Buscar

Fichamento Caso Brasil Foods

Prévia do material em texto

�
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Fichamento de Estudo de Caso
Caroline Martins dos Santos Lopes
Trabalho da disciplina Princípios de Finanças
 		Tutor: Prof. James Dantas de Souza
Rio de Janeiro
2019�
Estudo de Caso de Harvard: 
PRINCÍPIOS DE FINANÇAS
Brasil Foods
Referência: BELL E. David; KINDRED Natalie. Brasil Foods. Harvard Business School, 2012.
O estudo faz referência à fusão entre as empresas Sadia e Perdigão aprovada em 201, formando a empresa BRF - Brasil Foods. A nova empresa tinha a meta de duplicar as vendas em cinco anos, por meio de expansão doméstica e internacional. Nessa época a economia brasileira crescera muito e com isso as condições de expansão eram favoráveis. 
Num histórico rápido, a Perdigão nascera em 1934, fundada por imigrantes italianos no estado de Santa Catarina. Na década de 1990, por conta de uma crise financeira, sua participação controladora foi vendida para um grupo de fundo de pensão. A Sadia nasceu na década de 1940 no mesmo estado a anterior. 
Apesar da grande rivalidade entre as duas organizações, em 2001 as duas empresas se uniram para formar uma joint venture para exportar seus produtos para África, Caribe e Rússia. Essa parceria terminou em 2002. Em 2006 a Sadia tentou uma aquisição da Perdigão, mas não obteve sucesso. 
Em 2008, por conta da crise naquele ano, a Sadia teve grande prejuízo, o que fez com que a empresa procurasse um comprador. Em 2009 foi anunciada a fusão entre as duas empresas. Entretanto a nova empresa enfrentou um grande obstáculo, quando o CADE opôs-se à fusão, temendo o sufocamento da competição e a formação de uma inflação de produtos alimentares. 
A resistência do CADE durou dois anos quando em 2011 o órgão finalmente aprovou a união com algumas exigências.
A nova empresa, BRF, criou o segundo maior empregador do Brasil e o seu terceiro maior exportador. 
A produção da organização integra milhares de produtores que são obrigados a firmar contratos de exclusividade com a empresa. Sua cadeia de suprimentos abrange uma frota gigantesca de caminhões, com mais de 70 centros de distribuição. Raramente usava distribuidores atacadistas, vendendo diretamente para os varejistas ou seus centros de distribuição. 
Os preços dos seus produtos variam entre intermediários e segmentos premium voltados para crianças, adolescentes e adultos, vendidos em praticamente todos os estabelecimentos de varejo de alimentos, ocupando grande parte das gôndolas. A BRF comercializava outras marcas, como Batavo e sobremesas Miss Daisy.
Antes da decisão da CADE, a Sadia e Perdigão já combinavam as operações exportadoras com grande satisfação, operando em mais de 140 países com 24 escritórios comerciais fora do Brasil. 
A Visão da BRF era dobrar suas receitas entre 2011 e 2015, chegando à marca de R$50 bilhões. O CEO, José Antônio do Prado Fay, imaginava que tais receitas viessem das vendas internas e exportações e aquisições no exterior. Nas vendas internas, o foco era no varejo, no reforço à fidelidade da marca e preservação de seu Market share e nas vendas para o mercado de foodservice, como MC Donald’s e Burger King. No mercado Internacional, a BRF pretendia lançar bases de uma presença de multinacional, contando com operações na África, Ásia, Oriente Médio e América Latina. 
 	A oportunidade interna veio com as tendências e hábitos dos consumidores criando mercado para alimentos refrigerados e processados. A medida que as pessoas se mudavam para as cidades, entravam para força de trabalho e aumentavam as suas rendas. A conveniência e o poder aquisitivo foram pretextos para decisões de compra de alimentos. 
Com restrições impostas pelo CADE, a BRF procurava por oportunidades internacionais para venda de produtos à base de proteína e processados para aumentar sua receita, especialmente em países com sua classe média em expansão. 
A intensão da BRF era ser como a Nestlé, Danone, Hyundai e LG, por causa das capacidades que essas empresas demonstram de serem globais. 
 
 
Local: Biblioteca Virtual da Universidade Estácio.
�

Continue navegando