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Analisar a transição do paradigma da educação especial no modelo segregado a

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO EDUCAÇÃO FISICA
3º SEMESTRE
CESAR ALVES BRAGA 
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL I
Analisar a transição do paradigma da educação especial no modelo segregado a perspectiva da educação inclusiva no Brasil 
Vacaria
2015
CESAR ALVES BRAGA
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL I
Analisar a transição do paradigma da educação especial no modelo segregado a perspectiva da educação inclusiva no Brasil 
Trabalho apresentado em requisito a Produção Textual individual I relativa ao 1º Semestre, Portfólio para as Disciplinas de: Educação a Distância; Educação Inclusiva; Língua Brasileira de Sinais- Libras; Seminário de Prática I; Sociedade Educação e Cultura, da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR
Prof.: Wilson Sanches,
Mariana de Oliveira,Regina Celia Adamuz, Rosely
Cardoso Montagnini, Sandra C. Malzinoti Vedoato, Mari Clair Moro Nascimento, Vilze Vidotte Costa.
Vacaria
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................04
2 DESENVOLVIMENTO............................................................................................05
2.1 RESUMO DO TEXTO - DA EDUCAÇÃO SEGREGADA À EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE OS PARADIGMAS EDUCACIONAIS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL BRASILEIRA.....................................05
2.2 COMPREENDENDO O TEXTO- DA EDUCAÇÃO SEGREGADA À EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE OS PARADIGMAS EDUCACIONAIS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL BRASILEIRA.....................................06
2.3 A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA E A FUNÇÃO DA ESCOLA NA QUESTÃO DA INCLUSÃO.................................................................................................................06
2.4 COMO SE DEU A EDUCAÇÃO ESPECIAL PAUTADA NO MODELO SEGREGADO E COMO FOI SE CONFIGURANDO À EDUCAÇÃO INCLUSIVA.....07
2.5 UMA BREVE APRESENTAÇÃO SOBRE A MUDANÇA OCORRIDA COM O CONCEITO DE ESCOLA- EDUCAÇÃO INCLUSIVA E SUA POSTURA FRENTE À HOMOGENEIDADE...................................................................................................07 
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................09
REFERÊNCIAS..........................................................................................................10
1 INTRODUÇÃO
Esse trabalho tem como objetivo mostrar que antigamente, qualquer pessoa portadora de alguma deficiência, era ignorada na sociedade. Considerada como um ser incapaz de aprender e conviver no ambiente social.
Porém, a partir dos anos 70, com a Institucionalização da Educação Especial no Brasil, isso mudou. Foram criadas metodologias, das quais ajudariam essas pessoas no processo de aprendizagem.
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 RESUMO DO TEXTO - DA EDUCAÇÃO SEGREGADA À EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE OS PARADIGMAS EDUCACIONAIS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL BRASILEIRA 
	
Enfocando no processo histórico da educação especial, podemos perceber que a forma de "inclusão" antigamente, na verdade era de exclusão.
Os diferentes períodos, tinham também, as mais variadas maneiras de atender a população. Na Idade Antiga, por exemplo, as pessoas com deficiência, muitas vezes eram exterminadas. E no século XVIII, muitas eram colocadas em exposição, na qual a comunidade se divertia, ridicularizando a imagem da mesma.
Os portadores de deficiência eram tratados indiferentes na sociedade. Eram considerados como doentes. “Não eram pessoas capazes de aprender”.
No Brasil, com o passar dos anos, na década de 70, foram desenvolvidos métodos para que essas pessoas, pudessem desenvolver suas capacidades e aprimorá-las. 
Essas pessoas com deficiência passaram a ser analisadas em seus comportamentos e, assim sendo estudadas, seria mais fácil criar técnicas eficazes para ajudá-las. Porém, era necessário criar recursos para que essas pessoas pudessem frequentar os sistemas de ensino. Pois, muitos deles ainda estavam em hospitais psiquiátricos.
Na década de 80, consolidou-se a Filosofia de Integração e Normalização. Dessa forma, teriam direitos como de qualquer pessoa que não é portadora de alguma deficiência. Seriam aceitas no sistema rede regular de ensino (Artigo 208 da Constituição Federal de 1988).
A Integração, é um modelo que até hoje prevalece. E, destacando principalmente as ideias de Vigotsky, percebemos o quanto a interação estimula no desenvolvimento da aprendizagem. Assim, conhecendo os diferentes contextos da vida comum.
Ninguém aprende nada, se ficar em um mundo "fechado". O interacionismo nos fornece os mais diversos meios de aprendizagem. Sendo, a convivência como a principal forma de adquirir conhecimento.
A Declaração de Salamanca (1994), permitiu abrir portas para essas pessoas. Mostrando que todos temos os mesmos direitos.
Porém, ainda temos um longo caminho para percorrer, e tornar todas as escolas inclusivas. É preciso preparar a sociedade para a valorização das diferenças.
2.2 COMPREENDENDO O TEXTO- DA EDUCAÇÃO SEGREGADA À EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE OS PARADIGMAS EDUCACIONAIS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL BRASILEIRA 
A Inclusão proporcionou a acessibilidade de portadores de deficiência ao processo de aprendizagem. Mostrando que essas pessoas possuem capacidades de adquirir conhecimento.
O mais importante é olharmos para as capacidades e não para as dificuldades. Pois, as capacidades podemos aprimorá-las. Já, as dificuldades são apenas obstáculos colocados por nós mesmos, quando temos falta de vontade de realizar determinado objetivo.
 A Educação está se modificando, e para melhor. Atualmente temos muitos professores capacitados, e cada vez mais, poderemos suprir as necessidades de cada um.
2.3 A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA E A FUNÇÃO DA ESCOLA NA QUESTÃO DA INCLUSÃO 
Educar alunos exige muito da escola e dos professores. E alunos com necessidades especiais, exige mais dedicação ainda.
Primeiramente no ambiente escolar devem ser desenvolvidos projetos, que facilitem o entendimento dos alunos. Criando e sempre inovando nas metodologias de ensino. Afinal, é necessário que essas pessoas aprendam dentro da escola, mas que também esse conhecimento, seja utilizado nas práticas diárias. No cotidiano de cada um.
É na escola que há o grande fluxo de interação. A Inclusão nos permite isso. Todas as pessoas, com deficiência ou não, no mesmo ambiente de ensino. E o principal, valorizando e respeitando uns aos outros.
2.4 COMO SE DEU A EDUCAÇÃO ESPECIAL PAUTADA NO MODELO SEGREGADO E COMO FOI SE CONFIGURANDO À EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
Em um sistema segregado, configurou-se a Educação Especial, baseado em atender portadores de deficiência de maneira especializada.
Porém, ambientes isolados de forma alguma ajudariam essas pessoas. Dessa maneira a interação seria praticamente nenhuma. Isso, serviria apenas para piorar a situação do deficiente. Um lugar fechado não permite trocas de conhecimento com outras pessoas.
Assim surgiu um novo modelo escolar. A Educação Inclusiva seria um modelo de escola, no qual todos temos acesso. Onde discriminação dá lugar para o aprendizado.
Baseou-se em bases teóricas, princípios filosóficos e sociais.
2.5 UMA BREVE APRESENTAÇÃO SOBRE A MUDANÇA OCORRIDA COM O CONCEITO DE ESCOLA- EDUCAÇÃO INCLUSIVA E SUA POSTURA FRENTE À HOMOGENEIDADE 
A escola de antigamente nem mesmo aceitava pessoas com deficiência. Vivíamos na época da exclusão. Com o passar dos anos, houve uma busca para melhorar o nível de ensino dos alunos com deficiências. Conceituando assim, a Escola Inclusiva.
Desse modo, foram criados inúmeros projetos e métodos novos, alcançando o objetivoesperado: a inclusão para todos. Ou seja, acabando com a maneira desumana de tratar e diferenciar essas pessoas.
A escola enfim, podendo oferecer o auxílio necessário e capacitando cada vez mais quem possui necessidades especiais.
Porém, não há como negar que ainda temos um longo caminho a percorrer. Pois, a grande maioria das escolas além de não oferecer estrutura em muitos casos, ainda não tem professores capacitados suficientemente para atender a todos. É muito importante continuar buscando melhorias. E não desistir jamais.
3 CONCLUSÃO
Para que não haja exclusão, é necessário mudar nosso modo de ver essas pessoas. Portadores de deficiência possuem capacidades como qualquer outro ser humano.
Conclui-se que apesar dos avanços significativos nessa área, ainda há um grande caminho a ser percorrido. Temos que quebrar o “muro do preconceito”, e respeitarmos uns aos outros. Valorizando o potencial e não as dificuldades.
REFERÊNCIAS
BRIANT, Maria Emília Pires; OLIVER, Fátima Corrêa. Inclusão de crianças com deficiência na escola regular numa região do município de São Paulo: conhecendo estratégias e ações. Rev. Bras. Educ. Espec., Marília , v. 18, n. 1, mar. 2012 . Disponível em < http://dx.doi.org/10.1590/S1413-65382012000100010 >. Acesso em: 13 mar. 2015. 
FELLER, C.; FERRARI, M. A. L. D.; SEKKEL, M. C. Educação inclusiva: percursos na educação infantil: laboratório de estudos sobre o preconceito LaEP. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011. 
FERREIRA, Júlio Romero. A nova LDB e as necessidades educativas especiais. Cad. CEDES, Campinas, v. 19, n. 46, set. 1998. Disponível em: < http://dx.doi.org/10.1590/S0101-32621998000300002 >. Acesso em: 20 mar. 2015.
NAKAYAMA, A. M. Educação inclusiva: princípios e representação. 2007. 364 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de pós-graduação em educação da faculdade de educação, Universidade de São Paulo. São Paulo; 2007. Disponível em: < http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-07122007152417/publico/TeseAntoniaNakayama.pdf >. Acesso em: 19 mar. 2015..
PEDROSO, C. C. A.; CAMPOS, J. A. P. P.; DUARTE, M. Formação de professores e educação inclusiva: análise das matrizes curriculares dos cursos de licenciatura. Educação Unisinos, v. 17, n. 1, p. 40-47, jan./abr. 2013. Disponível em: < http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=foh&AN=92749919&lang=ptbr&site=ehost-live >. Acesso em: 12 mar. 2015.

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