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A Questão Diagnóstica no Trabalho com Adolescentes “Diagnóstico é o conhecimento integral do paciente.” (KrynsKi, 1977) Ana Lucia Feldens Rodrigues Daniela Bianchini Joana Arioli Ferreira Biológico Cultural Social Psicopatologia Psicanalítica Psicopatologia Psiquiátrica É importante que a criança tenha tido um bom vínculo inicial com seus pais, adquirindo um sentimento de confiança básica Aprende a lidar com as frustrações cria um espaço virtual, estabelecendo funções simbólicas Falhas na função reverie da mãe geram dificuldades posteriores, na adolescência a nível de integração do ego, na individuação e na capacidade de pensamento de transitar de uma situação sensório-motora para uma conceitual Adolescente revivencia experiências da vida mental primitiva, inconsciente e intensamente Transformações da personalidade durante a adolescência Evolução da sexualidade na busca de novos objetos de investimento; Processo de perdas; O narcisismo e a organização egóica; Rupturas entre as partes não discriminadas e e discriminadas da personalidade; Falso e verdadeiro self; Transformações cognitivas e a aprender com a experiência. ** É a partir do modo como ocorrer essas transformações que poderemos identificar os desvios normais do desenvolvimento do adolescente e um possível quadro psicopatológico estruturado. Adolescente: Critérios Diagnóstico Indivíduos em desenvolvimento (manifestações transitórias); Momento evolutivo; História pregressa; Dinâmica familiar; Funções psíquicas: linguagem, aprendizado, sociabilidade, atividade (afetiva, motora e cognitiva), vida acadêmica, afetiva e social, etc. Influência sociais: miséria, violência, fome, desemprego, abandono, falta de modelos identificatórios. **A mesma sintomatologia pode significar diagnósticos diferentes e sintomatologias diferentes podem significar o mesmo diagnóstico. Roteiro de Avaliação: Anna Freud Pulsões: agressivas e libidinais – evolução, fixação e regressão. Relações Objetais e Narcísicas; Relações edípicas e pré-edípicas; processo primário; atuações. Ego e Superego: desenvolvimento e qualidade; funções de ego; capacidade de tolerância a frustrações; relação entre o self primitivo e atual. Estudo dos mecanismos de defesa prevalentes; característica das ansiedades emergentes. Identidade sexual e global; capacidade de sublimação. Fantasias inconscientes; trânsito entre as posições esquizoparanóide e depressiva; relações de objeto total e parcial. Características do aparelho de pensar. Os quadros clínicos são pouco definidos, aparecendo componentes de natureza histérica, fóbica, ansiosa, depressiva, persecutória, psicótica, deficitária... Organizações psicopatológicas mais estruturadas do que na infância, entretanto são transtornos comportamentais e afetivos pouco estruturados do ponto de vista psicopatológico. Síndrome Normal da Adolescência: manifestações que podem ser confundidas com quadros psicopatológicos. Entretanto podem aparecer núcleos psicopatológicos importantes e mascarados pelas manifestações do adolescente. Revivencia dos aspectos primitivos relacionados ao período de separação-individuação Características do investimento objetal Etapas do desenvolvimento da libido Pontos de fixação e regressão Integração do ego Níveis de fantasia Relações entre self primitivo e atual Falso e verdadeiro self Vida afetiva Aspectos Biológicos Históricos Relacionais Culturais ASPECTOS IMPORTANTES MULTIFATORIAL Elementos anamnéticos Semiologia clínica e psicanalítica Testagens Observação longitudinal HIPÓTESE DIAGNÓSTICA
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