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2018 – 2º Semestre 
Prof. Tiago Galli 
Autores utilizados: Capez, Bitencourt, Cleber Masson 
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL 
(Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009) 
Histórico: “Dos crimes contra os costumes” Código Penal de 1940, tutela de 
interesses da sociedade ou de terceiros e não da vítima. Os costumes revelam aquilo 
que era aceito por uma sociedade em determinado local e tempo. Já com advento da lei 
12.015/09 que alterou a redação, pode-se enfim observar uma proteção da vítima ou seja 
da liberdade individual e não apenas de um conceito abstrato de “costumes” 
Estupro 
Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter 
conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato 
libidinoso: (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009) 
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. (Redação dada pela Lei nº 
12.015, de 2009) 
Histórico: 
Antes da lei 12.015/09 existiam dois tipos penais: 
Estupro: art. 213 Art. 213 - Constranger mulher à conjunção carnal, mediante violência 
ou grave ameaça: 
Pena - reclusão, de três a oito anos. 
-vítima era a somente mulher; ao homem não havia proteção legal tendo em 
vista o tipo penal “conjunção carnal” (conceito que não mudou) 
Outras formas configuravam atentado violento ao pudor; 
Atentado violento ao pudor: art. 214 (atualmente revogado pela mesma lei) 
Art. 214 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a praticar ou permitir que 
com ele se pratique ato libidinoso diverso da conjunção carnal Pena - reclusão de dois a sete 
anos 
- vítima: mulher ou homem 
Obs concurso: no Código Penal Militar ainda vigora a redação antiga (mulher 
vítima) e penas menores e separação de estupro e ato libidinoso (art. 232 e 233). 
Depois da lei 12.015/09 
Houve uma junção dos dois artigos formando o atual 213 do CP 
- Antes da lei, se praticava conjunção carnal + ato libidinoso (sexo oral) era 
denunciado por dois crimes, e segundo o art. 71 do CP – crime continuado. 
- Depois da alteração restou um só crime: 
Se praticar conjunção + ato libidinoso ficou um crime só, assim, na pratica a 
pena diminuiu; 
Consagrado pela jurisprudência (STF e STJ) que a nova redação é tipo penal 
misto alternativo, ou seja, praticado qualquer dos atos ou os dois atos, é crime único. 
 
 
 
ESTUPRO 
 
 
 Conjunção carnal Ato libidinoso 
 
1 – Objeto jurídico ou bem juridicamente tutelado: a partir da nova redação 
dada pela lei 12.015/09 passou a ser a liberdade sexual da mulher e do homem. 
Objeto material: É a pessoa, de qualquer sexo, contra quem se dirige. a 
conduta criminosa 
2-Elementos do tipo penal: 
2.1- Ação Nuclear: a ação nuclear consubstancia-se no verbo constranger 
alguém mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou 
permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso. 
Constranger: significa forçar, compelir coagir. 
A) Conjunção carnal: é a cópula vagínica, é a penetração total ou parcial do 
pênis na vagina. (o antiga redação do artigo 213 somente abarcava esta 
situação). 
B) Ato libidinoso: compreende outras formas de realização do ato sexual, que 
não a conjunção carnal. Pode-se afirmar que ato libidinoso é aquele 
destinado a satisfazer a lascívia, o desejo sexual. 
É um conceito bastante abrangente, na medida em que compreende qualquer 
atitude com conteúdo sexual que tenha por finalidade a satisfação da libido. 
As palavras e escritos com conteúdo erótico não constituem ação nuclear deste 
crime. 
C) Hipóteses: praticar - a vítima é obrigada a ter uma conduta ativa, isto é 
praticar atos libidinosos no agente. 
Permitir que com ele se pratique – a vítima é obrigada a ter uma conduta 
passiva, isto é, permitir que o agente (criminoso) nela pratique atos 
libidinosos, ex: apalpar o corpo, realizar coito anal ou oral. 
 
Participação física: O STJ em julgado ocorrido dia 03 de agosto de 2016, 
entendeu por ser possível a ocorrência do crime de estupro de vulnerável 
mesmo sem contato físico, ocasião em que a vítima (10 anos) foi forçada a 
tirar a roupa na frente do homem. O entendimento foi de que havendo a 
satisfação da lascívia temos a configuração do crime mediante ato 
libidinoso, e como as ações nucleares são idênticas, plenamente aplicável 
ao art. 213. 
 
Se o ato ocorrer apenas na presença da vítima, se maior de 14 anos poderá 
ser crime de constrangimento ilegal ou o previsto no art. 218-A ( satisfação 
de lascívia mediante presença de criança ou adolescente) 
 
2.1.1 Da conceituação de ato libidinoso diverso da conjunção carnal: 
Duas correntes: 
1º Também caracteriza ato libidinoso diverso da conjunção carnal a ação do 
agente que, mediante o emprego de violência ou grave ameaça, beija a vítima de 
forma lasciva, ou apalpa partes pudicas do corpo, ainda que esteja vestida. Se filiam a 
esta corrente, entre outros Capez, Damasio de Jesus, Cleber Masson; 
2º “concordam que as condutas de beijo e toques em partes pudicas sejam ato 
libidinoso”, porém entendem que a partir da Lei dos Crimes Hediondos, onde a pena 
mínima para o crime previsto no artigo 213 é de 6 anos o princípio constitucional de 
proporcionalidade estaria ferido. Não podendo assim serem tipificadas estas condutas 
como estupro e sim a contravenção do art. 61 da Lei das Contravenções Penais 
(3.688/41), Se filiam a esta corrente, entre outros Cezar Roberto Bitencourt, Celso 
Delmanto, Luiz Flávio Gomes. 
Art. 61 da LCP: Art. 61. Importunar alguém, em lugar público 
ou acessível ao público, de modo ofensivo ao pudor: 
Pena – multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis. 
Neste contexto, tendo em vista a pena ínfima, também haveria 
desproporcionalidade, pois não é somente o ato em si, mas tudo o que o rodeia tendo 
em vista a execução (nem crime é e sim contravenção). 
O TJRS entendeu no ano de 2000 (proc.nº 70000765230) que o toque nos seios 
de uma criança de 12 anos não era atentado violento ao pudor em sim o crime ato 
obsceno previsto no art. 233 do CP. 
O TJDF no acordão 793811 de 2014 entendeu que toques superficiais na 
genitália da vítima menor de 14 anos não configuram o tipo penal de estupro, devendo 
ser desclassificado para o art. 65 da LCP (pena 15 dias a 2 meses). “Art. 65. Molestar 
alguém ou perturbar-lhe a tranquilidade, por acinte ou por motivo reprovável:” 
Embora possa gerar insegurança jurídica, entendemos que somente a análise 
do caso concreto possa demostrar a gravidade da ação. 
 
2.2 Meios Executórios: como uso de violência ou grave ameaça: 
Violência: força física material vis corporalis, ou seja o emprego de força física 
capaz de retirar, parcial ou totalmente a capacidade de agir da vítima, impedindo-a, de 
se desvencilhar do estuprador. Ex: amarrar as mãos, praticar agressões leves (se 
graves qualifica). 
Pode ser contra vítima ou terceiro ao qual a vítima sinta-se vinculada (ex: 
parente) 
Grave ameaça: vis compulsiva, deve consistir em intimidação, na ameaça de 
um mal grave e sério, capaz de impor medo a vítima podendo a ameaça ser dirigida a 
própria vítima ou a terceiros. No caso concreto deve se analisar a capacidade pessoal 
da vítima em resistir o injusto prometido, pessoas de avançada idade e crianças tem 
tendência a possuir menor resistência. Ex: ameaça de morte contra vítima ou parente. 
O mal prometido deve ser: Determinado, Verossímil, Iminente, Inevitável, 
Dependente. 
Diferentemente do crime de ameaça não é necessário que o mal prometido 
seja injusto, como é o caso do crime de ameaça. Ex: Rogério Greco : descobre que a 
mulher trai o marido e lhe coage dizendo que ou pratica o ato com ele ou conta para o 
marido, o quede fato acarretaria separação. (divergências, tendo em vista que a 
separação seria menos danosa que o estupro). 
Segundo Bitencourt o nível de criminalidade e a violência e grave ameaça já 
presumidos contra as vítimas, “não sendo necessário exigir atos heroicos da vítima 
para se livrar do agressor ou se suas ameaças”. 
 
2.3 Sujeito ativo: a partir da nova redação, tanto homem como mulher podem 
ser sujeitos ativos deste crime. 
OBS: Para quase totalidade da doutrina, na conjunção carnal o sujeito ativo 
deverá ser homem. Para alguns autores, se a mulher for atora o crime será estupro 
mas na modalidade ato libidinoso. 
Acabo por divergir ... (vencido que sou)1 Na redação antiga o crime de estupro 
era considerado crime próprio tendo em vista que o autor deveria possuir uma 
particular condição ou qualidade pessoal (ser do sexo masculino uma vez que somente 
abarcava conjunção carnal e vítima mulher). 
 
Coautoria mediata: Situação em que uma pessoa obriga a outra a ter relação 
com uma terceira. (art. 22 CP – coação física irresistível) 
 
Coautoria: “é coautor do estupro quem, portando arma, contribui para 
aterrorizar a vítima enquanto outrem a possui sexualmente” STF-RT(revista dos 
tribunais), 543/466. 
 
 
1
 Cleber Masson parece também divergir ao dizer: Na conduta de "constranger alguém, mediante 
violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal", a vítima do estupro pode ser qualquer pessoa, 
desde que do sexo oposto ao do sujeito ativo. Nesse caso, portanto, o crime pressupõe uma relação 
heterossexual. O autor não refere que sendo homem vítima teríamos ato libidinoso ou invés de 
conjunção carnal. 
Participação: Cabe participação. 
 
Marido ou mulher como sujeitos ativos: superada a concepção dos antigos 
doutrinadores como Hungria e E. Magalhes Noranha, pelos quais era dever da mulher 
manter relações sexuais, só podendo se escusar em caso de doenças venérea, é 
plenamente possível o estupro praticado entre cônjuges, tanto homem, ou pela nova 
redação também a mulher. 
 
2.4 Sujeito passivo: com a nova redação, tanto homem como mulher podem 
ser sujeito passivos do crime em estudo. 
OBS: Conjunção carnal para corrente majoritária somente a mulher. 
 
3. Elemento Subjetivo: É o dolo, resumido na vontade de constranger alguém à 
conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato 
libidinoso, mediante emprego de violência ou grave ameaça. O dolo deve ser 
destinado a satisfação da lascívia, ou seja, do desejo sexual. 
Aqui poderemos diferenciar o beijo como estupro ou contravenção penal. 
 
4. Consumação e Tentativa: art. 14, I e II do CP. 
 
a) Conjunção carnal: no caso de cópula vagínica, o estupro, por ser delito 
material, consuma-se com a introdução parcial ou total do pênis na cavidade vaginal 
da mulher. O mero contato entre os órgão configura crime tentado. 
Após o início da conduta tendente a conjunção carnal, a não consumação por 
circunstancias alheias a vontade do agente configura o crime tentado. 
Se houver a desistência voluntária do agente (CP. Art. 15) vai responde pelos 
atos até ali provocados. Ex: art. 146 – constrangimento ilegal. 
 
b) Ato libidinoso: consuma-se o crime com a prática de ato libidinoso diverso 
da conjunção carnal. Se o agente emprega violência ou grave ameaça, que são atos 
executórios do crime, mas não consegue realizar os atos libidinosos por circunstâncias 
alheias a sua vontade, há crime tentado. 
 
O que se deve ter cuidado aqui é o seguinte situação: ao tentar conjunção 
carnal, pode o agente já ter consumado o crime de ESTUPRO na modalidade ato 
libidinoso, pois ambos fazem parte do mesmo crime e se consumam de forma 
diferentes. 
Obs: Em 2009 o STF (HC 100.314 RS) que não constituía crime consumado, mas 
sim tentado a prática de ato libidinoso quando este funcionar como forma de 
“preludio ao coito”, ou seja, forma de excitação. Ex: toca o corpo da vítima objetivando 
ereção para conjunção carnal. 
 
Ejaculação precoce e tentativa: ou seja, o agente não consegue praticar atos 
com a vítima, pois antes do ato libidinoso ou da conjunção carnal já havia ejaculado – 
para Masson temos tentativa. 
 
 
Crime impossível: art. 17 – disfunção erétil 
Desistência voluntária: Art. 15 CP 
Arrependimento eficaz: Art. 15 do CP 
Arrependimento posterior: Art. 16 do CP 
 
5 Forma qualificada: 
§ 1
o
 Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 
18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos: 
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos. 
§ 2
o
 Se da conduta resulta morte: 
Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos 
Ressalta-se que são crimes preterdolosos, ou seja, com dolo no antecedente 
(estupro) e culpa no consequente (lesão grave ou morte). 
Se houver dolo nas lesão e dolo na morte teremos dois crimes autônomos em 
concurso material. Onde teremos estupro e lesões corporais graves, ou estupro mais 
homicídio doloso. A competência deste último? Do tribunal do júri, que passará a 
julgar os dois crimes. 
Preterdoloso: 
Ex1: Para estuprar a vítima o agente imobiliza as pernas da vítima causando 
fratura. - lesão corporal grave. 
 Ex2: Para evitar que a vítima grite ou resista exerce pressão sobre as vias 
respiratórias causando-lhe a mote. 
 
Concurso material art. 69 CP 
Ex: durante ou após o estupro o agente resolve lesionar a vítima, ou mesmo 
matar. Revelando desígnios autônomos. 
Obs: 71 CP crime continuado: 
 
No eu se refere a segunda parte do § 1º temos a violência presumida. O 
legislador entendeu que a vítima tendo idade inferior a 18 anos e superior a 14 (art. 
217-A menor de 14) a violência é presumidamente maior, tendo em vista a condição 
ou qualidade pessoal da vítima. 
Já a primeira parte do § 1º bem como o § 2º temos a violência real e não 
presumida. 
 
6. Causas de aumento de pena: 
art. 226 CP (duas ou mais pessoas, parentesco ...) 
art. 234-A ( se do crime resulta gravidez, doenças sexualmente transmisíveis) 
Art. 59 da Lei 6.001 contra índios não integrados agrava em 1/3. 
7. Crime hediondo: O estupro, consumado ou tentado, em qualquer das suas 
espécies - simples ou qualificadas é crime hediondo, nos termos do art. 1º, inc. V, da 
Lei 8.072/1990. (sendo hediondo não é passível de anistia, graça ou indulto ou fiança 
(art. 2º inc. II e III) progressão em 2\5 ou 3\5 se reincidente. obs: cumprimento em 
regime fechado – STF não concorda pois viola a CF 
8. Ação penal: 
Art. 225. Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante 
ação penal pública condicionada à representação. (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009) 
Parágrafo único. Procede-se, entretanto, mediante ação penal pública incondicionada 
se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa vulnerável. 
 
9. Classificação: Comum, doloso, material, Comissivo ou omissivo improprio 
(art. 13 § 2º), de forma livre, instantâneo, unissibjetivo, plurissubsistente. 
Tratando-se ainda de crime complexo, ou seja, temos mais de um ato criminoso 
compondo um tipo penal.

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