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TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATOIDE (TOA) Representa 2% a 7% de todos os tumores odontogênico Já foi descrita como uma variante do ameloblastoma “adenoameloblastoma” Pode surgir do epitélio do órgão do esmalte, epitélio reduzido do esmalte, restos de Malassez, ou remanescente da lâmina dentaria associados a cordões gubernacular Características clínicas: Geralmente acomete pacientes jovens entre 10 e 19 anos, sendo incomum em pacientes com mais de 30 anos Ocorre com maior frequência na parte anterior de maxila Duas vezes mais nas mulheres Geralmente são pequenas, raramente maiores que 3cm Raramente se apresenta na forma periférica (extraóssea) Geralmente assintomáticos e descobertos durante exame radiográfico de rotina ou para identificar o motivo de um dente não ter erupcionado Lesões maiores causam expansão indolor do osso Características Radiográficas: Lesão radiolúcida circunscrita, unilocular, envolvendo a coroa de um dente não erupcionado (geralmente o canino) Impossível diferenciar do cisto dentígero apenas pela radiografia Em alguns casos, a imagem radiolúcida pode ultrapassar a junção amelocementária Com menor frequência, o TOA não está associada à um dente não erupcionado, localizando-se entre as raízes de um dente erupcionado (tipo extrafolicular) Em alguns casos pode conter calcificações delicadas (“flocos de neve”) Características Histopatológicas: Lesão bem definida, revestida por cápsula fibrosa Quando seccionada, a região central pode ser sólida ou com graus de alteração cística Composto por células epiteliais fusiformes que formam lençóis, cordões ou aumento de volume espiralados de células em um estroma fibroso escasso As células epiteliais podem formar estruturas semelhantes a rosetas ao redor do espaço central, que pode estar vazio ou conter pequenas quantidades de material eosinofílico Estruturas tubulares ou ductiformes podem ser proeminentes, escassos ou ausentes Espaço central delimitado por células epiteliais colunares ou cubicas Núcleos polarizados em direção oposta ao lúmen Pode apresentar calcificações (esmalte, cemento ou dentinoide) Deve-se tomar cuidado com as características histopatológicas para não confundir com tumor odontogênico epitelial calcificante, odontoma ou cisto odontogênico calcificante, mas, principalmente com o ameloblastoma, uma vez que pode levar a uma cirurgia radical desnecessária. Tratamento: O TOA é completamente benigno, devido à cápsula, pode ser facilmente enucleado Não foi documentado nenhum comportamento agressivo A recidiva é muito rara.
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