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AULA 04 SNA e neurotransmissores

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AULA 04: SNA E NEUROTRANSMISSORES
NEUROTRAMISSORES – AMINAS BIOGÊNICAS:
Pertencem ao grupo das aminos biogênicas os neurotransmissores dopamina, epinefrina e norepinefrina. Esses neurotransmissores são estudos juntos, pois elas possuem uma origem comum, se diferenciando pelo tipo de enzima que atua sobre essa origem.
A tirosina é o precursor comum desses três neurotransmissores, essa tirosina sobre a ação da enzima tirosina hidroxilase, sendo convertida em LDOPA (primeiro percursor que originará os demais neurotransmissores).
A L DOPA sobre a ação da enzima dopa descarboxilase forma-se a dopamina. Assim, os terminais nervosos conhecidos como DOPAMINÊRGICOS são aqueles que liberam dopamina, logo, só possuem a via sintética até o ponto de formação de dopamina, todas as outras vias e enzimas usadas para formação das outras aminas não estão presentes.
Caso a via nervosa contenha a enzima dopamina beta hidroxilase, a dopamina pode ser convertida em norepinefrina ou noradrenalina. As vias nervosas que apresentam as três enzimas até agora citadas, são capazes de liberar norepinefrina, sendo chamados de neurônios adrenérgicos. 
Na presença de uma quarta enzima, a PNMT presente na medula suprarrenal, a norepinefrina é convertida em epinegrina ou adrenalina.
Uma única via de síntese dará origem a três diferentes neurotransmissores, classificados como aminas biogênicas e dependendo de quais enzimas presentes eu posso ter uma terminação nervosa liberando um ou mais neurotransmissores.
INIBIÇÃO DO EFEITO DAS AMINAS BIOGÊNICAS:
Existem duas enzimas responsáveis por quebrar as moléculas de norepinefrina e epinefrina, as enzimas MAU e CONT. Da mesma forma que acontecia com a acetil colina. Mecanismo de DEGRADAÇÃO.
As aminas biogênicas também podem perder o seu efeito por meio de um mecanismo chamado RECAPTAÇÃO, que consiste em captar a adrenalina livre, evitando que ela se legue a receptores e desempenha sua função, e trazes para dentro do neurônio pré-sináptico.
Um terceiro mecanismo seria a DIFUSÃO, que seria a ação de jogar a adrenalina para uma região afastada da fenda sináptica.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO:
O sistema nervoso pode ser dividido em central e periférico. Pertencem ao SNC a medula e o encéfalo. Pertencem ao SNP os nervos que partem do SNC. O SNP pode ser dividido em autônomo e somática, com base no controle e nos efeitos das ações. A parte somática está relacionada com controle de ações voluntárias. A parte autônoma está relacionada com ações involuntárias e pode ser dividido em parassimpático e simpático. O sistema nervoso autônomo também pode ser chamado de visceral.
O estudo é focado nos neurônios motores, eferentes, pois se sabe muito mais sobre eles, assim estudaremos a função eferente do SNA.
A regra geral do SNA é possuir dois neurônios em série e duas sinapses, sendo a primeira entre dois neurônios e a segunda entre um neurônio e um tecido alvo. Os neurônios realizam sinapse química. A primeira sinapse acontece em um gânglio autonômico, que pode estar próximo do SNC ou mais próximo da periferia. 
A presença do gânglio permite classificar os neurônios em pré ganglionar e pós-ganglionar. O neurônio pré ganglionar tem seu corpo, isto é, sua origem localizada no SNC. A origem do neurônio pós-ganglionar encontra-se no gânglio.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SIMPÁTICO: 
A origem dos nervos do SNAS é na parte toraco lombar, uma região mais central. O gânglio autonômico localiza-se mais próximo do centro. Devido a posição do gânglio os neurônios pré ganglionares são mais curtos que os neurônios pós-ganglionares.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO PARASSIMPÁTICO:
 A origem nos nervos do SNAPS é na parte crânio sacral, nas extremidades. O gânglio autonômico localiza-se mais próximos dos órgãos alvo ou dentro do próprio órgão alvo. Devido a posição dos gânglios os neurônios pré ganglionares são mais longos que os neurônios pós-ganglionares.
NEUROTRANSMISSORES E OS GANGLIOS: 
Como Regra geral, o neurotransmissor usado na primeira sinapse, isto é, aquela realizada entre o neurônio pré-sináptico e pós-sináptico no gânglio é a acetilcolina, independentemente de ser simpático ou parassimpático.
Na segunda sinapse (neurônios pós-ganglionar com o tecido alvo) os neurotransmissores se diferenciam, aqueles envolvidos na segunda sinapse do sistema nervoso simpático é principalmente a noradrenalina (80%) ou norepinefrina (adrenalina é só na medula da suprarrenal). Aquele usado na segunda sinapse do parassimpático é a acetilcolina novamente.
Na primeira sinapse, na membrana do neurônio pós-ganglionar existem receptores para acetilcolina, independentemente de ser parassimpático ou simpático, sendo assim são neurônios colinérgicos, sendo do tipo NICOTÍNICO (Nn – nicotínico de nervo).
Na segunda sinapse os neurotransmissores são diferentes entre o simpático e o parassimpático. Na segunda sinapse do parassimpático temos a acetilcolina, porém o tecido alvo apresenta receptor MUSCARÍNICO. Na segunda sinapse do simpático temos principalmente a noradrenalina, assim o tecido receptor deverá possuir receptores adrenérgicos alfa ou beta, que depende do tipo de tecido.
O principal neurotransmissor é sempre aquele que gera o efeito, ou seja, o presente na segunda sinapse.
DIFERENÇA SEGUNDO OS RECEPTORES:
Os receptores para acetilcolina são chamados colinérgicos e os receptores para noradrenalina são os chamados de adrenérgicos.
Existem dois tipos de receptores colinérgicos (nicotínico e muscarínico). Os receptores adrenérgicos também são de dois tipos: alfa e beta.
EXCESSÃO:
SIMPÁTICO:
No sistema nervoso simpático existem neurônios, que ao invés de se dirigirem para gânglios, eles se dirigem para a medula da glândula suprarrenal (um tecido neuroendócrino). A medula dessa glândula é um gânglio simpático modificado. Na medula os neurônios pré ganglionares precisam se comunicar com os neurônios pós-ganglionares, que possui origem na medula da suprarrenal e não em um gânglio. Os neurônios pós-ganglionares que possui origem na medula da suprarrenal não apresentam axônio, sendo chamados de células cromafins. Devido à ausência de um axônio a informação é levada até o tecido alvo por meio da circulação sanguínea, por isso é chamado de neuroendócrino.
As fibras pós-ganglionares simpáticas, que se dirigem para as glândulas sudoríparas liberam Acetilcolina, que se liga a receptores muscarínicos.
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO:
De forma geral o controle exercício pelo sistema autônomo sobre os tecidos alvos é chamado de ANTAGONISTA, pois um determinado tecido recebe fibras parassimpáticas e simpáticas (dupla inervação), com exceção do musculo liso dos vasos sanguíneos e das glândulas sudoríparas, que são inervados unicamente pelo sistema nervoso autônomo simpático (que provoca efeitos duplos no tecido alvo). É uma exceção da dupla inervação, existindo controle antagonista, mas que não é resultado da dupla inervação. Em um segundo caso existe dupla inervação e ausência de controle antagonista, temos os dois atuando de forma coordenada, se ajudando, para chegar em um efeito final, que é o que ocorre no aumento da irrigação sanguínea na ereção peniana (parassimpático) e ejaculação (simpático). 
Em um geral o controle antagonista se dá de forma equilibrada, porém existem situações fisiológicas onde um deles pode se sobressair sobre o outro. O simpático predomina nas respostas de LUTA E FUGA. O parassimpático predomina nas respostas de descanso e digestão.

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