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23/3/2011 1 CAMPUS CATALÃO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Estruturas de Aço Tópico: Segurança nas estruturas Métodos dos estadosSegurança nas estruturas. Métodos dos estados limites. 1Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade No projeto de uma estrutura é fundamental que a mesma d h f õ d ti á i d Introdução desempenhe as funções a que se destina com o máximo de ECONOMIA e EFICIÊNCIA. O caráter econômico da estrutura deve ser assegurado através de uma análise dos materiais e das tecnologias disponíveis, comparando-se os custos de matérias primas, distâncias de transporte, consumo de materiais e de mão-de-obra, tempo de Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 2 execução, etc. Definido o material e a tecnologia, deve-se procurar a otimização do sistema estrutural a ser adotado, buscando o equilíbrio entre o consumo de material e de mão-de-obra. 23/3/2011 2 Em muitos projetos é possível obter bons resultados com a padronização das dimensões dos elementos, mesmo que às custas Introdução padronização das dimensões dos elementos, mesmo que às custas de um consumo maior de material, uma vez que, com a padronização, é possível diminuir-se consideravelmente o emprego da mão-de-obra. Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 3 Avaliação da Segurança E i Projeto Estrutural Economia Eficiência Resistente Eficiência Segurança Conforto Estável Duradoura 4Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 23/3/2011 3 Para assegurar a eficiência de uma estrutura deve-se buscar um j t ô i it t t t h Avaliação da Segurança projeto econômico mas que permita que a estrutura tenha CONDIÇÕES DE SEGURANÇA, o que significa apresentar-se resistente, estável e duradoura. O conceito de segurança em estruturas costuma ter dois aspectos que, algumas vezes, podem ser confundidos entre si: Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 5 ¾ O primeiro é qualitativo, dizendo-se que uma estrutura possui ou não possui segurança. ¾O segundo é quantitativo, buscando-se atribuir um valor ao nível de segurança alcançado ou desejado. Avaliação da Segurança Existe ou Não Segurança ? Aspecto Qualitativo Aspecto Quantitativo Qual o “valor” da Segurança ? 6Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 23/3/2011 4 Qualitativamente, diz-se que uma estrutura é segura quando ela é capaz de suportar sem sofrer danos todas as ações que vierem Avaliação da Segurança ela é capaz de suportar, sem sofrer danos, todas as ações que vierem a solicitá-la, desde a fase de construção até o final de sua vida útil. Entende-se como ações as causas externas capazes de produzir esforços internos e deformações na estrutura. Vida útil – varia de acordo com a finalidade da construção. Para t d i di i (1000 ) i hid lét i (100 ) Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 7 as catedrais medievais (1000 anos); usinas hidrelétricas (100 anos); construções industriais, como as usinas siderúrgicas, os pólos petroquímicos, as fábricas e oficinas são concebidas para uma vida útil de 50 anos, assim como edifícios e demais construções comerciais, residenciais e agrícolas. Avaliação da Segurança Observação de estruturas existentes e similares Construtores da Antiguidade Método Intuitivo Sucessos e insucessos em obras anteriores 8Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 23/3/2011 5 Método Intuitivo – Exemplo 1 Passarela em PedraPassarela em Pedra 9Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade Método Intuitivo – Exemplo 2 Passarela em MadeiraPassarela em Madeira 10Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 23/3/2011 6 50 anos é muito tempo para que as atividades planejadas para l bi t i lt d ( idê i > Avaliação da Segurança aqueles ambientes permaneçam inalteradas (residência -> consultório, escritório -> biblioteca, etc.). Neste tempo muitas novas interferências climáticas podem surgir como por exemplo os ventos mais fortes, neve ou terremotos no Brasil (ciclones na costa do sul do país). Manutenções dos vários elementos devem ser previstas nesteManutenções dos vários elementos devem ser previstas neste tempo mas são difíceis de controlar (obrigar) suas execuções. 11Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade Durante o período previsto para a sua vida útil, uma estrutura não deve apresentar deformações e/ou deslocamentos excessivos Avaliação da Segurança deve apresentar deformações e/ou deslocamentos excessivos, trincas, perda de equilíbrio, colapso ou ruína ou seja, não deve apresentar falhas que impeçam ou mesmo prejudiquem a utilização para a qual foi projetada. A principal questão relativa ao aspecto quantitativo é a dificuldade encontrada na mensuração da segurança oferecida por t t ifi d á i ét d f Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 12 uma estrutura, verificando-se que vários métodos foram desenvolvidos e aperfeiçoados para esta finalidade. 23/3/2011 7 Método Intuitivo Estruturas Anti-Econômicas Aspecto Quantitativo Mecânica das Estruturas Métodos Experimentais Quantificação da SegurançaQ ç g ç Como introduzir a segurança ? 13Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade Foi possível, então, prever e planejar o comportamento das estruturas de um determinado material antes mesmo de construir – Avaliação da Segurança PROJETO (Métodos de Segurança). O problema agora estava em definir qual a melhor forma de implementar (quantificar) segurança nas estruturas: Método do coeficiente de segurança externo à estrutura; Método do coeficiente de segurança interno à estrutura; Método dos coeficientes de segurança externo e interno à estrutura. 14Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 23/3/2011 8 A introdução da segurança no projeto estrutural, por este método, é feita através do coeficiente de segurança interno γi impondo-se a condição de Método do Coeficiente de Segurança Interno através do coeficiente de segurança interno γi impondo se a condição de que as maiores tensões que ocorram por ocasião da utilização da estrutura não podem ultrapassar o valor das correspondentes tensões, divididas por γi>1,0, de ruptura ou de escoamento dos materiais, cujo valor resultante é denominado tensão admissível de ruptura ou de escoamento, respectivamente. O método equivale, portanto, à imposição de um limite superior para as máximas tensões atuantes, as quais não podem ultrapassar as correspondentes tensões admissíveis, ou seja: Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 15 , j admσγ = ⎟⎟ ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎜⎜ ⎝ ⎛ ≤⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ i Referência de Tensão Máxima Tensão Método do Coeficiente de Segurança Interno Os valores a serem adotados para γi devem levar em consideração as ine itá eis a iabilidades tanto das tensões de pt a o de escoamento dosinevitáveis variabilidades tanto das tensões de ruptura ou de escoamento dos materiais, quanto das intensidades das ações, assim como expressar a “responsabilidade” da estrutura . Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 16 23/3/2011 9 Método do Coeficiente de Segurança Interno Exemplo 1 – Determinar a maior força P que pode ser suportada pelo tirante da figura com seção transversal constante sendo s = 30 kN/cm2 e adotandofigura, com seção transversal constante, sendo sy 30 kN/cm e adotando coeficiente de segurança γi=3. Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 17 Este método consiste em analisar diretamente as ações passíveis de acontecer em uma determinada estrutura e majorá la para cobrir eventuais Método do Coeficiente de Segurança Externo acontecer em uma determinada estrutura e majorá-la para cobrir eventuais erros de julgamento das ações e os erros do comportamento dos materiais não julgados aí. A verdadeé que se realizam ensaios de resistência dos materiais em corpos de prova e se obtém suas resistências à ruptura, mas eventuais erros de procedimentos de ensaio, variações do material não são julgados nos valores da resistência propriamente. Todas as incertezas são levadas em conta na majoração das ações. ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛≤⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡ ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛× Material do real aResistênci externas Ações Majγ Ensaios em Corpos-de-provaAnálise direta Majoração devida às incertezas nas ações e resistência! 18Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 23/3/2011 10 Exemplo 2 - Determinar o coeficiente de segurança γe externo da estrutura , agora comprimida, submetida ao carregamento P = 4000 kN. Utilizar σe = 30 kN/cm2 e E 20000 kN/cm2 Método do Coeficiente de Segurança Externo E=20000 kN/cm2. Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 19 Método das Tensões Admissíveis Este é o método que serviu de base às normas de dimensionamento das estruturas até quase os dias de hoje mas devido a algumas falhas vem sendoestruturas até quase os dias de hoje mas, devido a algumas falhas, vem sendo substituído por outros métodos. Este método introduz a segurança no dimensionamento, de duas maneiras distintas: ¾Nos elementos submetidos a solicitações estabilizantes, como as de tração, utiliza o coeficiente de segurança interno γi Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 20 ¾Nos elementos que podem apresentar flambagem, como por exemplo, em pilares ou vigas que não possuem adequadas contenções laterais, o método utiliza o coeficiente de segurança externo, só que dividindo o carregamento teórico de ruptura ou de colapso para obter o valor admissível. 23/3/2011 11 Método das Tensões Admissíveis Exemplo 3 – Determinar a tensão admissível do pilar calculado no exemplo 2, para obter γ = 2.exemplo 2, para obter γe 2. Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 21 Limitar as tensões atuantes na barraFilosofia Método das Tensões Admissíveis iγ Variabilidade das tensões de ruptura e escoamento Variabilidade das intensidades das ações Imprecisões geométricas e construtivas 22Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 23/3/2011 12 Método das Tensões Admissíveis Falhas Incertezas consideradas em um único parâmetro Verificação de tensões máximas localizadas Determinação Empírica Esse método está em desuso ! 23Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade Tratamento Probabilístico Segurança Estrutural Problema Probabilístico Probabilidade de Ruína Índice de Segurança 24Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 23/3/2011 13 Rússia: 1947 a 1949 Método dos Estados Limites Aprovado em 1955 Introduzido na Engenharia Civil em 1958 InseguroSeguro LimiteLimite Inseguro Estado Limite Último Estado Limite de Utilização Inviável ou InadequadoAdequado Inviável ou Inadequado 25Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade Estados Limites Últimos (ELU) Relacionados ao colapso ou outra forma de ruína que paralise o uso da estrutura Estados Limites de Utilização ou de serviço (ELS) Relacionados à durabiblidade, aparência, conforto do usuário e uma boa utilização da estrutura Esgotamento da Capacidade Portante Perda de Estabilidade ç Deformações Excessivas Fissuração Inaceitável 26Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 23/3/2011 14 E l d E d Li i Método dos Estados Limites Exemplos de Estados Limites Estados Limites ÚltimosEstados Limites Últimos Perda da estabilidade de equilíbrio Colapso da seção transversal Formação de mecanismos na estrutura Estados Limites de UtilizaçãoEstados Limites de Utilização Estados Limites de UtilizaçãoEstados Limites de Utilização Deformações excessivas Vibrações excessivas 27Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade Método dos Estados Limites Exemplos de Estados Limites Últimos 28Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 23/3/2011 15 Flambagem GlobalFlambagem Global 29Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade Ruptura da Seção TransversalRuptura da Seção Transversal 30Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 23/3/2011 16 Método dos Estados Limites Exemplos de Estados Limites de Utilização Exemplos de Estados Limites de Utilização 31Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade Deslocamentos ExcessivosDeslocamentos Excessivos 32Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 23/3/2011 17 Efeitos dos Deslocamentos 33Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade Rotações ExcessivasRotações Excessivas M 34Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 23/3/2011 18 Coef. externo e interno (Método dos estados limites) Método dos Estados Limites Min Maj Material do real aResistênci externas Ações γγ ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ≤⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛× Minoração devida às incertezas na resistência Majoração devida às Análise direta Ensaios em Corpos-de-prova de cada uma de suas variáveis! j ç incertezas de cada uma das ações! 35Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade Solicitações: são os esforços devidos às ações. Método dos Estados Limites Solicitações de cálculo: são calculadas com as ações majoradas Resistências de cálculo: são as resistências minoradas por um coeficiente de segurança Solicitações últimas ã q l i t t à Solicitações últimas: são as que levariam a estrutura à ruptura, considerando para os materiais as resistências de cálculo 36Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 23/3/2011 19 A segurança é garantida comparando as solicitações de Método dos Estados Limites g ç g p ç cálculo com as solicitações últimas. Determinam-se os efeitos das ações (esforços, tensões, deslocamentos, deformações) na estrutura e verificam-se os ELU e ELS. 37Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade  Identificação dos estados limites aplicáveis Método dos Estados Limites  Identificação dos estados limites aplicáveis ÂDeterminação dos níveis aceitáveis de segurança Segurança Conforto Resistência ≥ Solicitação Limitar Deslocamentos Dimensionamento Condição de Segurança Rd ≥ Sd 38Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 23/3/2011 20 Solicitação de Cálculo Método dos Estados Limites nfd SS ×= γ Solicitação de Cálculo Solicitação Nominal Coeficiente de SegurançaCoeficiente de Segurança Majoração das Ações Podemos adotar γf = 1,4 39Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade Majorar as solicitações significa verificar quais ações atuam Método dos Estados Limites Majorar as solicitações significa verificar quais ações atuam simultaneamente sobre a estrutura e que provoquem as mesmas solicitações. Acontece que cada ação tem sua inerente variabilidade natural e pode ser analisada separadamente, por exemplo: Min ventorevpp Material do real aResistênci etc vento -solic. torevestimen -essolicitaçõ próprio peso -essolicitaçõ γγγγ ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ≤+⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛×+⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛×+⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛× Poderemos inferir individualmente sobre cada uma das solicitações que atuam na estrutura exemplo acerca das suas variabilidades, probabilidades de ocorrências simultâneas, etc. p pp ⎠⎝⎠⎝⎠⎝ 40Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 23/3/2011 21 Resistência de Cálculo Método dos Estados Limites m n d RR γ= Resistência de Cálculo Resistência Nominal Coeficiente de Segurança Minoração da Resistência 41Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade AÇÕES: causas externas (carga, ΔT, recalque, etc) que produzem esforços tensões e deformações na estrutura Método dos Estados Limites AÇÕES PERMANENTES: valores ctes durante toda a vida da construção ou que crescem como tempo tendendo a um valor limite. AÇÕES PERMANENTES DIRETAS: peso próprio da estrutura; peso dos elementos construtivos fixos e instalações permanentes AÇÕES PERMANENTES INDIRETAS: devido a deformações esforços, tensões e deformações na estrutura. Ç ç impostas. Ex: retração, fluência, deslocamentos de apoio (recalques), imperfeições geométricas, protensão. 42Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 23/3/2011 22 AÇÕES VARIÁVEIS: seus valores variam durante a vida da construção Método dos Estados Limites AÇÕES VARIÁVEIS: seus valores variam durante a vida da construção DIRETAS: cargas acidentais previstas para o uso da construção, ação do vento e chuva. Ex: pessoas, veículos, mobiliário,etc INDIRETAS: causadas por variações de temperatura e ações dinâmicas (choques, vibrações) AÇÕES EXCEPCIONAIS Situações excepcionais de carregamento se houver Situações excepcionais de carregamento, se houver. 43Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade Situação de Projeto Método dos Estados Limites Situação de Projeto Várias Ações Atuando As ações podem atuar sob diversas combinações 44Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 23/3/2011 23 A Norma NBR-8800/2008 Esta norma particulariza a aplicação do Método dos Estados Limites às estruturas de edifícios executadas com aço com espessuraLimites às estruturas de edifícios executadas com aço, com espessura dos elementos (perfis e chapas) igual ou superior a 3,0mm (1/8”). Coeficientes de ponderação das ações (NBR 8800/2008 – item 4.7.6) As ações devem ser ponderadas pelo coeficiente γf, dado por: 45Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade γf = γf1.γf2.γf3 Coeficientes de ponderação das ações (NBR 8800/2008 – item 4.7.6) γf1 = parcela do coeficiente de ponderação das ações γf, que considera a variabilidade das ações; γf2 = parcela do coeficiente de ponderação das ações γf, que considera a simultaneidade de atuação das ações; γf3 = parcela do coeficiente de ponderação das ações γf, que considera os possíveis erros de avaliação dos efeitos das ações, seja por problemas construtivos seja por deficiência do método de Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 46 por problemas construtivos, seja por deficiência do método de cálculo empregado, de valor igual ou superior a 1,10. 23/3/2011 24 Coeficientes de ponderação das ações no estado- limite último (ELU) (NBR 8800/2008 – item 4.7.6.1) Os valores-base para verificação dos estados-limites últimos são apresentados nas Tabelas 1 e 2 da NBR 8800/2008, para o produto γf1.γf3 e para γf2, respectivamente. O produto γf1.γf3 é representado porγg ou γq. O coeficiente γf2 é igual ao fator de combinação ψ0. O valor do coeficiente de ponderação de cargas permanentes de i d d t d l Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 47 mesma origem, num dado carregamento, deve ser o mesmo ao longo de toda a estrutura. Coeficientes de ponderação das ações no estado- limite de serviço (ELS) (NBR 8800/2008 – item 4 7 6 2)4.7.6.2) Em geral, o coeficiente de ponderação das ações para os estados- limites de serviço, γf, é igual a 1,0. Nas combinações de ações de serviço (item 4.7.7.3 da NBR 8800/2008) são usados os fatores de redução ψ1 e ψ2, dados na Tabela 2 da NBR 8800/2008 para obtenção dos valores freqüentes e Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 48 Tabela 2 da NBR 8800/2008, para obtenção dos valores freqüentes e quase permanentes das ações variáveis, respectivamente. 23/3/2011 25 Tabela 1 da NBR 8800/2008 - Valores dos coeficientes de ponderação das ações γf =γf1.γf3 Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 49 Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 50 23/3/2011 26 Tabela 2 da NBR 8800/2008 - Valores dos coeficientes de combinação Ψ0 e de redução Ψ 1 e Ψ 2 para as ações variáveis Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 51 Combinações a serem pesquisadas para os ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS (NBR 8800/2008 - item 4 7 7 2)item 4.7.7.2) Combinações NORMAIS: ¾ FGi,k = valores característicos das ações permanentes; Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 52 ¾ FQ1,k = valor característico da ação variável considerada principal para a combinação; ¾ FQj,k = valores característicos das ações variáveis que podem atuar concomitantemente com a ação variável principal. 23/3/2011 27 Combinações a serem pesquisadas para os ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS (NBR 8800/2008 - item 4 7 7 2)item 4.7.7.2) Combinações ESPECIAIS e DE CONSTRUÇÃO FQ1 k = valor característico da ação variável especial; Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 53 Q1,k ç p ; ψ0j,ef = fatores ψ0j adotados nas combinações normais, salvo quando a ação variável especial FQ1 tiver um tempo de atuação muito pequeno, caso em que ψ0j,ef podem ser tomados como os correspondentes fatores de redução ψ2j. Combinações a serem pesquisadas para os ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS (NBR 8800/2008 - item 4 7 7 2)item 4.7.7.2) Combinações EXCEPCIONAIS: Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 54 FQ,exc = valor da ação transitória excepcional. 23/3/2011 28 Combinações a serem pesquisadas para o ESTADO LIMITE DE UTILIZAÇÃO (NBR 8800/2008 - item 4 7 7 3)- item 4.7.7.3) Combinações QUASE PERMANTENTES DE SERVIÇO (utilizadas para os efeitos de longa duração e para a aparência da construção – deslocamentos excessivos que não provoquem danos a outros componentes da construção, e não questões meramente estéticas): Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 55 Combinações a serem pesquisadas para o ESTADO LIMITE DE UTILIZAÇÃO (NBR 8800/2008 - item 4 7 7 3)- item 4.7.7.3) Combinações FREQUENTES DE SERVIÇO (conforto dos usuários e funcionamento de equipamentos, tais como vibrações excessivas, movimentos laterais excessivos que comprometam a vedação, empoçamentos em coberturas e aberturas de fissuras): Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 56 23/3/2011 29 Combinações a serem pesquisadas para o ESTADO LIMITE DE UTILIZAÇÃO (NBR 8800/2008 - item 4 7 7 3)- item 4.7.7.3) Combinações RARAS DE SERVIÇO (atuam no máximo algumas horas durante o período de vida da estrutura, causando danos permanentes à estrutura ou a outros componentes da construção; formação de fissuras e danos aos fechamentos): Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 57 Acidente Estrutural Ponte Tacoma Estruturas de Aço – Prof. Wellington Andrade 58
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