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medidas preventivas e assecuratórias (1)

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PMPE
POLICIA MILITAR DE PERNAMBUCO 
DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR
DAS MEDIDAS PREVENTIVAS E ASSECURATÓRIAS
Livro Eletrônico
DOUGLAS DE ARAÚJO VARGAS
Agente da Polícia Civil do Distrito Federal, apro-
vado em 6º lugar no concurso realizado em 
2013. Aprovado em vários concursos, como Po-
lícia Federal (Escrivão), PCDF (Escrivão e Agen-
te), PRF (Agente), Ministério da Integração, 
Ministério da Justiça, BRB e PMDF (Soldado – 
2012 e Oficial – 2017).
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SUMÁRIO
Introdução ................................................................................................4
Medidas Preventivas e Assecuratórias ............................................................5
Resumo ...................................................................................................38
Questões de Concurso ...............................................................................48
Gabarito ..................................................................................................51
Gabarito Comentado .................................................................................52
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Introdução
Olá, guerreiro(a) que irá integrar os quadros da PM-PE!
Continuando nosso estudo de Direito Processual Penal Militar, precisamos agora 
avançar sobre um assunto bastante chato:
• as medidas preventivas e assecuratórias previstas no CPPM.
Como sempre, tentaremos atacar esse assunto da melhor forma, ao final apre-
sentando as questões que encontrarmos sobre o tema (haja vista a escassez de 
questões da banca sobre o tema nos prejudicar tanto). 
Bons estudos!
Prof. Douglas Vargas
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Medidas Preventivas e Assecuratórias
Treinamento de Busca Pessoal
No âmbito da persecução penal militar, pode ser necessário que as autoridades 
públicas utilizem de medidas preventivas ou assecuratórias (listadas pelo legis-
lador no Título XIII do CPPM).
Mas como assim, medidas preventivas ou assecuratórias?
Em determinadas situações, é necessário atuar com certa urgência, para que se 
proteja um determinado bem jurídico, ou para evitar que determinadas provas ou ob-
jetos se percam pelo decurso do prazo (enquanto se aguarda a tramitação do proces-
so) ou mesmo para minimizar determinados riscos envolvendo a liberdade do acusado.
Nesses casos, é possível a utilização excepcional de medidas que não irão aguar-
dar o trânsito em julgado da sentença condenatória, tutelando desde já os bens 
jurídicos em risco. E são tais medidas excepcionais que chamamos de preventivas 
ou assecuratórias.
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Classificação
As medidas preventivas ou assecuratórias previstas no CPPM estão classificadas 
da seguinte maneira:
Deste momento da aula em diante, passaremos a analisar cada uma das medi-
das assecuratórias e preventivas previstas no CPPM, caso a caso!
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Da Busca
Busca domiciliar realizada pela Polícia Federal
Um excelente conceito doutrinário de BUSCA está na doutrina de Eduardo Filho, 
a qual iremos utilizar como base conceitual:
Busca (Conceito Jurídico)
“A busca é um meio coercitivo pelo qual é, por lei, utilizada a força do Estado para apos-
sar-se de elemento de prova, de objetos a confiscar ou da pessoa do culpado, ou para 
investigar os vestígios de um crime”.
Ou seja: a persecução penal requer que o Estado tome posse de um determina-
do elemento de prova, de objetos, de vestígios ou até mesmo de uma determinada 
pessoa, de modo que o devido processo legal deve permitir meios lícitos de sua 
obtenção. Esse meio lícito, em nosso ordenamento jurídico, é a busca. 
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A busca pode ser domiciliar ou pessoal. Vamos começar estudando a busca 
domiciliar.
Busca domiciliar
Art. 171. A busca domiciliar consistirá na procura material portas adentro da casa.
A busca domiciliar, determinada através de mandado de busca e apreensão, 
é a primeira das medidas assecuratórias arroladas no CPPM. É também uma das 
mais conhecidas (haja vista que quase todos os dias ouvimos falar sobre ela nos 
noticiários de nosso país).
Entender a busca domiciliar é simples. Em algum momento durante a persecu-
ção penal, a autoridade é informada de que algum objeto (ou pessoa) relevante 
para a apuração da infração penal pode estar em um determinado endereço e, 
havendo indícios fortes o suficiente, justifica-se a concessão de mandado de busca 
para a apreensão de tal item de interesse.
O cabimento da busca domiciliar está listado no art. 172 do CPPM, que é de 
leitura obrigatória:
Finalidade
Art. 172. Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a autorizarem, 
para:
a) prender criminosos;
b) apreender coisas obtidas por meios criminosos ou guardadas ilicitamente;
c) apreender instrumentos de falsificação ou contrafação;
d) apreender armas e munições e instrumentos utilizados na prática de crime ou desti-
nados a fim delituoso;
e) descobrir objetos necessários à prova da infração ou à defesa do acusado;
f) apreender correspondência destinada ao acusado ou em seu poder, quando haja fun-
dada suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser útil à elucidação do 
fato;
g) apreender pessoas vítimas de crime;
h) colher elemento de convicção.
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É interessante notar que o termo casa (art. 171) é objeto de interpretação 
extensiva, realizada expressamente pelo legislador (art. 173 do CPPM). 
Isso porque, se interpretado em sua literalidade, não seria possível determinar 
buscas em apartamentos ou salas comerciais (por exemplo), tornando tais ambien-
tes virtualmente imunes à ação das autoridades públicas (o que seria absurdo).
Por isso a preocupação do legislador em ampliar o significado do termo casa:
Compreensão do termo “casa”
Art. 173. O termo “casa” compreende:
a) qualquer compartimento habitado;
b) aposento ocupado de habitação coletiva;
c) compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.
Há que se observar, no entanto, que o legislador também restringiu um pouco 
o alcance do termo, ao informar os locais que não podem ser considerados CASA 
para o CPPM:
Não compreensão
Art. 174. Não se compreende no termo “casa”:
a) hotel, hospedaria ou qualquer outra habitação coletiva, enquanto abertas, salvo a 
restrição da alínea b do artigo anterior;
b) taverna, boate, casa de jogo e outras do mesmo gênero;
c) a habitação usada como local para a prática de infrações penais.
Horário da Busca Domiciliar
A busca domiciliar, em regra, deve ser realizada de dia, salvo para acudir ví-
timas de crime ou desastre (art. 175 do CPPM).
No entanto, o próprio código assevera que a busca pode ser realizada à noite, 
desde que com o consentimento expresso do morador.
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Quadro Esquematizado
Agora que você já entendeu o conceito de busca domiciliar, vamos esquematizar 
alguns detalhes importantes para facilitar o estudo:
Embora o CPPM (art. 176) faça a previsão da busca determinada pela autoridade 
policial militar, tal trecho do artigo não foi recepcionado pela CF/1988!
A Constituição Federal exige ORDEM JUDICIAL para a realização de busca domi-
cilar. Dessa forma, não é admissível a busca domiciliar realizada pela autori-
dade policial sem instrumento de mandado de busca e apreensão emitido 
pela autoridade judiciária. 
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Busca Pessoal
Revista pessoal
Art. 181. Proceder-se-á à revista, quando houver fundada suspeita de que alguém 
oculte consigo:
a) instrumento ou produto do crime;
b) elementos de prova.
A busca pessoal, ou revista pessoal, é aquela realizada nas vestes, pastas, ma-
las e outros objetos que se encontrem com o revistado.
Essa busca pode ser realizada tanto no curso do cumprimento de um mandado 
de busca e apreensão em uma residência quanto em outras circunstâncias (como 
em uma abordagem policial).
por meio
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Ao contrário da busca domiciliar, é possível a realização de busca pessoal sem man-
dado de busca e apreensão – caso a situação se enquadre na previsão do art. 182 
do CPPM!
Vejamos os casos em que a busca (ou revista) pessoal pode ser realizada sem 
mandado:
Revista independentemente de mandado
Art. 182. A revista independe de mandado:
a) quando feita no ato da captura de pessoa que deve ser presa;
b) quando determinada no curso da busca domiciliar;
c) quando ocorrer o caso previsto na alínea a do artigo anterior;
d) quando houver fundada suspeita de que o revistando traz consigo objetos ou papéis 
que constituam corpo de delito;
e) quando feita na presença da autoridade judiciária ou do presidente do inquérito.
Esse rol é outro daqueles importantes. Leia e releia o art. 182, que costuma ser 
cobrado em sua literalidade.
Ademais, ainda sobre a busca pessoal, cabe tomar nota do seguinte:
• a busca em mulher preferencialmente deve ser realizada por outra mulher – 
salvo se importar retardamento ou prejuízo da diligência.
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Professor, então é possível que um homem faça uma revista pessoal em uma 
mulher?
A resposta é afirmativa. Não é a melhor situação (e tal procedimento deve ser 
evitado), mas, caso não exista outra solução, o homem poderá realizar a busca em 
mulher. É o caso, por exemplo, da necessidade de revista pessoal de uma mulher 
suspeita de estar portando drogas ou armas de fogo, em uma circunscrição que não 
dispõe de policiais femininas em serviço.
Da Apreensão
Apreensão é o ato realizado pela autoridade para retirar a pessoa ou coisa de quem a 
detém, a fim de conservar elementos relevantes para a infração penal.
Imagine que, na realização de uma determinada busca domiciliar, os agentes da 
autoridade policial encontrem objetos que são relevantes para provar a materiali-
dade da infração penal (como documentos ou computadores, por exemplo).
O próximo passo natural do procedimento – após encontrar os objetos relevan-
tes – é realizar a sua apreensão, que nada mais é do que um ato formal através 
do qual a autoridade retira de forma legítima os objetos relevantes para a persecu-
ção penal da posse de quem os detém e passa essa posse ao Estado. 
Lembre-se!
Quando o executor da diligência de busca encontra as pessoas ou coisas que são 
objeto do mandado de busca, deve apreendê-las. 
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É o que rege o art. 185 do CPPM:
Apreensão de pessoas ou coisas
Art. 185. Se o executor da busca encontrar as pessoas ou coisas a que se referem 
os artigos 172 e 181, deverá apreendê-las. Fá-lo-á, igualmente, de armas ou objetos 
pertencentes às Fôrças Armadas ou de uso exclusivo de militares, quando estejam em 
posse indevida, ou seja incerta a sua propriedade.
Uma vez que a diligência é finalizada, a autoridade irá lavrar auto de apreensão 
(assinado por duas testemunhas), declarando o lugar, dia e hora em que se 
realizou a diligência,citando as pessoas que a sofreram, além de narrar os inci-
dentes ocorridos durante a execução das buscas (art. 189 do CPPM).
Observações Importantes
• Correspondência, aberta ou não, pode ser apreendida se houver fundadas 
razões de que será útil para a elucidação do fato criminoso. 
• Documento em poder do defensor não pode ser apreendido, salvo se consti-
tuir elemento de corpo de delito. 
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Caro(a) aluno(a): sobre os requisitos e peculiaridades da apreensão, recomen-
da-se de forma veemente a leitura dos artigos 185 a 189 do CPPM, os quais são 
quase autoexplicativos, ao passo que são também relevantes para fins de prova.
Eu não me canso de recomendar que você faça a leitura complementar do texto 
de lei. Mas confie em mim – tal hábito é importante!
Da Restituição
Se por um lado a autoridade tem o poder de apreender os objetos relevantes 
para a elucidação da infração penal, o CPPM deve também prever um modo legal 
de que tais objetos apreendidos possam ser devolvidos, de forma lícita e legítima, 
a quem de direito – desde que não mais interessem ao processo criminal.
Esse procedimento é a restituição.
Restituição de coisas
Art. 190. As coisas apreendidas não poderão ser restituídas enquanto interessarem ao 
processo.
§ 1º As coisas a que se referem o art. 109, nº II, letra a, e o art. 119, nºs I e II, do 
Código Penal Militar, não poderão ser restituídas em tempo algum.
§ 2º As coisas a que se refere o art. 109, nº II, letra b , do Código Penal Militar, poderão 
ser restituídas somente ao lesado ou a terceiro de boa-fé.
Imagine que, em uma determinada diligência, a autoridade encontre um tele-
fone celular que pode conter mensagens relevantes para a elucidação de um ho-
micídio. 
Após a devida apreensão e perícia, no entanto, resta comprovado que o apare-
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lho não possui nenhuma informação relevante para o processo criminal.
Nesse caso, o objeto poderá ser restituído a seu proprietário, nos termos 
da lei, pois não importa mais para a persecução penal e não constitui, por si só, 
corpo de delito. 
Impossibilidade de Restituição
Não podem ser restituídos os seguintes objetos:
Além disso, objetos que são produto de crime ou que constituam proveito do 
crime só podem ser restituídos ao lesado ou a terceiro de boa-fé. 
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Requisitos da Restituição
Uma vez que o objeto possa ser restituído nos termos do CPP, são requisitos 
para sua adequada devolução a quem de direito:
• não ser o objeto irrestituível por algum motivo;
• elaboração de termo de restituição, a ser juntado aos autos;
• o objeto não deve mais interessar ao processo;
• não haver dúvida quanto ao direito do reclamante sobre o objeto.
Para entender melhor: em delegacias de polícia, por exemplo, é muito comum 
que pessoas que tiveram celulares apreendidos em razão de investigações crimi-
nais não compreendam que a autoridade policial não pode restituir um aparelho 
apreendido sem um comprovante de que o reclamante é o verdadeiro proprietário 
do bem. 
Em dias atuais, poucas pessoas guardam a nota fiscal da compra de seus apa-
relhos telefônicos – o que gera grande transtorno no momento da restituição, por 
haver dúvida quanto ao direito sobre o bem reclamado.
Outro questionamento também relacionado aos requisitos acima está no prazo 
para a devolução de um objeto apreendido. Como você pode verificar, enquanto o 
objeto interessar ao processo, ficará sob custódia do Estado, prazo este que embo-
ra deva ser razoável, não se encontra fixado no CPPM.
Professor, e o que fazer se é duvidoso o direito do reclamante?
É importante perceber que, embora o Estado deva agir com cautela quanto à 
restituição de bens apreendidos, é possível que o legítimo proprietário não consiga 
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inicialmente solucionar as dúvidas sobre seu direito em relação ao bem reclamado.
Nesses casos, somente em juízo poderá a questão ser decidida. O pedido 
de restituição será autuado em apartado, e será concedido o prazo de 5 dias para a 
prova, ao final do qual o magistrado decidirá sobre a restituição – cabendo recurso 
ao STM.
Dependendo do caso, o magistrado poderá remeter o reclamante ao juízo cível para 
a resolução da controvérsia, bem como nomear depositário idôneo para guardar a 
coisa, até que se resolva a discussão.
O MP sempre será ouvido em pedidos ou incidentes de restituição.
Recomendação de leitura: complemente o estudo deste tópico com a leitu-
ra dos artigos 190 a 198 do CPPM.
Providências que Recaem sobre as Coisas
Do Sequestro
Bens sujeitos a sequestro
Art. 199. Estão sujeitos a sequestro os bens adquiridos com os proventos da infração 
penal, quando desta haja resultado, de qualquer modo, lesão a patrimônio sob adminis-
tração militar, ainda que já tenham sido transferidos a terceiros por qualquer forma de 
alienação, ou por abandono ou renúncia.
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Essa palavra é muito boa – pois parece que o Estado está fazendo algo ilícito, certo? 
O sequestro, nesse caso, trata da retenção de bens móveis ou imóveis, havi-
dos como proveito de infração penal, para assegurar as obrigações civis advindas 
da prática delituosa.
É o caso, por exemplo, de sequestrar bens para assegurar que o autor irá arcar 
com o prejuízo de um crime de dano, no qual, além do desvalor da conduta na 
esfera penal, decorrem também prejuízos materiais. 
No âmbito do processo penal militar, estão sujeitos a sequestro os bens ad-
quiridos como proventos da infração penal, quando desta haja resultado lesão a 
patrimônio sob administração militar, ainda que já tenham sido transferidos a 
terceiros por qualquer forma de alienação, ou por abandono ou renúncia.
São características do sequestro de bens:
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Hipoteca Legal
Bens sujeitos a hipoteca legal
Art. 206. Estão sujeitos a hipoteca legal os bens imóveis do acusado, para satisfação do 
dano causado pela infração penal ao patrimônio sob administração militar.
A hipoteca legal, por sua vez, é um direito criado para assegurar a eficácia de 
um direito pessoal. Em outras palavras: é uma garantia em favor de um credor.
Pode-se, portanto, hipotecar os bens imóveis do acusado em um IPM, de modo 
que posteriormente se possa utilizar a hipoteca para reparar o dano causado pela 
infração penal ao patrimônio sob administração militar (art. 206).
O procedimento da hipoteca legal, no âmbito do CPPM, é o seguinte:
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São características relevantes sobre a hipoteca legal:
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Ademais, cabe informar que a inscrição da hipoteca será cancelada nos seguin-
tes casos:
• se o acusado oferecer caução suficiente que dispense a inscrição da hipoteca 
como garantia;
• se a ação for julgada extinta ou se for absolvido o acusado, desde que em 
sentença irrecorrível.
Do Arresto de Bens
Bens sujeitos a arresto
Art. 215. O arresto de bens do acusado poderá ser decretado pela autoridade judiciária 
militar, para satisfação do dano causado pela infração penal ao patrimônio sob a admi-
nistração militar:
a) se imóveis, para evitar artifício fraudulento que os transfira ou grave, antes da inscri-
ção e especialização da hipoteca legal;
b) se móveis e representarem valor apreciável, tentar ocultá-los ou deles tentar realizar 
tradição que burle a possibilidade da satisfação do dano, referida no preâmbulo deste 
artigo.
O arresto é um instituto muito semelhante à hipoteca em sua finalidade (pois 
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também é uma medida cautelar realizada com o objetivo de garantir o pagamento 
de uma dívida ou uma reparação de dano causada pelo delito).
Entretanto, o arresto pode recair sobre qualquer bem do acusado (móvel e imó-
vel), enquanto a hipoteca se aplica apenas sobre os bens imóveis:
Usualmente, o arresto de bens imóveis é realizado enquanto não se processa 
a inscrição da hipoteca sobre o bem, para evitar fraude que posteriormente impeça 
sua realização (art. 215, a, CPPM).
Como ocorre com a maioria das medidas assecuratórias, o arresto requer o 
preenchimento de dois requisitos: prova da materialidade do delito e a exis-
tência de indícios de autoria.
Decretação
O arresto dos bens do acusado pode ser decretado pela autoridade judiciária 
militar, em qualquer fase da persecução penal, de ofício, a fim de satisfazer 
o dano causado pela infração penal ao patrimônio sob a administração militar.
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Embora possa ser decretado sobre bens imóveis, o arresto será revogado se den-
tro de 15 dias a contar de sua decretação não for requerida a inscrição e especia-
lização da hipoteca legal do bem.
Observações
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Providências que Recaem sobre as Pessoas
Da Prisão Provisória
Definição
Art. 220. Prisão provisória é a que ocorre durante o inquérito, ou no curso do processo, 
antes da condenação definitiva.
O instituto da prisão em nosso país é alvo de bastante polêmica. Afinal de con-
tas, como demonstra a matéria acima, 60% dos presos no Brasil cumprem a 
chamada prisão-pena, em virtude de sanção penal CONDENATÓRIA. O restante 
(40%) cumpre alguma modalidade de prisão provisória (temporária ou preventi-
va), na qual ainda não há culpa formada, mas sim a necessidade da restrição da 
liberdade do acusado como medida cautelar.
• Prisão-pena: decorre da condenação definitiva do acusado. 
• Prisão provisória: ocorre durante o processo ou inquérito, antes da condena-
ção, quando presente algum pressuposto contido na legislação processual penal.
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Neste capítulo, iremos nos restringir a comentar todo o regramento do CPPM 
sobre o assunto prisão provisória, com foco na forma com que este tema é cobrado 
em concursos públicos. Entretanto, é extremamente recomendável que você com-
plemente seus estudos através da disciplina de Direito Processual Penal comum, na 
qual o instituto da prisão provisória é analisado a fundo, agregando muito para o 
seu conhecimento em geral.
Requisitos
Como você já deve ter ouvido falar, ninguém será preso senão em flagrante de-
lito ou por ordem escrita de autoridade competente. Em outras palavras, em nosso 
ordenamento jurídico, a prisão decorre da situação de flagrante (o indivíduo é en-
contrado praticando ou logo após praticar uma infração penal) ou de um mandado 
de prisão emanado de uma autoridade judiciária competente.
No caso específico da prisão de militar, nos termos do CPPM, o responsável 
deverá ser de posto ou graduação superior – ou se de igual posto ou gra-
duação, ao menos mais antigo (art. 223 do CPPM).
Características
Muito do que o CPPM rege sobre a prisão está em consonância com as previ-
sões da legislação penal comum (como não poderia deixar de ser). Mesmo assim, é 
importante fazer a leitura de cada uma de suas previsões, as quaiscostumam ser 
cobradas em sua literalidade. 
Relaxamento da prisão
Art. 224. Se, ao tomar conhecimento da comunicação, a autoridade judiciária verificar 
que a prisão não é legal, deverá relaxá-la imediatamente.
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Ao estudar o instituto do habeas corpus, verificamos que é possível acionar o 
Judiciário para que reverta uma restrição de liberdade eivada de ilegalidade.
Entretanto, o instituto do habeas corpus nem sempre será necessário, pois, se 
o magistrado tomar conhecimento de uma prisão ilegal, deve relaxá-la de 
ofício (sem a necessidade de provocação).
Expedição de mandado
Art. 225. A autoridade judiciária ou o encarregado do inquérito que ordenar a prisão 
fará expedir em duas vias o respectivo mandado[...]
Como você já sabe, a prisão pode se dar de duas formas: em flagrante delito, ou 
através do cumprimento de mandado de prisão emanado pela autoridade judiciária.
Embora o art. 225 mencione a possibilidade do encarregado do inquérito ordenar 
a prisão, por força da CF/1988, nosso ordenamento jurídico recepcionou apenas o 
mandado expedido pela autoridade judiciária. 
Tempo e lugar da captura
Art. 226. A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas 
as garantias relativas à inviolabilidade do domicílio.
Desdobramento do mandado
Art. 227. Para cumprimento do mandado, a autoridade policial militar ou a judiciária 
poderá expedir tantos outros quantos necessários às diligências, devendo em cada um 
deles ser fielmente reproduzido o teor do original.
Desde que se respeite a inviolabilidade de domicílio (como ocorre com os man-
dados de busca), a prisão pode ser efetuada a qualquer dia e qualquer hora. En-
tretanto, cuidado:
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A restrição de inviolabilidade de domicílio só se aplica ao mandado de prisão. Caso 
a autoridade policial se depare com um flagrante delito sendo praticado dentro de 
um domicílio, a inviolabilidade não se aplicará, e poderá a autoridade realizar a pri-
são mesmo durante o período noturno, em razão do flagrante em andamento.
Observações Importantes
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Quartel e Prisão Especiais
Segundo o CPPM, quando sujeitos a prisão e antes de condenação irrecorrível, 
têm direito a recolhimento em quartel ou prisão especial:
• os cidadãos inscritos no Livro de Mérito das ordens militares ou civis reconhe-
cidas em lei;
• os oficiais das Forças Armadas, das Polícias e dos Corpos de Bombeiros, Mili-
tares, inclusive os da reserva, remunerada ou não, e os reformados;
• os oficiais da Marinha Mercante Nacional;
• os diplomados por faculdade ou instituto superior de ensino nacional;
• os ministros de confissão religiosa.
Prisão em Flagrante
Pessoas que efetuam prisão em flagrante
Art. 243. Qualquer pessoa poderá e os militares deverão prender quem for insubmisso 
ou desertor, ou seja encontrado em flagrante delito.
A Seção II do Capítulo III do CPPM trata da modalidade mais famosa de prisão: a 
prisão em flagrante, que nada mais é do que a prisão realizada nos seguintes casos:
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Note que a prisão em flagrante pode ser realizada por qualquer pessoa (de 
forma FACULTATIVA), mas que deve ser realizada pelas autoridades milita-
res que se depararem com uma das situações acima.
A prisão em flagrante independe da existência de mandado de prisão, sendo rea-
lizada pois o indivíduo está praticando ou acabou de praticar uma infração penal.
Ademais, conforme já ressaltamos, a prisão em flagrante pode ser realizada 
no período noturno, mesmo sem mandado, em razão de existir uma con-
duta delituosa em andamento, a qual requer a ação das autoridades de 
segurança.
Este é o entendimento do STF, que merece ser lido:
STF – RE 603616:
“A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período 
noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posterio-
ri, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de 
responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dos 
atos praticados.” 
Procedimento
No âmbito do CPPM, o procedimento, de forma geral, segue a seguinte forma:
• o preso é apresentado ao comandante ou oficial de dia, ou autoridade corres-
pondente, ou à autoridade judiciária.
• é ouvido o condutor e as testemunhas que o acompanhem.
• é inquirido o indiciado sob a imputação que lhe é feita.
• lavra-se auto do procedimento.
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A falta de testemunhas não impede a autuação do indivíduo em flagrante delito. 
No entanto, serão necessárias as assinaturas de duas pessoas que tenham 
testemunhado a apresentação do preso.
Em delegacias de polícia, por exemplo, é muito comum que as testemunhas que 
assinam o auto de apresentação sejam integrantes da própria equipe policial.
Nota de Culpa
Dentro de 24 horas após a prisão do indivíduo, lhe será entregue nota de culpa, 
assinada pela autoridade e contendo o motivo de sua prisão, bem como o nome do 
condutor e das testemunhas.
A nota de culpa deve ser amparada por recibo passado pelo preso, o qual será 
assinado por duas testemunhas se este não puder ou não quiser assiná-lo.
Já a remessa do próprio auto de prisão em flagrante deve ser realizada ime-
diatamente ao juiz competente.
Lavratura do Auto
Em alguns casos, a prisão em flagrante de crime militar poderá ser realizada em 
lugar não sujeito à administração militar, ato em que o auto poderá ser lavrado 
por autoridade civil ou por autoridade militar do lugar mais próximo da-
quele em que ocorreu a prisão.
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Uma vez lavrado o auto de flagrante delito, fica o preso imediatamente à dispo-
sição da autoridade judiciária que conhecer do processo. 
A lavratura do auto também resulta no direito do preso à sua audiência de cus-
tódia, na qual é apresentado à autoridade judicial para que esta avalie a legalidade 
de sua prisão, a possibilidade de responder pelo delito em liberdade ou de decre-
tação de prisão cautelar. 
Em alguns casos, por exemplo, o magistrado pode identificar que o agente pra-
ticou o fato em erro de direito, em obediência hierárquica, em legitima de-
fesa, em estado de necessidade ou em outras circunstâncias que possam 
justificar a concessão de liberdade provisória.
Da Prisão Preventiva
Enquanto a prisão em flagrante é realizada quando o indivíduo é encontrado em 
flagrante delito, a prisão preventiva é aquela decretada pela autoridade judiciária, 
através de mandado de prisão, nos seguintes casos:
Casos de decretação
Art. 255. A prisão preventiva, além dos requisitos do artigo anterior, deverá fundar-se 
em um dos seguintes casos:
a) garantia da ordem pública;
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b) conveniência da instrução criminal;
c) periculosidade do indiciado ou acusado;
d) segurança da aplicação da lei penal militar;
e) exigência da manutenção das normas ou princípios de hierarquia e disciplina milita-
res, quando ficarem ameaçados ou atingidos com a liberdade do indiciado ou acusado.
É muito importante que você perceba que a prisão preventiva não é decretada 
por já haver culpa formada ou a condenação do acusado. Na verdade, o magistrado 
utiliza deste recurso CAUTELAR para evitar algum tipo de risco ou garantir algum 
tipo de benefício à sociedade ou à persecução penal em si.
É o caso, por exemplo, da decretação da prisão preventiva quanto há a possibili-
dade de que o acusado venha a destruir provas do delito, se continuar a responder 
pelas acusações em liberdade (nesse caso, estaríamos diante de uma prisão pre-
ventiva decretada pela conveniência da instrução criminal).
Competência e Requisitos
A prisão preventiva possui autoridades competentes para sua decretação, além 
de requisitos básicos, listados no art. 254 do CPPM:
Competência e requisitos para a decretação
Art. 254. A prisão preventiva pode ser decretada pelo auditor ou pelo Conselho de 
Justiça, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da 
autoridade encarregada do inquérito policial-militar, em qualquer fase deste ou do pro-
cesso, concorrendo os requisitos seguintes:
a) prova do fato delituoso;
b) indícios suficientes de autoria.
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Já foi objeto de análise pelo STF se o fato do acusado possuir residência fixa, em-
prego lícito e família constituída podem obstar a decretação de prisão preventiva.
Segundo o STF, no entanto, esses fatores subjetivos favoráveis ao acusado não 
impedem a sua segregação cautelar.
Outro ponto bastante relevante sobre a preventiva está na questão da funda-
mentação. Toda prisão preventiva deve ser FUNDAMENTADA, de forma espe-
cífica!
Por isso, não pode o magistrado decretar uma prisão com dizeres genéricos. Por 
exemplo:
Magistrado decreta a prisão preventiva do investigado com a fundamentação de que a 
medida foi tomada para garantir a ordem pública.
A fundamentação acima é ilícita e deve ser revertida em caso de recurso. Para 
que a preventiva seja legalmente decretada, deverá o magistrado justifica-la atra-
vés de FATOS CONCRETOS. Por exemplo:
Magistrado decreta a prisão preventiva do investigado com a fundamentação de que, 
em interceptação telefônica realizada pela polícia, o investigado estaria planejando des-
truir provas do delito que ainda não foram encontradas pelas autoridades, de modo que 
há a necessidade da medida cautelar para garantir a correta instrução criminal.
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Outro ponto importante trata da impossibilidade de decretar a prisão pre-
ventiva daquele que praticou o fato em erro de direito, coação irresistível, ou em 
caso de obediência hierárquica em matéria de serviço, ou em caso de acusado que 
agiu amparado por excludentes de ilicitude (como a legítima defesa). Nesse caso, 
deve ser concedido o direito de responder ao processo em liberdade.
Menagem
Menagem, apesar do nome sugestivo, nada mais é do que uma espécie de 
prisão provisória, preventiva, na qual o militar fica no quartel, prestando serviço.
Existem duas espécies de menagem:
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O CPPM prevê expressamente que não se concede a menagem ao reincidente.
Menagem Judicial
A menagem judicial pode ser concedida pelo magistrado, ouvido o MP (em 3 
dias) nos crimes em que a pena máxima não exceda 4 anos, levando-se em 
consideração a natureza do crime e os antecedentes do acusado.
A menagem a militar pode ser efetuada no lugar em que o militar tinha residên-
cia quando ocorreu o crime ou na sede do juízo que estiver apurando o delito. 
Também é possível a realização em quartel, navio, acampamento ou estabeleci-
mento ou sede de órgão militar, desde que atendido o posto ou graduação do acusado.
A menagem realizada em lugar sujeito a administração militar deve ser sempre 
precedida do pedido de informação sobre sua conveniência, à autoridade responsá-
vel pelo comando ou direção do local.
Cassação
A menagem é tratada pelo CPPM como um benefício (haja vista que evita o 
recolhimento do acusado em prisão provisória). E como todo benefício, pode ser 
revogada – nos seguintes casos:
• se o acusado se retirar do lugar para o qual a menagem foi concedida;
• se o acusado faltar, sem justificativa, a qualquer ato judicial para o qual deva 
comparecer.
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Além disso, a menagem cessa quando é prolatada a sentença condenatória, 
mesmo que não transitada em julgado.
Liberdade Provisória
E, para finalizar nosso estudo, temos o instituto da liberdade provisória, previsto 
no Capítulo V do Título em estudo.
O instituto da liberdade provisória é de simples compreensão: trata da conces-
são do direito, ao acusado, de responder ao processo criminal em liberdade, até 
que seja prolatada a sentença (de absolvição ou de condenação).
O CPPM narra as seguintes situações, específicas para crimes militares, em que 
será concedido ao acusado o direito de responder em liberdade:
• no caso de infração culposa, salvo se compreendida entre os crimes con-
tra a segurança externa do País, previstos no CPM;
• no caso de infração a qual não for cominada pena privativa de liberdade;
• no caso de infração punida com pena de detenção não superior a dois anos, 
exceto nos seguintes crimes:
 – violência contra superior;
 – desrespeito a superior;
 – desrespeito a símbolo nacional;
 – despojamento desprezível;
 – recusa de obediência;
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 – oposição à ordem de sentinela;
 – publicação ou crítica indevida;
 – abuso de requisição militar;
 – ofensa aviltante a inferior;
 – resistência mediante ameaça ou violência;
 – fuga de preso ou internado;
 – deserção;
 – deserção por evasão ou fuga;
 – pederastia ou outro ato de libidinagem;
 – desacato;
 – ingresso clandestino.
Como não poderia deixar de ser, a superveniência de motivo para decreta-
ção de prisão preventiva pode determinar a suspensão da liberdade provisória. 
Oras, se há motivo que justifique a prisão provisória do acusado, não há que se 
manter o direito deste de responder em liberdade.
Lembre-se, no entanto, de que mesmo no processo penal a regra é que o acu-
sado responda em liberdade, apenas excepcionalmente decretando-se a prisão 
preventiva. Lembre-se sw que a jurisprudência do STF inclusive se posiciona no 
sentido da inconstitucionalidade da prisão automática.
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RESUMO
Medidas Preventivas e Assecuratórias
• Medidas que não irão aguardar o trânsito em julgado da sentença condenató-
ria, tutelando desde já os bens jurídicos em risco.
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Da Busca
• A busca é um meio coercitivo pelo qual é, por lei, utilizada a força do Estado 
para apossar-se de elemento de prova, de objetos a confiscar ou da pessoa 
do culpado, ou para investigar os vestígios de um crime.
• A busca pode ser domiciliar ou pessoal.
• A busca domiciliar, em regra, deve ser realizada de dia, salvo para acudir ví-
timas de crime ou desastre (art. 175 do CPPM).
• Embora o CPPM (art. 176) faça a previsão da busca determinada pela autori-
dade policial militar, tal trecho do artigo não foi recepcionado pela CF/1988!
Busca Pessoal
• Art. 181. Proceder-se-á à revista, quando houver fundada suspeita de que 
alguém oculte consigo:
 – instrumento ou produto do crime;
 – elementos de prova.
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• Ao contrário da busca domiciliar, é possível a realização de busca pessoal 
sem mandado de busca e apreensão – caso a situação se enquadre na 
previsão do art. 182 do CPPM!
• A busca em mulher preferencialmente deve ser realizada por outra mulher 
– salvo se importar retardamento ou prejuízo da diligência.
Da Apreensão
• Apreensão é o ato realizado pela autoridade para retirar a pessoa ou coisa 
de quem a detém, a fim de conservar elementos relevantes para a infração 
penal.
• Quando o executor da diligência de busca encontra as pessoas ou coisas que 
são objeto do mandado de busca, deve apreendê-las. 
• Correspondência, aberta ou não, pode ser apreendida se houver funda-
das razões de que será útil para a elucidação do fato criminoso. 
• Documento em poder do defensor não pode ser apreendido, salvo se consti-
tuir elemento de corpo de delito. 
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Da Restituição
• Modo legal para que objetos apreendidos possam ser devolvidos, de forma 
lícita e legítima, a quem de direito.
• Objetos que são produto de crime ou que constituam proveito do crime só 
podem ser restituídos ao lesado ou a terceiro de boa-fé. 
• O MP sempre será ouvido em pedidos ou incidentes de restituição.
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Do Sequestro
• Trata da retenção de bens móveis ou imóveis, havidos como proveito de infra-
ção penal, para assegurar as obrigações civis advindas da prática delituosa.
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Hipoteca Legal
• A hipoteca legal, por sua vez, é um direito criado para assegurar a eficácia 
de um direito pessoal. Em outras palavras: é uma garantia em favor de um 
credor.
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Do Arresto de Bens
• O arresto é um instituto muito semelhante à hipoteca em sua finalidade (pois 
também é uma medida cautelar realizada com o objetivo de garantir o paga-
mento de uma dívida ou uma reparação de dano causada pelo delito).
 – Entretanto, o arresto pode recair sobre qualquer bem do acusado (móvel e 
imóvel), enquanto a hipoteca se aplica apenas sobre os bens imóveis.
• Embora possa ser decretado sobre bens imóveis, o arresto será revogado se 
dentro de 15 dias a contar de sua decretação não for requerida a inscrição e 
especialização da hipoteca legal do bem.
Da Prisão Provisória
• Prisão provisória é a que ocorre durante o inquérito, ou no curso do pro-
cesso, antes da condenação definitiva.
 – Prisão-pena: decorre da condenação definitiva do acusado. 
 – Prisão provisória: ocorre durante o processo ou inquérito, antes da con-
denação, quando presente algum pressuposto contido na legislação pro-
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• A restrição de inviolabilidade de domicílio só se aplica ao mandado de prisão. 
Caso a autoridade policial se depare com um flagrante delito sendo praticado 
dentro de um domicílio, a inviolabilidade não se aplicará, e poderá a autorida-
de realizar a prisão mesmo durante o período noturno, em razão do flagrante 
em andamento.
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Prisão em Flagrante
• A prisão em flagrante nada mais é do que a prisão realizada nos seguintes 
casos:
• A prisão em flagrante independe da existência de mandado de prisão, sendo 
realizada pois o indivíduo está praticando ou acabou de praticar uma infração 
penal.
• A falta de testemunhas não impede a autuação do indivíduo em flagrante 
delito. No entanto, serão necessárias as assinaturas de duas pessoas que te-
nham testemunhado a apresentação do preso.
Da Prisão Preventiva
• Enquanto a prisão em flagrante é realizada quando o indivíduo é encontrado 
em flagrante delito, a prisão preventiva é aquela decretada pela autoridade 
judiciária, através de mandado de prisão.
• Toda prisão preventiva deve ser FUNDAMENTADA, de forma específica!
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Menagem
• Nada mais é do que uma espécie de prisão provisória, preventiva, na qual 
o militar fica no quartel, prestando serviço.
• O CPPM prevê expressamente que não se concede a menagem ao reincidente.
Liberdade Provisória
• Trata da concessão do direito, ao acusado, de responder ao processo criminal 
em liberdade, até que seja prolatada a sentença.
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QUESTÕES DE CONCURSO
1. (2017/CESPE/DPU/DEFENSOR PÚBLICO) O capitão que, por designação, condu-
zir IPM para apurar suposto crime militar praticado por um soldado poderá, no cur-
so do inquérito, representar à autoridade judiciária militar para que seja decretada 
a prisão preventiva do indiciado.
2. (2016/VUNESP/TJM-SP/JUIZ) Em relação à menagem, é correto afirmar que
a) somente poderá ser aplicada ao militar, ativo ou inativo, sendo vedada a sua 
aplicação aos civis.
b) a sua concessão deve observar como requisito subjetivo, que o crime seja ape-
nado com pena privativa de liberdade de reclusão ou detenção.
c) a sua concessão deve observar como requisito objetivo, que o acusado não seja 
reincidente.
d) haverá detração na pena do período, salvo se concedida em residência ou cidade.
e) poderá ser concedida pela autoridade de polícia judiciária militar.
3. (2016/VUNESP/TJM-SP/JUIZ) Nos termos do Código de Processo Penal Militar, o 
instituto da liberdade provisória
a) não poderá ser aplicado aos crimes culposos contra a segurança externa do 
país.
b) poderá ser aplicado a todos os crimes culposos previstos no Código Penal Militar.
c) poderá ser aplicado ao crime militar de desrespeito a superior quando a infração 
for punida com pena de detenção não superior a dois anos.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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d) poderá ser aplicado ao crime militar de publicação ou crítica indevida quando a 
infração for punida com pena de detenção não superior a dois anos.
e) tem sua aplicação vedada em razão dos valores, hierarquia e disciplina, presti-
giados pelo Direito Penal Militar.
4. (CESPE/DPU/DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL) Para serem mantidas, as prisões 
provisórias dependem, em regra, de imediata apresentação do preso à autoridade 
judiciária militar competente para que esta delibere acerca da custódia, em parti-
cular no que se refere à necessidade, utilidade e manutenção desta e à integrida-
de física e mental do aprisionado, medida comumente denominada pela moderna 
doutrina processual de audiência de custódia, prevista de forma expressa no CPPM.
5. (MPM/MPM/PROMOTOR/ADAPTADA) No que se refere à prisão no CPPM:
a) A prisão em flagrante, no caso de perseguição não interrompida, poderá ser 
realizada em qualquer lugar onde o perseguidor alcance o capturando;
b) Em qualquer fase do inquérito ou processo, estando o capturando militar em 
jurisdição diversa do juiz que determinar a prisão, o mandado será encaminhado à 
autoridade militar da localidade onde estiver, observada a antiguidade de posto ou 
graduação;
c) A recaptura independe de mandado e pode ser realizada por qualquer pessoa;
d) Em face da ordem constitucional e da interpretação jurisprudencial, a prisão em 
crime militar próprio dispensa o controle da autoridade judiciária.
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6.(CESPE/DPU/DEFENSOR PÚBLICO) Em caso de concessão da menagem a militar 
da reserva ou reformado, o cumprimento deverá ocorrer no interior do estabeleci-
mento castrense coincidente com a sede do juízo de apuração do crime, devendo 
o militar ficar subordinado às normas de caráter geral da caserna e sendo vedado 
seu afastamento dos limites do estabelecimento militar.
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GABARITO
1. C
2. d
3. a
4. E
5. c
6. E
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GABARITO COMENTADO
1. (2017/CESPE/DPU/DEFENSOR PÚBLICO) O capitão que, por designação, condu-
zir IPM para apurar suposto crime militar praticado por um soldado poderá, no cur-
so do inquérito, representar à autoridade judiciária militar para que seja decretada 
a prisão preventiva do indiciado.
Certo.
De fato, conforme estudamos, o CPPM prevê a possibilidade de prisão preventiva 
do indiciado, nos termos do art. 18, parágrafo único, do referido Código:
Detenção de indiciado
Art. 18. Independentemente de flagrante delito, o indiciado poderá ficar detido, duran-
te as investigações policiais, até trinta dias, comunicando-se a detenção à autoridade 
judiciária competente. Esse prazo poderá ser prorrogado, por mais vinte dias, pelo co-
mandante da Região, Distrito Naval ou Zona Aérea, mediante solicitação fundamentada 
do encarregado do inquérito e por via hierárquica.
Prisão preventiva e menagem. Solicitação
Parágrafo único. Se entender necessário, o encarregado do inquérito solicitará, dentro 
do mesmo prazo ou sua prorrogação, justificando-a, a decretação da prisão preventiva 
ou de menagem, do indiciado.
2. (2016/VUNESP/TJM-SP/JUIZ) Em relação à menagem, é correto afirmar que
a) somente poderá ser aplicada ao militar, ativo ou inativo, sendo vedada a sua 
aplicação aos civis.
b) a sua concessão deve observar como requisito subjetivo, que o crime seja ape-
nado com pena privativa de liberdade de reclusão ou detenção.
c) a sua concessão deve observar como requisito objetivo, que o acusado não seja 
reincidente.
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d) haverá detração na pena do período, salvo se concedida em residência ou cidade.
e) poderá ser concedida pela autoridade de polícia judiciária militar.
Letra d.
Questão avançada (de concurso para magistratura), porém possível de resolver se 
você seguiu minhas recomendações e fez a leitura do CPPM! Vejamos o que diz o 
art. 268 do Código:
Art. 268. A menagem concedida em residência ou cidade não será levada em conta no 
cumprimento da pena.
Por esse motivo, a assertiva “d” está correta (o examinador apenas fez uma mu-
dança textual, mas sem mudar o sentido da norma).
3. (2016/VUNESP/TJM-SP/JUIZ) Nos termos do Código de Processo Penal Militar, o 
instituto da liberdade provisória
a) não poderá ser aplicado aos crimes culposos contra a segurança externa do 
país.
b) poderá ser aplicado a todos os crimes culposos previstos no Código Penal Militar.
c) poderá ser aplicado ao crime militar de desrespeito a superior quando a infração 
for punida com pena de detenção não superior a dois anos.
d) poderá ser aplicado ao crime militar de publicação ou crítica indevida quando a 
infração for punida com pena de detenção não superior a dois anos.
e) tem sua aplicação vedada em razão dos valores, hierarquia e disciplina, presti-
giados pelo Direito Penal Militar.
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Letra a.
Outra questão avançada e que exige uma boa interpretação do CPPM – mas que 
também podemos resolver com um pouquinho de paciência.
Em primeiro lugar, o art. 270 nos apresenta os casos em que a liberdade provisória 
é cabível:
Art. 270. O indiciado ou acusado livrar-se-á solto no caso de infração a que não for 
cominada pena privativa de liberdade.
Parágrafo único. Poderá livrar-se solto:
a) no caso de infração culposa, salvo se compreendida entre as previstas no Livro I, 
Título I, da Parte Especial, do Código Penal Militar;
E é aí que vem o “pulo do gato”. No Livro I, Título I, da Parte Especial do CPM, te-
mos os chamados crimes contra a segurança externa do país.
Por esse motivo, de fato, a assertiva “a” está correta, pois apresenta o caso excep-
cional de delito em que a liberdade provisória é inaplicável.
4. (CESPE/DPU/DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL) Para serem mantidas, as prisões 
provisórias dependem, em regra, de imediata apresentação do preso à autori-
dade judiciária militar competente para que esta delibere acerca da custódia, 
em particular no que se refere à necessidade, utilidade e manutenção desta e à 
integridade física e mental do aprisionado, medida comumente denominada pela 
moderna doutrina processual de audiência de custódia, prevista de forma expres-
sa no CPPM.
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Errado.
Outra questão muito bem elaborada, porém simples (você só deve prestar atenção 
aos detalhes).
Não há previsão expressa de audiência de custódia no CPPM, conforme o 
examinador afirmou na assertiva. E é por esse motivo que o item está incorreto!
5. (MPM/MPM/PROMOTOR/ADAPTADA) No que se refere à prisão no CPPM:
a) A prisão em flagrante, no caso de perseguição não interrompida, poderá ser 
realizada em qualquer lugar onde o perseguidor alcance o capturando;
b) Em qualquer fase do inquérito ou processo, estando o capturando militar em 
jurisdição diversa do juiz que determinar a prisão, o mandado será encaminhado à 
autoridade militar da localidade onde estiver, observada a antiguidade de posto ou 
graduação;
c) A recaptura independe de mandado e pode ser realizada por qualquer pessoa;
d) Em face da ordem constitucional e da interpretação jurisprudencial, a prisão em 
crime militar próprio dispensa o controle da autoridade judiciária.
Letra c.
Segundo versa o art. 602 do CPPM (e olha a letra da lei aí novamente):
A recaptura do condenado evadido não depende de ordem judicial, podendoser efetua-
da por qualquer pessoa.
Letra da lei, pura e simples. Vamos em frente!
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da reserva ou reformado, o cumprimento deverá ocorrer no interior do estabeleci-
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o militar ficar subordinado às normas de caráter geral da caserna e sendo vedado 
seu afastamento dos limites do estabelecimento militar.
Errado.
Não fique triste se errou essa questão, pois realmente há um detalhe bem difícil de 
perceber em seu texto.
No caso de concessão de menagem a militar da reserva ou reformado, o cumpri-
mento pode ocorrer em dois lugares:
1. no lugar em que resida quando ocorreu o crime, ou seja, sede do juízo que o 
estiver apurando;
2. em quartel, navio, acampamento, ou em estabelecimento ou sede de órgão 
militar.
É o que rege o art. 264 do CPPM.
Dessa forma, a assertiva só está incorreta por conta do termo deverá, haja vista 
que o examinador implica taxativamente o local onde ocorrerá o cumprimento da 
menagem, quando, na verdade, existem duas possibilidades. 
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	Introdução
	Medidas Preventivas e Assecuratórias
	Resumo
	Questões de Concurso
	Gabarito
	Gabarito Comentado

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