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MECÂNICA DAS VIBRAÇÕES ELIAS RODRIGUES Engenharia Mecânica Mecânica Vibratória Universidade Estácio de Sá 3 EMENTA: • Conceitos básicos; • Classificação das vibrações; • Rotação de corpo rígido em torno de um ponto fixo; • Movimento Harmônico Simples; • Vibrações livres em sistemas com um grau de liberdade; • Vibrações forçadas em sistemas com um grau de liberdade; • Vibrações forçadas sob condições gerais; • Critérios de estabilidade • Sistemas de dois graus de liberdade; • Medição de vibrações; • Análise diagnóstico de vibrações; • Aplicação em manutenção preventiva; • Controle de vibrações 4 BIBLIOGRAFIA: 1. RAO, SINGIRESU S. Vibrações Mecânicas; 4ª ed, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. 2. KELLY, S. G. Vibrações Mecânicas: Teoria e Aplicações; 1ª ed., São Paulo: Cengage, 2017. 3. THOMSON,W.T. Teoria da vibração com aplicações; Rio de Janeiro: Interciência,1973 4. MEIROVITCH, L. Elements of Vibration Analysis; McGraw-Hill , 1975. 5. INMAN, D. J. Engineering Vibrations; Fourth Edition, New Jersey: Prentice Hall, 2014. 5 AVALIAÇÃO: • AV1 – Conteúdo até 1 semana antes da prova • AV2, AV3 – Todo conteúdo Caso 1 ே ୀଵ Caso 2 • Média aritmética 6 entre as duas melhores avaliações; • Grau 4 em pelos menos duas avaliações; • 75 % de frequência Aprovação AV1 – 26/04/2019 AV2 – 14/06/2019 AV3 – 28/06/2019 Avaliação realizada a lápis com resultado final à caneta. Prova discursiva FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DAS VIBRAÇÕES ELIAS RODRIGUES Engenharia Mecânica Mecânica Vibratória Universidade Estácio de Sá 7 1. HISTÓRIA DO ESTUDO DAS VIBRAÇÕES • Interesse com os primeiros instrumentos musicais (Chineses, Hindus, Japoneses, Egípcios - 4000 A.C); • 350 A.C AristótelesTratado sobre musica e som; • 320 A.C Aristóxenes Elementos da harmonia (3 volumes); • 300 A.C Euclides Introdução aos harmônicos; • 132 D.C Zhang Heng Primeiro sismógrafo; • Galileu, Newton, D’Alembert, Bernoulli, Euler, Hooke, Fourier, Lagrange, Kirchhoff, Rayleigh; • Timoshenko, Stodola, De Laval, Mindlin. 8 II.Vibrações no dia-a-dia • As atividades diárias envolvem vibrações de alguma maneira (audição, respiração, visão, fala); • Design de máquinas; • Estruturas. 9 II.Vibrações no dia-a-dia 10 III. Importância no estudo das vibrações • Desgastes mecânicos aumentam os valores de vibração; • Causa de falhas prematuras nas máquinas; • Ruptura de componentes; • Risco de acidentes. 13 1V. Conceitos básicos Sistema de vibração Massa e inércia (energia cinética); rigidez ou elasticidade (energia potencial); amortecimento (dissipação de energia) 1. Energia potencial para cinética e cinética para potencial, alternadamente. 2. Sistema amortecido – Energia dissipada deve ser restaurada por uma força externa para manter o estado de vibração. 14 Vibração Definida como um movimento periódico de um sistema de partículas ou um corpo rígido em torno de uma posição de equilíbrio. Graus de liberdade (GDL-DOF) Número de coordenadas cinematicamente independentes necessárias para descrever completamente (localizar e orientar) o movimento espacial de toda partícula de um sistema em qualquer instante de tempo (coordenadas generalizadas) 1V. Conceitos básicos 15 EXEMPLO 1 Determinar o número de graus de liberdade para ser usado na análise de vibrações de uma barra rígida : 16 EXEMPLO 2 Determine o número de graus de liberdade para analisar o sistema mecânico composto por uma barra rígida com comprimento L e duas molas, e especifique conjunto de coordenadas generalizadas que pode ser usado nesta analise. 17 Determine o número de graus de liberdade para analisar o sistema mecânico composto por dois blocos ligados a uma polia. EXEMPLO 3 18 Sistema discreto Número finito de graus de liberdade Sistema contínuo Número infinito de graus de liberdade 1V. Conceitos básicos 19 1V. Classificação das vibrações mecânicas Quanto à excitação Vibrações livres Após algum distúrbio inicial o sistema vibra em sua frequência natural, sem agente externo. Vibrações forçadas Sistema submetido há alguma força externa, vibrando na frequência de excitação. Quanto ao amortecimento Vibrações não-amortecidas Sem dissipação de energia devido a fricção outra tipo de força. Vibrações amortecidasOcorre dissipação de energia. 20 1V. Classificação das vibrações mecânicas Quanto aos componentes do sistema Vibração linear Componentes básicos como massa, mola e amortecedor apresentam comportamento linear (vale o princípio da superposição) solução Vibração não-linear Se algum componente apresenta comportamento não-linear (com crescimento da amplitude de vibração) 21 Quanto à excitação externa Vibração determinística Magnitude da força externa conhecida ao longo do tempo. Vibração aleatória Magnitude da força não pode ser prevista em um dado tempo (Métodos estatísticos). 1V. Classificação das vibrações mecânicas 22 V. Modelagem Matemática 1. Identificação do problema - Intenções ao modelar o problema - Efeitos do entorno - Constantes conhecidas - Parâmetros variáveis 2. Hipóteses - Simplificação do modelo - Sistema físico aproximado - Sistema contínuo - Referencial inercial - Materiais envolvidos (linear, isotrópico e homogêneo) - Equações constitutivas3. Derivação das equações- Diagrama de corpo livre - Conservação de energia - Euler-Lagrange 4. Solução das equações - Sistemas lineares • Superposição • Soluções analíticas • Métodos numéricos5. Interpretação dos resultados- Interdisciplinar - Modelagem guia a interpretação - Sistemas não-lineares • Métodos de perturbação • Métodos numéricos - Transientes e/ou periódicos • Métodos de transformada • Métodos numéricos 23 V. Modelagem Matemática 24 VI. Elementos do análogo mecânico • MOLA • Comportamento não-linear – grandes deflexões 25 VI. Elementos do análogo mecânico LINEARIZAÇÃO • Força F em torno do ponto de equilíbrio causa uma deformação x*, F = F(x*). • Um acréscimo ∆F faz a mola deformar uma quantidade ∆x, com uma força expressa por F + ∆F = F(x*+ ∆x). 26 VI. Elementos do análogo mecânico Constante da mola para uma haste 27 VI. Elementos do análogo mecânico Haste com uma força aplicada na extremidade 28 EXEMPLO 4 Uma fresadora de precisão, com peso de 5000 N, é apoiada em um suporte de borracha. A relação força-deflexão do suporte de borracha é dada por : onde a força (F) e a deflexão (x) são medidas em newtons e milímetros, respectivamente. Determine a constante de mola linearizada equivalente do suporte de borracha em sua posição de equilíbrio estático. 29 EXEMPLO 4 Uma fresadora de precisão, com peso de 5000 N, é apoiada em um suporte de borracha. A relação força-deflexão do suporte de borracha é dada por : onde a força (F) e a deflexão (x) são medidas em newtons e milímetros, respectivamente. Determine a constante de mola linearizada equivalente do suporte de borracha em sua posição de equilíbrio estático. 30 VI. Elementos do análogo mecânico MOLAS EM PARALELO Deslocamento de cada mola é o mesmo, mas a força atuando no bloco é a soma das forças em cada mola. 31 VI. Elementos do análogo mecânico MOLAS EM SÉRIE A força em cada mola é a mesma, mas os deslocamentos aqui são diferentes. O deslocamento total é a dado pela soma de cada deslocamento. 32 EXEMPLO 5 Encontrar o modelo equivalente para o sistema : 33 EXEMPLO 5 Encontrar o modelo equivalente para o sistema : 34 EXEMPLO 5 35 EXEMPLO 6 Seja F a força atuando na extremidade direita da barra de comprimento L conforme a figura, sabendo que a constante de rigidez da barra é ଷ encontre a rigidez equivalente do sistema. F As molas 1 e 2 estão ligadas em série, e chamando de 𝑘 a rigidez equivalente entre as molas 1 e 2 temos: Agora ficamos com o sistema: F 36 EXEMPLO 6 Neste novo sistema, a força F sentida pela barra e pela mola são diferentes, mas o deslocamento da mola será o mesmo deslocamento sofrido pela barra, dessa forma este sistema está em paralelo, e temos então. F Substituindo os valores de 𝑘 e 𝑘 temos como rigidez equivalente final do sistema: 37 VI. Elementos do análogo mecânico AMORTECIMENTO VISCOSO 38 VI. Elementos do análogo mecânico AMORTECIMENTO VISCOSO 39 VI. Elementos do análogo mecânico LINEARIZAÇÃO Amortecedores em paralelo Amortecedores em série
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