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Resumo Prova 1 - Psiconeurobiologia

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PSICONEUROBIOLOGIA – P1
TECIDO NERVOSO
NEUROGÊNESE
Por algum tempo, acreditava-se que o cérebro não produzia neurônios e que só perdia os que já havia produzido. As pesquisas científicas revelaram que nosso cérebro produz neurônios todos os dias. O processo de produção de novos neurônios nos animais é chamado de neurogênese. A neurogênese ocorre ao longo da vida adulta também.
Produzimos diariamente milhares de células que podem se tornar neurônios que se integram ao nosso sistema nervoso. Uma região do hipocampo chamado giro denteado é o “berço” desses novos neurônios. 
NEUROTRANSMISSORES 
Produzidos pelas proteínas, são substâncias químicas liberadas pelos neurônios (axônios) e utilizadas para a transferência de informações entre eles. Portanto, os neurotransmissores possuem função sináptica e possibilitam que os impulsos nervosos de uma célula influenciem os impulsos nervosos de outro, permitindo assim que as células do cérebro "conversem entre si", por assim dizer. 
TECIDO GLIAL
É Uma Estrutura que protege o sistema nervoso, fazendo o papel do sentido conjuntivo. O tecido glial sintetiza as neurotrofinas, que são substâncias que fazem os neurônios sobreviverem onde estão. A neurotrofina mais conhecida é a BDNF.
As células Glial, juntamente com os neurônios, constituem o tecido nervoso.
As células da glia, ou neuróglia, desempenham várias funções: servem de suporte aos neurónios, sendo também importantes na sua nutrição; participam na atividade neural, na defesa do tecido nervoso; e têm um papel importante na formação de circuitos neurais no sistema nervoso central.
PLASTICIDADE NEURONAL 
Plasticidade neuronal é o nome dado a essa capacidade que os neurônios têm de formar novas conexões a cada momento. Por isso, crianças que sofreram acidentes, às vezes gravíssimos, com perda de massa encefálica, déficits motores, visuais, de fala e audição, vão se recuperando gradativamente e podem chegar à idade adulta sem sequelas, iguais às crianças que nenhum dano sofreram. A plasticidade, no entanto, é responsável pela conectividade dos neurônios. 
NEUROMODULADORES
Os neuromoduladores  são substâncias que produzem efeitos mais prolongados sobre a excitabilidade da membrana neuronal, tendo capacidade de modificar a função dos verdadeiros neurotransmissores. 
Os neuromoduladores peptídeos são produzidos no retículo endoplasmático rugoso do corpo celular das células nervosas, enquanto que os neurotransmissores normalmente são sintetizados no citoplasma do corpo celular ou no próprio neurônio  terminal.
Sendo assim, os neuromoduladores não são produzidos no mesmo local em que os neurotransmissores, mas também possuem função importante na sinapse. 
ANATOMIA CEREBRAL
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
O Sistema Nervoso central é subdividido em encéfalo e medula espinhal. O encéfalo também se subdivide em cérebro, cerebelo e tronco encefálico. 
CÉREBRO: Formado pelo telencéfalo e diencéfalo, é envolto por três membranas protetoras (meninges) e está contido dentro da caixa craniana.
* Telencéfalo: Constituído por:
- Hemisférios cerebrais: Existe um fenômeno de dominância cerebral. O hemisfério dominante na linguagem é o esquerdo, enquanto, para questões espaciais e ambientais, é o direito.
- Comissuras (corpo caloso)
- Lobos
- Cissuras e sulcos
- Circunvoluções e giros
- Cavidades
* Diencéfalo: Formado por:
- Tálamo: Possui quatro funções: motora, comportamental, sensitiva e integradora. Motricidade: controle da postura e do movimento motor involuntário; Comportamental: contém núcleos de projeção específicos que participam na regulação emocional; Sensitiva: todos impulsos sensitivos passam pelo tálamo antes de chegar ao córtex, sendo as informações sensoriais (dor, temperatura, pressão e tato) integradas e processadas; Integradora: conforme a necessidade do córtex de saber aquela informação, ele é ativado em determinado grau.
- Hipotálamo: É situado abaixo e ventralmente ao tálamo e responsável pelo controle do sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático (frequência cardíaca e pressão arterial, ingestão de alimento e água, molaridade sanguínea), regulação da temperatura, controle das emoções, regulação da hipófise, regulação de sono-vigília, da fome, da sede, da diurese e metabolismo das gorduras e carboidratos.
TRONCO ENCEFÁLICO/CEREBRAL: Área de passagem do telencéfalo pra medula. Possui núcleos de substância cinzenta no interior, alguns produtores de neurotransmissores (serotoninérgicos, dopaminérgicos, noradrenérgicos e de acetilcolina) para o cérebro. É formado pelo mesencéfalo, ponte e bulbo.
* Mesencéfalo: Localizado acima da ponte.
* Ponte: Localizada acima do bulbo.
* Bulbo: Situado entre a ponte e a medula espinhal, é onde ocorre a integração dos reflexos relacionados a deglutição, vômito, respiração e controle cardiovascular.
LOBOS CEREBRAIS
O córtex cerebral é dividido em áreas denominadas lobos cerebrais, cada uma com funções diferenciadas e especializadas.
LOBO FRONTAL (mais importante)
Localizado na parte da frente do cérebro (testa), acontece o planejamento de ações e movimento, bem como o pensamento abstrato. Possui as funções de controle de humor, caráter, atividade e intelecto. Nele estão incluídos o córtex motor eo córtex pré-frontal.
O córtex motor controla e coordena a motricidade voluntária. Um trauma nesta área pode causar fraqueza muscular ou paralisia.
A aprendizagem motora e os movimentos de precisão são executados pelo córtex pré-motor, que fica mais ativa do que o restante do cérebro quando se imagina um movimento sem executá-lo. Lesões nesta área não chegam a comprometer a ponto do indivíduo sofrer uma paralisia ou problemas para planejar ou agir, no entanto a velocidade de movimentos automáticos, como a fala e os gestos, é perturbada.
A atividade no lobo frontal de um indivíduo aumenta somente quando este se depara com uma tarefa difícil em que ele terá que descobrir uma sequência de ações que minimize o número de manipulações necessárias para resolvê-la. A decisão de quais sequências de movimento ativar e em que ordem, além de avaliar o resultado, é feito pelo córtex-frontal, localizado na parte da frente do lobo frontal. Suas funções incluem o pensamento abstrato e criativo, a fluência do pensamento e da linguagem, respostas afetivas e capacidade para ligações emocionais, julgamento social, vontade e determinação para ação e atenção seletiva. Lesões nesta região fazem com que o indivíduo fique preso obstinadamente a estratégias que não funcionam ou que não consigam desenvolver uma sequência de ações correta.
LOBOS OCCIPITAIS (menos importante)
Localizados na parte inferior do cérebro e cobertos pelo córtex cerebral, os lobos occipitais processam os estímulos visuais, daí também serem conhecidos por córtex visual. O significado do que vemos, porém, é dado por outras áreas do cérebro, que se comunicam com a área visual, considerando as experiências passadas e nossas expectativas. Isso faz com que o mesmo objeto não seja percepcionado da mesma forma por diferentes indivíduos. Quando esta área sofre uma lesão provoca a impossibilidade de reconhecer objetos, palavras e até mesmo rostos de pessoas conhecidas ou de familiares. Esta deficiência é conhecida como agnosia.
LOBOS TEMPORAIS
Na zona localizada acima das orelhas e com a função principal de processar os estímulos auditivos encontram-se os lobos temporais. Como acontece nos lobos occipitais, as informações são processadas por associação. Quando a área auditiva primária é estimulada, os sons são produzidos e enviados à área auditiva secundária, que interage com outras zonas do cérebro, atribuindo um significado e assim permitindo ao indivíduo reconhecer ao que está ouvindo.
LOBOS PARIETAIS
Na região superior do cérebro temos os lobos parietais, constituídos por duas subdivisões, a anterior e a posterior. A primeira, também chamada de córtex somatossensorial, tem a função de possibilitar a percepção de sensações como o tato,a dor e o calor. Por ser a área responsável em receber os estímulos obtidos com o ambiente exterior, representa todas as áreas do corpo humano. É a zona mais sensível, logo ocupa mais espaço do que a zona posterior, uma vez que tem mais dados a serem interpretados, captados pelos lábios, língua e garganta. A zona posterior é uma área secundária e analisa, interpreta e integra as informações recebidas pela anterior, que é a zona primária, permitindo ao indivíduo se localizar no espaço, reconhecer objetos através do tato etc.
SISTEMA LÍMBICO
 O Sistema Límbico compreende todas as estruturas cerebrais que estejam relacionadas, principalmente, com comportamentos emocionais e sexuais, aprendizagem, memória, motivação, mas também com algumas respostas homeostáticas. Resumindo, a sua principal função será a integração de informações sensitivo-sensoriais com o estado psíquico interno, onde é atribuído um conteúdo afetivo a esses estímulos, a informação é registrada e relacionada com as memórias pré-existentes, o que leva à produção de uma resposta emocional adequada, consciente e/ou vegetativa. 
AMÍGDALA
Fica dentro dos lobos temporais, são substâncias cinzentas do tamanho de azeitonas. Possuem desempenho na mediação e controle das atividades emocionais de ordem maior.
Humor – envolvida nos transtornos de humor
Medo – Fobias
Raiva – Transtornos antissociais
Quando acontece lesão, o indivíduo perde o sentido afetivo da percepção de uma informação vinda de fora, como a visão de uma pessoa conhecida: ele sabe quem está vendo, mas não sabe se gosta ou desgosta da pessoa (≠ agnosia visual)
ÍNSULA
É um lobo que não se desenvolve (fica entre o temporal e o frontal), porém nos afasta de estímulos desagradáveis. A região ativa-se quando a pessoa pensa que vai experimentar algum tipo de dor ou algo chocante
HIPOCAMPO
 Envolvido com os fenômenos da memória de longa duração. Quando ambos os hipocampos (direito e esquerdo) são destruídos, nada mais é gravado na memória. Um hipocampo intacto possibilita ao animal comparar as condições de uma ameaça atual com experiências passadas similares, permitindo-lhe, assim, escolher qual a melhor opção a ser tomada para garantir sua preservação.
TÁLAMO
 São lesões ou estimulações do dorso medial e dos núcleos anteriores que estão correlacionadas com as reações da reatividade emocional do homem e dos animais. A importância dos núcleos na regulação do comportamento emocional possivelmente decorre, não de uma atividade própria, mas das conexões com outras estruturas do sistema límbico. O núcleo dorso-medial conecta com as estruturas corticais da área pré-frontal e com o hipotálamo. Os núcleos anteriores ligam-se aos corpos mamilares no hipotálamo (e através destes, via fórnix, com o hipocampo) e ao giro cingulado.
HIPOTÁLAMO
 É parte mais importante do sistema límbico (que atua principalmente no controle da temperatura corporal das aves e mamíferos). Essas funções internas são em conjunto denominadas funções vegetativas do encéfalo, e seu controle está relacionado com o comportamento. Ele mantém vias de comunicação com todos níveis do sistema límbico. O hipotálamo desempenha, ainda, um papel nas emoções. Especificamente, as partes laterais parecem envolvidas com o prazer e a raiva, enquanto que a porção mediana parece mais ligada à aversão, ao desprazer e a tendência ao riso (gargalhada) incontrolável. De um modo geral, contudo, a participação do hipotálamo é menor na gênese do que na expressão (manifestações sintomáticas) dos estados emocionais. Quando os sintomas físicos da emoção aparecem, a ameaça que produzem, retorna, via hipotálamo, aos centros límbicos e, destes, aos núcleos pré-frontais, aumentando, por um mecanismo de feed-back negativo, a ansiedade, podendo até chegar a gerar um estado de pânico. O Conhecimento desse fenômeno tem, como veremos adiante, importante sentido prático, dos pontos de vista clínico e terapêutico.
TRONCO CEREBRAL
 Fonte de produção de neurotransmissores. Região responsável pelas reações emocionais. Na verdade, apenas respostas reflexas de alguns vertebrados, como répteis e os anfíbios. As estruturas envolvidas são a formação reticular e o locus coeruleus, uma massa concentrada de neurônios secretores de norepinefrina. É importante assinalar que, até mesmo em humanos, essas primitivas estruturas continuam participando, não só dos mecanismos de alerta, vitais para a sobrevivência, mas também da manutenção do ciclo vigília-sono.
FÓRMIX
GIRO CÍNGULO
FORMAÇÃO RETICULAR
 LOCUS COERULEUS
 ÁREA SEPTAL
 ÁREA PRÉ-FRONTAL
AFASIA
Distúrbio que resulta em uma desintegração na linguagem, com perda parcial ou completa de suas capacidades, sem perda das capacidades cognitivas, nem da capacidade de mover os músculos da fala. Resulta de uma disfunção ou lesão encefálica, localizada nas estruturas que se supõe estarem envolvidas no processamento da linguagem. As possíveis causas são acidente vascular cerebral, tumores e doenças degenerativas, traumatismos cranioencefálicos e intoxicações.
AFASIA DE BROCA
- problema na expressão da fala;
- relacionado à parte motora da linguagem, onde a mesma é compreendida, mas não é produzida facilmente;
- a pessoa tem dificuldade para falar, podendo, contudo, entender e até repetir a linguagem ouvida ou lida;
- fenômeno da redução da linguagem.
AFASIA DE WERNICKE
- problema na compreensão da fala (déficit na decodificação da linguagem falada);
- pode ser resultado de uma surdez verbal ou de uma alteração do acesso à compreensão;
- expressão oral fluida, espontânea, abundante, porém sem muito significado devido ao uso inadequado de palavras ou fonemas;
- pode articular palavras que existem, mas que, juntas, não estabelecem qualquer significado lógico.
AGNOSIA
A Agnosia é uma patologia caracterizada pela deterioração da capacidade de reconhecimento ou identificação de objetos, mantendo-se a função sensorial intacta. Um indivíduo pode manter a acuidade visual normal e não ter capacidade de reconhecer uma caneta, familiares ou a sua própria imagem no espelho.Ou seja, é a Incapacidade de Compreensão ou reconhecimento dos estímulos ambientais, objetos, locais, faces, sons, odores, sabores previamente conhecidos, na ausência de qualquer modalidade de deficiência sensorial, devido a lesão em áreas do Córtex Associativo (occipital, parietal, têmporo-occipital, parieto-occipital)
AGNOSIA ESPACIAL
 Agnosia em que há a incapacidade de se orientar no espaço, ambientes ou locais, de avaliar corretamente a localização de objetos, a distância deles e entre eles e dos seus relevos.
AGNOSIA VISUAL
 	Agnosia em que há incapacidade de denominar ou juntar imagens e objetos. Incapacidade de reconhecer faces de pessoas familiares. A doença dessa agnosia chama-se prosopagnosia. 
APRAXIA
A apraxia consiste em um distúrbio neurológico caracterizado por causar perda de habilidade para realizar movimentos e gestos precisos, embora o indivíduo apresente vontade e habilidade física para tal.A causa desta condição é uma disfunção dos hemisférios cerebrais, que pode ser resultado de traumas locais, tumores, dentre outros fatores.
Comumente, os pacientes com esta disfunção apresentam problemas na pronúncia dos sons da fala, sendo que a severidade do quadro fica na dependência da natureza do dano cerebral. Além disso, também leva à redução da capacidade de utilizar objetos e de executar atos motores conhecidos.
APRAXIA IDEOMOTORA
Dificuldade na execução de gestos simples e “fazer de conta” com objetos imaginários. Ex: bater continência, dar tchau, fazer de conta que está chaveando uma porta. 
APRAXIA IDEATÓRIA
Dificuldade na execução de gestos compostos. Ex: Pegar a folha, dobrar, por no chão e pisar em cima.
EIXO HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO
Sistema que possui a função de produzir, armazenar e segregar substâncias chamadas de hormônios hipofisários.
O cortisol é o hormônio do estresse, sendo neuromodulador da imunidade. Ele age nos linfócitos, fazendo eles serem mais oumenos agressivos. Em situação de estresse, existe participação do hipotálamo (tanto no agudo como no grave), da hipófise, do cortisol, da glândula supra-renal (por causa do cortisol) e dos linfócitos.
Tanto no agudo como no crônico, em 3 vias:
- redução das neurotrofinas no cérebro e, consequentemente, maior chance de morte neuronal precoce;
- liberação de substâncias inflamatórias dentro do cérebro (a inflamação é boa pra nos defender, mas é ruim ser crônica, pois o cérebro tem mais risco de ser danificado);
- estresse oxidativo: liberação maior, na circulação, de radicais livres, que danificam as mitocôndrias das células e, consequentemente, os neurônios morrem com mais facilidade. Todas as células produzem radicais livres, mas, no estresse, os neurônios produzem e isso fica acumulado dentro das células neuronais, danificando a mitocôndria e causando morte neuronal precoce.
TEORIAS PSICOIMUNOLÓGICAS
	Em tese, os glicocorticoides teriam, em relação ao sistema imunológico, um papel regulador homeostático, principalmente em períodos de estresse nos quais uma estimulação excessiva da imunidade causaria danos excessivos ao organismo.
ROTA QUÍMICA DO ESTRESSE
	* Lócus coeruleos: um dos principais centros noradrenérgicos cerebrais, o qual possui reatividade ao CRH, projetando terminações nervosas para todo o SNC e cadeia simpática periférica.
	* Hipotálamo
	* sítios extra-hipotalâmicos (amigdala) de produção e recepção do sistema límbico – CRH
Hormônios hipofisários					SN Simpático
SISTEMA DE RECOMPENSA DO CÉREBRO 
A busca constante por estímulos prazerosos, como alimentos saborosos, uma cerveja geladinha e a relação sexual excitante, está associada a um "sistema cerebral de recompensa", assim denominado pelo neurobiólogo americano James Olds nos anos 60. Trata-se de uma complexa rede de neurônios que é ativada quando fazemos atividades que causam prazer, liberando o principal neurotransmissor: dopamina. Este sistema nos fornece uma recompensa sempre que fazemos determinadas atividades, levando-nos, portanto, a repetir aqueles atos. Biologicamente, ele tem uma função específica e essencial: garantir a sobrevivência do indivíduo e da espécie, ao dar motivação para comportamentos como comer, beber e reproduzir-se. Infelizmente, não somente as funções fisiológicas normais estimulam este sistema, mas também o fazem o álcool e outras drogas de abuso, e as vezes gerando um prazer muito mais intenso do que as funções naturais. 
FEIXE PROSENCEFÁLICO MEDIAL 
Sistema envolvido com as ações dopaminérgicas. Circuito que vai do mesencéfalo (área tegmental ventral – ATV) para os núcleos da base (acumber), para as áreas frontais. Se este circuito não funcionar, temos as patologias do prazer (deficiência dopaminérgica Ex: tabagismo, se atirar de para quedas)
SISTEMA NERVOSO E IMUNOLÓGICO
A interação entre o sistema nervoso e o sistema imunológico começou a ficar evidente através das observações de lesões hipotalâmicas com suas conseqüentes respostas imunes.Algumas constatações podem ser observadas através de observações experimentais:
A presença de receptores de hormônios e neurotransmissores nos linfócitos (glóbulos brancos)
A influência de hormônios, neurotransmissores e peptídeos na função imune
O efeito das respostas imunes na atividade hipotalâmica
Evidências neuroanatômicas e neuroquímicas da inervação direta do tecido linfóide.
Uma associação entre SNC e os processos imunes também foi sugerida por uma série de estudos que diziam a respeito do condicionamento comportamental e respostas imunes. 
Uma grande variedade de estressores em animais e humanos altera a imunidade e parece ser mediada pelos sistemas neuroendócrino, neurotransmissor e neurossecretor.
HANS SALYE – TEORIA GERAL DA ADAPTAÇÃO
(1907-1982) aponta Cannon, Freud e Darwin como precursores do que denominou Teoria Geral da Adaptação: Composta por um conjunto de reações fisiológicas e eminentemente somáticas de caráter emocional, que ocorrem quando o organismo é forçado a adaptar-se a uma situação alarmante. São elas: Alarme, resistência e exaustão.
Alarme
Quando nós somos surpreendidos ou ameaçados, nós temos uma reação física imediata chamada, freqüentemente, de reação de Luta ou fuga. Isto prepara o corpo para situações life-threatening(ameaça de vida – situações de extremo perigo), canalizando recursos ausentes como o do sistema digestivo e imunitário, a umas necessidades musculares e emocionais mais imediatas. Isto conduz a uma supressão do sistema imune que está sendo comprimido, fazendo-nos suscetíveis à doença.
Resistência
Enquanto nós nos tornamos usados aos níveis do estresse, nós ficamos inicialmente mais resistentes a doenças, que nos conduz acreditar que nós podemos facilmente nos adaptar a estas situações mais estressantes. Entretanto, este é somente o sistema imune que luta para prosseguir com demandas e expectativas, mas requer trabalhos em níveis anormalmente elevados. 
Exaustão
Eventualmente os pontapés da realidade dentro de nossos corpos persistem em tentar manter uma elevação, em virtude do estresse. As partes do corpo começam literalmente a ficarem exaustas e nós nos transformamos num puro mal-estar. Se nós continuarmos a lutar contra esta situação, nós poderemos até morrer.
FORMAS DE ENFRENTAMENTO DO STRESS
O enfrentamento é peculiar conforme a circunstância, aptidão e personalidade – aspecto individual de reação ao estressor.
As manifestações fisiológicas e somáticas resultantes do estresse adaptativo, denominadas de somatizações, podem ser entendidas como formas de comunicação através do corpo.
A atitude mais elaborada diante da situação estressante seria a de encarar a situação conscientemente e objetivamente, com discussão, reflexão, elaboração e superação. Na impossibilidade de encarar objetivamente esta situação, lança-se mão de formas alternativas de enfrentamento:
Forma mental de encarar a situação seria fantasiar, negar, racionalizar, rezar etc.
Forma emocional seria deprimir-se, agredir, culpar os outros ou culpar-se, chorar, gritar etc.
Formas atípicas seriam isolar-se, drogar-se arriscar-se, exibir-se, investir compulsivamente na comida, na bebida, no trabalho, no sexo, brincar, fumar e adoecer
LINFÓCITOS B E T
O linfócito é um tipo de leucócito (células sanguíneas brancas ou glóbulos brancos) e são fabricados pelas células-troncolinfoides presentes na medula óssea vermelha. Estas se diferenciam em células pré B, que dão origem aos linfócitos B, e pró-timócitos, que dão origem aos linfócitos T.
LINFÓCITO T
São criados na medula óssea e desenvolvidos no timo, sendo responsáveis pela imunidade celular ou tecidual. Não produzem anticorpos.
LINFÓCITO B
São células provenientes da medula óssea, que penetram nos vasos sanguíneos através de movimentação ameboide, sendo transportados pela circulação até alcançarem os órgãos linfáticos, onde se alojam, com exceção do timo. Os linfócitos B produzem os anticorpos sanguíneos.
Quando estas células são ativadas por antígenos, proliferam e se diferenciam em plasmócitos (células produtoras de anticorpos). Responsáveis pela imunidade humoral dos líquidos.

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