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RESENHA DO FILME O NOME DA ROSA

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FILME: O NOME DA ROSA
(RESENHA CRÍTICA)
ANNAUD. Jean-Jacques. ”O Nome da Rosa”. Alemanha:1986. Suspense. 131min.
 O filme “O nome da Rosa”, é representado na Baixa idade média (século XI ao XV), marcada pela desintegração do feudalismo e formação do capitalismo na Europa Ocidental e a sua passagem foi de forma lenta e gradual. 
O filme retrata a vida religiosa do século XIV em um mosteiro italiano na época em que existia indulgência, livros proibidos e a “santa inquisição”. Acredita-se, a priore, que obras do demônio estavam tomando conta do mosteiro, pois acontecem mortes inexplicáveis. Um monge Franciscano chega ao mosteiro com a intenção de investigar essas mortes e percebe que há um padrão entre elas como dedos e línguas roxos. Com a ajuda de um jovem, que buscava a vida de monge, o investigador descobre que as mortes eram ligadas a um livro proibido. O livro era de Aristóteles e provocava o riso, que era proibido e visto como infâmia pela igreja. Quem questionasse ou fosse contra os dogmas da igreja era severamente punido pela inquisição, que foi criada para garantir que a igreja permanecesse no topo da pirâmide socioeconômica da época.
A obra aborda um assunto bastante importante, não só para a época, mas para a atualidade, já que o passado é uma forma de prever o futuro. O filme mostra a dominação do conhecimento pela igreja e o modo como se vivia, juntamente com os dogmas impostos por ela. O conhecimento era destinado à nobreza selecionada, a população, que era maioria, tinha que viver de acordo com o que a igreja mandava. O interessante é mostrar como os tempos evoluíram. Porém, essa castração do conhecimento ainda é muito impregnada na sociedade atual. O fato é que a busca por direitos e conhecimentos é o que provoca evolução, e, essa evolução é algo que deve atingir a população como um todo.
O filme nos mostra a postura dominadora e repressora da igreja católica, formando uma sociedade submissa, tomada pelo medo de castigos divinos. 
Finalmente, cabe reconhecer a importância do trabalho (produção do filme) para uma melhor compreensão da existência humana e também para perceber como a relação de desigualdade vivida no período feudal ainda reflete nos dias atuais.

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