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5 História do cristianismo

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CRISTIANISMO 
1 – HISTÓRIA: Dos Primórdios ao Séc. XVI
– O Contexto
Local: Palestina
Época: há 2000 anos
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Cultura marcada pelo Helenismo 
	O período helenístico iniciou-se em 323 a.C e se desenvolveu até 30 a.C. Era a concretização de um objetivo de Alexandre “o grande” que visava difundir a cultura grega em territórios conquistados. Seus reinos foram incorporados ao que futuramente seria o Império Romano. 
	Sendo educado pelo filósofo grego Aristóteles, Alexandre entrou em contato com o conjunto de valores da cultura grega. Além disso, suas incursões pelo Oriente também o colocou em contato com outras culturas. Simpático ao conhecimento dessas diferentes culturas, o imperador Alexandre agiu de forma a mesclar valores ocidentais e orientais. É desse intercâmbio que temos definida a cultura helenística. 
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	A religião politeísta grega era marcada por uma forte marca humanista. Os deuses possuíam características humanas e de deuses. Os heróis gregos (semi-deuses) eram os filhos de deuses com mortais. Zeus, deus dos deuses, comandava todos os demais do topo do monte Olimpo. Podemos destacar outros deuses gregos : Atena (deusa das artes), Apolo (deus do Sol), Ártemis (deusa da caça e protetora das cidades), Afrodite (deusa do amor, do sexo e da beleza corporal), Démeter (deusa das colheitas), Hermes (mensageiro dos deuses) entre outros. A mitologia grega também era muito importante na vida desta civilização, pois através dos mitos e lendas os gregos transmitiam mensagens e ensinamentos importantes. 
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Império Romano: 
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	As religiões romanas primitivas modificaram-se não só pela incorporação das novas crenças em épocas posteriores, como também pela assimilação de grande parte da mitologia grega. 	A absorção dos deuses nativos dos países vizinhos aconteceu quando Roma conquistou os territórios à sua volta. Os romanos costumavam dar aos deuses locais dos territórios conquistados as mesmas honrarias dos seus. 	Característica do império romano: Conquistar e cobrar impostos e lealdade. Concedia certa liberdade religiosa e política, desde que não houvesse rebelião. 
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Deuses romanos
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O COMEÇO
* Nascimento conforme as profecias do Antigo Testamento – nascimento em Belém, fuga para o Egito e volta a Nazaré.
* Infância e Juventude de Jesus.
* A pregação de Jesus: “É chegado o Reino de Deus”. A ênfase está no amor a Deus e ao próximo (fé e obras). A crítica de Jesus não era econômica e política, mas de cunho espiritual.
* Os milagres de Jesus
* A morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo – momentos históricos centrais no Cristianismo com significado teológico central.
* A missão aos seguidores: “Ide, fazei discípulos”.
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Maria e o anjo
Viagem a Belém
O nascimento
A infância
Os ensinamentos
Os milagres
A condenação e a morte
A ressurreição
A ascensão
A missão 
A volta triunfal
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A Expansão Cristã
* A ordem da missão de Cristo se efetivou a partir do Pentecostes
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A formação das primeiras comunidades cristãs
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Os primeiros mártires cristãos
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O testemunho pessoal do cristão
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DIÁSPORA JUDAÍCA - DESTRUIÇÃO DO PAÍS
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VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO
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Condições favoráveis: Pax Romana, intra-estrutura e fervor religioso 
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 Futuros grandes centros
Jerusalém, 
Alexandria, 
Antioquia
 Constantinopla
Éfeso
Roma.
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A Institucionalização
Séc. I – organização nas casas
Séc. II – bispos para supervisão das comunidadades
Séc. III – diversos grandes centros
Séc. IV – centralização em Roma
Séc. V – Leão I (440-461) – 1 Papa
Rumo à legalidade
* Início: oposição do culto judaico e romano
* Perseguição imperial (Nero a Diocleciano)
* Constantino (313) – Liberdade de culto
* Teodósio (391) – cristianismo c/o religião oficial do Império
* 476 – cai Império Romano do Ocidente – Igreja sai fortalecida
* Séc. VIII – Cesaropapismo 
* Idade Média: união entre Igreja e Estado na Europa
* Cristianização da Europa
* Séc. XV – Expansão do Cristianismo na América
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Divisões na Igreja e caminhos atuais
* Heresias dos primeiros séculos
* A igreja do Ocidente e igreja do Oriente
* O Cisma de 1054: ICAR E Santa Igrejas Católicas Ortodoxas Orientais
* A Reforma Religiosa do séc. XVI
* Igrejas pós-Reforma
Divisão das Igrejas - do Judaísmo até a Igreja Universal.docx
* Ecumenismo e Diálogo inter-religioso
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2.2 - O CONTEXTO RELIGIOSO
a) - Romanos 
 Povo que dominava política e culturalmente os judeus quando Jesus nasceu e que exercia uma forte pressão e influência religiosa. Os romanos, influenciado pelos gregos, eram politeístas, cultuando, inclusive o imperador, que era considerado uma divindade viva.
b)- Judeus 
Apesar de todas as pressões e influencias, continuavam sendo monoteístas. 
Usufruíam de liberdade religiosa sob o domínio romano.
 
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c) - Sinédrio 
Trata-se do tribunal político religioso, encarregado para julgar questões religiosas 
dos judeus. Formado por 70 líderes, entre eles sacerdotes, saduceus, fariseus e anciãos, era
presidido pelo Sumo sacerdote. O sinédrio foi o responsável pela condenação de Jesus e 
desapareceu com a destruição de Jerusalém em 70 AD.
d) - Sinagogas 
 	Surgiram após a destruição do templo de Jerusalém durante o exílio da Babilônia, e eram locais de culto e instrução fora de Jerusalém. Em cada sinagoga havia pelo menos uma cópia das Escrituras. 
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Duas observações importantes:
	O Judaísmo é fundamental para o Cristianismo, servindo-lhe de pano de fundo, pois toda a mensagem do NT gira em torno da pessoa e obra de Jesus Cristo, anunciado em forma de profecia no AT. Assim, o AT aponta para frente e profetiza a vinda do Messias e Salvador. O NT aponta para trás e anuncia que em Jesus Cristo de Nazaré, todas as promessas do AT tiveram o seu cumprimento.
 Antigo Testamento 	 Novo Testamento 
Gênesis 3.15 Gálatas 4.4
 
Promessa do Messias A promessa se cumpriu
 ou Salvador em Jesus de Nazaré
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Em segundo lugar, é preciso lembrar que a partir de Jesus Cristo, o Judaísmo segue um caminho diferente do Cristianismo. Enquanto este aceita Jesus como o Messias esperado, aquele o rejeita e ainda hoje espera pelo seu cumprimento.
Judaísmo Cristianismo
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3 – PENSAMENTO DOUTRINÁRIO
3.1 – Deus – É pessoal e atuante. Criador e provedor. Eterno, imutável, santo, amor (ágape), onisciente, onipresente. Concepção trinitária: Deus Pai, Filho e Espírito Santo; o sentido não é indivíduo, mas “persona” que quer dizer máscara ou papel – criação, salvação, santificação. Conhecimento de Deus: três vias.
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3.2 – Criação – O mundo não existiu desde sempre. Bará = fazer algo do nada. O cosmos é projeto de Deus; não acaso. Narrativa criacional: “viu Deus que tudo era bom”. Há uma dinamicidade na criação. 
3.3 – Ser humano – Formado da terra. À imagem e semelhança de Deus, que perdeu em parte (psíquico, moral e espiritual). Capaz do sagrado. É “coroa” da criação. Ser social – feito para conviver. Com livre-arbítrio: capaz de escolher e conseqüentemente responsável por suas ações. Ser humano é cooperador de Deus. Visão tripartida e bipartida, mas a Bíblia vê o ser humano na sua totalidade.
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3.4 – Pecaminosidade 
	Ser humano é pecador = hamartia 
= tudo o que rompe com a intenção de Deus; 
é o desejo de auto-suficiência, desejo de viver
 sem Deus. Incurvatus in si de Lutero. 
Fica no coração. Pecado é estado e atividade. 
Pecado original – ser humano nasce com desejo de romper com Deus...e é também resultado do pecado.
3.5 – Problema
do mal x poder de Deus 
	 Desde os primórdios há uma força no universo que 	 se opõe a Deus. O mal existe e a humanidade tem 	 o mal dentro de si. O poder pleno de Deus será 	 	 revelado no futuro.
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3.6 – Jesus Cristo – 
	Deus é salvador em Jesus Cristo (João 3.16). A fé na ressurreição de Cristo é central para o Cristianismo. Interessa o porquê Jesus morreu. Jesus é Deus e homem. Denominações: Messias, Filho o Homem. Jesus como Mestre: seus ensinamentos são de várias categorias: pequenas máximas, conversação, sermões, parábolas. Sermão da Montanha – Mandamento central (Mt 7.12: Tudo que quereis que vos façam; fazei-o vós a eles). Exortação: caridade leva à ação.
3.7 – Jesus Cristo (II) – 
	Destaque: Jesus é Salvador. Salvação consiste em : expiação (assume a culpa e justifica o ser humano); libertação (libertar do poder que o pecado exerce sobre o homem; e do poder da morte (Rm 8.2)). Salvação – só pela fé em Cristo. A salvação tem caráter objetivo e subjetivo.
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3.8 – Credos 
	 Apostólico, Niceno, Atanasiano. Os Credos são fórmulas resumidas da fé cristã.
3.9 – Escatologia 
	Relativo ao final dos tempos. Esperança: mundo imperfeito será substituído por mundo perfeito. Juízo final – salvação ou destruição (o julgamento se baseará na atitude que o homem assumiu para com Cristo). Reino de Deus está em construção.
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3.10 – Espírito Santo
	Jesus está vivo e sua obra é continuada pelo Espírito Santo. Explicação do 3 Artigo do Credo Apostólico.
3.11 – Sacramento 
	Trata-se de um oferecimento palpável de Deus para o homem. Diferenças no Catolicismo e no Protestantismo. Batismo e Santa Ceia (Eucaristia) são os sacramentos principais e comuns.
Para os católicos: São 7 os Sacramentos: batismo, eucaristia, confissão, crisma, matrimônio, ordem e unção dos enfermos.
Para os protestantes evangélicos são apenas dois: BATISMO E SANTA CEIA. 
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3.12 – Oração – 
	Homem falando com Deus. Oração: intercessão, agradecimento, súplica, contemplação. Pode ser litúrgica ou espontânea. Pai-Nosso.
3.13 – Igreja – 
	Comunhão de todos os que seguem a Cristo. Congregação de fé e obras. Justa e pecadora. Fala-se em igreja visível e invisível.
3.14 – Datas festivas - 
Domingo: dia de Adoração. ANO Eclesiástico: Ciclo de Natal – Advento, Natal e Epifania; Ciclo da Páscoa – Quaresma, Quarta-feira de Cinzas, Semana da Páscoa (Endoenças, Sexta-feira da Paixão, Sábado de Aleluia, Páscoa), Pentecostes; Tempo Comum - Trindade, etc.
3.15 – Santos – Num certo sentido são todos os perdoados em Cristo. Historicamente o sentido é diferente para católicos e protestantes. Virgem Maria.
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3.16 – Ética – 
	orientada pelo ensino de Cristo, Mandamentos, etc.,
3.17 – Relação entre Eu e Deus – 
	Dá-se pelo amor em Cristo. É marcado pelo pecado e pelo perdão. É justificação e santificação. Fé e obras.
3.18 – Mandamentos – 
São expressões de vida para o ser humano. 
São proteção e amparo ao homem. 
Primeira parte: com Deus; segunda parte: 
com o semelhante.

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