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a. Questões 
1. (FCC) TRT - 11ª Região (AM e RR) 2017 - Analista Judiciário - Área Administrativa 
Matias é motorista da família Silva prestando seus serviços três dias da semana, no 
qual leva e busca as crianças na escola. Felícia é jardineira exercendo suas atividades 
para a família Silva quatro vezes por semana. Gilberto faz faxina na residência da 
família Silva uma vez por semana. E, por fim, Deise é acompanhante da matriarca da 
família Silva duas vezes por semana. Nestes casos, observando-se o requisito temporal 
e considerando que os demais requisitos legais estão presentes, tratam-se de 
empregados domésticos 
(A) Matias e Felícia, apenas. 
(B) Matias, Felícia e Deise, apenas. 
(C) Matias, e Deise, apenas. 
(D) Matias, Felícia, Gilberto, apenas. 
(E) Matias, Felícia, Gilberto e Deise. 
 
2. (FCC) TRT - 14ª Região (RO e AC) 2016 – Analista Judiciário – Oficial de Justiça 
 
Rodada #8 
Direito do Trabalho 
 
Prof. Milton Saldanha e Profa. Alessandra Vieira 
 
 
 
 
 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
2 
Avaliador 
Thales prestou serviços à empresa Celestial Produções pelo prazo de 10 meses. Para 
que se configure o vínculo empregatício, ou seja, relação de emprego, entre as partes 
referidas é necessário que se comprovem os seguintes requisitos legais: 
(A) Boa fé contratual, autonomia, onerosidade, pessoalidade e eventualidade. 
(B) Exclusividade, onerosidade e habitualidade. 
(C) Subordinação, imprescindibilidade, indisponibilidade e irrenunciabilidade. 
(D) Pessoalidade na prestação dos serviços, subordinação jurídica, não eventualidade e 
onerosidade. 
(E) Subordinação econômica, comutatividade com divisão dos riscos, continuidade e 
exclusividade. 
 
3. (FCC) TST 2017 – Juiz do Trabalho Substituto 
I. O princípio da primazia da realidade ou do contrato realidade autoriza a 
descaracterização de uma pactuada relação civil de prestação de serviços, 
instrumentalizada em documento escrito, desde que, no cumprimento do contrato, 
despontem, objetivamente, todos os elementos fático-jurídicos da relação de 
emprego. 
II. O princípio da intangibilidade salarial deve ser analisado de forma absoluta, 
admitindo-se exceção única quando se verificar a anuência expressa do trabalhador, 
por escrito, em razão da efetiva possibilidade de manutenção de seu emprego. 
III. O princípio da continuidade do qual o contrato de trabalho constitui presunção 
favorável ao empregador em razão da segurança jurídica contratual, razão pela o ônus 
da prova, quanto ao término do contrato de trabalho, é do trabalhador, nas hipóteses 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
3 
em que são negadas a prestação dos serviços e o despedimento. 
IV. Em consonância com o princípio da intangibilidade contratual objetiva, a mudança 
subjetiva perpetrada no sujeito empregador não se configura apta a produzir 
mudança no corpo do contrato, em seus direitos e obrigações. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) II, III e IV. 
(B) I e II. 
(C) II e III. 
(D) I, III e IV. 
(E) I e IV. 
 
4. (CESPE) TRT 7a Região (CE) 2017 – Analista Judiciário – Área Judiciária 
Reclamatória foi ajuizada para pleitear o pagamento de adicional de horas extras. Na 
análise dos documentos instrutórios, notou-se que, no período em que se baseou o 
pedido, existia convenção coletiva da categoria fixando o referido adicional em 52% 
sobre a hora normal, contrato de trabalho entre as partes indicando adicional de 60% 
sobre a hora normal e regulamento da empresa determinando adicional de 65% sobre 
a hora normal. 
Considerando-se que a Constituição Federal de 1988 (CF) prevê que o referido 
adicional deve ser pago no patamar mínimo de 50% sobre a hora normal, à luz da 
hierarquia das fontes de direitos na seara trabalhista, caso o pedido seja deferido, 
deve ser aplicado o adicional previsto 
(A) no contrato de trabalho. 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
4 
(B) na CF. 
(C) na convenção coletiva da categoria 
(D) no regulamento da empresa. 
 
5. (FCC) TST 2017 – Analista Judiciário – Área Judiciária 
Sobre a legislação que regula o trabalho doméstico: 
(A) é lícita a contratação por prazo determinado de empregado para substituir 
temporariamente outro com contrato interrompido ou suspenso, não podendo ser 
firmado por prazo superior a 1 ano. 
(B) o acompanhamento do empregador em viagem pelo seu empregado deve ser 
previamente pactuado por escrito entre eles, sendo que a remuneração do salário-
hora em viagem será de, no mínimo, 50% do salário-hora normal. 
(C) o período de férias poderá, desde que haja acordo escrito entre empregado e 
empregador, ser fracionado em até 2 períodos, sendo 1 deles de, no mínimo, 14 dias 
corridos. 
(D) é facultado ao empregador efetuar descontos no salário do empregado, mediante 
acordo escrito entre as partes, para a inclusão do empregado em planos de 
previdência privada, não podendo a dedução ultrapassar 30% do salário. 
(E) poderão ser descontadas do salário do empregado as despesas com moradia 
quando essa se referir a local diverso da residência em que ocorrer a prestação de 
serviço, desde que essa possibilidade tenha sido expressamente acordada entre as 
partes. 
 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
5 
6. (FCC) TST 2017 – Analista Judiciário – Área Administrativa 
Os sócios das empresas Turismo Maravilha Ltda. e Festa de Arromba Promoções e 
Eventos Ltda. são os mesmos. A primeira delas é sediada em Maceió e a segunda tem 
sede em Belo Horizonte, desenvolvendo suas atividades exclusivamente nessas 
cidades. Em todos os eventos realizados pela Festa de Arromba são sorteados pacotes 
turísticos da Turismo Maravilha, sendo esse o meio encontrado pelos sócios para o 
desenvolvimento das atividades dessa última, que foi inaugurada há pouco tempo. 
Essa integração tem se mostrado muito importante para o desenvolvimento da 
Turismo Maravilha, sendo os sorteios a única forma de divulgação e publicidade da 
empresa. Em relação à situação descrita, 
(A) as empresas não integram grupo econômico, tendo em vista que exercem 
atividades completamente distintas, não havendo integração entre as mesmas, sendo 
que a mera identidade de sócios não é suficiente para caracterizar grupo econômico. 
(B) não há formação de grupo econômico pois, além das atividades das empresas 
serem completamente distintas, as mesmas localizam-se em cidades diferentes, não 
havendo interesses integrados. 
(C) embora as empresas tenham atividades distintas, a identidade de sócios, aliada ao 
interesse integrado, à efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das 
mesmas, leva à caracterização do grupo econômico. 
(D) há formação de grupo econômico, tendo em vista que a simples existência de 
sócios em comum é fator suficiente para tal caracterização. 
(E) há formação de grupo econômico em razão da existência de sócios comuns e de 
interesses integrados, sendo que as empresas são subsidiariamente responsáveis 
pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. 
 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
6 
7. (CESPE) TRT - 7a Região (CE) 2017 – Analista Judiciário – Área Judiciária 
A empresa A adquiriu a empresa B, que pertencia ao mesmo grupo econômico da 
empresa C, a qual não foi adquirida pela empresa A. Meses depois, a empresa A foi 
surpreendida com reclamação trabalhista de um empregado da empresa C, o qual 
requereu a condenação solidária das empresas A e B sob o fundamento de que, na 
época da compra da empresa B pela empresa A, a empresa C era 
reconhecidamente inidônea. 
Nessa situação, o pedido de condenação está(A) correto, porque o simples fato de as empresas pertencerem ao mesmo grupo 
econômico é suficiente para a condenação solidária em qualquer caso de sucessão 
trabalhista. 
(B) errado, porque a empresa C não foi adquirida pela empresa A, de modo que esta 
não responde pelos débitos trabalhistas daquela. 
(C) correto, porque as empresas A e B são responsáveis solidariamente pelas 
condenações da empresa C face à sucessão trabalhista operada. 
(D) errado, porque a única hipótese de condenação solidária na sucessão trabalhista 
seria diante da comprovação de fraude na sucessão. 
 
8. (FCC) TST 2017 – Juiz do Trabalho Substituto 
Conforme previsões contidas na Lei do Trabalho Rural − Lei n° 5.889/1973 é 
INCORRETO afirmar: 
(A) A cessão pelo empregador de moradia e de sua infraestrutura básica, assim como a 
de bens destinados à produção para sua subsistência e de sua família, não integram o 
salário do trabalhador rural, desde que caracterizados como tais, em contrato escrito 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
7 
celebrado entre as partes, com testemunhas e notificação obrigatória ao respectivo 
sindicato de trabalhadores rurais. 
(B) Considera-se empregador rural a pessoa física ou jurídica, desde que proprietária 
de área rural ou prédio rústico, que explore, com auxílio de empregados, atividade 
agroeconômica, nela não incluindo a exploração industrial em estabelecimento agrário 
e a exploração do turismo rural ancilar. 
(C) A contratação de trabalhador rural por pequeno prazo que, dentro do período de 
um ano, superar dois meses fica convertida em contrato de trabalho por prazo 
indeterminado, observando-se os termos da legislação aplicável. 
(D) Toda propriedade rural que mantenha a seu serviço ou trabalhando em seus 
limites mais de cinquenta famílias de trabalhadores de qualquer natureza, é obrigada 
a possuir e conservar em funcionamento escola primária, inteiramente gratuita, para 
os filhos destes, com tantas classes quanto sejam os grupos de quarenta crianças em 
idade escolar. 
(E) Embora devendo integrar o resultado anual a que tiver direito o empregado rural, a 
plantação subsidiária ou intercalar não poderá compor a parte correspondente ao 
salário mínimo na remuneração geral do empregado, durante o ano agrícola. 
 
9. (FCC) TST 2017 – Analista Judiciário – Área Judiciária 
A respeito da terceirização de serviços, conforme legislação vigente: 
(A) não se configura vínculo empregatício entre os trabalhadores, ou sócios das 
empresas prestadoras de serviços e a empresa contratante, desde que os serviços 
contratados sejam ligados à atividade-meio da contratante. 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
8 
(B) o capital social da empresa prestadora de serviços constitui requisito para o seu 
regular funcionamento, não bastando somente que a mesma esteja devidamente 
inscrita no CNPJ e registrada na Junta Comercial. 
(C) empresa prestadora de serviços a terceiros é a pessoa jurídica de direito privado 
destinada a prestar à contratante serviços determinados e específicos, não sendo 
permitida a subcontratação para empresas diversas. 
(D) a contratante deverá estender ao trabalhador da empresa de prestação de serviços 
o mesmo atendimento médico, ambulatorial e de refeição destinado aos seus 
empregados, existente nas dependências da contratante, ou local por ela designado. 
(E) é lícita a celebração de contrato geral de prestação de serviços entre a tomadora e a 
empresa prestadora de serviços, não sendo exigido que no termo esteja determinado 
expressa e especificamente os serviços a serem desempenhados. 
 
10. (FGV) TRT – 12a Região (SC) 2017 – Analista Judiciário – Oficial de Justiça 
Avaliador Federal 
Em relação aos contratos, as características que melhor se adequam ao contrato de 
trabalho são: 
(A) sinalagmático, comutativo e de trato sucessivo; 
(B) complexo, gratuito e de atividade; 
(C) unilateral, consensual e de direito privado; 
(D) de adesão, real e instantâneo; 
(E) oneroso, aleatório e intuitu personae. 
 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
9 
 
11. (FGV) TRT – 12a Região (SC) 2017 – Analista Judiciário – Oficial de Justiça 
Avaliador Federal 
Júlio, professor de matemática numa escola particular, e Beatriz, professora de física 
na mesma escola, casaram-se, após 2 anos de namoro, em cerimônia civil, no decorrer 
do ano letivo. Pretendem agora viajar para a lua-de-mel. 
Sobre a situação apresentada, e de acordo com os termos da CLT, é correto afirmar 
que: 
(A) o casal poderá faltar ao serviço por 1 semana, mas terão o desconto respectivo no 
salário; 
(B) Beatriz e Júlio poderão faltar ao emprego por 9 dias, sem prejuízo do salário; 
(C) a CLT é omissa a respeito, assim o casal terá de negociar a quantidade de dias da 
licença-gala; 
(D) ambos poderão faltar justificadamente por até 3 dias consecutivos; 
(E) a licença pelo casamento deverá ser aproveitada após o término do semestre letivo, 
para não causar prejuízo intelectual aos alunos. 
 
12. (IADES) CREMEB 2017 - Advogado 
Com base nas previsões legais da CLT acerca do contrato individual do trabalho, 
assinale a alternativa correta. 
(A) Contrato individual de trabalho é o acordo que sempre deve ser feito de forma 
expressa, em razão da especificidade do contrato, correspondente à relação de 
emprego. 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
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(B) O contrato de experiência, que não poderá exceder a 60 dias, é uma das 
possibilidades apresentadas pela lei para os contratos por prazo determinado. 
(C) A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os 
contratos de trabalho dos respectivos empregados. 
(D) Para fins de contratação, o empregador não exigirá, do candidato a emprego, 
comprovação de experiência prévia por tempo superior a nove meses no mesmo tipo 
de atividade. 
(E) Os direitos oriundos da existência do contato de trabalho deixarão de existir em 
caso de falência, concordata ou dissolução da empresa. 
 
13. (FCC) TRT - 21ª Região (RN) 2017 – Analista Judiciário – Área Judiciária 
Depois de trabalhar por oito anos na empresa Dukilo Atacadista Ltda., Romeu está se 
sentindo desmotivado e pretende procurar um novo trabalho. No entanto, não quer 
pedir demissão e, explicando a situação para o empregador, pede para ser 
dispensado. O empregador afirma que não tem intensão de dispensá-lo. Diante desse 
impasse, e considerando as hipóteses de rescisão do contrato de trabalho previstas 
em lei, com as inovações da Lei n° 13.467/2017, 
(A) a única solução é Romeu pedir demissão, perdendo o direito à multa de 40% do 
FGTS, ao aviso prévio e não podendo levantar os depósitos do FGTS. 
(B) Romeu pode pleitear a rescisão indireta do contrato de trabalho, tendo em vista 
que o ato do empregador caracteriza justa causa, com o recebimento de todas as 
verbas rescisórias e levantamento integral dos depósitos do FGTS. 
(C) Romeu e Dukilo Atacadista Ltda. podem fazer um acordo para a rescisão do 
contrato de trabalho, sendo que o empregado receberá multa de 20% do FGTS, 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
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metade do aviso prévio indenizado e a integralidade das demais verbas trabalhistas, e 
poderá movimentar 80% do valor dos depósitos do FGTS. 
(D) o desinteresse de Romeu pelo trabalho caracteriza insubordinação, podendo o 
empregador dispensá-lo por justa causa, com a perda dos direitos rescisórios. 
(E) Romeu e Dukilo Atacadista Ltda. podem fazer um acordo para rescisão do contrato 
de trabalho, o que precisa ser homologado perante o sindicato, com o pagamento de 
metade das verbas trabalhistas, metadedo aviso prévio e da multa do FGTS, e com a 
possibilidade de levantamento integral dos depósitos do FGTS. 
 
14. (FGV) TRT – 12a Região (SC) 2017 – Analista Judiciário – Área Judiciária 
Eduardo foi dispensado por justa causa pela empresa Esperança S.A. Ajuizou ação 
trabalhista postulando a conversão da ruptura em dispensa imotivada e o pagamento 
de verbas decorrentes da resilição unilateral do contrato de trabalho. Na sentença 
prolatada pelo juízo da 30ª Vara do Trabalho de Palhoça (SC), foi reconhecida a 
resolução bilateral contratual, em razão da prática de atos faltosos por ambos os 
contratantes. 
À luz da legislação e da jurisprudência uniforme do TST, é correto afirmar que: 
(A) o empregado receberá todas as verbas regularmente, nos mesmos moldes da 
dispensa sem justa causa; 
(B) a lei determina que o juiz analise o grau de culpabilidade de cada litigante para 
definir se o trabalhador merece, ou não, receber alguma indenização; 
(C) nenhuma verba será devida, porque houve reconhecimento judicial de culpa do 
empregado; 
(D) é devido o pagamento de 50% do aviso prévio, do 13º salário e das férias 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
12 
proporcionais, assim como 20% da indenização compensatória do FGTS; 
(E) somente haverá pagamento de indenização se o empregado tiver mais de doze 
meses no serviço. 
 
15. (INSTITUTO AOCP) EBSERH 2017 - Advogado 
Qual das alternativas a seguir NÃO constitui razão para a dispensa justificada do 
empregado, conforme artigo 482 da CLT? 
(A) Desídia no desempenho das respectivas funções. 
(B) Violação de segredo da empresa. 
(C) Execução de serviços superiores às suas forças, contrários aos bons costumes ou 
alheios ao contrato. 
(D) Ato de improbidade. 
(E) Incontinência de conduta ou mau procedimento. 
 
16. (CESPE) TRT – 7a Região (CE) 2017 – Analista Judiciário – Área Judiciária 
Em determinada empresa, um empregado utilizou seu e-mail corporativo para 
encaminhar aos colegas de trabalho conteúdos pessoais e fotos íntimas de pessoas 
que não tinham relação com o quadro de empregados da empresa. Ao tomar 
conhecimento do fato, a diretoria demitiu o empregado por justa causa. 
Nessa situação hipotética, a aplicação da justa causa está 
(A) correta, pois o empregador pode exercer o controle do e-mail corporativo de seus 
empregados e a atitude se enquadra como fato ensejador de justa causa. 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
13 
(B) errada, pois a fiscalização do e-mail corporativo do empregado, por ser uma 
espécie de carta eletrônica, fere o direito à privacidade, constitucionalmente 
garantido. 
(C) correta, porém o empregado terá direito a indenização por danos morais face o 
abuso do poder de fiscalização do empregador. 
(D) errada, pois a fiscalização do e-mail corporativo do empregado fere sua intimidade 
e a atitude por ele tomada não guarda qualquer implicação com a relação de trabalho. 
 
17. (FCC) TRT - 20ª Região (SE) 2017 – Analista Judiciário – Área Judiciária 
A notificação ou comunicação antecipada que uma das partes faz à outra 
manifestando a sua intenção em romper o contrato de trabalho é conceituada como 
aviso prévio. Conforme previsão legal e sumulada pelo Tribunal Superior do Trabalho, 
(A) é permitido por lei substituir o período que se reduz da jornada de trabalho, no 
aviso prévio, pelo pagamento das horas correspondentes, desde que acrescida do 
adicional de horas extras em dobro. 
(B) após a comunicação do aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado 
o respectivo prazo, mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, 
a outra parte fica obrigada a aceitar a reconsideração. 
(C) o empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer quaisquer das faltas 
consideradas pela lei como justa causa para a rescisão, perde o direito ao restante do 
respectivo prazo. 
(D) a ocorrência de qualquer motivo de justa causa no decurso do prazo do aviso 
prévio dado pelo empregador, retira do empregado qualquer direito às verbas 
rescisórias de natureza indenizatória. 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
14 
(E) é devido o aviso prévio na despedida indireta, mas nesse caso o valor das horas 
extraordinárias habituais não integrará o aviso prévio indenizado. 
 
18. (FCC) TRT - 21ª Região (RN) 2017 – Técnico Judiciário – Área Administrativa 
No tocante ao trabalho em regime de tempo parcial e de acordo com as alterações 
introduzidas pela Lei n° 13.467/2017, considere: 
I. Entende-se por trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não 
exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares 
semanais. 
II. Pode haver a prestação de horas extras neste regime desde que a duração não 
exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis 
horas suplementares semanais. 
III. Não é facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter 
um terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário. 
IV. As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser compensadas 
diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua execução, devendo ser 
feita a sua quitação na folha de pagamento do mês subsequente, caso não sejam 
compensadas. 
Está correto o que consta APENAS em 
(A) I e III. 
(B) I, III e IV. 
(C) II, III e IV. 
(D) II e IV. 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
15 
(E) I, II e IV. 
 
19. (FCC) TST 2017 – Analista Judiciário – Área Administrativa 
Ulisses foi contratado pela empresa Copo de Leite Laticínios Ltda. como auxiliar de 
produção, para o cumprimento de jornada de 8 horas diárias de segunda à sexta-feira, 
com intervalo de 1 hora para repouso e alimentação. Alegando necessidades da 
produção, duas vezes por semana o empregador passou a fracionar o intervalo 
intrajornada de Ulisses em três períodos de 20 minutos cada um e, nos outros três 
dias da semana, passou a conceder apenas 40 minutos de intervalo. Em relação a essa 
situação, o fracionamento do intervalo intrajornada 
(A) não é permitido para as atividades exercidas por Ulisses e a redução do intervalo 
implica no pagamento pelo empregador dos minutos suprimidos, com um acréscimo 
de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho, tendo tal 
pagamento natureza indenizatória. 
(B) não é permitido para as atividades exercidas por Ulisses e a redução do intervalo 
implica no pagamento pelo empregador do período total do intervalo, com acréscimo 
de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho, tendo tal 
pagamento natureza salarial. 
(C) é permitido para as atividades exercidas por Ulisses no caso de necessidade de 
produção, mas somente em dois períodos de 30 minutos cada um e a redução do 
intervalo implica no pagamento pelo empregador do período total do intervalo, com 
acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho, tendo tal 
pagamento natureza salarial. 
(D) é permitido para as atividades exercidas por Ulisses no caso de necessidade de 
produção e a redução do intervalo implica no pagamento pelo empregador dos 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
16 
minutos suprimidos, com um acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora 
normal de trabalho, tendo tal pagamento natureza indenizatória. 
(E) é permitido para as atividades exercidas por Ulisses no caso de necessidade de 
produção e a redução do intervalo implica no pagamento pelo empregador do período 
total do intervalo, com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora 
normal de trabalho, tendo tal pagamento natureza indenizatória.20. (FCC) TST 2017 – Analista Judiciário – Taquigrafia 
No tocante à prestação de serviços pelo empregado em regime de teletrabalho, 
considere: 
I. Considera-se teletrabalho a prestação de serviços preponderantemente fora das 
dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de 
comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo. 
II. Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho desde 
que haja mútuo acordo entre as partes, registrado em aditivo contratual. 
III. O comparecimento às dependências do empregador, para a realização de 
atividades específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento, 
descaracteriza o regime de teletrabalho. 
IV. O empregador não terá como instruir o empregado quanto às precauções a tomar, 
a fim de evitar doenças e acidentes do trabalho, uma vez que não terá como fiscalizar 
o ambiente de trabalho do empregado. 
Tendo em vista as alterações da CLT pela Lei n° 13.467/2017, está correto o que consta 
APENAS em 
(A) I e IV. 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
17 
(B) I, II e III. 
(C) II e III. 
(D) I e II. 
(E) III e IV. 
 
21. (FGV) TRT - 12ª Região (SC) 2017 – Analista Judiciário – Área Judiciária 
Marco Antônio exerce a função de garçom no Restaurante Beira Mar, recebendo, 
mensalmente, a título de remuneração, o valor equivalente ao piso salarial da 
categoria, além da quantia relativa ao rateio das gorjetas espontaneamente dadas 
pelos clientes. 
Considerando a realização habitual de trabalho extraordinário pelo empregado em 
questão, é correto afirmar, à luz da legislação e da jurisprudência uniforme do TST, 
que: 
(A) somente se a gorjeta for fiscalizada pelo empregador ela será considerada para fins 
de horas extras; 
(B) o valor das gorjetas não serve de base de cálculo para pagamento das horas 
extraordinárias; 
(C) não haverá qualquer integração porque ela só ocorre no caso de gorjeta 
compulsória, cobrada na nota, e não com a gorjeta espontânea, como é o caso; 
(D) as horas extraordinárias deverão ser quitadas considerando-se as gorjetas pagas; 
(E) garante-se que metade do valor das gorjetas integre a base de cálculo da 
sobrejornada. 
 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
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22. (INSTITUTO AOCP) EBSERH 2017 - Advogado 
Funcionário da empresa X foi contratado para exercer as funções de auxiliar de 
serviços gerais, com registro em carteira de trabalho no valor de R$ 1.500,00 (mil e 
quinhentos reais) mensais pela jornada de 44 horas semanais. Entretanto, após seis 
meses, foi informado por seu supervisor que, em virtude da crise pela qual passa o 
país e sem qualquer acordo ou convenção coletiva, seu salário passará para R$ 
1.000,00 (mil reais) mensais, mantida a mesma carga horária. Diante dessa situação, a 
empresa 
(A) agiu de forma legal e honesta com o funcionário ao optar por reduzir seu salário, 
em vez de dispensá-lo. 
(B) está correta, pois a redução salarial é permitida por lei, desde que haja motivo que 
a justifique, independente de acordo ou convenção coletiva. 
(C) agiu inadequadamente, pois o salário só poderá ser reduzido se houver previsão 
em convenção ou acordo coletivo. 
(D) está correta, pois o funcionário tem somente seis meses de contrato de trabalho. 
(E) não está correta, pois a redução de salário deve ser feita por lei, independente de 
previsão em convenção ou acordo coletivo. 
 
23. (FGV) TRT - 12ª Região (SC) 2017 – Analista Judiciário – Oficial de Justiça 
Avaliador Federal 
Wesley e Maria trabalham na empresa Alfa Ltda. como contadores. Ocorre que Maria 
recebe salário superior ao colega, que então pretende ajuizar reclamação trabalhista 
para ver reparada a lesão de que se intitula vítima. 
Dos requisitos abaixo listados, de acordo com a CLT, é necessário para o deferimento 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
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de equiparação salarial: 
(A) diferença inferior a 2 anos de idade entre os cotejados; 
(B) mesma perfeição técnica; 
(C) identidade de sexo; 
(D) mesma nacionalidade; 
(E) espaço físico comum de trabalho. 
 
24. (CESPE) TRT - 7ª Região (CE) 2017 – Analista Judiciário – Área Judiciária 
No que se refere a férias, assinale a opção correta. 
(A) O empregado receberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida 
durante o período aquisitivo. 
(B) O período de férias não é computado como tempo de serviço. 
(C) O empregado que receber auxílio-doença por mais de sete meses durante o 
período aquisitivo, ainda que de forma descontínua, perderá o direito às férias. 
(D) O empregado poderá exigir do empregador que as férias sejam concedidas no 
período que melhor atenda aos seus interesses. 
 
25. (INSTITUTO AOCP) EBSERH 2017 - Advogado 
Assinale a alternativa correta em relação à prescrição e decadência no direito do 
trabalho. 
(A) O prazo prescricional para reclamar créditos resultantes da relação de trabalho é 
de cinco anos para trabalhadores urbanos e rurais, respeitando-se o biênio 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
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subsequente à cessação contratual. 
(B) O prazo prescricional para reclamar créditos resultantes da relação de trabalho é 
de dois anos para trabalhadores rurais e cinco anos para trabalhadores urbanos, 
respeitando-se o biênio subsequente à cessação contratual. 
(C) O prazo para propor ação rescisória contra acordo trabalhista homologado 
judicialmente, com força de decisão irrecorrível, na forma do art. 831, CLT, conta-se a 
partir da assinatura do termo conciliatório pelas partes. 
(D) O prazo prescricional para reclamar créditos resultantes da relação de trabalho é 
de cinco anos para trabalhadores urbanos e rurais, independente do período de 
ajuizamento da ação. 
(E) Para o menor de 18 (dezoito) anos, o prazo prescricional para intentar reclamatória 
trabalhista é de cinco anos. 
 
26. (CESPE) TRT - 7ª Região (CE) 2017 – Técnico Judiciário – Área Administrativa 
Com relação ao adicional de periculosidade, assinale a opção correta. 
(A) O adicional de periculosidade será fixado em percentual, observando-se a 
progressão dos graus mínimo, médio e máximo. 
(B) A supressão do adicional de periculosidade implica redução salarial. 
(C) O adicional de periculosidade incidirá sobre o salário, devidamente acrescido de 
gratificação, se houver. 
(D) O direito de receber adicional de periculosidade cessará com a eliminação do risco 
à saúde do empregado. 
 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
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27. (FCC) TST 2017 – Técnico Judiciário – Área Administrativa 
José foi dispensado sem justa causa, após 11 meses de serviço. Passou a cumprir o 
aviso prévio trabalhando, optando pela redução de duas horas diárias do seu horário 
normal de trabalho. Entretanto, neste período, registrou sua candidatura para eleição 
a cargo de dirigente sindical. De acordo com a legislação e o entendimento sumulado 
do TST, neste caso a empregadora de José deverá 
(A) cancelar a dispensa e aguardar a eleição, pois o registro da candidatura do 
empregado a cargo de dirigente sindical durante o período do aviso prévio trabalhado 
com a redução de duas horas diárias de seu horário de trabalho lhe assegura a 
estabilidade. 
(B) manter a dispensa, tendo em vista que o registro da candidatura do empregado a 
cargo de dirigente sindical durante o período do aviso prévio não lhe assegura a 
estabilidade. 
(C) manter a dispensa, tendo em vista que o registro da candidatura do empregado a 
cargo de dirigente sindical somente lhe assegura a estabilidade se fosse feita na 
modalidade do aviso prévio indenizado. 
(D) cancelara dispensa e aguardar a eleição, pois o registro da candidatura do 
empregado a cargo de dirigente sindical durante o período do aviso prévio trabalhado 
se equipara às regras dos contratos de trabalho por prazo determinado, assegurando-
lhe a estabilidade. 
(E) manter a dispensa, tendo em vista que o registro da candidatura do empregado a 
cargo de dirigente sindical somente lhe assegura a estabilidade se fosse feita na 
modalidade do aviso prévio trabalhado com opção de manter a jornada normal de 
trabalho, podendo faltar ao serviço, sem prejuízo do salário, por sete dias corridos. 
 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
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28. (CESPE) TRT - 8ª Região (PA e AP) – Analista Judiciário – Oficial de Justiça 
Avaliador 
Acerca do trabalho do menor e da mulher, assinale a opção correta. 
(A) Conforme entendimento consolidado da jurisprudência do TST, a empregada 
gestante não tem direito à estabilidade provisória caso tenha sido admitida mediante 
contrato por prazo determinado, dado o seu conhecimento a respeito da data do 
término do pacto contratual. 
(B) É garantida à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais 
direitos, a transferência de função, quando as condições de saúde o exigirem, não lhe 
sendo assegurada, entretanto, ao término da licença maternidade, a retomada da 
função anteriormente exercida. 
(C) A maioridade civil diferencia-se da maioridade trabalhista, que é atingida apenas 
aos vinte e um anos de idade, sendo considerados menores, à luz da CLT, os 
trabalhadores com idade entre dezesseis anos e vinte e um anos. 
(D) O menor trabalhador é considerado apto para pedir demissão sem assistência de 
seus representantes legais, assim como, inclusive, para firmar recibo de quitação de 
indenização final, em decorrência de rescisão de contrato de trabalho. 
(E) O contrato de aprendizagem consiste em contrato de trabalho especial ajustado 
por escrito e por prazo determinado, por meio do qual se contrata pessoa maior de 
quatorze anos de idade e menor de vinte e quatro anos de idade, desde que inscrita 
em programa de aprendizagem, sendo vedadas a prorrogação e a compensação de 
jornada, não se aplicando aos aprendizes portadores de deficiência a exigência de 
idade máxima de vinte e quatro anos. 
 
29. (FCC) TST 2017 – Analista Judiciário - Taquigrafia 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
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Considerando a nova modalidade de rescisão do contrato de trabalho, introduzida 
pela Lei n°13.467/2017, em havendo extinção por acordo entre empregado e 
empregador, será permitido o saque pelo empregado do valor dos depósitos do FGTS, 
bem como será devida pelo empregador a indenização sobre seu saldo, nas seguintes 
proporções, respectivamente: 
(A) 100% e a metade. 
(B) 80% e a metade. 
(C) 50% e a integralidade. 
(D) 100% e a integralidade. 
(E) 20% e a metade. 
 
30. (FCC) TST 2017 – Analista Judiciário – Taquigrafia 
A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei, 
podendo ser livremente acordado, inclusive com a redução ou a supressão, quando 
dispuserem sobre: 
(A) seguro contra acidentes do trabalho, a cargo do empregador, plano de cargos, 
salários e funções compatíveis com a condição pessoal do empregado, bem como 
identificação dos cargos que se enquadram como funções de confiança. 
(B) teletrabalho, regime de sobreaviso e trabalho intermitente e valor nominal do 
décimo terceiro salário. 
(C) remuneração do trabalho noturno superior à do diurno, regulamento empresarial e 
participação nos lucros ou resultados da empresa. 
(D) adesão ao Programa Seguro-Emprego − PSE, repouso semanal remunerado, 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
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remuneração por produtividade, incluídas gorjetas percebidas pelo empregado, e 
remuneração por desempenho individual. 
(E) banco de horas anual, intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta 
minutos para jornadas superiores a seis horas e troca do dia de feriado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
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b. Gabarito 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
A D E D E C C B B A 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
B C C D C A C E A D 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
B C B C A D B E B E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
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c. Breves comentários às questões 
1. (FCC) TRT - 11ª Região (AM e RR) 2017 - Analista Judiciário - Área Administrativa 
Matias é motorista da família Silva prestando seus serviços três dias da semana, no 
qual leva e busca as crianças na escola. Felícia é jardineira exercendo suas atividades 
para a família Silva quatro vezes por semana. Gilberto faz faxina na residência da 
família Silva uma vez por semana. E, por fim, Deise é acompanhante da matriarca da 
família Silva duas vezes por semana. Nestes casos, observando-se o requisito temporal 
e considerando que os demais requisitos legais estão presentes, tratam-se de 
empregados domésticos 
(A) Matias e Felícia, apenas. 
(B) Matias, Felícia e Deise, apenas. 
(C) Matias, e Deise, apenas. 
(D) Matias, Felícia, Gilberto, apenas. 
(E) Matias, Felícia, Gilberto e Deise. 
Comentários: 
Matias é motorista da família Silva prestando seus serviços três dias da semana, no 
qual leva e busca as crianças na escola. 
Felícia é jardineira exercendo suas atividades para a família Silva quatro vezes por 
semana. 
Gilberto faz faxina na residência da família Silva uma vez por semana. 
E, por fim, Deise é acompanhante da matriarca da família Silva duas vezes por 
semana. 
A questão quer saber quais deles podem ser considerados empregados domésticos. 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
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Para responder tal questionamento precisamos do auxílio da Lei Complementar no 
150/2105, a qual trata sobre o contrato de trabalho doméstico. 
Art. 1º, LC 150/2015 - Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta 
serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não 
lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias 
por semana, aplica-se o disposto nesta Lei. 
Sendo assim, só será considerado como empregado doméstico quem presta serviços 
por mais de dois dias por semana, devemos ficar bastante atentos, pois são mais de 
dois dias, não são dois dias. Abaixo desse limite, o trabalhador não será considerado 
empregado, mas sim um autônomo prestador de serviços domésticos, mais conhecido 
como diarista. 
Dito isso, os trabalhadores que podem ser considerados empregados domésticos são 
o Matias e a Felícia. 
Gabarito: Letra A 
 
2. (FCC) TRT - 14ª Região (RO e AC) 2016 – Analista Judiciário – Oficial de Justiça 
Avaliador 
Thales prestou serviços à empresa Celestial Produções pelo prazo de 10 meses. Para 
que se configure o vínculo empregatício, ou seja, relação de emprego, entre as partes 
referidas é necessário que se comprovem os seguintes requisitos legais: 
(A) Boa fé contratual, autonomia, onerosidade, pessoalidade e eventualidade. 
(B) Exclusividade, onerosidade e habitualidade. 
(C) Subordinação, imprescindibilidade, indisponibilidade e irrenunciabilidade. 
(D) Pessoalidade na prestação dos serviços, subordinação jurídica, não eventualidade e 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
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onerosidade. 
(E) Subordinação econômica, comutatividade com divisão dos riscos, continuidade e 
exclusividade. 
Comentários: 
A relação de emprego estará configurada quando estiverem presentes seus requisitos 
(elementosfático-jurídicos), quais sejam: pessoa física, pessoalidade, subordinação, 
onerosidade, não eventualidade e alteridade. 
Vamos entender cada um deles? 
Pessoa Física 
Para que se caracterize a relação de emprego, o serviço deverá ser prestado por 
pessoa física ou natural, não podendo o empregado ser pessoa jurídica. 
Pessoalidade 
A relação jurídica pactuada deve ser intuitu personae com relação ao trabalhador, ou 
seja, não poderá fazer-se substituir no decorrer do contrato de trabalho. 
Não Eventualidade 
Cabe destacar neste ponto a Teoria dos Fins do Empreendimento, a qual considera 
trabalho não eventual aquele realizado permanentemente, em caráter contínuo, 
duradouro. Sendo o trabalhador eventual aquele que não está inserido nas atividades 
normais da empresa, prestando serviços esporadicamente e de curta duração. 
NÃO se exige exclusividade na prestação dos serviços para que se configure a relação 
de emprego, o empregado pode ter mais de um empregador e, consequentemente, 
mais de uma relação de emprego. 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
29 
O CESPE e a FCC têm considerado a continuidade sinônimo de não eventualidade, 
sendo assim, elemento fático-jurídico das relações de emprego. 
Subordinação 
A subordinação pode ser dividida em três: subordinação técnica, 
econômica e jurídica. Atualmente, a jurisprudência trabalhista estabelece que apenas a 
subordinação jurídica, a que decorre da lei, se aplica na relação de emprego. 
Onerosidade 
Deve-se ter em mente que a relação de emprego é uma relação de 
cunho essencialmente econômico. A gratuidade descaracteriza a relação de 
emprego. 
Alteridade 
A alteridade se relaciona ao risco do negócio do empregador. Esse risco é o que dá o 
poder de direção ao mesmo, também podemos afirmar que esse risco do negócio não 
pode ser transferido ao empregado. 
Gabarito: Letra D 
 
3. (FCC) TST 2017 – Juiz do Trabalho Substituto 
I. O princípio da primazia da realidade ou do contrato realidade autoriza a 
descaracterização de uma pactuada relação civil de prestação de serviços, 
instrumentalizada em documento escrito, desde que, no cumprimento do contrato, 
despontem, objetivamente, todos os elementos fático-jurídicos da relação de 
emprego. 
II. O princípio da intangibilidade salarial deve ser analisado de forma absoluta, 
admitindo-se exceção única quando se verificar a anuência expressa do trabalhador, 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
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por escrito, em razão da efetiva possibilidade de manutenção de seu emprego. 
III. O princípio da continuidade do qual o contrato de trabalho constitui presunção 
favorável ao empregador em razão da segurança jurídica contratual, razão pela o ônus 
da prova, quanto ao término do contrato de trabalho, é do trabalhador, nas hipóteses 
em que são negadas a prestação dos serviços e o despedimento. 
IV. Em consonância com o princípio da intangibilidade contratual objetiva, a mudança 
subjetiva perpetrada no sujeito empregador não se configura apta a produzir 
mudança no corpo do contrato, em seus direitos e obrigações. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) II, III e IV. 
(B) I e II. 
(C) II e III. 
(D) I, III e IV. 
(E) I e IV. 
Comentários: 
I. O princípio da primazia da realidade ou do contrato realidade autoriza a 
descaracterização de uma pactuada relação civil de prestação de serviços, 
instrumentalizada em documento escrito, desde que, no cumprimento do contrato, 
despontem, objetivamente, todos os elementos fático-jurídicos da relação de 
emprego. 
É isso mesmo que acabamos de ver, né? Então o item I está CORRETO. 
O princípio da primazia da realidade prioriza a realidade dos fatos em detrimento da 
forma. No Direito do Trabalho os fatos ocorridos são mais importantes que a forma, 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
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sendo assim, serão considerados nulos os atos praticados pelo empregador com o 
intuito de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos direitos trabalhistas. 
II. O princípio da intangibilidade salarial deve ser analisado de forma absoluta, 
admitindo-se exceção única quando se verificar a anuência expressa do trabalhador, 
por escrito, em razão da efetiva possibilidade de manutenção de seu emprego. 
Primeiramente, cabe observar que o salário tem natureza alimentar, deve prover o 
sustento tanto do trabalhador como de sua família. O trabalhador tem o direito de 
receber o seu salário, de forma integral, no momento oportuno e sem nenhum 
desconto abusivo. O salário é sagrado. 
Todavia, há de se destacar que nenhum princípio é absoluto, podem ocorrer 
descontos nos salários, como os resultantes de Lei ou de negociação coletiva, ou, 
ainda, decorrentes de adiantamentos. 
Derivado do princípio da intangibilidade salarial surge o princípio da irredutibilidade 
salarial, a regra é a irredutibilidade do salário, mas esse preceito também não é 
absoluto, mediante convenção ou acordo coletivo de trabalho é possível a redução 
salarial temporária, preservando o bem maior, o emprego. 
Logo, a assertiva do item II está ERRADA. 
III. O princípio da continuidade do qual o contrato de trabalho constitui presunção 
favorável ao empregador em razão da segurança jurídica contratual, razão pela o 
ônus da prova, quanto ao término do contrato de trabalho, é do trabalhador, nas 
hipóteses em que são negadas a prestação dos serviços e o despedimento. 
Vixe, está tudo invertido! Temos que ler o enunciado da questão com muita cautela, 
pois uma letrinha faz toda a diferença. 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
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Como já vimos, a regra é que os contratos sejam pactuados por prazo 
indeterminado, em caráter permanente. Somente por exceção se admite os contratos 
a termo, ou seja, por tempo determinado. 
Em decorrência do princípio da continuidade da relação de emprego, o ônus de 
provar o término do contrato de trabalho recai sobre o EMPREGADOR, e não 
sobre o trabalhador. Atenção! 
Assim, a assertiva do item III também está ERRADA. 
IV. Em consonância com o princípio da intangibilidade contratual objetiva, a mudança 
subjetiva perpetrada no sujeito empregador não se configura apta a produzir 
mudança no corpo do contrato, em seus direitos e obrigações. 
É isso mesmo! Está CORRETA a assertiva. 
O princípio da inalterabilidade contratual lesiva também denominado de 
intangibilidade contratual objetiva dispõe que para que ocorra qualquer alteração 
no contrato de trabalho é necessário que haja mútuo consentimento e, ainda, essa 
alteração NÃO pode gerar prejuízos ao empregado. Alterações contratuais benéficas 
são permitidas. 
Ainda, estabelece que o conteúdo do contrato de trabalho não poderá ser modificado, 
mesmo que ocorra efetiva mudança no plano empresarial. É o que nos ensina os arts. 
10 e 448 da CLT. Vejamos: 
Art. 10, CLT - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os 
direitos adquiridos por seus empregados. 
Art. 448, CLT - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não 
afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados. 
Gabarito: Letra E 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
33 
 
4. (CESPE) TRT 7a Região (CE) 2017 – Analista Judiciário – Área Judiciária 
Reclamatória foi ajuizada para pleitear o pagamento de adicional de horas extras. Na 
análise dos documentos instrutórios, notou-se que, no período em que se baseou o 
pedido, existia convenção coletiva da categoria fixando o referido adicional em 52% 
sobre a hora normal, contrato de trabalho entre as partes indicando adicional de 60% 
sobre a hora normal e regulamento da empresa determinando adicional de 65% sobrea hora normal. 
Considerando-se que a Constituição Federal de 1988 (CF) prevê que o referido 
adicional deve ser pago no patamar mínimo de 50% sobre a hora normal, à luz da 
hierarquia das fontes de direitos na seara trabalhista, caso o pedido seja deferido, 
deve ser aplicado o adicional previsto 
(A) no contrato de trabalho. 
(B) na CF. 
(C) na convenção coletiva da categoria 
(D) no regulamento da empresa. 
Comentários: 
Existia convenção coletiva da categoria fixando o referido adicional em 52% sobre a 
hora normal. 
Contrato de trabalho entre as partes indicando adicional de 60% sobre a hora normal. 
Regulamento da empresa determinando adicional de 65% sobre a hora normal. 
Sem pensar muito qual instrumento normativo deverá prevalecer? 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
34 
Devemos aplicar a norma mais favorável ao trabalhador, independentemente da 
sua posição na hierarquia das leis, ou seja, no confronto entre preceitos concorrentes 
emprega-se aquele que for mais favorável ao trabalhador. 
Assim, no caso em tela deve ser aplicado o regulamento da empresa que determina 
um adicional de 65% sobre a hora normal. 
Para deixar a questão mais interessante vamos supor que existisse uma convenção 
coletiva fixando o referido adicional em 60% e, concomitantemente, houvesse um 
acordo coletivo prevendo um adicional de 50%. Qual dos instrumentos normativos 
deverá prevalecer? 
Segundo o art. 620 da CLT, as condições estabelecidas em acordo coletivo de 
trabalho SEMPRE prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de 
trabalho. Sempre? Sempreeeee!!! 
Dessa forma, mesmo que a convenção coletiva fixe um adicional mais favorável ao 
trabalhador não poderá ser aplicada. Com a Reforma Trabalhista ocorreu uma 
mitigação do princípio da norma mais favorável, no caso, deverá prevalecer o acordo 
coletivo, que define um adicional de 50%. 
Gabarito: Letra D 
 
5. (FCC) TST 2017 – Analista Judiciário – Área Judiciária 
Sobre a legislação que regula o trabalho doméstico: 
(A) é lícita a contratação por prazo determinado de empregado para substituir 
temporariamente outro com contrato interrompido ou suspenso, não podendo ser 
firmado por prazo superior a 1 ano. 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
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(B) o acompanhamento do empregador em viagem pelo seu empregado deve ser 
previamente pactuado por escrito entre eles, sendo que a remuneração do salário-
hora em viagem será de, no mínimo, 50% do salário-hora normal. 
(C) o período de férias poderá, desde que haja acordo escrito entre empregado e 
empregador, ser fracionado em até 2 períodos, sendo 1 deles de, no mínimo, 14 dias 
corridos. 
(D) é facultado ao empregador efetuar descontos no salário do empregado, mediante 
acordo escrito entre as partes, para a inclusão do empregado em planos de 
previdência privada, não podendo a dedução ultrapassar 30% do salário. 
(E) poderão ser descontadas do salário do empregado as despesas com moradia 
quando essa se referir a local diverso da residência em que ocorrer a prestação de 
serviço, desde que essa possibilidade tenha sido expressamente acordada entre as 
partes. 
Comentários: 
A. ERRADO 
A Lei que dispõe sobre o contrato de trabalho doméstico adotou prazo igual ao da 
CLT para os contratos por prazo determinado, ou seja, 2 anos. Em se tratando de 
contrato de experiência o prazo será de 90 dias. 
Art. 4o, LC 150/15 - É facultada a contratação, por prazo determinado, do 
empregado doméstico: 
I - mediante contrato de experiência; 
II - para atender necessidades familiares de natureza transitória e para substituição 
temporária de empregado doméstico com contrato de trabalho interrompido ou 
suspenso. 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
36 
Parágrafo único. No caso do inciso II deste artigo, a duração do contrato de 
trabalho é limitada ao término do evento que motivou a contratação, obedecido o 
limite máximo de 2 (dois) anos. 
B. ERRADO 
Art. 11, § 2o, LC 150/15 - A remuneração-hora do serviço em viagem será, no 
mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) superior ao valor do salário-hora normal. 
C. ERRADO 
Não podemos confundir as regras da CLT e da Lei de Domésticos. Veja a diferença: 
CLT: Art. 134, § 1o - Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão 
ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a 
quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias 
corridos, cada um. 
LC 150 (DOMÉSTICOS): Art.17, § 2o - O período de férias poderá, a critério do 
empregador, ser fracionado em até 2 (dois) períodos, sendo 1 (um) deles de, no 
mínimo, 14 (quatorze) dias corridos. 
Note que o erro da alternativa está em exigir acordo escrito para o fracionamento 
das férias do empregado doméstico. 
D. ERRADO 
Art.18, § 1o, LC 150/15 - É facultado ao empregador efetuar descontos no salário do 
empregado em caso de adiantamento salarial e, mediante acordo escrito entre as 
partes, para a inclusão do empregado em planos de assistência médico-hospitalar 
e odontológica, de seguro e de previdência privada, não podendo a dedução 
ultrapassar 20% (vinte por cento) do salário. 
E. CORRETO 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
37 
Fiquem atentos! 
REGRA: Art. 18. É vedado ao empregador doméstico efetuar descontos no 
salário do empregado por fornecimento de alimentação, vestuário, higiene ou 
moradia, bem como por despesas com transporte, hospedagem e alimentação em 
caso de acompanhamento em viagem. 
EXCEÇÃO: Art. 18, § 2o - Poderão ser descontadas as despesas com moradia de 
que trata o caput deste artigo quando essa se referir a local diverso da residência 
em que ocorrer a prestação de serviço, desde que essa possibilidade tenha sido 
expressamente acordada entre as partes. 
Gabarito: Letra E 
 
6. (FCC) TST 2017 – Analista Judiciário – Área Administrativa 
Os sócios das empresas Turismo Maravilha Ltda. e Festa de Arromba Promoções e 
Eventos Ltda. são os mesmos. A primeira delas é sediada em Maceió e a segunda tem 
sede em Belo Horizonte, desenvolvendo suas atividades exclusivamente nessas 
cidades. Em todos os eventos realizados pela Festa de Arromba são sorteados pacotes 
turísticos da Turismo Maravilha, sendo esse o meio encontrado pelos sócios para o 
desenvolvimento das atividades dessa última, que foi inaugurada há pouco tempo. 
Essa integração tem se mostrado muito importante para o desenvolvimento da 
Turismo Maravilha, sendo os sorteios a única forma de divulgação e publicidade da 
empresa. Em relação à situação descrita, 
(A) as empresas não integram grupo econômico, tendo em vista que exercem 
atividades completamente distintas, não havendo integração entre as mesmas, sendo 
que a mera identidade de sócios não é suficiente para caracterizar grupo econômico. 
(B) não há formação de grupo econômico pois, além das atividades das empresas 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
38 
serem completamente distintas, as mesmas localizam-se em cidades diferentes, não 
havendo interesses integrados. 
(C) embora as empresas tenham atividades distintas, a identidade de sócios, aliada ao 
interesse integrado, à efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das 
mesmas, leva à caracterização do grupo econômico. 
(D) há formação de grupo econômico, tendo em vista que a simples existência de 
sócios em comum é fator suficiente para tal caracterização. 
(E) há formação de grupo econômico em razão da existência de sócios comuns e de 
interesses integrados, sendo que as empresas são subsidiariamente responsáveis 
pelas obrigações decorrentes da relaçãode emprego. 
Comentários: 
A. ERRADO 
Apesar de exercem atividades completamente distintas, existe integração entre as 
mesmas, pois em todos os eventos realizados pela Festa de Arromba são sorteados 
pacotes turísticos da Turismo Maravilha, sendo esse o meio encontrado pelos sócios 
para o desenvolvimento das atividades dessa última, restando configurado o interesse 
integrado, a comunhão de interesses e a atuação conjunta. Em vista disso está 
caracterizado o grupo econômico. 
Art. 2o, § 2o, CLT - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma 
delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou 
administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua 
autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas 
obrigações decorrentes da relação de emprego. 
Art. 2o, § 3o, CLT - Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, 
sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
39 
integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele 
integrantes. 
B. ERRADO 
Não importa se cada uma das empresas guarda sua autonomia própria e localizam-se 
em cidades diferentes. 
Art. 2o, § 2o, CLT - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma 
delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou 
administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua 
autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas 
obrigações decorrentes da relação de emprego. 
C. CORRETO 
É isso mesmo! 
Embora as empresas tenham atividades distintas, a identidade de sócios, aliada ao 
interesse integrado, à efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das 
mesmas, leva à caracterização do grupo econômico. 
Características Grupo Econômico: 
• Mesmo tendo personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle 
ou administração de outra; 
• Mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, 
figurando responsabilidade solidária; 
• Não precisa identidade de sócios; 
• É necessário interesse integrado; 
• Efetiva comunhão de interesses; 
• Atuação conjunta das empresas. 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
40 
D. ERRADO 
Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias: 
o A demonstração do interesse integrado, 
o A efetiva comunhão de interesses e 
o A atuação conjunta das empresas dele integrantes. 
Art. 2o, § 3o, CLT - Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, 
sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse 
integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele 
integrantes. 
E. ERRADO 
Subsidiariamente? Negativo! Serão solidariamente responsáveis. 
Art. 2o, § 2o, CLT - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma 
delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou 
administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua 
autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas 
obrigações decorrentes da relação de emprego. 
Gabarito: Letra C 
 
7. (CESPE) TRT - 7a Região (CE) 2017 – Analista Judiciário – Área Judiciária 
A empresa A adquiriu a empresa B, que pertencia ao mesmo grupo econômico da 
empresa C, a qual não foi adquirida pela empresa A. Meses depois, a empresa A foi 
surpreendida com reclamação trabalhista de um empregado da empresa C, o qual 
requereu a condenação solidária das empresas A e B sob o fundamento de que, na 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
41 
época da compra da empresa B pela empresa A, a empresa C era 
reconhecidamente inidônea. 
Nessa situação, o pedido de condenação está 
(A) correto, porque o simples fato de as empresas pertencerem ao mesmo grupo 
econômico é suficiente para a condenação solidária em qualquer caso de sucessão 
trabalhista. 
(B) errado, porque a empresa C não foi adquirida pela empresa A, de modo que esta 
não responde pelos débitos trabalhistas daquela. 
(C) correto, porque as empresas A e B são responsáveis solidariamente pelas 
condenações da empresa C face à sucessão trabalhista operada. 
(D) errado, porque a única hipótese de condenação solidária na sucessão trabalhista 
seria diante da comprovação de fraude na sucessão. 
Comentários: 
Esta questão pode parecer bem complicada, mas ela só quis cobrar o entendimento 
jurisprudencial do TST acerca da sucessão trabalhista. 
Vamos tentar entender? 
A empresa A adquiriu a empresa B, que pertencia ao mesmo grupo econômico da 
empresa C, a qual não foi adquirida pela empresa A. 
O grupo econômico é constituído por B e C. 
Já aprendemos que existindo o grupo econômico, a grande consequência jurídica 
será a responsabilidade trabalhista SOLIDÁRIA. 
Assim, todas as empresas que formam o grupo econômico serão solidariamente 
responsáveis pelo adimplemento das obrigações decorrentes do contrato de 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
42 
trabalho celebrado pelo empregado com qualquer uma delas. O trabalhador que 
tenha algum crédito trabalhista com seu empregador direto, poderá exigir tanto 
dele quanto das demais empresas do grupo econômico. 
Reclamação trabalhista de um empregado da empresa C pediu a condenação 
solidária das empresas A e B, visto que na época da compra da empresa B pela 
empresa A, a empresa C era reconhecidamente inidônea. 
Até aqui tudo certo? Sabe qual a informação mais importante da questão? Na época 
da compra da empresa B pela empresa A, a empresa C era reconhecidamente 
inidônea. 
A empresa A não responderia solidariamente pelas dívidas trabalhistas da empresa 
não adquirida C se esta fosse IDÔNEA economicamente na época da compra. Como a 
empresa C, apesar de não adquirida, era reconhecidamente inidônea, nos leva a crer 
que a sucessão operou-se com a finalidade de fraudar os direitos dos empregados da 
empresa C. Sendo assim, a empresa A responderá solidariamente por seus débitos 
trabalhistas. Vejamos o que dispõe a OJ 411da SDI-1 do TST: 
OJ 411 SDI-1 TST - O sucessor não responde solidariamente por débitos 
trabalhistas de empresa não adquirida, integrante do mesmo grupo econômico da 
empresa sucedida, quando, à época, a empresa devedora direta era solvente ou 
idônea economicamente, ressalvada a hipótese de má-fé ou fraude na sucessão. 
Gabarito: Letra C 
 
8. (FCC) TST 2017 – Juiz do Trabalho Substituto 
Conforme previsões contidas na Lei do Trabalho Rural − Lei n° 5.889/1973 é 
INCORRETO afirmar: 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
43 
(A) A cessão pelo empregador de moradia e de sua infraestrutura básica, assim como a 
de bens destinados à produção para sua subsistência e de sua família, não integram o 
salário do trabalhador rural, desde que caracterizados como tais, em contrato escrito 
celebrado entre as partes, com testemunhas e notificação obrigatória ao respectivo 
sindicato de trabalhadores rurais. 
(B) Considera-se empregador rural a pessoa física ou jurídica, desde que proprietária 
de área rural ou prédio rústico, que explore, com auxílio de empregados, atividade 
agroeconômica, nela não incluindo a exploração industrial em estabelecimento agrário 
e a exploração do turismo rural ancilar. 
(C) A contratação de trabalhador rural por pequeno prazo que, dentro do período de 
um ano, superar dois meses fica convertida em contrato de trabalho por prazo 
indeterminado, observando-se os termos da legislação aplicável.(D) Toda propriedade rural que mantenha a seu serviço ou trabalhando em seus 
limites mais de cinquenta famílias de trabalhadores de qualquer natureza, é obrigada 
a possuir e conservar em funcionamento escola primária, inteiramente gratuita, para 
os filhos destes, com tantas classes quanto sejam os grupos de quarenta crianças em 
idade escolar. 
(E) Embora devendo integrar o resultado anual a que tiver direito o empregado rural, a 
plantação subsidiária ou intercalar não poderá compor a parte correspondente ao 
salário mínimo na remuneração geral do empregado, durante o ano agrícola. 
Comentários: 
Pessoal, trouxe esta questão mais complexa para termos a oportunidade de conversar 
um pouco sobre o trabalhador rural. 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
44 
Antes da Constituição Federal de 1988 os empregados rurais não tinham os 
mesmos direitos dos urbanos. Depois da promulgação ocorreu a equiparação de 
direitos. 
O trabalhador rural, conforme estabelece a Constituição, é equiparado ao 
trabalhador urbano, tendo os mesmos direitos e garantias a eles conferidos. 
Da mesma forma que os trabalhadores domésticos, os trabalhadores rurais foram 
excluídos da CLT. Todavia, criou-se uma lei específica somente para eles. A Lei que 
regulamenta o trabalho rural é a Lei no 5.889/73, que vira e mexe vem caindo nas 
provas. 
Mesmo estando fora dos ditames da CLT, para que o trabalhador rural seja 
considerado empregado deverá preencher os requisitos da relação de emprego 
(pessoa física, pessoalidade, não eventualidade, onerosidade, subordinação e 
alteridade). 
São considerados trabalhadores rurais aqueles que exercem funções diretamente 
ligadas à agricultura e à pecuária, prestando serviço a empregador rural, em 
propriedade rural ou prédio rústico. 
Art. 2º, Lei 5.889/73 - Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade 
rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador 
rural, sob a dependência deste e mediante salário. 
Devemos ficar atentos, pois a caracterização do trabalho rural é verificada em 
decorrência da atividade realizada pelo obreiro, assim, mesmo que ele trabalhe em 
área urbana, se o empregador explore atividade agrícola ou pecuária, será 
considerado trabalhador rural. Por exemplo, será trabalhador rural o lavrador que 
cultiva uma horta em Brasília. 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
45 
Nesse sentido assevera Maurício Godinho Delgado1: 
A definição de imóvel rural não enseja controvérsia, atada ao próprio senso 
comum. Refere-se à zona geográfica situada no campo, exterior às áreas de 
urbanização. 
Já prédio rústico é conceito utilizado pela ordem jurídica para permitir o 
enquadramento como rurícola daqueles trabalhadores que efetivamente exercem 
atividade agropastoril, para empregadores economicamente atados a tais 
atividades campestres, porém situados em localidades que, por exceção, ficam 
incrustadas no espaço urbano. 
No entanto, se o empregado realizar suas atividades para a família, na sede da 
fazenda, em âmbito residencial, será considerado trabalhador doméstico e não 
rural, pois nesse caso, não existe atividade lucrativa. 
O que realmente despenca na prova é o horário noturno do empregado rural, 
pois ele é diferente do trabalhador urbano. 
Ainda estudaremos o adicional noturno, mas já adianto que a hora noturna do 
trabalhador urbano é reduzida para 52’30’’ e vai das 22h às 5h, e o referido 
adicional é de 20%. 
No que se refere ao trabalhador rural, temos que prestar bastante atenção, porque 
varia a depender da atividade prestada. Para os empregados que trabalham na 
agricultura (lavoura) a hora noturna vai das 21h às 5h. Já para os pecuaristas vai 
das 20h às 4h. 
O trabalho noturno rural será acrescido de um adicional de 25% sobre a 
remuneração normal. 
 
1 DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 16 ed. São Paulo: LTr, 2017. Pág. 451 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
46 
Vamos à análise das assertivas? 
A. CORRETO 
Art. 9º, § 5º - A cessão pelo empregador, de moradia e de sua infra estrutura básica, 
assim, como, bens destinados à produção para sua subsistência e de sua família, não 
integram o salário do trabalhador rural, desde que caracterizados como tais, em 
contrato escrito celebrado entre as partes, com testemunhas e notificação obrigatória 
ao respectivo sindicato de trabalhadores rurais. 
B. ERRADO 
Art. 3º, § 1o - Inclui-se na atividade econômica referida no caput deste artigo, além da 
exploração industrial em estabelecimento agrário não compreendido na Consolidação 
das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1o de maio de 
1943, a exploração do turismo rural ancilar à exploração agroeconômica. 
C. CORRETO 
Art. 14-A, § 1o - A contratação de trabalhador rural por pequeno prazo que, dentro do 
período de 1 (um) ano, superar 2 (dois) meses fica convertida em contrato de trabalho 
por prazo indeterminado, observando-se os termos da legislação aplicável. 
D. CORRETO 
Art. 16 - Toda propriedade rural, que mantenha a seu serviço ou trabalhando em seus 
limites mais de cinquenta famílias de trabalhadores de qualquer natureza, é obrigada 
a possuir e conservar em funcionamento escola primária, inteiramente gratuita, para 
os filhos destes, com tantas classes quantos sejam os filhos destes, com tantas classes 
quantos sejam os grupos de quarenta crianças em idade escolar. 
E. CORRETO 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
47 
Art.12, parágrafo único - Embora devendo integrar o resultado anual a que tiver direito 
o empregado rural, a plantação subsidiária ou intercalar não poderá compor a parte 
correspondente ao salário mínimo na remuneração geral do empregado, durante o 
ano agrícola. 
Gabarito: Letra B 
 
9. (FCC) TST 2017 – Analista Judiciário – Área Judiciária 
A respeito da terceirização de serviços, conforme legislação vigente: 
(A) não se configura vínculo empregatício entre os trabalhadores, ou sócios das 
empresas prestadoras de serviços e a empresa contratante, desde que os serviços 
contratados sejam ligados à atividade-meio da contratante. 
(B) o capital social da empresa prestadora de serviços constitui requisito para o seu 
regular funcionamento, não bastando somente que a mesma esteja devidamente 
inscrita no CNPJ e registrada na Junta Comercial. 
(C) empresa prestadora de serviços a terceiros é a pessoa jurídica de direito privado 
destinada a prestar à contratante serviços determinados e específicos, não sendo 
permitida a subcontratação para empresas diversas. 
(D) a contratante deverá estender ao trabalhador da empresa de prestação de serviços 
o mesmo atendimento médico, ambulatorial e de refeição destinado aos seus 
empregados, existente nas dependências da contratante, ou local por ela designado. 
(E) é lícita a celebração de contrato geral de prestação de serviços entre a tomadora e a 
empresa prestadora de serviços, não sendo exigido que no termo esteja determinado 
expressa e especificamente os serviços a serem desempenhados. 
Comentários: 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
48 
A. ERRADO 
A primeira vista a assertiva pode nos parecer correta. Todavia, com a Reforma 
Trabalhista o legislador fez questão de deixar bem claro que a terceirização deve 
abranger tanto as atividades-meio quanto as atividades-fim da empresa. 
As atividades-fim são funções e tarefas empresariais e laborais que se ajustam ao 
núcleo da dinâmica empresarial do tomador dos serviços, enquanto que as 
atividades-meio são atividades periféricas que não se ajustamao núcleo da dinâmica 
empresarial do tomador dos serviços. 
Cabe destacar que a Súmula nº 331 do TST deverá sofrer modificações. Anteriormente, 
o entendimento predominante na Corte Superior era de que a terceirização somente 
era cabível para atividades-meio, como limpeza, segurança etc. 
Art. 4o-A, Lei 6.019/74 - Considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência 
feita pela contratante da execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua 
atividade principal, à pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços que 
possua capacidade econômica compatível com a sua execução. 
B. CORRETO 
É isso mesmo! 
Estão previstos no artigo 4-B, da Lei no 6.019/74 e são: 
- Inscrição no CNPJ; 
- Registro na Junta comercial; 
- Capital Social “compatível” com o número de empregados. 
Art. 4o-B, Lei 6.019/74. São requisitos para o funcionamento da empresa de prestação 
de serviços a terceiros: 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
49 
I - prova de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ); 
II - registro na Junta Comercial; 
III - capital social compatível com o número de empregados, observando-se os 
seguintes parâmetros [...] 
C. ERRADO 
A essa subcontratação dar-se o nome de quarteirização. 
Ocorre a quarteirização quando a EPS subcontrata outra empresa (lembra a relação 
tridimensional, agora terá um quarto elemento) para a prestação do serviço. Essa 
“quarta” parte da relação é que fornecerá a mão-de-obra, a força do trabalho, os 
empregados. 
Assim, a chamada quarteirização subcontrata outras empresas. Hoje é admitida. A EPS 
pode subcontratar os serviços para outra empresa preste serviços a empresa 
contratante por meio de seus empregados. 
Exemplo: O Ponto dos Concursos contrata a Vigilantes S/A que pode subcontratar seus 
serviços, por exemplo para a Vigilantes Organizados S/A, que contratará empregados 
que prestarão serviços de vigilância no Ponto dos concursos. 
Art. 4o-A, § 1o, Lei 6.019/74 - A empresa prestadora de serviços contrata, remunera e 
dirige o trabalho realizado por seus trabalhadores, ou subcontrata outras empresas 
para realização desses serviços. 
D. ERRADO 
Essa alternativa gerou uma chuva de dúvidas, pois é quase a transcrição literal do 
dispositivo legal, com a exceção de uma palavrinha, deverá. Não é uma imposição. O 
parágrafo quarto afirma que o contratante PODERÁ oferecer ao terceirizado o mesmo 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
50 
atendimento médico, ambulatorial e de refeição que oferece aos seus empregados. 
Percebam que é uma faculdade. 
Achei maldade da banca! 
Art. 5o-A, § 4o, Lei 6.019/74 - A contratante poderá estender ao trabalhador da 
empresa de prestação de serviços o mesmo atendimento médico, ambulatorial e de 
refeição destinado aos seus empregados, existente nas dependências da contratante, 
ou local por ela designado. 
E. ERRADO 
O contrato de prestação de serviços é o contrato celebrado entre a EPS e a empresa 
contratante do serviço e conterá: 
• Qualificação das partes; 
• Especificação do serviço a ser prestado; 
• Prazo para realização do serviço, quando for o caso; 
• Valor. 
Art. 5o-B, Lei 6.019/74 - O contrato de prestação de serviços conterá: 
I - qualificação das partes; 
II - especificação do serviço a ser prestado; 
III - prazo para realização do serviço, quando for o caso; 
IV - valor. 
Gabarito: Letra B 
 
10. (FGV) TRT – 12a Região (SC) 2017 – Analista Judiciário – Oficial de Justiça 
Avaliador Federal 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
51 
Em relação aos contratos, as características que melhor se adequam ao contrato de 
trabalho são: 
(A) sinalagmático, comutativo e de trato sucessivo; 
(B) complexo, gratuito e de atividade; 
(C) unilateral, consensual e de direito privado; 
(D) de adesão, real e instantâneo; 
(E) oneroso, aleatório e intuitu personae. 
Comentários: 
É sinalagmático, pois as partes se obrigam a prestações recíprocas e antagônicas. 
O direito de uma parte é a obrigação da outra e vice-versa. 
Comutativos são os contratos de prestações certas e determinadas. O empregado 
e o empregador têm ciência das vantagens e desvantagens que irão enfrentar no 
decorrer do contrato de trabalho. 
O contrato de trabalho é um contrato de trato sucessivo ou de débito permanente, 
pois direitos e obrigações se renovam a cada período. O empregado trabalha pelo 
período estipulado e recebe o salário. 
Gabarito: Letra A 
 
11. (FGV) TRT – 12a Região (SC) 2017 – Analista Judiciário – Oficial de Justiça 
Avaliador Federal 
Júlio, professor de matemática numa escola particular, e Beatriz, professora de física 
na mesma escola, casaram-se, após 2 anos de namoro, em cerimônia civil, no decorrer 
do ano letivo. Pretendem agora viajar para a lua-de-mel. 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
52 
Sobre a situação apresentada, e de acordo com os termos da CLT, é correto afirmar 
que: 
(A) o casal poderá faltar ao serviço por 1 semana, mas terão o desconto respectivo no 
salário; 
(B) Beatriz e Júlio poderão faltar ao emprego por 9 dias, sem prejuízo do salário; 
(C) a CLT é omissa a respeito, assim o casal terá de negociar a quantidade de dias da 
licença-gala; 
(D) ambos poderão faltar justificadamente por até 3 dias consecutivos; 
(E) a licença pelo casamento deverá ser aproveitada após o término do semestre letivo, 
para não causar prejuízo intelectual aos alunos. 
Comentários: 
Art. 320, CLT - A remuneração dos professores será fixada pelo número de aulas 
semanais, na conformidade dos horários. 
§ 3º - Não serão descontadas, no decurso de 9 (nove) dias, as faltas verificadas por 
motivo de gala ou de luto em consequência de falecimento do cônjuge, do pai ou mãe, 
ou de filho. 
Gabarito: Letra B 
 
12. (IADES) CREMEB 2017 - Advogado 
Com base nas previsões legais da CLT acerca do contrato individual do trabalho, 
assinale a alternativa correta. 
(A) Contrato individual de trabalho é o acordo que sempre deve ser feito de forma 
expressa, em razão da especificidade do contrato, correspondente à relação de 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
53 
emprego. 
(B) O contrato de experiência, que não poderá exceder a 60 dias, é uma das 
possibilidades apresentadas pela lei para os contratos por prazo determinado. 
(C) A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os 
contratos de trabalho dos respectivos empregados. 
(D) Para fins de contratação, o empregador não exigirá, do candidato a emprego, 
comprovação de experiência prévia por tempo superior a nove meses no mesmo tipo 
de atividade. 
(E) Os direitos oriundos da existência do contato de trabalho deixarão de existir em 
caso de falência, concordata ou dissolução da empresa. 
Comentários: 
A. ERRADO 
Contrato individual de trabalho é o acordo expresso ou tácito segundo o qual as 
partes pactuam direitos e obrigações recíprocas. 
Art. 442, CLT - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, 
correspondente à relação de emprego. 
B. ERRADO 
Como já vimos, o prazo máximo de validade do contrato de trabalho por prazo 
determinado é de 2 anos, se for contrato de experiência o prazo máximo é de 90 
dias. 
Art. 445, Parágrafo único, CLT - O contrato de experiência não poderá exceder de 90 
(noventa) dias. 
C. CORRETO 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 
 
54 
As mudanças na propriedade ou na estrutura

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