Tratamento clássico= 63ºC - 30 minutos Tratamento rápido= 72ºC - 15 segundos • Esterelização – tratamentos de temperatura ultra- elevada (UHT) – pode ser armazenado sem refrigração. Membramas filtrantes que retêm os micro- organismos (bactérias e fungos) – Utilizada para esterilizar os materiais sensíveis ao calor, como alguns meios de cultura, enzimas, vacinas e soluções antibióticas. Alta concentração de sais ou açúcares Ambiente hipertônico Saída de água do interior da célula bacteriana Micro-organismos param de crescer Conservação de alimentos Depende: – Comprimento de onda – Intensidade – Duração Radiação ionizante X Radiação não-ionizante • Radiação ionizante – Penetram profundamente mas podem requerer horas para esterilizar grandes massas • APLICAÇÃO – produtos hospitalares de uso descartável – Seringas plásticas – Luvas – Catereres – Fios de sutura • Radiação não-ionizante – Exemplo Luz ultra-violeta Provocam alteração nas ligações químicas entre as timinas alterando a replicação do DNA Desvantagem como desinfetante= a radiação não é muito penetrante, assim os organismos a serem mortos devem ser expostos diretamente aos raios. Princípios da desinfecção efetiva Atenção as propriedades e concentração do desinfetante a ser usado. A presença da matéria orgânica, o grau de contato com os micro-organismos e a temperatura também devem ser consideradas. Características ideais de um desinfetante ou anti-séptico 1. Eficácia germicida (rápida - amplo espectro – eficácia prolongada) 2. Estabilidade química 3. Inodoro ou odor agradável 4. Incolor 5. Não produzir manchas 6. Capacidade de penetrar em camadas com matéria orgânica sem perder a ação germicida 7. Ausência de ação corrosiva Matam efetivamente as bactérias e os fungos, mas não os endosporos. Etanol e isopropanol. Baratos, facilmente obtidos e bactericida frente a formas vegetativas Mecanismo de ação: Desnaturação das proteínas e solubilização dos lipídeos Iodo, cloro, hipoclorito de sódio Mecanismo de ação exato: ainda desconhecido. usado principalmente na desinfeção da pele e no tratamento das feridas. Uma forma líquida de gás cloro comprimido é usada extensivamente para desinfetar a água potável municipal, a água das psicinas e o esgoto. Hipoclorito de sódio = utilizado como desinfetante doméstico e alvejante – Anti-sepsia da pele – Lavagem de mãos de cirurgiões – Preparação de pacientes antes das cirurgias – Urologia – Obstetrícia e ginecologia – Doenças orais Bactericida contra gram-positivas e gram- negativas, atóxico. Mecanismo de ação: Ruptura da membrana plasmática. É definido como uma substância antimicrobiana produzida por um microrganismo vivo PRINCIPAIS GRUPOS DE ANTIBIÓTICOS -lactâmico Aminoglicosídeo Tetraciclinas Rifampicinas Macrolídeos Polipeptídeo Quinolônicos Sulfonamidas Trimetoprim Metronidazol MECANISMOS DE AÇÃO DOS ATB • Antibacterianos que atuam na parede celular • Antibacterianos que atuam na membrana citoplasmática • Antibacterianos que interferem na síntese de proteínas • Antibacterianos que interferem na síntese de DNA Capacidade da bactéria sobreviver e se multiplicar na presença do antimicrobiano. Não é um fenômeno novo, nem inesperado Resistência bacteriana aos antimicrobianos – uso adequado e monitorado de antimicrobianos – manter testes como o perfil microbiológico e de resistência a antimicrobianos – alta porcentagem de cepas resistentes
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