ANIMAIS PEÇONHENTOS

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MORDIDAS E PICADAS DE ANIMAIS PEÇONHENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2018 
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MORDIDAS E PICADAS DE ANIMAIS PEÇONHENTOS 
 
 
 
 
 
 
 Rita de Cássia dos Santos Silva RA D738EC-0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2018 
 
 
 
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MORDIDAS E PICADAS DE ANIMAIS PEÇONHENTOS 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado á disciplina de Suporte Básico de Vida 
para a conclusão do 1º semestre do curso de Enfermagem. 
Orientadora: Prof.ª Renata Guzzo Souza 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2018 
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RESUMO 
 
 Animais peçonhentos são aqueles que, por instinto de sobrevivência e 
proteção, estão suscetíveis a inocular em suas vítimas, um elemento nocivo toxico 
proveniente de glândulas especificas (dentes ocos, ferrões, cerdas urticantes e 
aguilhões), por onde é secretado o veneno, podendo ocasionar a morte. O 
diagnóstico de acidente por esses animais depende tanto do reconhecimento do tipo 
de animal agressor, quanto das manifestações clinicas apresentadas pelo paciente, 
por esta razão, o papel do profissional de enfermagem é de suma importância para 
identificação dos animais presentes na região geográfica e para a resolução e 
identificação de cada caso. 
No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, foram registrados cerca de 
140 mil acidentes por animais peçonhentos, destes acidentes os mais comuns são 
os causados por escorpiões, aranhas e serpentes, com notificação de 399 óbitos em 
todo o país. 
 Ao se sentirem ameaçados, esses animais agem por instinto de sobrevivência 
e, geralmente, a maior parte dos acidentes ocorre por descuido ou imprudência 
humana. Temidos, os animais peçonhentos estão presentes tanto em áreas rurais 
quanto urbanas e são responsáveis por grande parte dos acidentes domésticos. 
Quando não são prestados os cuidados necessários em um acidente causado 
por um animal peçonhento, a situação da vítima pode piorar, portanto, além de saber 
informações sobre como evitar acidentes com animais peçonhentos e como realizar 
os primeiros socorros, é fundamental entender o procedimento na hora de levar a 
pessoa ferida ao hospital, para a aplicação ou uso adequado do soro antiofídico. 
 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
1 O QUE SÃO ANIMAIS PEÇONHENTOS 7 41.1 Apresentação do tema 4 4 
2 OFIDISMO 7 
2.1 Acidentes ofídicos 7 
2.2 Acidentes brotópico 9 
2.3 Acidentes crotálico 9 
2.4 Acidentes laquetíco 9 
2.5 Acidentes elapídico 9 
3 ACIDENTES POR ANIMAIS ARTROPODES PEÇONHETOS 9 
3.1 Arranha marrom 10 
3.2 Arranhas armadeiras 10 
3.3 Arranha viúva negra 10 
4 LACRAIAS E CENTOPEIAS 10 
4.1 Lacraias 11 
4.2 Centopeias 11 
5 TATURANAS 11 
5.1 Lonomia 11 
6 PRIMEIROS SOCORROS 11 
7 TRATAMENTOS 12 
8 CUIDADOS GERAIS 12 
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9 CONCLUSÂO 13 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14 
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1. O QUE SÃO ANIMAIS PEÇONHENTOS 
 
Animais peçonhentos são aqueles que produzem substancias venenosas que 
causam riscos aos serem injetados em outros organismos. As glândulas venenosas 
ou ferramentas utilizadas por estes animais podem ser dentes modificados, aguilhão, 
ferrão, quelíceras, cerdas urticantes, nematocistos, dentre outros. 
 
2. OFIDISMO 
 
Os acidentes ofídicos é um dos tipos de acidentes por animais peçonhentos 
que foram incluídos pela Organização Mundial da Saúde, na lista das doenças 
tropicais negligenciadas que acometem, na maioria dos casos, populações pobres 
que vivem em áreas rurais. 
 
2.1 Acidentes ofídicos 
 
As serpentes são causadoras de grande medo e encantamento. Histórias 
verdadeira inculcam que estes animais possuem o poder de hipnotizarem e até 
matarem. Essa e entre muitas outras populares são extensão inexistente deste 
acidente, interferido muitas vezes de forma ruim na convivência entre pessoas e 
animais. Existem quatro gêneros de serpentes, como: Bothrops (jararaca, 
jararacuçu, caiçaca), Crotalus (cascavel), Lachenis (surucucu, pico-de- jaca) e 
Micrurus (coral-verdadeira). 
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*As falsas corais podem apresentar o mesmo padrão de coloração das corais verdadeiras, sendo distinguíveis 
pela ausência de dente inoculador. 
**Na Amazônia, ocorrem corais verdadeiras desprovidas de anéis vermelhos. 
 
 
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2.2 Acidentes Botrópico 
 
Causadores locais, inchaço e manchas roxas. Podem haver surgimento de 
bolhas e necrose. As bactérias que vivem dentro da boca da cobra podem causar 
uma infecção na pele. O sangue pode se tornar incoagulável, predeterminando o 
sangramento colocando em risco avida do acidentado. 
 
2.3 Acidente Crotálico 
 
Provoca debilidade, alteração da visão, queda das pálpebras e paralisia de 
músculos da face. Dores musculares,urina escura, alteração na picada como 
formigamento e inchaço. 
 
2.4 Acidentes Laquético 
 
Apresenta quadro clinico semelhante à botrópico. Pode haver sudorese, 
náuseas e vomito cólicas abdominais, diarreia e bradicardia e queda de pressão 
arterial. 
 
2.5 Acidente Elapídico 
 
Veneno tóxico atingindo os músculos e nervos, causando alteração visual, 
queda das pálpebras e paralisia muscular, comprometendo a respiração. 
 
 
3. ACIDENTES POR ANIMAIS ARTRÓPODES PEÇONHENTOS 
 
Aranhas e escorpiões: são animais que muitas das vezes sãolocalizados no 
interior das casas, com uma facilidade de se adaptar noambiente por terem fácil 
acesso a alimentos, como baratas. O uso e 
inseticidas tem utilidade curta no controle as escorpiões e aranhas, alémde não 
bloquear a entrada dos mesmos dentro das casas, existem os riscos de causarem 
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intoxicação. Os acidentes aracnídeos são causados por 3 tipos de aranha: 
loxosceles (aranhas marrom); phoneutria(arnadeira) e lotrodecteus (viúva negra). 
 
3.1 Aranha marrom 
 
Não são agressivas, pica somente quando éapertada contra a pele. Por este 
motivo ocorrem os acidentes, principalmente quando o indivíduo está dormindo ou 
se vestindo. Durante a picada pode haver uma dor leve, e mais tarde o local ficara 
vermelho. 
 
Entre 12 e 24 horas após o acidente, o local torna-se arrochada e 
esbranquiçada progredindo após o dia para necrose. Raramente, formar-se feridas 
que necessitam de cirurgia plástica. É comum nos primeiros dias apresentar 
sintomas ou hematomas como: febre, vermelhidão pelo corpo, vômitos, mal- estar 
náuseas e ás vezes, anemia e urina escura. 
 
3.2 Aranhas armadeiras 
 
Ocorre com grande frequência quando o indivíduo está fazendo limpeza, 
calçando sapatos e entrando em contato com frutas e legumes. Dor intensa após a 
picada, com vermelhidão, inchaço e as vezes sudorese fina. 
 
3.3 Aranha viúva- negra 
 
Após a picada, ocorre a apresentação de vermelhidão local e dor. Raramente, ocorre 
sudorese no corpo inteiro, contraturas musculares e tremores. Grande porte de 
aranhas que convivem no interior das casas criam suas teias geométricas, elas não 
são peçonhentas e sua picada pode provocar um quadro alérgico. 
 
4. LACRAIAS E CENTOPEIAS 
 
Não são de importância médica, pois os acidentes são benevolentes. 
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4.1 Lacraias 
 
Ao picar causa somente vermelhidão dor local, sem consequência.4.2 Centopeia 
 
Ao serem oprimidos, liberam uma tinta que mancha a pele, mas não causa 
infecção local. 
 
5. TATURANAS 
 
Apresentam cores e formas diferentes. 
 
O acidente ocorre, ao encontrar a pele nas cerdas ou espinhos, já que elas 
não picam. O contato da pele com a cerda da taturana, fazendo com que o veneno 
que permanece nos espinhos sejam injetados na pessoa. Dor intensa, com 
queimação, podendo assim apresentar vermelhidão, inchaço e íngua. 
 
5.1 Lonomia 
 
Tipo de taturana que pode causar alterações na coagulação sanguínea, 
sangramento na gengiva, urina, etc. Raramente ocorre a parada do funcionamento 
dos rins ou sangramento tenso. 
 
 
6. PRIMEIROS SOCORROS 
 
 Lavar o local com água e sabão; 
 Realizar as compressas frias com água, aliviando a dor; 
 Levar o animal para a identificação de espécie; 
 Podendo ser necessário a utilização de soro neutralizando do veneno; 
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 Evitar que o paciente se movimente bruscamente; 
 Mantê-lo deitado e com o membro elevado; 
 Não utilizar ataduras; 
 Não fazer corte e uso de substância no local da picada; 
 Remover qualquer tipo de objeto que posso intervir na circulação sanguínea 
(anéis, relógio, pulseiras); 
 Cobrir o local com um pano limpo; 
 Não dar nada alcoólico, ou fumo para o acidentado; 
 Levar a pessoa o quanto antes para um pronto-socorro ou 
 Acionar um serviço de emergência. 
 
7. TRATAMENTO 
 
Soro terapia é o tratamento apontado para a picada de grande parte dos 
animais peçonhentos. Este processo compõe na aplicação de um soro constituindo 
por um compacto de anticorpo (célula de defesa) no paciente, com o intuito de 
bloquear o veneno toxico. Para cada tipo de veneno existe um soro próprio. 
 
8. CUIDADOS GERAIS 
 
 Conservar a limpeza dos jardins e quintais. 
 Não acumular folhas secas, lixos e entulho. 
 Feche bem os sacos de lixos. 
 Evite deixar as roupas de cama embolada ou arrastando no 
 Chão e afaste a cama da parede. 
 Sacuda as roupas, toalhas ou sapatos antes de usá-los. 
 Não mexa em colmeias e vespeiros. 
 Colocar telas de proteção, ralos de pia, tanque, chão. 
 Recolher as folhas aparadas na grama. 
 Evitar andar descalço em locais de habitat desses animais 
 
 
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9 CONCLUSÃO 
 
 
 Com base na pesquisa realizada, é possível concluir que os animais 
peçonhentos possuem um hábito noturno e são predadores da natureza. Os 
acidentes com estes animais acontecem porque o homem interfere no seu habitat, 
ou então, o mesmo não tem uma preservação e atenção ao se encontrar com esses 
animais, sem saber como lidar com a situação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/saude-
de- a-z/acidentes- por- animais-peconhentos> 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Animais peçonhentos - Utilização racional de antivenenos. 
2017. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/component/content/article/42012-
animais-peconhentos-utilizacao-racional-de-antivenenos> 
SECRETÁRIA DA SAÚDE. Instituto Butantã. Disponível em: 
<http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/cidadao/temas-de- 
saude/animais_peconhentos.pdf>