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1 – OBESIDADE • O QUE É (CONCEITO) : Acúmulo excessivo ou anormal de gordura que apresenta risco à saúde. • INDICE DE MASSA CORPORAL (imc) : O IMC é o índice comumente usado para classificar a obesidade • CAUSAS OBESIDADE : Alimentação inadequeda Inatividade física Ambiente (infraestrutura das cidades, refeições maiores, falta de acesso e recursos para comidas saudáveis, propagandas, etc.) Genética (síndromes ou genes específicos) Doenças específicas (síndrome de Cushing, SOP, etc.) Medicações (corticóides, antidepressivos, etc.) Estresse e fatores emocionais (tédio, raiva, decepção, ansiedade) Alterações de sono • AMBIENTE OBESOGÊNICO: Somatório de influências que o entorno, as oportunidades ou as condições de vida têm na promoção da obesidade de indivíduos e populações. PLANEJAMENTO URBANO: maior uso de carros. Menor chances para andar. ESPAÇOS PÚBLICOS: menos atividades recreativas. Menor utilização de crianças. TRABALHO: alimentação fora de casa. Dependência de comida pronta. OFERTA DE COMIDA: Presença de lojas “fast-food”. Alta densidade energética • RISCOS PARA SAÚDE DA OBESIDADE: A obesidade é fator de risco para uma série de doenças, entre elas diabetes, hipertensão, apneia do sono, infarto, arritmias, AVC, câncer e depressão. Os órgãos mais afetados pela obesidade são cérebro, coração, fígado, pâncreas e rins. 2- DIABETES • O QUE É DIABETES . O diabetes mellitus (DM) consiste em um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia persistente, decorrente de deficiência na produção de insulina ou na sua ação, ou em ambos os mecanismos. • TIPOS DE DIABETES: Diabetes mellitus tipo 1A Forma mais frequente de DM1, confirmada pela positividade de um ou mais autoanticorpos. Envolve predisposição genética e fatores ambientais que desencadeiam a resposta autoimune. Diabetes mellitus tipo 1B A denominação 1B, ou idiopático, é atribuída aos casos de DM1 nos quais os autoanticorpos não são detectáveis na circulação. Diabetes mellitus tipo 2 O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) corresponde a 90 a 95% de todos os casos de DM. Possui etiologia complexa e multifatorial, envolvendo componentes genético e ambiental. Trata-se de doença poligênica, com forte herança familiar, ainda não completamente esclarecida, cuja ocorrência tem contribuição significativa de fatores ambientais. Dentre eles, hábitos dietéticos e inatividade física, que contribuem para a obesidade, destacam-se como os principais fatores de risco. Em pelo menos 80 a 90% dos casos associa-se ao excesso de peso e a outros componentes da síndrome metabólica. • COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS A DIABETES: Tradicionalmente, as complicações do diabetes são categorizadas como distúrbios microvasculares e macrovasculares, que resultam em retinopatia, nefropatia, neuropatia, doença coronariana, doença cerebrovascular e doença arterial periférica. O diabetes tem sido responsabilizado, entretanto, por contribuir para agravos, direta ou indiretamente, no sistema musculoesquelético, no sistema digestório, na função cognitiva e na saúde mental, além de ser associado a diversos tipos de câncer. • EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS DO EXERCÍCIO SOBRE A GLICEMIA: Algumas horas e dias após uma sessão de exercício a captação da glicose permanece aumentada por até 2 horas, por mecanismos independentes da insula, e por te 48 horas, por mecanismos dependentes da insulina. [A] Aumento da captação de glicose pelos músculos ativos, balanceado pela produção hepática de glicose. Mecanismo independente da insulina; [A] Aumento da ação sistêmica da insulina pós-exercício até 72h; [B] A combinação do exercício aeróbio e resistido maximiza os mecanismos de aumento da captação de glicose pelo músculo pós-exercício, via mecanismos dependentes e independentes da insulina; [C] Risco baixo de hipoglicemia, durante e pós-exercício, em diabéticos sem uso de insulina exógena; [C] O exercício intenso pode gerar hiperglicemia aguda (1-2h pós-exercício [B] Treinamento aeróbio e resistido melhoram a ação da insulina e controle glicêmico; • [A] Treinamento resistido aumenta a massa magra (↑ controle glicêmico); • [B] Supervisão melhora a aderência em longo-prazo e controle glicêmico; • [B] Melhora da sintomatologia depressiva e qualidade de vida; • [C] Redução da morbi-mortalidade cardiovascular e por todas as causas. • CUIDADOS SOBRE O EXERCÍCIO PARA DIABETES: <90 mg/dL : Ingerir 15-30g de carboidratos de ação rápida antes do início do exercício; dependendo da atividade individual e pretendida; algumas atividades de curta duração (30 min) ou de intensidade muita alta (treinamento com pesos, treinamentos intervalados etc.) podem não exigir qualquer ingestão adicional de carboidratos, para atividades prolongadas com intensidade moderada, consumir carboidratos adicionais, conforme necessário (0,5-1,0 g/kg de massa corporal por hora de exercício), com base nos resultados dos testes de glicose no sangue. 90-150 mg/dL : consumir carboidratos a partir do início do exercício (0,5-1,0 g/kg de massa corporal por hora de exercício), dependendo do tipo de exercício e da quantidade de insulina. 150-250 mg/dL : iniciar o exercício e atrasar o consumo de carboidratos até que os níveis de glicose no sangue < 150mg/dL 250-350 mg/dL : testar cetonas e não realizar nenhum exercício se estiverem presentes em quantidades moderadas a grandes. Iniciar exercícios de intensidade leve e moderada. O exercício intenso deve ser adiado até os níveis de glicose sejam <250 mg/dL, pois o exercício intenso pode exacerbar a hiperglicemia. >350 mg/dL : testar cetonas e não realizar nenhum exercício se estiverem presentes em quantidades moderadas a grandes. Se as cetonas são negativas (ou traços), considerar a correção conservadora da insulina (por exemplo, correção de 50%) antes do exercício, dependendo do status de insulina ativa. Iniciar exercício leve e moderado e evitar exercícios intensos até diminuir os níveis de glicose. 3- IDOSOS • CUIDADOS NA TRIAGEM PRÉ-PARTICIPAÇÃO NO EXERCÍCIO: Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) é um processo diagnóstico interdisciplinar multidimentional focado na determinação das condições médicas, psicológicas e capacidade funcional a fim de desenvolver um plano de cuidado coordenado e integrado. A AGA não é limitada à avaliação, mas também direciona à um plano de manejo holístico da pessoa idosa, levando à intervenções tangíveis.” Exemplo 1: Data da avaliação: Nome: Idade: Endereço: Contato para emergência: Agregado familiar: ( ) sozinho ( ) cônjuge ( ) filho(a) ( ) neto ( ) outros Tipo de moradia: ( ) casa ( ) casa geminada ( ) apto Ocupação: ( ) aposentado ( ) trabalha Antropometria Massa corporal (kg): Estatura (m): Índice de massa corporal (IMC; kg/m2): Circunferência da cintura (cm): Circunferência da panturrilha (cm): Perfil cardiometabólico Colesterol total (mg/dL): HDL-colesterol (mg/dL): LDL-colesterol (mg/dL): Triglicerídeos (mg/dL): Glicemia de jejum (mg/dL): Glicemia pós-prandial (mg/dL): Hemodinâmica de repuso Frequência cardíaca (bpm): Pressão arterial (mmHg): Teste de se levantar ativamente - PA deitado ou sentado (mmHg): - PA em pé após 3 min (mmHg): Critérios para hipotensão ortostática* - Queda da PAS > 20 mmHg e/ou - Queda da PAD > 10 mmHg - Presença de sintomas EXEMPLO 2. PRENCHER O QUESTIONARIO DE PRONTIDÃO PARA TIVIDADE FISÍCA PARA TODOS: formulário com varias perguntas afim de saber quais as maiores dificuldades do idoso. TRIAGEM FUNCIONAL: AVALIAR O IDOSO NAS TIVIDADES DA VIDA DIÁRIA, NAS ATIVIDADES INSTRUMENTAIS (FAZER COMPRAS, CUIDAR DA CASA..) E NAS ATIVIDADES AVANÇADAS TAIS COMO RECREAÇÃO, VIAGENS ATIVIDADES OCUPACIONAIS E ETC.... EXISTE TBM O (ÍNDICE DE KATZ) E A ESCALA DE (LAWTON) • HIPERTENSÃO: A HA éuma doença crônica não transmissível definida por níveis pressóricos, em que os benefícios do tratamento (não medicamentoso e/ ou medicamentoso) superam os riscos Trata-se de uma condição multifatorial, que depende de fatores genéticos/ epigenéticos, ambientais e sociais, caracterizada por elevação persistente da pressão arterial Por se tratar de condição frequentemente assintomática, a HA costuma evoluir com alterações estruturais e/ou funcionais em órgãos-alvo, como coração, cérebro, rins e vasos. Ela é o principal fator de risco modificável com associação independente, linear e continua para doenças cardiovasculares, doença renal crônica e morte prematura. DEFINIÇÃO E COMPLICAÇÕES “ORGÃOES-ALVOS”: Complicações em órgãos-alvo: coração: doença arterial coronária, insuficiência cardíaca, fibrilação atrial e morte súbita; cérebro: acidente vascular encefálico isquêmico ou hemorrágico, demência; rins: doença renal crônica que pode evoluir para necessidade de terapia dialítica; e sistema arterial: doença arterial obstrutiva periférica. “Otimizar as habilidades funcionais é a chave para um envelhecimento saudável.”
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