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Educação Inclusiva: Desafios e Oportunidades

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA – 1º SEMESTRE
ANGELITA MARIA DA SILVA
CAMILA ALVES GONÇALVES VILELA
CÁTIA DAS DORES DE PAULA
CLÁUDIA MARINS DE OLIVEIRA
SONIA MARIA DE SOUSA
TAINARA SANTOS VIANA
Produção textual INTERDISCIPLINAR em grupo
CERES - GO
2018
ANGELITA MARIA DA SILVA
CAMILA ALVES GONÇALVES VILELA
CÁTIA DAS DORES DE PAULA
CLÁUDIA MARINS DE OLIVEIRA
SONIA MARIA DE SOUSA
TAINARA SANTOS VIANA
Produção textual INTERDISCIPLINAR em grupo
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Educação Inclusiva, LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, Homem, Cultura e Sociedade, educação e tecnologias e Praticas Pedagógicas: Identidade Docente.
 Professores:
Tutora eletrônica: Dalila Cristina de Campos Gonçalves
Tutora de sala: Fabiane Alves Ribeiro
CERES - GO
2018
sumário
1.INTRODUÇÃO
Falar da inclusão nas escolas é um desafio, e não algo que apenas deve estar no papel. Acredita-se que a educação inclusiva apesar de ser uma prática recente e ainda iniciante na unidade escolar, prevê um ambiente onde pessoas aprendam não só a conviver com pessoas com necessidades especiais mais que respeitem e quebrem o tabu do preconceito.
O tema inclusão deve ser tratado com bastante ênfase, nos dias de hoje vimos que todos têm direitos iguais incluindo na vida escolar de alunos com necessidades especiais, mas infelizmente a maioria das escolas que recebem estes alunos enfrenta muitos problemas na hora de recebê-los por falta de comodidade no ambiente escolar, uma escola precisa estar bem preparada na hora de amparar e ensinar esses alunos especiais, muitas das vezes requer mudanças em toda estrutura da escola e de seus funcionários, fato que nem sempre é levado em conta, por falta de apoio de órgãos ligados a educação especial.
Sendo assim, torna-se necessário proporcionar a inclusão dos alunos com necessidades especiais visando uma oportunidade de conhecer o fantástico universo do aprender com o objetivo de desenvolver as suas habilidades, abrindo ainda mais uma oportunidade em sua vida, para conviver com uma sociedade no qual foram sempre excluídas.
Para a construção deste trabalho utilizou-se a pesquisa bibliográfica em livros e artigos na internet com o objetivo de apresentar as formas como a escola deve estar organizada para receber o aluno público-alvo da Educação Especial, quais as diretrizes e leis que amparam a inclusão, o papel da família no processo inclusivo e a análise de uma situação fictícia.
2. DESENVOLVIMENTO
Receber um aluno portador de necessidades educacionais especiais vai muito além de deixa-lo na mesma sala que as crianças que não possuem a mesma condição, uma vez que pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual, múltipla ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas, esta é a definição que pode ser analisada mediante a realização da pesquisa.
Incluir alunos público-alvo da Educação Especial no sistema regular de ensino baseia-se nas Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) e na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, que busca acompanhar os avanços do conhecimento e das lutas sociais, com o objetivo de constituir políticas públicas que promovam educação de qualidade para todos os alunos:
Em 1961, o atendimento educacional às pessoas com deficiência passa ser fundamentado pelas disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº. 7 4.024/61, que aponta o direito dos “excepcionais” à educação, preferencialmente dentro do sistema geral de ensino. A Lei nº. 5.692/71, que altera a LDBEN de 1961, ao definir ‘tratamento especial’ para os alunos com “deficiências físicas, mentais, os que se encontrem em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados”, não promove a organização de um sistema de ensino capaz de atender as necessidades educacionais especiais e acaba reforçando o encaminhamento dos alunos para as classes e escolas especiais (SCHMIDT, C. et al, 2017).
Ao realizar adaptações pedagógicas voltadas para o aluno público-alvo da Educação Especial, considera as diversas formas de aprender e de repassar conhecimento, pensando-se na melhor forma para a inclusão, em como aprimorar suas potencialidades, esta reflexão favorece a qualidade do ensino para todos os alunos. 
A educação inclusiva remete a educação para todos e é um paradigma capaz de fundamentar o trabalho de gestão escolar, projetos políticos pedagógicos e currículos que verdadeiramente promovam o respeito às diferenças e extingam a exclusão que ainda está presente na educação deste país. Neste sentido Werneck (1997) enfatiza que "Incluir não é favor, mas troca. Quem sai ganhando nesta troca somos todos nós em igual medida. Conviver com as diferenças humanas é direito do pequeno cidadão, deficiente ou não."
Se nosso desejo é uma escola igualitária, na qual os direitos de todos os indivíduos sejam respeitados, é necessário que haja muita reflexão sobre este assunto, pois é a partir da reflexão e da análise que se constrói ações pedagógicas.
Este é o primeiro passo para a verdadeira educação inclusiva, mas existem muitas outras possibilidades, métodos e alternativas a serem trabalhadas. Hoje existe uma excessiva e exaustiva “metodização” das práticas pedagógicas. É corriqueiro que se fale muito do que é necessário ser feito, sem que se apontem os melhores caminhos para essas ações.
A prática metodologias de ensino adequadas a distintos tipos de necessidades específicas de aprendizagem colaboram para o desenvolvimento de todos os alunos envolvidos no processo, isto é, sujeitos com diferentes deficiências ou necessidades educacionais peculiares, de diversas procedências socioeconômicas e contextos culturais múltiplos, com aptidões igualmente diversas entre si, poderão ser enriquecidos por estratégias e táticas didático-metodológicas diferenciadas; afinal, a escola está cada vez mais múltipla e democrática, e já não se pode supor que exista uma única maneira de ensinar e aprender (MENDES, 2002).
Uma escola que deseja ser inclusiva deve se adaptar em estrutura física, mas principalmente no sentido de modificar as formas de ensinar, o que muda é o olhar do professor, uma nova forma de levar o conhecimento, partindo do tradicionalismo, visando à inclusão. 
As aulas deverão ser multissensoriais, utilizando os diversos sentidos para assimilar o conteúdo, por meio de recursos como multimídias para visualização de vídeos, cartazes, atividades de recorte e colagem, além do uso da linguagem brasileira de sinais (Libras).O professor deverá desenvolver estratégias que fortaleçam os laços entre pais e escola, a fim de conhecer a realidade do aluno com deficiência e envolver a família no processo de inclusão do seu filho.
Lembrando-se do aluno Paulo do exemplo, é importante uma reorganização na metodologia da escola, uma vez que todas as crianças com necessidades especiais deverão ter acessibilidade e condições favoráveis ao conhecimento. É necessária a criação de ambientes e recursos para que os docentes sejam capazes de identificar o potencial de aprendizagem que possuem os alunos com deficiência, toda a equipe escolar deve estar predisposta para receber crianças portadoras de deficiências e preparar estes alunos para a sociedade e para o mercado de trabalho.
O currículo do educandário inclusivo deve ser programado de forma que os docentes apoiam docentes; pais apoiam educadores; comunidade apoia educadores e seus educandos; estudantes apoiam estudantes; docentes recebem base técnica; professores e coordenações serão capacitados. Além disso é necessáriaa promoção do acesso, a assiduidade e o sucesso dos alunos com necessidades educativas especiais, na rede regular de ensino.
Todas estas mudanças no contexto escolar que objetive a inclusão do público-alvo da Educação especial necessita da família dos alunos para melhor desenvolver as estratégias propostas, a família tem papel importante, ao longo da história a família se modificou, no entanto, continua sendo uma instituição de vínculos afetivos onde se realiza o processo de humanização da pessoa; desta forma entende-se que se o ambiente familiar for estável e afetuoso contribuirá positivamente com o desempenho acadêmico da criança, em contrapartida, um lar desestruturado poderá favorecer um desempenho deficiente escolar do aluno. Entende-se assim, que muitos problemas apresentados pelos alunos podem ser provenientes de transtornos familiares.
Na atualidade lidar com famílias representa um trabalho com diversidade, em que o profissional se depara com famílias íntegras, outras em processo de divórcios, famílias formadas por pais do mesmo sexo, enfim, mudanças na estrutura da família que requerem preparo por parte dos profissionais da educação.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao final deste estudo percebemos que as pessoas com necessidades especiais não podem mais ser vistas como segregados de nossa realidade social e nem como sendo portadores de algo necessariamente incurável e irremediável. 
Os alunos com necessidades especiais são capazes de adquirir um conjunto de comportamentos que lhes são ensinados; por isso, é válido investir e empenhar em sua educação, tornando-a relevante para ele mesmo, bem como à sociedade à qual pertence. 
Educação para todos significa ninguém fora da escola e compete à instituição atender às necessidades básicas de aprendizagem do aluno. Acreditamos que é em um ambiente inventivo e motivador que a escola pode proporcionar que surgirão novas ideias capazes de nos levar à construção de sociedades mais favoráveis e menos preconceituosas.
Enquanto futuros educadores, devemos ter consciência de que a inclusão escolar não é somente ofertar ao aluno com necessidades especiais, um espaço físico em sala de aula, mas garantir-lhe crescimento social e aprendizagem, com visitas a ensinar-lhe a remover as barreiras que a sociedade apresenta em sua vida e nesta missão é necessário que o Pedagogo esteja capacitado para colaborar com a educação e com o ensino de qualidade para todos.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
Inclusão: Rev. Educ. Esp., Brasília, v. 4, n. 1, p. 7-17, jan./jun. 2008. Ed.
Especial. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/revinclusao5.pdf. Acesso em: 01 abr. 2018.
MENDES, E. G. Desafios atuais na formação do professor em educação 
especial. Revista Integração, Brasília: MEC / SEESP, 2002.
SCHMIDT, C. et al. Inclusão escolar e autismo: uma análise da percepção
docente e práticas pedagógicas. Revista Psicologia: Teoria e Prática, 17(3),
222-235. São Paulo, SP, jan.-abr. 2016. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.15348/1980-6906/psicologia.v18n1p222-235. Acesso em:
01 Abr. 2018.
WERNECK, Claudia. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. Rio de Janeiro: ED. W.V.A, 1997.

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