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REVISÃO DE ANATOMIA E FISIOLOGIA NEUROLÓGICA FISIOTERAPIA EM NEUROLOGIA

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1 
 
= Revisão de anatomia e fisiologia neurológica= 
 
Os neurônios são o principal tipo celular do nosso sistema nervoso. São células 
especializadas em transportar estímulos sensoriais, motores e viscerais para as regiões 
apropriadas do corpo. Eles podem variar em tamanho ou forma, mas possuem uma 
estrutura básica: 
- Os dendritos se projetam a partir do corpo celular, constituindo o maior local de 
recepção de informações vindas de outros neurônios. 
- O corpo celular é onde os diferentes sinais recebidos são somados. 
- Os axônios são as unidades transmissoras dos neurônios, enviando sinais a outros 
neurônios ou a células musculares ou a glândulas. Os axônios terminam em regiões em 
forma de discos chamadas terminais pré-sinápticos (ver fig abaixo). 
 
 
 
Os sinais transmitidos pelos neurônios são potenciais de ação (mudança de 
polaridade da membrana do neurônio com posterior retorno ao estado inicial). 
Quando um potencial de ação atravessa o axônio e chega até o terminal pré-
sináptico de um neurônio, cria uma mudança de formato neste local. Isso faz com que 
neurotransmissores sejam liberados pelos terminais pré-sinápticos. Esses 
neurotransmissores caem num espaço chamado de fenda sináptica que está localizado 
entre o terminal pré-sináptico e a célula que estiver fazendo contato com o neurônio, a 
qual recebe o nome de terminação pós-sináptica. A esses 3 componentes dá-se o nome de 
sinapse. 
 
Componentes das Sinapses: 
 
 Terminação pré-sináptica: célula transmissora do sinal = Neurônio 
 Terminação pós-sináptica: membrana da célula receptora = músculo, outro 
neurônio, ou uma glândula. 
 Fenda Sináptica: espaço entre as terminações. 
 
Fisioterapia Em Neurologia 
Prof. Laura Oliveira - Texto de apoio 
 
 2 
 A terminação pré-sináptica libera neurotransmissores na fenda. A membrana da 
célula da terminação pós-sináptica possui receptores que reconhecerão esses 
neurotransmissores. 
 
 
= Divisões do Sistema Nervoso = 
 
1) DIVISÃO FUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO: feita conforme a função que 
cada estrutura desempenha 
 
 
 N Aferente 
- Sistema nervoso Visceral Simpático 
 N Eferente do SN Autônomo ou 
 Vegetativo Parassimpático 
 
 
N Aferente (parte do sistema SENSORIAL SOMÁTICO) 
- Sistema Nervoso Somático 
 N Eferente (parte do sistema MOTOR SOMÁTICO) 
 
 
O sistema nervoso visceral é aquele que se relaciona com a inervação e controle 
das estruturas viscerais (vasos e órgãos como coração, intestino, bexiga, etc). Integra o 
funcionamento das vísceras para manter a homeostase. 
Possui dois componentes: um aferente e outro eferente. O componente aferente é 
composto de neurônios que conduzem impulsos nervosos originados em receptores das 
vísceras (visceroceptores) para áreas específicas do sistema nervoso, informando o que 
está acontecendo naquelas regiões. O componente eferente é composto de neurônios que 
formam o chamado sistema nervoso autônomo ou vegetativo (dividido em simpático e 
parassimpático) o qual leva os impulsos originados em centros nervoso até as glândulas, 
músculo liso ou músculo cardíaco, fazendo com que a função de cada víscera ocorra no 
momento certo e conforme a necessidade do organismo. Mais tarde falaremos sobre o 
sistema nervoso visceral. 
O sistema nervoso somático é aquele que relaciona o organismo com o meio 
ambiente. Também possui dois componentes: um aferente e outro eferente. 
N = neurônio 
Quando eles se ligarem ao receptor isso 
causará potenciais de ação excitatórios ou 
inibitórios na célula receptora, causando nova 
transmissão de sinal no caso de neurônio, 
contração no caso de mm e expulsão de 
substâncias no caso de glândulas. O efeito dos 
neurotransmissores depende do tipo de receptor 
onde eles se fixam. 
 
 3 
- O componente eferente (parte do sistema MOTOR SOMÁTICO) é composto de 
neurônios que levam aos músculos (mm) estriados esqueléticos comandos do encéfalo, 
resultando em movimentos voluntários, que permitem ao indivíduo se ajustar à situação 
que está vivenciando, manter o equilíbrio corporal e desempenhar da melhor maneira 
possível os atos motores. 
 
- O componente aferente (parte do sistema SENSORIAL SOMÁTICO) é composto de 
neurônios que conduzem ao encéfalo os impulsos originados em receptores periféricos, 
informando o que acontece no ambiente (como é o chão em que a pessoa está pisando; se 
a superfície é fixa ou móvel; quanto um músculo está se contraindo ou o quanto ele está 
sendo estirado; quanto uma articulação está flexionada; se o indivíduo estiver segurando 
um objeto, informa qual é a textura, o peso e a temperatura deste objeto; ou seja, todas as 
sensações somestésicas experimentadas pelo indivíduo). 
 
* * * 
 
Quando percebemos o ambiente através dos nossos sentidos, isso só acontece 
porque neurônios aferentes que possuem terminações nervosas sensíveis a diferentes 
estímulos, carregam tais estímulos para “cima”, até o encéfalo (através da transmissão de 
potenciais de ação), para que as regiões apropriadas analisem estes estímulos e depois 
formulem uma resposta que pode ser um movimento. 
 
Quando um movimento ocorre isso se deve ao fato de que um neurônio eferente 
vindo de diferentes regiões do encéfalo “desceu” carregando o estímulo (potencial de 
ação) até o músculo adequado. 
A maneira pela qual esses estímulos “sobem” ou “descem” a partir do encéfalo é 
através de grupamentos de neurônios (como um feixe de fios da rede elétrica de uma 
cidade) que tem um trajeto especial e que recebem nomes específicos para facilitar sua 
compreensão e localização. 
 
Assim, o grupo de neurônios que leva os estímulos percebidos pelo corpo (de 
forma consciente ou não), subindo em direção ao encéfalo são chamados de ascendentes. 
 
O grupo de neurônios que traz os estímulos do encéfalo descendo em direção aos 
músculos esqueléticos (fazendo com que a contração aconteça) é chamado de 
descendente. 
 
Essas vias ascendentes e descendentes mais os corpos dos neurônios arranjados em 
posições definidas, formam a estrutura do sistema nervoso conforme o conhecemos. 
Vamos agora revisar as estruturas que compõem o sistema nervoso de humanos. 
 
2) DIVISÃO ANATÔMICA DO SISTEMA NERVOSO: usada para fins didáticos 
 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O sistema nervoso central é aquele que se localiza dentro do esqueleto axial 
(cavidade craniana e canal vertebral). O encéfalo se localiza dentro da cavidade craniana. 
A medula está localizada dentro do canal vertebral. O sistema nervoso periférico é 
aquele que se localiza fora desse esqueleto axial. 
 
= SISTEMA NERVOSO CENTRAL = 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A e B: Sistema nervoso central (vista 
lateral) 
1- Telencéfalo 
2- Diencéfalo 
3- Mesencéfalo 
4- Ponte 
5- Cerebelo 
6- Bulbo 
7- Medula 
Corte sagital do sistema 
nervoso CENTRAL 
 Medula 
 
- Sistema nervoso central 
 Bulbo 
 Encéfalo Tronco cerebral Ponte 
 Mesencéfalo 
 Diencéfalo 
 Telencéfalo (cérebro) 
 Cerebelo 
 
 Nervos Espinhais 
- Sistema nervoso Periférico Nervos Cranianos * 
 Gânglios 
 Terminações nervosas 
 
* Nem todos os nervos cranianos fazem 
parte do sistema nervoso periférico. 
Alguns são considerados como fazendo 
parte do sistema nervoso central. 
 
 5 
 = SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO = 
 
 
 
SNP somático = Relacionado ao controle motor do tronco e membros. Inerva (eferente)mm estriados esqueléticos, articulações e pele, e informa (aferente) sensações da pele, 
mm e articulções aos centros cerebrais. Composto de: 
- Alguns dos nervos cranianos (para músculos da face, da língua, do pescoço, etc). 
- Nervos espinhais: entre a medula e músculos, pele e articulações. Possuem 
comprimento muito variável, podendo chegar até mesmo a 1m. 
Cada nervo espinhal é composto por uma parte sensorial somática e outra motora 
somática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
origem a estes axônios estão localizados no gânglio da raiz dorsal. Os neurônios 
sensoriais somáticos (aferentes) são neurônios pseudo-unipolares, tendo seus axônios 
 O sistema nervoso 
periférico pode ser 
subdividido em: 
 
SNP visceral = Relacionado 
com o controle de órgãos e 
meio interno. Inerva 
(eferente) vasos, glândulas, 
órgãos e informa (aferente) a 
temperatura, a pressão, o 
conteúdo arterial de O2, a 
FC, entre outros, aos centros 
cerebrais. É composto pelo o 
SNA com o simpático e 
parassimpático e por alguns 
dos nervos cranianos. 
 
 
Receptor 
sensorial 
Vários axônios de neurônios 
sensoriais somáticos (aferentes), 
provenientes de receptores sensoriais 
responsáveis pela detecção de 
diferentes sensações, vão se unindo em 
filetes nervosos até formar um grupo 
de fibras que penetra pelo lado 
esquerdo e direito no canal vertebral e 
posteriormente na medula espinhal 
pela raiz dorsal desta. Os corpos 
celulares dos neurônios que dão 
origem 
Secção transversal 
da medula 
 6 
ligados ao receptor periférico, seu corpo no gânglio da raiz dorsal e sua outra 
extremidade subindo pela medula. Eles são chamados de axônios aferentes primários. 
 
 
 
Ao mesmo tempo, os axônios motores somáticos (eferentes) responsáveis pela 
inervação dos músculos estão saindo da medula pela raiz anterior. Fora da medula, após 
o gânglio da raiz dorsal, esses dois grupos de axônios se encontram formando um nervo 
espinhal de cada lado da medula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neurônio Unipolar 
 
 
 
Neurônio Bipolar 
 
 
 
Neurônio Pseudo-unipolar 
 
 
 
Fibras aferentes 
sensoriais somáticas 
Esse encontro entre as raízes dorsais 
(sensitivas) e ventrais (motoras) acontece 
30 vezes, formando então 30 segmentos 
espinhais delimitados pelos 30 pares de 
nervos espinhais originados na medula 
espinhal: 8 cervicais, 12 torácicos, 5 
lombares e 5 sacrais. 
Assim, cada par de nervos fica 
responsável pela inervação de uma área da 
pele. A área da pele inervada pelas raízes 
dorsais, direita e esquerda, de um único 
segmento espinhal é chamado de 
dermátomo havendo correspondência de 
cada segmento para cada dermátomo. 
Para detectar se a sensação da área 
de um dermátomo está preservada 
testamos a modalidade sensorial nos 
chamados pontos-chave sensitivos, 
comparando um lado do corpo com o 
outro. Isso economiza tempo já que não é 
preciso testar todo o território de pele 
daquele dermátomo (ver próxima página). 
 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se secionarmos a raiz dorsal de um segmento a sensibilidade do dermátomo 
correspondente não será perdida porque além daquelas raízes, outras raízes adjacentes 
também inervam aquela área. Para perder totalmente a sensibilidade é necessário que 
três raízes sejam seccionadas. A pele inervada por apenas um raiz é revelada quando o 
indivíduo contrai Herpes Zoster. 
 
= SISTEMA SENSORIAL SOMÁTICO = 
 
Aprendemos desde cedo que possuímos cinco sentidos: visão, audição, olfato, 
paladar e tato. O sistema sensorial somático pode ser considerado como as sensações 
relacionadas ao tato e não relacionadas aos outros quatro sentidos. Porém, as sensações 
táteis não se limitam apenas ao tato (percepção das características dos objetos que tocam 
a pele), mas também as de temperatura (do ar, dos objetos), a propriocepção (sensação de 
posição corporal) e dor. Assim, é fácil concluir que os sentidos são muito mais 
numerosos do que pensávamos. 
A capacidade de receber informações de diferentes partes do corpo é chamada de 
SOMESTESIA (soma = corpo; aesthesia = sensibilidade). Nem todas as informações 
recebidas se tornam conscientes. Algumas são utilizadas de forma inconsciente para a 
motricidade e para o funcionamento dos órgãos internos. 
OBS: mais adiante comentaremos 
melhor a parte motora somática. Agora 
vamos estudar o sistema sensorial somático. 
 
 8 
Além de permitir que percebamos a natureza do estímulo, o sistema sensorial 
somático nos permite sentir em que parte do corpo o estímulo está ocorrendo, em qual 
direção, qual intensidade e qual a duração do estímulo, mesmo que não estejamos 
olhando. Quando estes estímulos tornam-se tão fortes que podem ser lesivos, o 
percebemos como dor. 
Apesar da variedade das sensações e de receptores, o sistema sensorial somático 
(ou somestésico) pode ser dividido em dois subsistemas: o Epicrítico que possui grande 
capacidade discriminativa e alta precisão (vibração, propriocepção e TATO fino), e o 
Protopático, pouco discriminativo e menos preciso (temperatura, dor e TATO grosseiro). 
Em ambos subsistemas, protopático e epicrítico, há basicamente: um neurônio 
aferente primário, que estabelece uma conexão com um neurônio de segunda ordem em 
algum ponto do SNC (na medula ou no tronco encefálico). Este neurônio cruza a linha 
média antes de estabelecer conexão com o neurônio de terceira ordem presente no 
tálamo. Os neurônios de terceira ordem do tálamo se projetam para as áreas somestésicas 
do córtex cerebral. Assim, a representação somestésica do SNC é quase sempre 
contralateral: o hemisfério cerebral direito recebe informação do lado esquerdo do corpo 
e vice-versa. 
VIAS ASCENDENTES 
 
 
 
- A via formada pelos axônios que carreiam o estímulo protopático (dor, temperatura e 
tato grosseiro) recebe o nome de trato espinotalámico. Os axônios que trazem o estímulo 
entram na medula pela raiz dorsal, fazem conexão com os neurônios de segunda ordem 
Por percorrer “caminhos” 
diferentes para chegar ao córtex, as vias 
que os axônios aferentes sensoriais 
formam recebem nomes diferentes: 
 
- A via por onde passa o estímulo 
epicrítico (vibração, propriocepção e 
tato fino) se chama coluna dorsal 
leminisco-medial (os axônios entram na 
medula pela raiz dorsal [fascículos 
grácil e cuneiforme] e se prolongam até 
o tronco encefálico onde fazem conexão 
com neurônios de segunda ordem, que 
cruzam para o outro lado do corpo, 
fazem conexão com o neurônio de 
terceira ordem no tálamo e terminam 
no córtex cerebral). 
 9 
ainda na medula, a seguir cruzam a linha média, vão até o tálamo, onde fazem sinapse 
com os neurônios de terceira ordem que terminam no córtex cerebral. 
Os neurônios que carreiam as sensações da face e da região do pescoço para cima, 
não fazem parte das vias citadas. A informação sensorial dessas regiões é carreada 
através de nervos cranianos como, por exemplo, o trigêmio (sensibilidade da pele da 
face) e o facial (sensibilidade da língua), etc. No caso do trigêmio (V par), por ex, os 
axônios entram na altura da ponte, cruzam a linha média e vão até o tálamo. Lá fazem 
conexão com neurônios que terminam no córtex sensorial chamado de S1. 
 
A região onde os axônios dos neurônios sensoriais de terceira ordem, terminam se 
chama córtex sensorial primário (S1), localizado no giro pós-central no lobo parietal do 
cérebro (áreas 1, 2, 3a e 3b de Brodmann) e no secundário S2. Ver figura na página 10. 
O S1 é o córtex sensorial primário porque recebe aferências do tálamo; seus 
neurônios são responsivos a estímulos sensoriais; lesões em S1 prejudicam a sensação 
somática e porque quando estimulado eletricamente,causa experiências sensoriais. A 
maioria das aferências do tálamo termina nas áreas 3a e 3b. Daí se projetam para as áreas 
1, 2 e S2. 
Por haver uma ordem de chegada definida para os axônios que trazem as 
informações sensoriais do corpo para o córtex cerebral, áreas específicas do córtex são 
formadas apenas por neurônios vindos da face, outras por neurônios vindos de um 
braço, de uma perna, da língua e assim por diante. Quanto maior o número de axônios 
que chegarem de uma região do corpo, maior a área do córtex dedicada a essa região e 
maior a habilidade daquela região em detectar o estímulo sofrido. 
Assim, se pudéssemos desenhar as partes do corpo a partir do número de axônios 
dedicados a cada uma no cérebro, o tamanho de cada parte em relação a outra não seria 
parecido com o tamanho que nós conhecemos. Teríamos então um ser de mãos e língua 
enormes, tronco pequeno e face grande. Na realidade o mapa nem sempre é contínuo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
Como dito, a estimulação elétrica de S1 pode causar sensações somáticas. Para 
mapear o córtex de indivíduos neurocirúrgicos acordados, com anestesia local Wilder 
Penfield usou esse método. O mapeamento das sensações da superfície do corpo na 
estrutura do corpo é chamado de somatotopia. O ser que surge se alguém juntar as 
partes desse desenho é chamado “Homúnculo de PENFIELD”. 
O tamanho relativo da área do córtex dedicada a cada parte do corpo está 
relacionada com a densidade de aferências provenientes daquela área do corpo e com a 
importância daquela região do corpo. Isso varia muito entre as espécies. Por exemplo, 
nos ratos a áreas das vibrissas (bigodes) é maior do que a das patas. 
Quando uma aferência (um dedo, por ex) é removida, a área cortical responsável 
pelo processamento sensorial daquela região passa a ser usada pela região adjacente. Da 
mesma forma, quando uma área sensorial é aumentada, sua área cortical sensorial 
correspondente também aumenta (ex: músicos). 
Nos amputados pode ocorrer a sensação de membro fantasma, quando o indivíduo 
percebe sensações provenientes do membro ausente quando outras partes do corpo são 
tocadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lesão do córtex parietal posterior pode causar a agnosia = dificuldade de reconhecer 
objetos. 
Esterognosia = dificuldade de reconhecer objetos pelo tato, embora seu sentido de tato 
esteja normal e o indivíduo não tenha dificuldade de reconhecer o objeto pelo cheiro ou pela 
visão. Os déficits são geralmente limitados ao lado contralateral a lesão. 
Outro distúrbio que lesões no córtex parietal posterior podem causar é a síndrome 
da negligência na qual o indivíduo para de perceber metade do corpo ou “metade do 
mundo”, suprimindo e ignorando e até negando a existência dessa região. 
 
Como vimos, existe uma 
separação da percepção dos diferentes 
estímulos que o corpo pode sofrer. 
Porém para que essa informação seja 
útil para nós ela deve ser integrada para 
ser interpretada e assim poder fazer 
sentido. Uma dessas áreas de integração 
da sensação somática é o córtex parietal 
posterior. 
 
Essa área também está envolvida 
com estímulos visuais, planejamento 
motor e como estado de atenção de uma 
pessoa. 
 
 
 11 
TATO – A pele é o maior órgão sensorial do corpo. Ela tem função principalmente 
protetora, mas evita a evaporação de líquidos corporais para o ambiente e provê nosso 
contato com o mundo. 
A sensação do tato começa pela pele. Ela é extremamente sensível, de forma que 
podemos perceber com a ponta de um dedo um relevo de até 0,006 mm de altura e de 
0,04 mm de largura! Para comparar, um ponto da escrita braile é 167 x maior do que 
isso. A pele pode ser de dois tipos: glabra ou com pêlos (palma e dorso, 
respectivamente). Alguns pêlos fazem parte do sistema sensorial receptor. Para alguns 
animais eles chegam a ser os principais órgãos sensoriais como é o caso dos “bigodes” 
(vibrissas) dos ratos. Para os humanos é mais uma das formas de perceber estímulos na 
superfície da pele através dos receptores do folículo piloso. 
A maioria dos receptores do sistema sensorial somático é mecanorreceptor a 
deformações mecânicas como pressão e estiramento. Como estão presentes em todo 
corpo, monitoram não só a pele, como a pressão que o sangue está fazendo nos vasos e 
no coração, estiramento de órgãos digestivos e bexiga, além da força aplicada nos dentes. 
Os diferentes estímulos mecânicos são percebidos por mecanorreceptores que possuem 
canais iônicos sensíveis a esses estímulos. Assim, quando ocorre um estímulo mecânico, 
os canais se abrem e potenciais de ação são gerados. Então eles são transmitidos pelos 
nervos periféricos e levados até o encéfalo para que este lhe atribua um significado e o 
utilize ou não para o comportamento. 
Existem vários mecanorreceptores nas camadas da pele, como o de Ruffini, Pacini, 
Meissner, terminações nervosas livres, discos de Merkel e receptores do folículo piloso. 
Todos eles contribuem, cada um a sua forma, com a percepção dos estímulos táteis. 
Todos esses mecanorreceptores são compostos pela extremidade de um neurônio 
aferente que pode estar livre (“sem nada na ponta”) ou associado aos receptores citados. 
A pele pode sofrer vibração, pressão, agulhada, toque e seus pêlos podem ser curvados 
ou puxados. Assim temos receptores que variam conforme a preferência pelos estímulos. 
O corpúsculo de Pacini é o mais responsivo a vibração. 
 
DOR - Além dos mecanorreceptores a sensação somática depende fortemente dos 
nociceptores (nocere = ferir), terminações nervosas livres que sinalizam que o tecido 
corporal está lesionado ou em risco de sofrer lesão. A ativação dos nociceptores pode 
levar a experiência da dor. Mas dor e nocicepção não são a mesma coisa. Dor é a 
percepção de sensações diferentes como irritação, inflamação, fisgada, ardência ou 
latejar, sensações ruins e até mesmo insuportáveis. Nocicepção é o processo sensorial que 
provê sinais que desencadeiam a dor. Os nociceptores estão presentes na maior parte do 
tecido corporal como pele, mm, órgãos internos,vasos e coração. Exceto o tecido cerebral. 
 
TEMPERATURA – Os termorreceptores são as estruturas responsáveis pela detecção de 
diferenças na percepção da sensação térmica. A via que carreia a sensação térmica até o 
encéfalo é a mesma que carreia o estímulo doloroso. 
 12 
= SISTEMA MOTOR SOMÁTICO = 
 
Os elementos que operam o sistema motor somático são quatro: 
1) Executores: realizam os movimentos. São os músculos. 
2) Ordenadores: transmitem para os mm os comandos para a ação. São os neurônios 
motores da medula espinhal e do tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo) e 
córtex. 
OBS: se seccionarmos (= cortar) completamente um nervo, o músculo que ele inervava 
vai atrofiar (perder o trofismo, perder o volume). 
3) Controladores: avaliam se os comandos foram executados corretamente 
(supervisão do movimento). Papel desempenhado pelo cerebelo e pelos núcleos da 
base que se comunicam com os ordenadores do córtex através do tálamo. 
4) Planejadores: idealizam a seqüência de movimentos e emitem instruções 
detalhadas para os ordenadores enviarem aos executores. Várias regiões do córtex 
desempenham essa função. 
 
Há no nosso corpo três tipos de músculo: 
- O músculo estriado cardíaco: tipo de tecido do coração 
- O músculo liso: forma as paredes de nossas vísceras (intestino, traquéia, 
brônquios, artérias, veias, estômago, etc). 
- O músculo estriado esquelético: responsável pelos movimentos dos 
braços, das pernas, dos olhos, da respiração, do pescoço, da face, do 
tronco, da fala, etc. 
 Falemos sobre os mm estriados esqueléticos. Eles são os executores dos 
movimentos do sistema motor. 
 Os mm estriados esqueléticos possuem proteínas contráteis que seaproximam ou 
se afastam criando o movimento. Essas proteínas são a actina e a miosina. 
O movimento de afastamento ou aproximação da actina e miosina só ocorre porque 
os mm do sistema motor recebem estímulos de neurônios motores. 
Os neurônios que inervam os mm da face, parte do pescoço, fala, deglutição, entre 
outros, têm origem no tronco encefálico. 
Os neurônios que inervam os mm esqueléticos do tronco e membros são chamados 
de neurônios motores inferiores e têm origem na medula espinhal, mais exatamente no 
corno ventral, de onde mandam seus axônios até os músculos. A saída desses neurônios 
é chamada de raiz ventral. Junto com a raiz dorsal, a raiz ventral forma um nervo 
espinhal. 
A coloração acinzentada do H medular se deve a reunião dos núcleos dos 
neurônios motores inferiores e de outros neurônios na medula espinhal 
 
 
 
 13 
O NEURÔNIO MOTOR INFERIOR 
 
 
 
só é inervada por um neurônio motor. O número de fibras que cada neurônio motor alfa 
inerva, depende do movimento que aquele músculo realiza. Quanto mais fino o 
movimento, menor o número de fibras musculares por neurônio. O conjunto do 
neurônio motor alfa com as fibras que ele inerva é chamado de UNIDADE MOTORA. A 
contração muscular resulta das ações combinadas e individuais dessas unidades. 
 
 
O neurônio motor alfa comanda a contração do músculo esquelético. Para realizar 
esse comando, ele recebe estímulos de centros superiores (através de neurônios motores 
superiores) que levam a ocorrência de potenciais de ação (mudança da polaridade da 
membrana celular desse neurônio) que percorrem todo o axônio do neurônio motor até 
chegar na sinapse entre o neurônio motor alfa e o músculo. Quando isso ocorre, 
neurotransmissores são liberados na fenda sináptica. 
O neurotransmissor mais comum no sistema motor é a acetilcolina (ACh), derivada 
da acetil Coenzima A e da colina (colinérgico). A ACh se liga a dois tipos de receptores: 
 
-Receptores Muscarínicos: A ACh quando se liga a eles contribui para a regulação do 
músculo cardíaco, do liso e da atividade glandular. 
 
Os neurônios motores inferiores podem ser 
divididos em neurônios motores ALFA e neurônios 
motores GAMA. Os n. alfa são responsáveis pela 
geração da força muscular. 
 
Neurônio alfa: 
As células musculares são chamadas de fibras 
musculares por causa de sua aparência achatada. Cada 
neurônio motor alfa é responsável pela inervação de 
algumas fibras musculares, mas cada fibra muscular 
só 
 14 
-Receptores Nicotínicos: presentes na membrana pós-sináptica dos músculos estriados 
esqueléticos. 
 
A terminação pré-sináptica do neurônio alfa libera ACh na fenda sináptica. A ACh 
se liga no receptor nicotínico do músculo esquelético. Isso abre canais de Na+ que 
despolarizam a membrana da célula muscular permitindo o influxo de Ca++. 
A liberação de Ca++ dentro da fibra muscular faz com que a aproximação dos 
filamentos de actina e miosina ocorra. Isto é a contração muscular. 
Curiosidade: Agonista da ACh = nicotina. Antagonista da ACh = toxina botulínica 
(Botox). 
 
Neurônio Gama: 
FUSO MUSCULAR 
O neurônio motor Gama controla a contração das fibras musculares dos fusos, os 
quais estão incrustados nos músculos esqueléticos. As fibras musculares do fuso são 
chamadas de intrafusais e as do próprio músculo, extrafusais. As pontas dos fusos estão 
conectadas às fibras extrafusais de modo que quando as extrafusais são distendidas o 
fuso também é. 
As fibras intrafusais só se contraem nas extremidades. O centro delas não se 
contrai. Há dois tipos de fibras musculares intrafusais: 
- Cadeia nuclear no centro da fibra: núcleos em fila 
- Saco nuclear no centro da fibra: núcleos aglomerados 
Há dois tipos de aferentes que levam a informação de mudança de comprimento e 
velocidade da mudança de comprimento do fuso: 
- Ia (anuloespirais): enrolam-se em torno dos dois tipos de fibra. Disparam 
de forma fásica e tônica. 
- II (ramalhete): enrolam-se apenas em torno das fibras de cadeia nuclear. 
Disparam apenas de forma tônica. 
OBS: a descarga fásica se dá durante a distensão rápida e termina rapidamente (reflexo 
com martelo). Já a tônica se dá durante uma distensão constante do músculo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Há dois tipos de neurônios gama 
(eferentes) regulando a contração das 
extremidades contráteis do fuso: 
- Gama estático: termina sobre ambos os 
tipos de fibra do fuso, ajustando a 
sensibilidade tanto do aferente Ia 
quanto do II. 
- Gama dinâmico: termina sobre as fibras 
de saco nuclear, ajustando a 
sensibilidade dos aferentes Ia. 
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O comprimento muscular é sinalizado por aferentes Ia e II, refletindo a distensão 
da região central de ambos os tipos de fibras intrafusais. A sensibilidade do fuso a 
alterações de comprimento é ajustada por eferentes estáticos gama. 
A velocidade da alteração do comprimento muscular é sinalizada unicamente por 
aferentes do tipo Ia com informações principalmente das fibras do saco nuclear, cuja 
sensibilidade é justada por eferentes dinâmicos gama. 
 
Reflexo do fuso: reflexo miotático ou tendinoso ou profundo ou de estiramento: 
Quando um músculo é subitamente estirado, como quando percutimos um martelo 
sobre o tendão patelar, isso distende o fuso levando a despolarização das fibras Ia e à 
criação de um potencial de ação. Este potencial percorre o nervo de forma aferente, 
penetra na medula pela raiz dorsal e faz conexão diretamente com a o neurônio motor 
alfa no corno anterior (sinapse excitatória), excitando o n alfa e gerando um potencial de 
ação que levará a uma contração muscular reflexa. 
O reflexo miotático serve como uma alça antigravitacional. Por ex, se um peso for 
adicionado à extremidade de um músculo isso fará com que os neurônios aferentes Ia 
disparem e causem excitação dos n. alfa o que aumentará a contração muscular. 
Quando pesquisamos os reflexos de um paciente, estamos avaliando a 
integridade desse circuito. 
Quando o neurônio motor superior comanda a contração de um músculo esse 
estímulo é enviado tanto aos neurônios alfa quanto aos gama. Isso permite que o fuso 
acompanhe sempre o comprimento do músculo e sirva como um regulador da contração 
muscular e da função dos neurônios alfa. Se houver desvios do que foi programado, os 
sensores Ia percebem e o alfa é estimulado a corrigir. 
Se os alfa e gama não fossem estimulados ao mesmo tempo, mas somente o alfa, o 
músculo contrairia e o fuso ficaria frouxo, perdendo a sensibilidade. 
O fuso muscular, juntamente com o órgão tendinoso de Golgi, receptores para 
ligamentos e cápsulas fazem parte de um sistema responsável por localizar de forma 
consciente e inconsciente a posição corporal no espaço, ou seja a propriocepção corporal. 
 
ÓRGÃO TENDINOSO DE GOLGI 
 Atua como um sensor de tensão muscular. Está localizado na junção do músculo 
com o tendão e possui aferentes sensoriais do tipo Ib. 
Os fusos são dispostos em paralelo com os mm e por isso percebem seu 
comprimento. Já o OTG está disposto em série e por isso informa sobre a tensão. 
Os aferentes Ib também penetram na medula pelo corno dorsal, porém a sinapse 
que fazem com o neurônio alfa é intermediada por um interneurônio inibitório de forma 
que, quando a tensão muscular aumenta, os aferentes Ib são excitados e inibem a 
atividade do alfa, diminuindo a contração muscular. Essa é a base do reflexo miotático 
inverso. Em situações extremas esse reflexo protege o músculo. A função normal é 
regular a tensão numa faixa ótima. Isso é particularmente importante para a manipulação de objetos 
delicados, o que requer uma preensão estável, porém não muito forte. 
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= RESUMO: TRATOS DA SUBSTÂNCIA BRANCA DA 
MEDULA ESPINHAL = 
ASCENDENTES 
 
1) COLUNADORSAL LEMINISCO MEDIAL 
- As fibras se originam nos mecanorreceptores da pele, articulações e tendões 
- As fibras ascendem na coluna dorsal 
- Cruzam em núcleos bulbares dirigem-se para o tálamo e terminam no córtex sensorial 
 
2) ESPINOTALÂMICO 
- As fibras se originam nos receptores de dor e temperatura da pele (lateral) e nos receptores de tato e pressão 
(ventral) 
- Fazem sinapse no corno dorsal da substância cinzenta 
- Cruzam na medula 
- Ascendem na porção anterior da coluna lateral 
- Terminam no tálamo, colateral à formação reticular 
 
3) ESPINOCEREBELAR 
- Originam-se nos mecanorreceptores da pele, músculos, tendões profundos e articulações 
- Conexões no corno dorsal da substância cinzenta 
- Então ascendem na coluna lateral terminando no cerebelo 
 
DESCENDENTES 
1) CORTICOESPINHAL LATERAL E ANTERIOR 
- As fibras se originam nos hemisférios cerebrais 
- Descendem nas colunas laterais e anteriores da substância branca 
- Terminam principalmente nos neurônios motores alfa e/ou nos interneurônios do corno anterior da substância 
cinzenta da medula espinhal 
 
2) RETICULOESPINHAL 
- As fibras se originam na formação reticular do tronco encefálico 
- Fibras descendem nas colunas laterais e anteriores da substância branca 
- Terminam principalmente nos neurônios gama e interneurônios da coluna dorsal da substância cinzenta 
 
3) VESTIBULOESPINHAL 
- As fibras se originam nos núcleos vestibulares laterais 
- As fibras descendem nas colunas anteriores e laterais 
- Terminam sobre os neurônios motores alfa e gama do corno ventral da substância cinzenta 
 
4) RUBROESPINHAL 
- As fibras se originam no núcleo rubro 
- As fibras descendem na coluna lateral da substância branca 
- Terminam sobre os neurônios motores e interneurônios do corno ventral da substância cinzenta 
 
5) TECTOESPINHAL 
- As fibras se originam no colículo superior 
- Fibras descendem na coluna anterior (cervical) 
- Terminam nos interneurônios do corno ventral da substância cinzenta

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