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AULA 6 EDUCAÇÃO FÍSICA NAS UNIDADES E PROGRAMAS DE SAÚDE

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EDUCAÇÃO FÍSICA NAS UNIDADES E PROGRAMAS DE SAÚDE
AULA 6
PRÁTICAS DE PREVENÇÃO EM SAÚDE
Definição de doenças crônico-degenerativas
As doenças crônico-degenerativas são doenças que deterioram progressivamente o ser humano, pois atinge o funcionamento das células referentes a:
Ossos
Vasos sanguíneos
Tecido
Visão 
Orgãos
Essas doenças também são chamadas de agravos não transmissíveis. Os principais fatores de risco são:
Hipertensão
Obesidade
Ingestão de álcool e fumo
Alto teor de colesterol
Baixo consumo de frutas e verduras
Sedentarismo
Epidemiologia das doenças crônico-degenerativas
Veja alguns dados sobre a incidência das doenças crônico-degenerativas no Brasil:
Segundo a Rede Interagencial de informações para a Saúde (RIPSA), a manutenção em um pouco mais de 60% dos óbitos informados no Brasil, durante o período de 1990 a 2006, deveu-se a três grupos de causas:
30% doenças do aparelho circulatório
12% neoplastia
15% causas externas
A  mortalidade no Brasil tem passado por importantes mudanças ao longo dos anos, com queda das doenças infecciosas e aumento das enfermidades não infecciosas, como a doença cardíaca, as neoplasias e a morte violenta.
* doença cardíaca – As doenças do aparelho circulatório são a primeira causa de morte no Brasil desde 1980 (Secretaria de Vigilância em saúde/MS, Saúde Brasil, 2004). As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, mas as infecções respiratórias ocupam o primeiro posto nos países de baixa renda, segundo um relatório global divulgado pela OMS em 2004.
Síndrome Metabólica
A associação de fatores de risco para doenças cardiovasculares, vasculares periféricas e diabetes é caracterizada pela Síndrome Metabólica.
A síndrome é determinada pelos seguintes valores:
Pressão sistólica: acima de 140mmHg
Triglicerídeos céricos: acima de 150mg
Glicose sanguínea em jejum: acima de 110mmHg
Adiposidade central (circunferência da cintura): acima de 39,3 em 100cm
Doenças cardiovasculares
Vejamos os fatores de risco para doenças cardiovasculares:
Influenciada pela atividade física
 Tipo corporal endomesomorfo
Peso excessivo
Hipertensão
Inatividade física
Pode ser influenciada pela atividade física
Resistência a insulina
Anormalidades eletrocardiográficas
Acido úrico elevado
Anormalidade de função pulmonar
Padrão de personalidade e/ou comportamento (difícil de tratar, agressivo, competitivo)
Reatividade psíquica (reação ao estresse)
Não influenciada pela atividade física
Histórico familiar de cardiopatia
Gênero
Fumante
Dieta
Infarto do miocárdio
Conheça agora os fatores que poderão levar ao infarto do miocárdio:
Aterosclerose
Inflamação da parede interna da artéria coronariana
Resposta protetora a lesões ou infecções
Altos níveis de gorduras circulantes infiltram-se 
Pressão sanguínea alta 
Cigarro 
LDL 
Oxida-se 
Outras alterações na artéria
Isquemia 
Angina
Sedentarismo
O sedentarismo também contribui para problemas cardíacos. A atividade física moderada reduz o risco em 29% e altos índices de atividade física reduzem em até 46%, devido à sua influência nos seguintes aspectos:
Eficiencia e tamanho do coração
Suprimento de sangue
Coagulação de sangue
Pressão arterial
Distribuição de sangue
Metabolismo de gordura
Lipídios no sangue
Atividade física para pessoas hipertensas
Recomendações de prescrição de atividade física para pessoas hipertensas:
Treinamento cardiovascular: é importante no fortalecimento do sistema e aumento de sua eficiência. Deverá obedecer a uma intensidade de 50% a 80% do VO2 máx., com 20 a 60 minutos por sessão, 3-5 vezes por semana. A OMS recomenda um volume semanal de 150 minutos por semana.
Treinamento neuromuscular: A sobrecarga deverá ser baixa a moderada, com poucas repetições, evitando exercícios com importante componente isométrico e/ou com cargas elevadas.
Deve-se evitar o trabalho muscular realizado com os braços acima da linha dos ombros, pois isto pode aumentar a pressão arterial a valores acima do recomendado (PAS x FC < 30.000)
A influência de medicamentos nas atividades físicas
Alguns medicamentos utilizados por pessoas hipertensas poderão influenciar na resposta ao exercício:
Vasodilatadores: podem causar hipotensão, resfriamento mais duradouro.
Beta-bloqueadores: redução na FC, deve-se utilizar a escala subjetiva de esforço ou a FC Max, determinada através do teste de esforço com medicamento.
Diuréticos: podem causar desidratação, é importante a reposição de líquidos durante os exercícios.
Reabilitação cardíaca
Nos casos de reabilitação cardíaca, as recomendações de prescrição de atividade física são:
Treinamento aeróbico: 
Limiar de isquemia do teste de esforço (10 batimentos a menos)
Limiar anaeróbico através do teste cardiopulmonar
Fase 1
Ainda hospitalizado – exercícios passivos e aconselhamento para a realização de atividades diárias
Fase 2
Centros de Reabilitaçao Cardiaca com motorização eletrocardiográfica – series interminetes 3 -5 min exerc e 2 – 3 min recuperação, 40-60% daFC Max.
Fase 3
Centros de Reabilitação cardíaca sem motorização cardiográfica
Fase 4
Apenas supervisão do profissional de EF. Devera iniciar o treinamento seguindo as seguintes recomendações:
Teste cardiopulmonar de frequência cardíaca do limiar anaeróbio
20-30 min, 5 min com 1-2 min de descanso entre as sequencias
Exercícios resistidos com pequenos pesos
Tabela de percepção de esforço (11-14)
Obesidade
No mundo, há mais de um bilhão de adultos com excesso de peso. Destes, pelo menos 300 milhões são obesos.
A obesidade é responsável por fatores de risco relevantes para o surgimento de doenças crônicas, como diabete tipo 2, cardiopatias, hipertensão, acidentes vasculares cerebrais e certos tipos de câncer. É causada pelo consumo crescente de dietas com alta densidade energética, ricas em gorduras saturadas e açúcares, além de atividade física reduzida.
O índice de massa corporal acima do ideal contribui para cerca de 58% do diabetes, 21% das cardiopatias isquêmicas e entre 8% e 42% de certos tipos de câncer.
Atividade física na prevenção e tratamento da obesidade
Durante a década de 60, dois acontecimentos estabeleceram as bases para importantes movimentos de convergência na conformação de um novo paradigma em relação à saúde (até então com orientação centrada no controle da enfermidade):
Os exercícios de resistência muscular devem preservar a massa corporal magra ou o aumento da massa muscular e taxa metabólica de repouso, auxiliando no gasto calórico.
Diabetes
O Diabetes é uma doença crônica causada pela deficiência do pâncreas na produção da insulina ou pela incapacidade de a insulina exercer adequadamente suas funções.
Conheça os tipos de diabetes:
• Tipo I - não produz insulina; 
• Tipo II – produz pouca insulina.
principal característica desta doença é a hiperglicemia (elevação da quantidade de glicose no sangue e glicosúria), causando sede exagerada, aumento da vontade de urinar, apetite exagerado, perda de peso, coceiras e doenças na pele, inflamações dos nervos, dentre outros.
Atividade física e dieta nos casos de diabetes
Tem sido demonstrado que uma única sessão de exercícios físicos aumenta a disposição de glicose mediada pela insulina em sujeitos normais, em indivíduos com resistência à insulina parentes de primeiro grau de diabéticos do tipo 2, em obesos com resistência à insulina, bem como em diabéticos do tipo 2. O exercício físico crônico melhora a sensibilidade à insulina em indivíduos saudáveis, em obesos não diabéticos e em diabéticos dos tipos 1 e 2 (GUIMARÃES e CIOLAC, 2004).

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