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Aula ideal e o bom professor

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Introdução
O presente trabalho de Estagio Pedagógico de Geografia, como o tema aula ideal, professor ideal e sala de aula ideal, que visa abordar um ensino de qualidade no processo de Ensino – aprendizagem numa dada escola. Para uma aula ideal, a pedagogia deve ser emergente (participativa), onde as actividades de Ensino Aprendizagem são definidas pelos alunos e pelo professor, o papel do aluno na sala de aulas é de um ser activo, falando e produzindo conhecimentos. Por tanto, o trabalho esta estruturado por seguintes : introdução, desenvolvimento, conclusão e a lista bibliográfica, e tem como objectivos deste trabalho os seguintes:
Objectivo geral
Compreender aula ideal, professor ideal e sala de aula ideal
Objectivos específicos
Conceitualizar a aula ideal
Identificar os desafios de um bom professor
Analisar aprendizagem cooperativa 
Para a materialização deste presente trabalho recorremos a consultas bibliográficas, obras dos autores, GOMES, LIBANEO e STELA.
AULA IDEAL, PROFESSOR IDEAL E SALA DE AULA IDEAL 
Os bons estudantes são aqueles que sabem como usar as suas habilidades. Eles sabem como resolver problemas, compreendem os princípios de um tópico e podem ligar conhecimento escolar à situações da vida e vice-versa.
Na aula ideal existe uma interacção entre professor e aluno e estes são encorajados a aprender uns com os outros. Consequentemente podemos dizer que um bom professor sabe como ensinar na perspectiva do ensino centrado no aluno. Ele usa métodos cooperativos e interactivos.
Aula ideal
	Uma aula não pode ser vista na perspectiva de descarga de conhecimentos, sem nenhuma obediência de seus momentos, sendo assim o professor na sua docência sempre deve procurar pôr o estudante como centro das atenções, fazendo com o mesmo que produza seu diário e que o professor sirva como um mediador. 
Há duas maneiras distintas de ensinar: uma centrada no professor e outra no aluno.
Para uma aula ideal, a pedagogia deve ser emergente (participativa), onde as actividades de Ensino Aprendizagem são definidas pelos alunos e pelo professor, o papel do aluno na sala de aulas é de um ser activo, falando e produzindo conhecimentos.
 No que tange à organização há grupos de trabalho, estudo individual, variação/flexibilidade.
A abordagem dos conhecimentos
 É feita em cooperação, criando uma aprendizagem produtiva. Na planificação há temas com exemplos da prática ou da realidade mais próxima do aluno de certa maneira o aluno a ter uma capacidade de análise e crítica.
 	A avaliação faz-se em forma de diagnostico sobre o processo, faz se uma auto-avaliação e avaliação nos saberes e como foram adquiridas. Também considera-se a avaliação por competência como forma de avaliar o aluno, que consiste em considerar e validar seus conhecimentos básicos pelo facto de o professor não ser a única fonte de informação, assiduidade, interacção do aluno em relação aos conteúdos abordados a presença na sala de aula. 
Segundo Stela (2008:34), a aula ideal é centrada no estudante. Isto significa que as aulas são adaptadas às necessidades de aprendizagem dos estudantes os tópicos são pertinentes e o professor usa métodos participativos. 
De referir que, na aula ideal, os alunos trabalham juntos e elaboram o tópico, todos são tratados são iguais perante aula onde cada um apresenta sua opinião sem temer o professor, mas sim considerar o seu professor como o seu facilitador que deve ajudar comas suas dificuldades de forma imediata.
Resultados esperados de uma aula ideal
Assim uma aula ideal que o professor realiza aos alunos, eles lê livros escolares e outros livros para aprenderem;
Discutem os conteúdos dos livros;
Registam suas conclusões e informações que acham importantes para não esquecerem
Discutem e trabalham entrem eles, buscam informações, respondem as perguntas fazem perguntas, explicam um assunto, fornecem informações, expõe os seus trabalhos.
Investigam em diferentes fontes de informação.
Expõe suas conclusões; 
Neste contexto o grupo chega a conclusão de que, pode-se afirmar que uma aula ideal é aquela dinâmica em que o aluno não é só apenas um simples consumidor, mas sim activo nos conteúdos que assimila
Professor ideal
Para tornar a pratica pedagógica mais adequada ao processo de aprendizagem, é preciso perceber de facto, o que significa aprender o processo de aprendizagem pode ser sumariado como um processo continuo de fazer experiencias e de dar sentido a essas experiencia, modificando ou ampliando, se for necessário, as ideias previamente adquiridas, para acomodar e compreender novas experiencias sendo os alunos apreende a partir da sua própria experiencia usando os seus sentidos: ver, ouvir, apalpar, esta fortemente ligada a acção sobre objectos concretos: os alunos aprendem fazendo e aprendem pensando sobre o que fazem (GOMES De SĂ: 26). 
Para o professor isto significa uma mudança do seu papel detentor de conhecimento a facilitador do processo de aprendizagem pois um professor que proporcione um ambiente favorável para quem quer aprender.
Neste contesto professor ideal seria aquele consegue motivar os alunos para investigar um novo conceito; 
Para LIBANEO (1994) o professor deve, [...] desenvolver um conhecimento sobre o ensino que reconheça e questione sua natureza socialmente construída e o modo pelo qual se relaciona com a ordem social, bem como analisar as possibilidades transformadoras implícitas no contexto social das aulas e do ensino.
O professor como técnico especialista e o professor como prático autónomo. Segundo esse teórico, o professor como técnico situa-se no quadro da racionalidade técnica, pois desenvolve actividades instrumentais utilizando-se de teorias e técnicas científicas. Desse modo, essa perspectiva caracteriza-se pela aplicação dos conhecimentos e do método científico, em que o professor assume um papel meramente técnico. Esse modelo de formação (professor como técnico especialista) contribui para o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem valorizando as técnicas científicas para que os resultados desses processos sejam alcançados.
Antes de introduzir um novo conceito, ausculta as ideias que os alunos já trazem;
Deixa os alunos falar livremente sobre as suas experienciam.
Escuta as ideias dos alunos, tomando pôr-se no lugar dos alunos em termo do seu raciocínio Organizar materiais completos e actividades que guiam os alunos na exploração de ideias.
Sabe fazer perguntas que seguem e caminham o raciocínio do aluno. 
Por tanto neste contesto os professores são esperados a integrarem essas matrizes de forma a conseguirem atingir os objectivos no rumo a mudança para a melhoria de qualidade no processo de ensino aprendizagem. 
Aquele que tem auto critica, 
Aquele que tem responsabilidade na planificação das actividades,
Aquele que domina a sua especialidade,
Aquele que tem cultura geral, isto é, saber um pouco de tudo que se actualiza.
Desafios para um bom professor
 	Independentemente da estratégia usada pelo professor, este tem que realizar as seguintes tarefas:
Rever e verificar os trabalhos dos dias anteriores;
Apresentar novo material;
Proporcionar práticas guiadas;
Apresentar feedback e correcção baseada em respostas dos estudantes;
Definir actividades para serem feitas independentemente;
Fazer avaliações (sistemáticas, continuas), para consolidar a aprendizagem.
Em abordagens diferentes, as seis funções de ensino são apresentadas e organizadas em diferentes formas e perspectivas. No método expositivo, o professor pensa que uma explicação clara, uma instrução bem estruturada e perguntas para averiguar se o tópico foi bem entendido é forma mais efectiva para transmitir nova informação.
Na abordagem centrada no aluno, a ênfase está na flexibilidade, na descoberta, na exploração e na reflexão. Os alunos comparam várias ideias, ligam novas informações às suas próprias experiências e o professor não é mais a única fonte de informação ou conhecedor.
Os alunos aprendem uns dos outros dos livros, e da vida práticae o professor apenas ajuda-os neste processo.
Aprender é o processo de adquirir conhecimentos, habilidades e atitudes pelos próprios alunos enquanto memorizar serve apenas para aprender coisas simples. O professor tem que criar condições para que a aprendizagem aconteça, tem que induzir os alunos a fazer perguntas, a explorar o tópico, a dar opiniões, a exprimir seus sentimentos e a fornecer feedback.
Métodos centrados no aluno
O ensino aprendizagem centrado no aluno significa que o professor tem que escolher estratégias que estimulem a aprendizagem. Em geral pode se dizer que os métodos que não incluem qualquer tipo de actividade pelo aluno tem pouco efeito.
Depois de ouvir o professor, o estudante memoriza (depois de algum tempo), apenas 5% de informação. Os métodos onde os estudantes partem do que observam na realidade e discutem o que permite ter bons resultados (30-50%). Mas, métodos eles têm que pôr em prática o que aprenderam, explicar aos outros e aplicar conhecimento adquirido são os mais efectivos (80-85%).
Aprendizagem cooperativa
A aprendizagem cooperativa é um exemplo sobre como as estratégias adoptadas pelo professor encorajam os alunos a aprenderem juntos em pequenos grupos.
Segundo KAGAN 1994 apud STELA et all (2008:37), a aprendizagem cooperativa é um método do ensino que se refere a grupos de pequenos alunos e heterogéneas, trabalhando em conjunto para aprenderem e são responsáveis, não somente pelo seu próprio aprendizado, como pela aprendizagem dos seus colegas de grupo.
Usa-se a aprendizagem cooperativa porque:
Promove a aprendizagem activa e o sucesso académico;
Aumenta a permanência dos alunos na escola;
Aumenta a satisfação dos alunos com a sua experiencia de aprendizagem;
Ajuda aos alunos a desenvolver habilidades na comunicação oral;
Desenvolve habilidades sociais;
Promove a auto-estima dos alunos;
Ajuda a estabelecer relações positivas.
	Muitos dos professores de nossas escolas entendem o trabalho docente como “passar” a matéria do programa, geralmente de acordo com o livro didáctico. É verídico que muitos livros didácticos já indicam a estruturação da aula, não obstante, ainda assim, o ensino permanece preso à sequência da matéria (exposição verbal, exercícios, prova), como algo externo e isolado que não mobiliza a actividade mental dos alunos.
	Um professor ideal podia ser aquele que obedecesse a estruturação da aula, e por sua vez deve reflectir o entendimento que temos procurado trazer, no nosso estudo sobre o processo de ensino, neste caso um trabalho activo e conjunto do professor e dos alunos, sob a direcção do professor, tendo em vista a assimilação consciente e sólida de conhecimentos, habilidades e hábitos pelos alunos e, por esse mesmo processo, o desenvolvimento de suas capacidades cognoscitivas, (LIBÂNEO 2006:96).
	Portanto, a metodologia do trabalho docente inclui, pelos, os seguintes elementos: os movimentos (ou passos) do processo de ensino no decorrer de uma aula ou unidade didáctica, os métodos, formas e procedimentos de docência e aprendizagem, os materiais didácticos e as técnicas de ensino.
Sala de aula ideal 
COLL& MIRAS (1996). Quando nos restringimos ao âmbito da sala de aula, percebemos que as fontes das relações interpessoais referem-se a professores e alunos e, também, entre os alunos. Esses desenvolvem a partir de si mesmos um modo de se relacionar, estabelecendo uma ordem nas suas relações, que muitas vezes é vista como reflexo da desordem na sala de aula. Entretanto, constroem-se conhecimentos complexos que incluem saberes locais e genéricos, que nem sempre representam reprodução da ideologia dominante. Isso ocorre em decorrência de suas necessidades de explicar seu mundo.
 Diante de tais considerações, podemos admitir que a sala de Aula torna-se um espaço sociável possível de configurar uma “cultura escolar” com carácter integracionista de conhecimento, onde professor e alunos parecem sintonizar seus anseios pelo conhecimento, ampliando certamente suas redes de significados acerca de suas realidades Os compêndios didácticos e o programa a ser seguido na sala de aula pelo professor, em função da realidade de seus alunos, devem vir na vanguarda e trazer a reboque a legislação, e não o inverso, como ocorre (numa típica situação de autoritarismo). Urge, portanto, Do mesmo modo, transmite-se percepção instrumental de espaço com a própria disposição dos objectos e pessoas (carteiras, alunos, quadro-negro, lugar do professor, etc.) numa sala de aula típica do final do século XVIII. E, independentemente do conteúdo. 
Para KARNAL (2003), o processo ensino aprendizagem vem sendo comprometido, já que mesmo com os esforços dispensados para a melhoria do ensino, muito ainda há uma vez que a Escola tem sérios problemas de estrutura física (refere-se o docente às péssimas condições da sala de aula, das salas de vídeo e dos próprios matéria). Para a docente trabalhar com suportes mais avançados como os da nova o processo de ensino aprendizagem exige um apoio material muito forte, filmes. Mapas, disponibilidade de Xerox, uma boa biblioteca.
	Para além de que é da responsabilidade do professor pôr os alunos em aprendizagem cooperativa. 
	Sinopticamente, o magote está a par da ideia de que o professor deve levar os seus alunos a produzirem, incorporar os alunos em actividades colectivas, etc.
Conclusão
 	O presente trabalho faz referência ao tema aula ideal e professor ideal, onde na aula ideal há duas maneiras distintas de ensinar: uma centrada no professor e outra no aluno. Sendo assim, o aluno sempre deve ser levado como o centro das atenções, e o professor ideal, vai ser aquele que obedece as metodologias do processo de ensino. 
Este também sempre que possível deve praticar as aulas cooperativas, e isto vai fazer com que o aluno saiba trabalhar individualmente e colectivamente, a introdução da matéria nova, é a responsabilidade do professor, como também dar exercícios.
Constata-se que o aluno junto com o professor deve colaborar ou contribuir fortemente para a facilitação do processo de ensino-aprendizagem. Sendo assim, nesta perspectiva o professor deve ser olhado como um mediador, visto que o aluno o aluno deve ser o centro das, isto é, o ensino deve estar centrado no mesmo, levando assim os alunos a serem emergentes ou participativos. Para além de que o professor deve realizar suas funções como professor, não deixando tudo nas mãos dos seus alunos.
Bibliografia
GOMES, DE SÁ.J, renovar as práticas do primeiro ciclo pela vida das ciências naturais. 
 Porto editora Ltd. 1994
DUARTE, Stela, et al. Manual de Supervisão de Práticas pedagógicas, Editora: Educar Up, 
 Maputo, 2008.
LIBÂNEO, J. C. Didáctica. São Paulo, Cortez Editora, 2006. Maputo, 2008.
KARNAL, Leandro (org.) História na sala de aula: conceitos, p r á t i c as e proposta. São 
 Paulo: Contexto, 2003.

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