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Fique Esperto_ TESTES ORTOPÉDICOS FUNDAMENTAIS PARA UM BOM DIAGNÓSTICO

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08/05/2015 Fique Esperto: TESTES ORTOPÉDICOS FUNDAMENTAIS PARA UM BOM DIAGNÓSTICO
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OMBRO:
Neer: Paciente em pé ou sentado. Terapeuta apóia uma das mãos na região superior do ombro
(acrômio­clavicular) e exerce uma pressão no sentido inferior com a outra mão apoiada no braço do
paciente pedir para que o mesmo realize a flexão do ombro. Se o paciente referir dor durante o
movimento, o teste é positivo. Indicado para verificar compressão das estruturas sub­acromiais.
Jobe: Paciente em pé, de frente para o terapeuta. Realiza flexão de ombro a 75º associada a uma
abdução de 35º a 45º, mais rotação interna. Terapeuta apóia suas mãos no punho do paciente e realiza
uma pressão no sentido inferior e solicita resistência ao movimento. Se o paciente referir dor na
inserção do supra o teste é positivo. Indicado para tendinite do supra­espinhal.
Hawkins/Kennedy: 1º modo: Paciente sentado ou em pé com flexão de ombro e cotovelo a 90º,
terapeuta apóia e estabiliza com uma mão o ombro e com a outra mão realiza movimento de rotação
interna e solicita ao paciente resistência ao movimento. Se o paciente relatar dor na região do supra o
teste é positivo para tendinite do supra­espinhal.
2º modo: Paciente em pé ou sentado com abdução de ombro e flexão de cotovelo a 90º associado a
rotação externa. Terapeuta realiza movimento de rotação interna e solicita ao paciente resistência do
mesmo se relatar dor na região antero­superior do ombro, o teste é positivo para compressão das
estruturas sub­acromiais
Yocun: Pacinte em pé com a mão homo­lateral no ombro contra­lateral, terapeuta resiste a abdução
ativa do cotovelo. Indicado para compressão do tendão do supra­espinhal e estruturas sub­acromiais.
Bursite Subacromial (palpação da bursa): 1º modo: Paciente sentado ou em pé, terapeuta realiza
passivamente extensão do ombro e com a outra mão palpa a região da bursa subacromial. Se o
paciente sentir dor o teste é sugestivo para inflamação da bursa. 2º modo: Paciente em posição supina
com a articulação do ombro fora da maca, terapeuta realiza abdução do ombro com extensão e com a
outra mão palpa a região da bursa, o teste é positivo se o paciente relatar dor.
Diferencial para Bursite Subacromial e Tendinite do Supra­Espinhoso: Paciente em pé, realiza
abdução do ombro contra uma leve resistência oferecida pelo terapeuta, Se o paciente relatar dor na
inserção ou no trajeto do supra o teste é sugestivo de tendinite, mas que pode ser confundido com
inflamação da bursa. Portanto o terapeuta realiza uma decoaptação articular (no sentido inferior) e
solicita o movimento de abdução, se o paciente relatar alívio da dor o teste é positivo para bursite. É
importante que o terapeuta realize o mesmo movimento associado com movimento ativo, pois se o
paciente relatar dor o teste é positivo para tendinite.
Appley: Paciente sentado ou em pé, terapeuta solicita para que o paciente toque com as pontas dos
dedos a escápula contra­lateral (ângulo superior) realizando o movimento de abdução com rotação
externa, depois solicitar o movimento de adução com rotação interna e tocar o ângulo inferior da
escápula contra­lateral. Aumento da dor ou a incapacidade para realização dos movimento indica
inflamação degenerativa de um dos tendões do manguito rotador.
Gebber: solicitar que o paciente realize uma adução com rotação interna do ombro na tentativa de
apoiar o braço na região posterior da coluna, caso o paciente não consiga realizar o movimento o teste
é positivo. Indicado para avaliar encurtamento ou disfunção do sub­escapular.
Queda de Braço: terapeuta realiza passivamente o movimento de abdução do ombro até 90º e solicita
para o paciente manter a posição com o braço estendido e/ou incapaz de baixar o braço lentamente.
Caso o paciente não consiga realizar o movimento e o braço venha a cair o teste é positivo para
ruptura do manguito rotado, geralmente o supra espinhal.
Sinal de Apreensão Anterior: Paciente em pé de frente para o espelho, terapeuta atrás realiza o
movimento de abdução com rotação externa e cotovelo fletido à 90º. Se o paciente apresentar
alteração na expressão da face o teste é positivo para instabilidade da cápsula anterior.
Gaveta Anterior: 1º modo: Paciente em pé de frente para o espelho, realiza movimento de abdução
com rotação externa e cotovelo fletido à 90º. Terapeuta apóia o polegar na região posterior da cabeça
do úmero e exerce uma força de deslocamento anterior. Se ocorrer deslocamento anterior o teste é
positvo. 2º modo: Paciente em decúbito dorsal, ombro para fora da maca abduzido e rodado
externamente. Se ocorrer um deslocamento espontâneo o teste é positivo para ruptura da cápsula
anterior ou lesão de ligamento. Se não ocorrer o movimento o terapeuta força o movimento de
deslocamento anterior, se ocorrer o movimento o teste é positivo. Indicado para verificar frouxidão ou
instabilidade da cápsula articular anterior.
08/05/2015 Fique Esperto: TESTES ORTOPÉDICOS FUNDAMENTAIS PARA UM BOM DIAGNÓSTICO
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Gaveta Posterior: Paciente em decúbito dorsal com o ombro fletido e aduzido associado a flexão do
cotovelo. Terapeuta apóia uma das mãos no ombro do paciente e outra no cotovelo realizando uma
pressão no sentido posterior, se ocorrer o deslocamento o teste é positivo para instabilidade da cápsula
ou frouxidão ligamentar.
Instabilidade Anterior e Posterior: Paciente em pé, terapeuta estabiliza o ombro com o polegar na
margem superior da escápula e o indicador no acrômio. Com a outra mão na cabeça do úmero realiza
uma força de deslocamento na cabeça umeral no sentido anterior e posterior. Caso ocorra um
deslocamento o teste é sugestivo de instabilidade glenoumeral.
 
Speed: Paciente sentado , terapeuta palpa o sulco biciptal e solicita ao paciente a flexão de ombro com
o antebraço em supinação contra uma leve resistência oferecida pelo terapeuta. Se o paciente referir
dor na região do tendão do bíceps o teste é positivo. Indicado para tendinite da porção longa do
bíceps.
Yergason: Paciente sentado com o cotovelo fletido e antebraço pronado. Com uma mão o terapeuta
palpa o sulco biciptal e com a outra no punho oferece resistência ao movimento de supinação e
rotação externa. A supinação resistida do antebraço e a rotação externa do ombro tensionam o tendão
biciptal. Dor à palpação no tendão indica inflamação e se o tendão &ldquosaltar&rdquo para fora do
suco biciptal, então pode ser o sulco bicipal raso ou rompimento do ligamento umeral transverso.
COTOVELO:
Cozen: Paciente sentado, braço aduzido, cotovelo fletido, antebraço pronado, punho estendido e dedos
fletidos (mão cerrada). Instruir o paciente a resistir ao movimento de flexão proporcionado pelo
terapeuta. Se o paciente sentir dor na região do epicôndilo lateral o teste é positivo para epicondilite
lateral.
Mill: Paciente sentado, braço aduzido, cotovelo fletido, antebraço pronado, punho e dedos fletidos,
terapeuta solicita uma supinação contra sua resistência. Se o paciente sentir dor na região do
epicôndilo lateral o teste é positivo para epicondilite lateral
Cotovelo de Golfista: Paciente sentado ou em pé, cotovelo fletido, braço aduzido, antebraço supinado
com o punho estendido e dedos fletidos. Solicitar que o paciente realize a flexão do punho contra a
resistência. Se o paciente sentir dor na região do epicôndilo medial o teste é positivo para epicondilite
medial.
Esforço em Abdução: Testa o ligamento colateral ulnar. É realizado com o paciente sentado ou em pé,
terapeuta estabiliza o braço do paciente e com a outra mão segurando o antebraço realiza stress em
valgo (abdução), se o paciente relatar dor, ou houver instabilidade, ou aumento do espaço articular, o
teste é positivo.
Esforço em Adução: Testa o ligamentocolateral radial, paciente sentado ou em pé, terapeuta
estabiliza o braço do paciente e com a outra mão segurando o antebraço realiza stress em varo
(adução) se relatar dor, ou houver instabilidade, ou aumento do espaço articular, o teste é positivo.
PUNHO E MÃO:
Phalen: Paciente realiza a flexão de punho apoiando a região dorsal de ambas as mãos com o cotovelo
fletido a 90º e braços elevados. Deve permanecer nesta posição de 30 seg à 1 min caso dentro desse
período relatar dor, parestesia ou queimação o teste é positivo. Indicando compressão do nervo
mediano, sugestivo para síndrome do túnel do carpo.
Phalen Invertido: agora o paciente realiza a extensão do punho apoiando a região palmar das mãos, se
o paciente sentir as mesmas sensações do teste de Phalen normal o teste é positivo.
Teste de Fienkelstein: O objetivo é testar o tendão do abdutor longo do polegar. Solicitar que o
paciente realize a adução do polegar com flexão da falange distal e feche os dedos apoiando o dedo
indicador na falange distal e realize o desvio ulnar. Se o paciente sentir dor no processo estilóide do
rádio ou no trajeto do tendão o teste é positivo. Para testar também o extensor radial curto, solicitar
oponência entre o polegar e o dedo mínimo e associar a flexão de punho. Se o paciente relatar dor o
teste é positivo (síndrome de Quervain).
CERVICAL:
Compressão Cervical: Paciente sentado com a cabeça em posição neutra, terapeuta exerce uma
compressão na cabeça com as duas mãos. Se o paciente relatar dor é sugestivo de compressão e/ou
irritação nervosa ou alterações nos discos intervertebrais.
08/05/2015 Fique Esperto: TESTES ORTOPÉDICOS FUNDAMENTAIS PARA UM BOM DIAGNÓSTICO
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Compressão Cervical de Jackson: Paciente sentado com a cabeça em posição neutra, terapeuta realiza
uma compressão com inclinação para o lado acometido. Se o paciente relatar aumento da dor é
sugestivo de compressão discal. Quando inclinar para o outro lado e o paciente relatar alívio da dor é
positivo para compressão discal e se ele relatar queimação e/ou parestesia é sugestivo de irritação da
raiz nervosa.
 
Spurling: Paciente sentado, terapeuta realiza uma pressão gradual com uma mão e inclina a cabeça
lateralmente. Se o paciente sentir dor o teste é considerado positivo e indica comprometimento da
articulação facetária. Se o paciente não relatar dor com este procedimento, o terapeuta deve apoiar sua
mão sobre a cabeça do paciente e aplicar um pequeno golpe com a outra mão. Caso o paciente referir
dor o teste é positivo e pode indicar dor radicular por invasão (Degeneração discal ou Hérnia).
 
Adson: Paciente em pé. Terapeuta palpa a pulsão radial, pede uma hiperextensão de ombro com uma
rotação externa e pede para o paciente olhar para o ombro do mesmo lado. Se a pulsação diminuir
neste movimento e ao olhar para o lado oposto a pulsação voltar é sugestivo de compressão da artéria
subclávia.
 
Underburg: Paciente em pé, orientá­lo para estender os braços, com abdução de 20º e supinar as mãos.
Fechar os olhos, realizar uma extensão da cabeça e marchar em seguida. Depois pedir para o paciente
olhar para um dos lados se ele relatar tontura, vertigem, turvação visual ou náusea é sugestivo de
compressão da artéria basilar ou artéria vertebral.
LOMBAR:
Teste de Lasègue: Paciente em posição supina. Realizar a flexão do quadril com o joelho fletido, se o
paciente relatar alívio da dor o teste é positivo e ao realizar a extensão do joelho ele relatar dor em
queimação é a confirmação do teste. O objetivo do teste é verificar radiculopatia do isquiático ou uma
provável hérnia discal.
Teste de Elevação com a Perna Retificada: Este teste é realizado para estirar proximalmente o nervo
isquiático e sua cobertura dural. Deve ser realizado com paciente em supino com os membros
inferiores estendidos. Terapeuta segura o calcanhar e realiza a flexão do quadril com o joelho
estendido do membro pesquisado, se o paciente sentir agravamento da dor na região lombar entre 35º
a 70º de flexão, pode­se suspeitar de irritação da raiz nervosa do isquiático por patologia do disco
interverbral. &ldquoCaso o paciente referir dor na perna oposta, isso será chamado de resposta
cruzada positiva, sendo significativa para um disco herniado&rdquo. Atenção: Você pode determinar
se a dor é causada por isquiotibiais encurtados ou se é de origem neurogênica, elevando a perna até o
ponto da dor então baixando­a levemente, isso deverá reduzir a dor na perna. Depois faça a
dorsiflexão passsiva do pé, para aumentar o alongamento do isquiático. Se essa manobra causar dor,
então será de origem neurogênica.
Teste de Pheasant: Paciente em decúbito ventral, terapeuta exerce uma pressão com uma das mãos na
região lombar e realiza passivamente a flexão dos joelhos até que os calcanhares toquem as nádegas.
Se o paciente sentir dor neste movimento, o teste é sugestivo para uma vértebra luxada ou fora do
espaço.
Teste de Milgran: Paciente em decúbito dorsal com os membros inferiores estendidos, instruí­lo à
elevar os membros inferiores aproximadamente 5 a 7 cm da maca e sustentá­los por 30 segundos, se
durante esse tempo o paciente relatar dor na lombar, o teste é sugestivo de protusão discal (Hérnia
discal)
Teste de Kernig: Paciente em posição supina com as mãos entrelaçadas atrás da cabeça. Solicitar a
flexão forçada da cervical, levando o queixo de encontro ao toráx. Paciente pode se queixar de dor na
região cervical, lombar ou nas pernas, o que é indicativo de irritação meníngea, lesão de raiz nervosa
ou irritação dural, que recobre as raízes. Solicitar para que o mesmo localize o local exato da dor.
Manobra de Valsalva: Com o paciente sentado, peça para que ele faça um inspiração completa, que
flexione o tronco levemente a frente e faça força como se estivesse defecando, mas concentrando a
maior parte do esforço na região lombar. Se paciente referir aumento da dor, o teste é positivo para
lesões ocupadores de espaço (hérnia, massa, osteófito).
QUADRIL:
08/05/2015 Fique Esperto: TESTES ORTOPÉDICOS FUNDAMENTAIS PARA UM BOM DIAGNÓSTICO
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Piriforme: 1º modo: Paciente em prono, orientá­lo pra deitar­se junto a borda da maca com a perna
para fora. Terapeuta realiza a flexão e adução da perna sob pressão depois com o auxílio da mão,
localizar uma linha imaginária da espinha ilíaca póstero­superior até o cóccix e onde estiver o dedo
médio, palpar com a ponta do dedo. Se o paciente referir dor durante a execução ou na palpação o
teste é positivo. 2º modo: Paciente em supino, terapeuta realiza passivamente a flexão, adução e
rotação interna exercendo uma pressão. Se o paciente relatar dor, que aumenta com a palpação o teste
é positivo.
Hoover: Este teste auxilia a determinar se o paciente está simulando ao afirmar que não pode elevar a
perna. Paciente em posição supina, terapeuta apoia sua mão na região posterior do calcâneo do
membro inferior contralateral ao da queixa e solicita para o paciente elevar estendida a perna a qual
refere a dor. Quando o paciente está tentando realmente elevar a perna, exercerá uma pressão no
calcanhar da perna oposta, utilizando­o como alavanca. Quando isto não acontecer o teste é positivo.
 
Gaenslen: Paciente em supino na borda da maca com o membro inferior pendente e o contra lateral
flexionado próximo ao tórax. Se o paciente relatar dor na região sacroilíaca o teste é sugestivo de
patolgias desta articulação.
 
Patrick e Fabere: Paciente em supino, terapeuta deve estabilizar com uma das mãos a pelve oposta e
realizar a flexão, abdução e rotação externa do membro inferior exercendo uma pressão neste
movimento. Se o paciente relatar dor inguinal é indicativo de patologias da articulação coxofemoral,
mas se o relatode dor for na região sacroilíaca, o teste é indicativo de patologias desta articulação.
 
Thomas: Paciente em posição supina com os joelhos fletido e para fora da maca. Orientá­lo para
flexionar significativamente o quadril e joelho oposto. Caso ocorra flexão do quadril o teste é
sugestivo para retesamento do músculo iliopsoas, mas se não ocorrer a flexão do quadril e sim a
extensão Do joelho e teste é sugestivo para retesamento do reto femural.
 
Ober: Paciente em decúbito lateral, abduzir a perna e em seguida soltá­la. Se a perna deixar de descer
suavemente, provavelmente será supeitada uma contratura do músculo tensor da fáscia lata ou do trato
iliotibial.
 
Trendelenburg: Paciente em pé, terapeuta a trás apoiando as mãos nas espinhas ilíacas postero­
superior. Instruir o paciente para flexiona uma perna de cada vez. Se o paciente não for capaz de ficar
de pé sobre uma perna porque a pelve oposta cai ou deixa de elevar­se, o teste será considerado
positivo, indicando fraqueza do músculo Glúteo Médio ao lado oposto da flexão do quadril.
JOELHO:
Gaveta Anterior: Paciente em posição supina, quadril e joelho fletidos com os pés apoiados na maca.
terapeuta senta sobre o pé do paciente para estabilizar, coloca as mãos na região posterior do joelho e
puxa a tíbia anteriormente. Se a tíbia deslocar anteriormente indica possível lesão de LCA.
Gaveta Posterior: Paciente em posição supina, quadril e joelho fletidos com os pés apoiados na maca.
terapeuta senta sobre o pé do paciente para estabilizar, coloca as mãos na região anterior do joelho e
empurra a tíbia posteriormente. Se a tíbia deslocar posteriormente indica possível lesão de LCP.
Lachman: Paciente em supino, joelho fletido a 30º, segurar o fêmur com uma das mãos e com a outra
tracionar a tíbia para frente e para trás. Se houver deslocamento um anterior da tíbia o teste é positivo
para lesão do LCA, se houver um deslocamento posterior o teste é positivo para lesão do LCP.
Dejour: Paciente em posição supina, terapeuta abraça a perna do paciente colocando sua mão na
região posterior da tíbia e a outra na região anterior do femur. Execução: Terapeuta com o braço que
segura a perna realiza um stress em valgo promovendo o movimento de flexão do joelho, a mão
cefálica estabiliza o femur e a mão caudal realiza uma pressão anterior da tíbia. Caso durante o
movimento de flexão e o seu retorno ocorrer um &ldquoclick &rdquo, o teste é sugestivo para lesão
do LCA.
Pivot &ndash Shift: Paciente em posição supina com joelho estendido. Terapeuta realiza a rotação
interna da tibia associada ao stress em valgo durante uma flexão rápida do joelho. Se ocorre um
&ldquo click&rdquo durante o movimento de retorno (flexão para extensão) o teste é sugestivo para
08/05/2015 Fique Esperto: TESTES ORTOPÉDICOS FUNDAMENTAIS PARA UM BOM DIAGNÓSTICO
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lesão do LCA.
Manobra de Godfrey ou Sinal da Queda Posterior: É uma gaveta posterior gravitacional. O paciente
em posição supina com o quadril e os joelhos fletidos a 90º. A força da gravidade empurra a tíbia
posteriormente. Se houver um espaçamento o teste é positivo para lesão de LCP.
Visualização da Hiperextensão: Paciente em posição supina com os membros inferiores estendidos.
Terapeuta segura a ponta do pé do paciente e eleva o membro inferior, deixando­o pendente, para
visualizar a hiperextensão do joelho. O teste pode indicar fouxidão ou lesão do LCP.
McMurray: Paciente em supino, flexão de quadril e joelho fletido a 90º, terapeuta apóia o polegar e o
indicador na linha articular do joelho e coma outra mão apoia a região posterior do calcâneo.
Terapeuta realiza movimento de rotação interna e externa associado ao stress em varo e valgo e
termina com a extensão do joelho em rotação externa. Se o paciente relatar dor associado a um
&ldquoclick&rdquo articular o teste é positivo para lesão meniscal.
 
Appley por Compressão: Paciente em prono com joelho fletido a 90º, terapeuta apoia uma das mãos
sobre o calcâneo e uma de suas pernas (com o joelho fletido) na coxa do paciente. Exercer uma força
de compressão associada ao movimento de rotação interna e externa. No lado do compartimento que o
paciente relatar dor é sugestivo de lesão meniscal (geralmente associado ao movimento de rotação
externa, o paciente relata dor no compartimento medial e vice­versa).
 
Aplley por Tração: Mesmo posicionamento que o anterior, mas agora o terapeuta realiza uma força de
tração associada a rotação interna e externa. Em caso de ausência de dor o teste é positivo para lesão
meniscal. Mas se ocorrer dor associada a movimento articular o teste é sugestivo de lesão dos
ligamentos colaterais. (pois a distensão provoca tensão nos ligamentos colaterais medial e lateral)
 
Steinman: paciente sentado com joelho fletido e pendular a maca, terapeuta vai segurar no calcâneo e
no dorso do pé então realizar uma tração da perna associada ao movimento de dorsiflexão e extensão
joelho. Se o paciente relatar melhora da dor ou ausência da dor o teste é sugestivo de lesão meniscal.
Se o paciente referir dor na região anterior do joelho o teste pode indicar tendinite patelar. Obs: Este
teste deve ser realizado após o Mc Murray e o Appley
Compressão Patelar: paciente em posição supina, terapeuta apoia uma das mãos no bordo superior da
patela e realiza um pressão no sentido posterior e inferior ao mesmo que o paciente realiza a contração
do quadríceps. Dor associada a um estalido, o teste é positivo para condromalacea patelar.
Raspagem Patelar: Paciente em posição supina, terapeuta move a patela medial e lateralmente
enquanto exerce uma pressão para baixo. Dor embaixo da patela é sugestivo de condromalacea patelar
ou de doença degenerativa.
 
TORNOZELO:
Instabilidade Lateral (Stress em inversão): paciente em posição supina, o terapeuta, com a mão distal
apóia a região posterior levemente superior a articulação do tornozelo e com a mão proximal no
antepé realiza o movimento de inversão. O teste é sugestivo a lesão dos ligamentos quando na região
dos ligamentos houver depressão ou espaço, após histórico de trauma.
 
Instabilidade Medial (Stress em eversão): o mesmo posicionamento do teste de instabilidade lateral só
que agora o terapeuta realiza o movimento de stress em eversão. O teste é sugestivo a lesão dos
ligamentos quando na região dos ligamentos houver depressão ou espaço, após histórico de trauma.
Thompson: Paciente em posição prona, solicitar a flexão do joelho a 90. Comprimir com as mãos os
músculos da panturrilha de encontro à tíbia e à fíbula. Se não acontecer o movimento de flexão
plantar, o teste é sugestivo para ruptura do tendão calcâneo.
Sinal da Gaveta do Pé: Paciente em posição supina, estabilizar o tornozelo com uma mão e com a
outra apoiar o calcâneo, exercer uma pressão no sentindo posterior empurrado a tíbia. Se ocorrer um
espaçamento o teste é sugestivo para lesão do ligamento talofibular anterior. A seguir, estabilizar com
uma mão o dorso do pé e com a outra apoiada na região posterior da tíbia, exercer uma pressão no
sentido anterior, caso ocorra um espaçamento o teste é sugestivo para lesão do ligamento talofibular
posterior.
08/05/2015 Fique Esperto: TESTES ORTOPÉDICOS FUNDAMENTAIS PARA UM BOM DIAGNÓSTICO
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