Aula 3- Fases da Integração Econômica

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Aula 2: Fases da Integração EcOnômica
Fases da Integração Econômica
16 de fevereiro de 2014
Comércio Internacional
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Área ou Zona de Livre-Comércio: pressupõe a extinção completa de tarifas alfandegárias entre os membros da integração, mantendo cada um deles total autonomia em relação aos países que não participam do processo. 
Exemplo: Nafta.
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União Alfandegária ou União Aduaneira: amplia a zona de livre-comércio, com a eliminação de outras medidas consideradas barreiras ao comércio. Pressupõe o estabelecimento de uma tarifa externa comum entre os seus integrantes. Esse tipo de integração requer, em princípio, uma certa delegação de soberania. É um processo gradual, iniciado com uma agenda para a definição das tarifas comuns diante de terceiros países; pode anteceder ou não uma área de livre-comércio, que visa à prévia eliminação de tarifas entre os membros da união. Barreiras externas comuns aos países não-membros.
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Mercado Comum: pressupõe a união alfandegária, acrescida da livre circulação de bens de capital e fatores de produção; portanto, também com a livre circulação de mão-de-obra. Nesse nível há homogeneização e institucionalização comunitária. Há certos níveis de legislação comum, incluindo tribunais, necessitando, portanto, de um certo grau de supranacionalidade. O permanente processo negociador é complexo, o que demanda maior coordenação das políticas macroeconômicas, necessitando uma unificação limitada destas. Plena mobilidade dos fatores de produção, como o trabalho entre os países participantes.
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União Econômica: Compreende o estágio anterior acrescido de uma unificação das políticas macroeconômicas dos países. Atingir esse nível significa chegar a uma integração econômica completa e à possibilidade da diluição da identidade econômica das nações, podendo resultar numa integração política em que os países tenderiam a se tornar regiões de um Estado maior. Moeda única. 
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União Política: Sendo a última etapa, pressupõe a unificação das políticas monetária, fiscal, social e uma autoridade supranacional que imponha decisões obrigatórias aos Estados-membros em função do fato de ser legitimada politicamente. O grau de ação nacional é reduzido, sobretudo no que diz respeito às questões econômicas. Implica a formação de uma nova esfera de poder político, sem levar necessariamente à perda de identidade política e cultural dos Estados que a constituem. Supõe homogeneidade do conjunto das instituições, como o sistema educacional e o bancário, e uma política externa coordenada ou mesmo comum, incluindo a militar. 
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Principais Blocos Econômicos
Mercosul
União Europeia
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Criação e Objetivos
Estabelecido em 1991 pelo Tratado de Assunção, o bloco tem caráter de união aduaneira. Reduziu ou eliminou tarifas alfandegárias e estabeleceu a livre circulação de serviços e produtos entre os membros, além de estabelecer uma Tarifa Externa Comum (TEC).
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Localização
América do Sul
Países Membro:
Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela*
Extensão territorial
12,7 milhões de Km²
População total - julho 2012 (estimativa)
275 milhões habitantes
Total do PIB - 2012 (estimativa)
US$ 3,3 trilhões 
Moedas
Peso Argentino (Argentina), Real (Brasil), Guarani (Paraguai), Peso Uruguaio (Uruguai) e Bolívar Venezuelano*
Fonte: MRE, 2012
PERFIL GERAL DA REGIÃO
Localização
Acordos comerciais entre o Brasil e a região
Segundo a página brasileira do Mercosul, o Mercado Comum do Sul (Mercosul) é um projeto de integração, concebido por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, e envolve dimensões econômicas, políticas e sociais. No aspecto econômico, assume, hoje, o caráter de União Aduaneira.
Acordos comerciais entre o Brasil e a região
O Mercosul conta, desde 1995, com uma Tarifa Externa Comum (TEC) que abrange todo o universo de produtos comercializados com terceiros países. Cerca de nove mil itens tarifários integram hoje a Nomenclatura Comum do Mercosul, com tarifas ad valorem que variam, em geral, de 0% a 20%, de acordo com a categoria de produtos e a existência ou não de produção regional.
Acordos comerciais entre o Brasil e a região
O Mercosul conta, desde 1995, com uma Tarifa Externa Comum (TEC) que abrange todo o universo de produtos comercializados com terceiros países. Cerca de nove mil itens tarifários integram hoje a Nomenclatura Comum do Mercosul, com tarifas ad valorem que variam, em geral, de 0% a 20%, de acordo com a categoria de produtos e a existência ou não de produção regional.
União Europeia
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Criação e Objetivos
Oficializado em 1992, por meio do Tratado de Maastricht, o bloco promoveu o mais profundo processo de integração econômica. Implantou uma moeda única — o euro — e um sistema financeiro e bancário comum, e estabeleceu a livre circulação dos cidadãos dos países-membros.
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Localização
Europa
Extensão territorial
4.324.782 Km² 
População total - julho 2012 (estimativa)
503.824.373 habitantes
Total do PIB - 2011 (estimativa)
15,39 trilhões de US$
Moeda
Euro (na Zona Euro)
Fonte: CIA
PERFIL GERAL DA REGIÃO
Localização
TEC
Tarifa Externa Comum
Conjunto de tarifas que estabelece, desde 01/01/1995, os direitos de importação para os países membros do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), com base na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) para produtos e serviços. 
Visando a proteção efetiva em cada etapa produtiva, a TEC apresenta hoje níveis que variam entre 0% e 20%, sendo:
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TEC (Exceções)
O Brasil poderá aplicar alíquotas de importação distintas da TEC para 100 códigos tarifários ate 31 de dezembro de 2015, conforme disposição das Decisões CMC 39/05, 13/06, 27/06, 61/07, 58/08 e 57/10. 
Exemplos:
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Questão para Debate
Por que é fundamental para o Mercosul ter uma TEC? Numa situação hipotética, se cada país-membro tivesse autonomia para impor a tarifa individualmente, quais seriam as consequências para o bloco?
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