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Pesquisa qualitativa versus quantitativa.trabalho.2011.1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
Brunela Pollastrelli Rodrigues
Flávia Maria Silva Brito
Wesley Augusto Campanharo
Pesquisa Qualitativa versus Quantitativa
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RESUMO
Elaborar um projeto de pesquisa ou desenvolver uma dissertação e/ou tese não é tarefa fácil quando não se tem uma estratégia de pesquisa em mente. Para tal, a metodologia tem por objetivo auxiliar o pesquisador por meio de indagações a encontrar o correto caminho do seu estudo. Para desenvolver uma pesquisa necessita-se de um bom planejamento e entendimento de todas as etapas que cercam a mesma. Dentre as várias classificações de pesquisa científica, estão as pesquisas qualitativas e quantitativas que referem-se à abordagem do estudo. Desta maneira o presente trabalho tem como objetivo elaborar uma breve revisão de literatura sobre algumas diferenças entre as metodologias de caráter qualitativo e quantitativo.
Palavras chave: Metodologia da pesquisa; Classificação de pesquisa, Positivismo; Etnográfico.
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SUMÁRIO
31	Introdução	�
42	Revisão de Literatura	�
52.1	Pesquisa Qualitativa	�
82.1.1	Tipos de Pesquisa Qualitativa	�
92.1.2	A Interpretação na Pesquisa Qualitativa	�
102.2	Pesquisa Quantitativa	�
143	Comparações	�
184	Considerações finais	�
195	Referências	�
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Introdução
Pesquisa é procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. E segundo o mesmo autor, a pesquisa é exigida quando estes não dispõem de informações suficientes ou então quando a informação disponível se encontra confusa de tal maneira que não possa ser adequadamente relacionada ao problema (GIL, 2002).
EnquantoRampazzo (2005) por sua vez resume o conceito de pesquisa como um procedimento reflexivo, sistemático, controlado e crítico que permite descobrir novos fatos ou dados, soluções ou leis, em qualquer área do conhecimento. Dessa forma, a pesquisa é uma atividade voltada para a solução de problemas por meio dos processos do método científico. Podendo, assim, indicar os três elementos que caracterizam a pesquisa:
O levantamento de algum problema;
A solução à qual se chega;
Os meios escolhidos para chegar a essa solução, ou seja, os instrumentos científicos e os procedimentos adequados.
Assim, a investigação cientifica é um ato de construção, onde cada elemento envolvido não é apenas mais um dado, mais uma informação, no entanto, contribuem de maneira singular para o desenvolvimento de uma ou mais respostas adequadas ao problema levantado pelo pesquisador. O desenvolvimento satisfatório de uma investigação científica está intimamente ligado ao compromisso assumido pelo investigador em relação ao objetivo pesquisado (LIMA, 2001).
Para desenvolver uma pesquisa é necessário agrupar os conhecimentos disponíveis e utilizar cuidadosamente métodos, técnicas e outros procedimentos científicos. Além disso, deve-se ter em mente que a pesquisa passa por um longo processo, com inúmeras fases, desde a adequada formulação do problema até a satisfatória apresentação dos resultados (GIL, 2002).
Existem várias formas de classificar as pesquisas. Gil (2002) informa que as formas clássicas de classificação são: quanto à natureza (básica ou aplicada); da forma de abordagem do problema (quantitativa ou qualitativa); quanto aos objetivos (exploratória; descritiva ou explicativa); e quanto aos procedimentos técnicos (bibliográfica; documental; experimental; levantamento; estudo de caso ou expost-fato).
Na estruturação e condução de uma pesquisa, o pesquisador necessita ter consciência da forma de abordagem do problema e das ferramentas necessárias para alcançar os objetivos propostos, definindo, assim, a base metodológica que alicerçará a pesquisa. Nesse sentido, a opção e a definição de uma metodologia de pesquisa com base forte e concreta, possibilitando a investigação sistemática, coerente e comprometida com a realidade estudada, é um dos primeiros problemas que se coloca face a face com o pesquisador (QUEIROZ, 2006). 
Desta maneira o presente trabalho tem como objetivo elaborar uma breve revisão de literatura sobre algumas diferenças entre as metodologias de caráter qualitativo e quantitativo.
Revisão de Literatura
Os termos métodos qualitativos e métodos quantitativos significam muito mais que uma técnica específica para a coleta de dados. Resultam mais adequadamente como paradigmas (FILSTEAD, 1986). Um paradigma, tal como definido por Kuhn (1962 citado por FILSTEAD, 1986) é o conjunto de suposições inter-relacionadas com um mundo social que proporciona um marco filosófico para o estudo organizado deste mundo. No sentido mais amplo um paradigma representa uma “matriz disciplinar” que engloba generalizações, suposições, valores, crenças e exemplos correntemente compartilhados com os interesses da disciplina.
Paradigma também pode ser considerado como uma ou mais linhas diretrizes que orientam o investigador no processo de desvelamento do objeto de estudo, o que requererá dele compromisso dialógico com aquele, de tal forma que a recorrência entre ambos seja sempre legitimada e garantida (LIMA, 2001).
Deste modo pode-se inferir que as metodologias qualitativas e quantitativas são:
“(...) Um paradigma 1) serve como guia para os profissionais de uma determinada disciplina, porque indica quais são os problemas e questões importantes que esta enfrenta; 2) orienta o desenvolvimento de um esquema esclarecedor (modelos e teoria) que possam situar estas questões e problemas num referencial possível de serem resolvidos por um profissional; 3) estabelece os critérios para o uso de ‘ferramentas’ apropriadas (metodologias, instrumentos, tipos e formas de coleta de dados) na resolução dos problemas levantados; 4) proporciona uma epistemologia na qual as tarefas precedentes possam ser consideradas como princípios organizadores para a realização do ‘trabalho normal’ de uma disciplina.” (FILSTEAD, 1986, p.61).
A seguir será descrito a fundamentação história e epistemológica de cada metodologia, bem como algumas características intrínsecas a cada uma.
Pesquisa Qualitativa
Lima (2001) indica que o paradigma qualitativo, por sua vez, surgiu de um descontentamento da concepção de mundo da visão positivista, tendo inicialmente como seus precursores Dilthey, Weber e Rickert, ondeparaDilthey “as ciências físicas” consideram os objetos de estudo como inanimados, por isso a separação entre o sujeito e o objeto. É a partir do final do século XIX e mais especialmente com Malinowski que a pesquisa qualitativa começa a ganhar status científico. Dessa maneira, é a partir daí que consideram-se o surgimento da pesquisa qualitativa, bem como o seu entendimento como tendência paradigmática.
Como paradigma qualitativo entende-se como um enfoque investigativo, cuja preocupação primordial é compreender o fenômeno, descrever o objeto de estudo, interpretar seus valores e relações, não dissociando o pensamento da realidade dos atores sociais e onde pesquisador e pesquisado são sujeitos recorrentes, e por consequência, ativos no desenvolvimento da investigação científica (LIMA, 2001). Por isso podemos situar a pesquisa qualitativa como uma estrutura que nos apresenta um padrão cíclico, isto é, sempre pronto a considerar novos elementos do contexto estudado, conforme vemos na Figura 1.
Figura 1 – Padrão cíclico da investigação qualitativa
Fonte: Lima, 2001.
A pesquisa qualitativa surgiu na Antropologia e Sociologia, porém nas últimas três décadas esse tipo de pesquisa ganhou espaço em áreas como Psicologia, Educação, Administração, dentre outras (NEVES, 1996).
A pesquisa qualitativa pode ser vista como uma metodologia de pesquisa não estruturada e exploratória baseada em pequenas amostras que proporcionam percepções e compreensão do contexto do problema (MALHOTRA, 2006). Nesse tipo de pesquisa os entrevistados constituem ideias livresa respeito e um determinado tema (DANTAS; CALVACANTE, 2006). Como as amostras podem ser pequenas, as ideias são livres sobre um determinado tema, isso dota a pesquisa qualitativa de uma seriedade necessária quanto à construção dos argumentos.
Este tipo de pesquisa busca, simultaneamente, explicar vários tipos de fenômenos com base na interpretação do fenômeno observado (CHIZZOTII, 2003). Em outras palavras, o pesquisador busca entender a importância dos fenômenos estudados, segundo a perspectiva dos participantes da situação estudada, em seguida é feita a interpretação dos fenômenos estudados (NEVES, 1996).
Para análise do material obtido por meio da pesquisa qualitativa é necessário por parte do pesquisador, uma capacidade integrativa e analítica que depende do desenvolvimento de uma aptidão de criação e intuição (MARTINS, 2004). O vínculo entre signo e significado, conhecimento e fenômeno, sempre depende do arcabouço de interpretação empregado pelo pesquisador, que lhe serve de visão de mundo e de referencial. Esse arcabouço pode servir como base para outros estudos quantitativos, de forma que os estudos qualitativos e quantitativos possam se complementar (NEVES, 1996). O pesquisador desenvolve conceitos, ideias eentendimentos, através do padrão encontrado nos dados (DANTAS; CAVALCANTE, 2006).
Para Ludke e André (1986 citado por GARNICO, 1997) algumas características da pesquisa qualitativa se destacam, tais como: fonte principal de dados (ambiente natural), sendo o pesquisador o principal instrumento da pesquisa; os dados coletados são predominantemente descritivos; menor preocupação com o produto e maior em relação ao processo; torna-se fonte de atenção do pesquisador o “significado” que as pessoas dão as coisas e a sua vida e o enfoque indutivo. Apesar de grande parte das pesquisas qualitativas serem realizadas no local de coleta dos dados, isto não impede que o pesquisador utilize a lógica do empirismo cientifico�, partindo da suposição de que seja mais apropriado empregar a perspectiva da análise fenomenológica�, quando se trata de fenômenos singulares e dotados de certo grau de ambiguidade (NEVES, 1996).
Barbosa (1999) destaca 5 procedimentos utilizados para coleta de dados em pesquisa qualitativa: questionários, entrevistas, observação direta, registros institucionais e grupos focais. 
Tipos de Pesquisa Qualitativa
Godoy (1995) aponta os três tipos de abordagem qualitativa mais conhecidas: Documental, Estudo de Caso e Etnografia. 
Pesquisa Documental
Esse tipo de pesquisa decorre da valorização dos documentos, pois através dos mesmos torna-se possível extrair e resgatar uma grande quantidade de informações que podem ser utilizadas em várias áreas, possibilitando a compreensão de objetos que necessitem de contextualização histórica e sociocultural (SILVA et al., 2009).
Pesquisa Etnográfica
A abordagem da etnografia ganha popularidade no Brasil a partir das discussões sobre a adoção de pesquisa quantitativo versus qualitativo (LUDKE; ANDRÉ, 1986). Para Fonseca (1999), essa “popularidade” pode ser explicada pelo fato da etnografia ser vista como um “protótipo do qualitativo”, sendo uma metodologia contrária aos “males da quantificação”. A pesquisa etnográfica baseia-se no raciocínio que o etnógrafo desenvolve por meio da observação, constituindo como alicerce da pesquisa. Neste caso o processo é determinado explícita ou implicitamente pelo senso questionador do pesquisador. Este tipo de pesquisa buscaa compreensão do estudo, por meio da observação direta e um determinado período de tempo, das formas tradicionais do modo de vivência de um grupo de pessoas. O estudo compreende também os padrões mais previsíveis do pensamento e do comportamento do homem manifestados no seu cotidiano bem como fatos e/ou eventos menos previsíveis ou manifestados particularmente, em determinado contexto interativo, entre as pessoas ou grupos (MATTOS, 2001). O principal instrumento de coleta de dados é a entrevista e o objetivo do pesquisador é obter perspectivas comuns (ou incomuns) na comunidade sobre um determinado tema.
Estudo de Caso 
O estudo de caso visa conhecer uma entidade particular como uma pessoa, uma instituição, um curso, ou qualquer outra unidade social. Os estudos de caso não podem ser generalizados e têm como objetivo compreender em profundidade o “como” e os “porquês” dessa entidade particular (PONTE, 2006). Assim, o estudo de caso possibilita ao pesquisador aprofundar-se no assunto de pesquisa já que ele não se preocupa com limitações de comparação com outros casos.
A Interpretação na Pesquisa Qualitativa
Nas ciências sociais o termo “pesquisa qualitativa” assume diferentes significados, compreendendo um conjunto de técnicas interpretativas para descrição e decodificação dos componentes de um sistema complexo e significados (NEVES, 1996). Considerando as posturas epistemológicas oferecidas pela investigação qualitativa, alguns paradigmas aproximam-se de ciências como a sociologia, antropologia e a filosofia. Algumas questões que existem nas práticas sociais, presentes no cotidiano, entretanto, devido à própria natureza estão próximas do inconsciente e dessa forma não se deixam ser observadas. Nem sempre o que o indivíduo diz corresponde ao pensamento que este nutre sobre um determinado assunto. Essas situações exigem uma análise mais profunda, e fundamentalmente, a compreensão da condição humana (ANGULO FILHO, 2010). Em seguida são apresentados alguns métodos qualitativos:
Etnometodologia
O estudo dos métodos utilizados pelos indivíduos para descrever, interpretar e construir o mundo em sociedade propõe-se a privilegiar as abordagens microssociais dos fenômenos, quando tem mais importância a compreensão do que a explicação. Com a rotina das atividades do dia a dia os atores se interagem e vão reconhecendo o mundo e desenvolvendo o raciocínio sociológico prático.
Construcionismo
Nessa vertente o conhecimento nunca é apolítico, desinteressado. A formação do conhecimento resulta de estudos com a presença da ideologia, da política e é permeado por valores. O construcionismo rompe com a ideia do conhecimento composto por representações internas, seu campo de investigação é o discurso (LIMA; MATIAS, 2010).
A seguir são pontuados dois exemplos de trabalhos qualitativos com suas respectivas classificações:
Araújo; Alloufa; Oliveira(2008) vendo a necessidade de implementar nas pesquisas sociais e na administração, a adoção de metodologias qualitativas, a busca de conhecimentos mais profundos e caracteristicamente contextualizado in loco, trabalhou com o método GroundedTheory. Nesta pesquisa o autor utilizou de algumas técnicas como a observação, entrevistas em profundidade e a utilização do diário de campo.
Torales (2008) em seu trabalho intitulado a práxis da educação ambiental: um estudo qualitativo-biográfico apoiado pelo uso do programa Aquad adotou-se como caminho metodológico a vertente biográfica da investigação qualitativa, considerando questões mais especificas, tais como: as características da amostra e dos contextos; a seleção dos sujeitos; o percurso e as etapas da investigação; o processo de analise dos dados, e o uso do programa informático AQUAD como apoio ao tratamento dos dados.
Pesquisa Quantitativa
De acordo com Filstead (1986), a partir dos séculos XV e XVI a credibilidade investida na ciênciapatamarizou e fortaleceu-a como forma essencial para se compreender o mundo, e deu inicio ao nascimento do positivismo, onde este nega à ciência qualquer possibilidade de investigar a causa dos fenômenos naturais e sociais, considerando este tipo de pesquisa inútil e inacessível, voltando-se para a descoberta e o estudo das leis (relações constantes entre os fenômenos observáveis). Além disso, o positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro, desconsiderando-se todas as outras formas do conhecimento humano que não possam ser comprovadas cientificamente.Tudo aquilo que não puder ser provado pela ciência é considerado como pertencente ao domínio teológico-metafísico caracterizado por crendices e vãs superstições. Para os Positivistas o progresso da humanidade depende única e exclusivamente dos avanços científicos, único meio capaz de transformar a sociedade e o planeta Terra no paraíso que as gerações anteriores colocavam no mundo além-túmulo.
Assim, através dessa “fé” na ciência é que a visão positivista nasce e esparrama seu conteúdo baseado na objetividade do mundo dos fatos, que tem como instrumento maior a quantificação, a mensurabilidade na investigação científica, portanto, a fundamentação histórica do paradigma quantitativo centra-se, indubitavelmente nas raízes do positivismo(LIMA, 2001).
Lima (2001) entende o paradigma quantitativo como uma pesquisa com finalidade específica, por isso segue um padrão linear, estabelecendo cada passo de sua trajetória numa perspectiva objetivista, culminando na obtenção de resultados passíveis de serem verificados e reverificados em sua confiabilidade e fidedignidade. Desde modo o autor apresenta a investigação quantitativa como um padrão linear (Figura 2), partindo da definição do problema da investigação até a apresentação dos resultados.
Figura 2 – Padrão linear da investigação quantitativa (LIMA, 2001).
Este tipo de abordagem está relacionado ao emprego de recursos e técnicas estatísticas que visem quantificar os dados coletados. No desenvolvimento da pesquisa de natureza quantitativa devem-se formular hipóteses e classificar a relação entre as variáveis para garantir a precisão dos resultados, evitando contradições no processo de análise e interpretação.
Silva e Menezes (2001) definem bem a pesquisa quantitativa afirmando que esta considera que tudo pode ser quantificável, ou seja, consegue-se explicar em números, opiniões e informações, para classificá-las e analisá-las. Para tal faz-se necessário o uso de recursos e técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão etc.).
A seguir são pontuados dois exemplos de trabalhos quantitativos com suas respectivas classificações:
Silva; Silva; Dorion. (2008) trabalhando com a concepção de modelo de gestão dos acadêmicos de administração das Universidades da Serra e do Planalto utilizou da abordagem quantitativa para responder ao problema de pesquisa. Para tal, foram aplicados questionários estruturados para os acadêmicos de administração de empresas dos níveis III, IV, V, VI, VIII e X das duas universidades.
Camargo et al. (2008) classificou seu estudo como sendo uma pesquisa aplicada quantitativa em seu estudo sobre a análise de um processo produtivo através do modelo combinado de Shewhart-arma.
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Comparações
Os quadros 1 2 e 3 a mostram, respectivamente, a comparação quanto a utilização, as vantagens e desvantagens, e as principais características de cada abordagem seja ela quantitativa ou qualitativa.
Quadro 1 – Comparação quanto a utilização da abordagem quantitativa e qualitativa.
	Quando Utilizar a abordagem quantitativa
	Quando Utilizar a abordagem qualitativa
	Para avaliar resultados que podem ser contados e expressos em números, taxas e proporções.
	Para avaliar resultados individuais dos participantes de um programa, serviço ou atividade.
	Para conhecer a eficiência de uma ação, programa ou serviço.
	Para responder as questões sobre como, o que e por que;
	Para resolver questões relativas à quantidade.
	Para avaliar a dinâmica interna de processos e atividades.
	Quando o objeto a ser investigado possui diferenças de grau, exigindo uma lógica de mais ou de menos.
	Para avaliar atividades cujos objetivos são gerais e pouco específicos.
	Quando se busca estabelecer relações significativas entre variáveis.
	Quando a coleta de dados quantitativos é tão rotineira que não se presta mais atenção ao significado expresso por eles.
Fonte: Adaptado de Tanaka e Melo (2001).
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Quadro 2 – Vantagens e desvantagens dos métodos qualitativos e quantitativos
	Aspectos
	Quantitativa
	Qualitativa
	Vantagens
	Possibilita a análise direta dos dados.
	Permite interação.
	
	Tem força demonstrativa.
	Considera a subjetividade dos sujeitos.
	
	Permite generalização pela representatividade.
	Permite compreender a dinâmica interna de programas e atividades.
	
	Permite inferências para outros contextos.
	Permite compreender múltiplos aspectos da realidade.
	Desvantagens
	O significado é sempre sacrificado em detrimento do rigor e precisão exigidos pela análise matemática.
	Pode conduzir a uma excessiva coleta de dados.
	
	Não permite análise das relações.
	Depende de uma capacidade maior de análise por parte do pesquisador.
	
	Os resultados podem ser considerados como verdade absoluta.
	Exige maior uso do recurso e do tempo.
Fonte: Adaptado deTanaka e Melo (2001).
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Quadro 3 – Principais características das abordagens quantitativa e qualitativa
	Aspectos
	Quantitativa
	Qualitativa
	Expressões/ frases associadas com a abordagem
	Experimental; Dados quantitativos; Perspectiva exterior; Empírica.
	Etnográfico; Trabalho de campo; Dados qualitativos; Interação simbólica; Perspectiva interior; Naturalista; Etnometodológica; Descritivo; Observação participante; Fenomenologia; Documentário; Estudo de caso.
	Conceitos-chave associados com a abordagem
	Variável; Operacionalização; Garantia; Hipotéses; Validade; Significancia estatística; Replicação; Predição.
	Significado; Compreensão de senso comum; Definição da situação; Vida cotidiana; Processo; Ordem negociada; Construção social; Teoria fundamentada.
	Afiliação teórica
	Funcionalismo estrutural, realismo, positivismo, comportamentalismo, empirismo lógico, teoria dos sistemas.
	Interação simbólica; Etnometodologia; Fenomenologia; Cultura; Idealismo.
	Afiliação acadêmica
	Ciências Agrárias; Psicologia; Economia.
	Sociologia; Historia; Antropologia.
	Objetivos
	Tete de teorias; Encontrar fatos; Descrição estatística; Encontrar relação entre variáveis.
	Desenvolver conceitos sensíveis; Descrever realidades múltiplas.
	Plano
	Estruturado, predeterminado, formal, específico; Plano detalhado de trabalho.
	Progressivo, flexível, geral; Intuição relativa ao modo de avançar.
	Elaboração das propostas de investigação
	Extensas; Detalhadas e especificas nos objetivos; Escrita antes da coleta de dados; Especificação de hipóteses; Longa revisão de literatura.
	Breves especulativas; Sugere áreas para as quais a investigação possa ser relevante; Normalmente escrita após a coleta de alguns dados; Pouca revisão de literatura.
	Dados
	Quantitativos; Contagens, medidas; Variáveis operacionalizadas; Estatística.
	Descritivos; Documentos pessoais; Notas decampo; Fotografias; O discurso do sujeito.
Continua ...
Quadro 3 – Continuação...
	Amostra
	Ampla; Estratificada; Grupos de controle; Precisa; Seleção aleatória; Controle de variáveis.
	Pequena; Não representativa; Amostragem teórica.
	Tecnicas ou métodos
	Experimentos; Inquéritos; Entrevista estruturada.
	Observação; Estudo documental; Entrevista aberta.
	Relação com os sujeitos
	Circunscrita; Curta duração; Distante sujeito-investigador.
	Empatia; Igualdade; Contato intenso; Ser neutro.
	Instrumentos
	Inventário; Questionários; Escalas; Resultados de testes.
	Frequentemente a pessoa do investigador é o púnico instrumento
	Análise de dados
	Dedutiva; Verifica-se após a conclusão dos dados; Estatística.
	Continua; Modelos, temas, conceitos; Indutivo.
	Problemas com o udo da abordagem
	Controle de outras variáveis
	Demorada; Difícil a síntese dos dados; Dificuldade em se estudar populações de grandes dimensões.
Fonte: Adaptado de Lima (2001).
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Considerações finais
A escolha pelo método de pesquisa quantitativo e/ou qualitativo é orientada pela formulação do problema de pesquisa, objetivos e hipóteses. Qualquer que sejaa escolha, esta deve estar claramente definida e justificada no tópico referente à metodologia. O método quantitativo, considerando a contribuição para a ampliação do conhecimento sobre (área escolhida), deve ser considerado como uma opção importante a ser adotada, constituindo-se numa base confiável para outros pesquisadores. Quando bem realizada a pesquisa quantitativa fornece um grau de generalidade útil ao pesquisador. Já o método qualitativo permite compreender múltiplos aspectos da realidade considerando a subjetividade dos sujeitos
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Referências
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�	O conhecimento é válido se for oriundo da experiência ou verificado experimentalmente, atribuindo aos juízos analíticos significações de ordem formal enquadradas no domínio das fórmulas lógicas.
�	Análise Fenomenológica caracteriza-se por dois elementos principais: 1) a descrição dos fenômenos da perspectiva do sujeito e suas intenções são o ponto de partida; 2) Tenta-se uma redução ao núcleo essencial por meio de variações do fenômeno.
Jerônimo Monteiro
 2011

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