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O Princípio de Arquimedes CARVALHO, V. V.¹ - Instituto Federal do Sertão Pernambucano - BR 407, Km 08 - Jardim São Paulo CEP: 56314-520 | Petrolina/PE – vinniciuscarvalho19@gmail.com SOUZA NETO, V. F. L.² - Instituto Federal do Sertão Pernambucano - BR 407, Km 08 - Jardim São Paulo CEP: 56314-520 | Petrolina/PE – victorlopes.prof@gmail.com Resumo. O presente relatório disserta sobre uma pratica experimental no ramo da hidrostática, o “Princípio de Arquimedes” como é intitulado diz respeito a uma força que atua na vertical pra cima denominada empuxo, com o intuito de confirmá-lo em laboratório, e poder calcular a densidade absoluta e o peso específico de um líquido através das equações que os relacionam, assim como estudar a presença e a propagação dessa força. Neste experimento utilizou-se três líquidos diferentes água, álcool etílico (92,8°) e uma mistura de água e sal, para observar como o empuxo, a densidade absoluta e o peso especifico, se comportam em líquidos de densidades diferentes. Palavras chave: princípio de Arquimedes, empuxo, hidrostática ¹ graduando no curso de Licenciatura em Física do Instituto de Educação, Ciências e Tecnologias do Sertão Pernambucano – Petrolina/PE – Turma 1.132171 ² Graduando no curso de Licenciatura em Física do Instituto de Educação, Ciências e Tecnologias do Sertão Pernambucano – Petrolina/PE – Turma 1.132171 Introdução Arquimedes foi um grande filósofo francês, físico e matemático. O princípio de Arquimedes, assim intitulado a sua descoberta sobre o princípio fundamental da força de flutuação denominada empuxo, como explana Keller (1997): Um corpo total ou parcialmente imerso em um fluido é expelido para cima por uma força de módulo igual ao peso do fluido deslocado, e dirigida para cima segundo uma reta que passa pelo centro da gravidade do fluido deslocado. (KELLER, 1997). Segundo rumores históricos, Arquimedes fez esta descoberta enquanto tomava banho, e viu que o volume de água deslocado para fora da banheira quando ele estava totalmente submerso, era equivalente ao volume de seu corpo. Seu princípio ficou famoso por ser utilizado no caso da coroa do Rei Hierão II. O rei Hierão II, governante de Siracusa e amigo de Arquimedes, suspeitou que uma coroa de ouro puro que ele mandara fazer, era na realidade, de ouro fundido com prata, embora pesasse o mesmo que o ouro dado ao ourives. Ele perguntou a Arquimedes como poderia determinar se o ouro tinha sido ou não adulterado, sem estragar a coroa, e dizem que Arquimedes encontrou a resposta enquanto tomava banho. Ele observou que a quantidade de água que se derramava da banheira quando nela entrava, era igual ao volume do seu corpo quando este emergia. Verificou que, se a coroa fosse de ouro puro deveria deslocar uma quantidade de água semelhante a deslocada por uma massa de ouro de igual peso. Se, por outro lado, estivesse misturado com prata, que pesa menos que o ouro, a coroa teria um volume maior e deslocaria mais água que o ouro puro. Arquimedes ficou tão satisfeito com a sua descoberta que dizem ter saído do banho e corrido, nu, pelas ruas da cidade em direção à sua casa, gritando “Heureca”, “Descobri”. (GUIMARÃES, 1999) A força resultante do princípio de Arquimedes denominamos como empuxo, segundo (HALLYDAY, 2003), “o empuxo é uma força de sustentação pelo líquido sobre um corpo imerso totalmente ou parcialmente neste líquido”, em outras palavras o empuxo se trata de uma força resultante exercida pelo fluido sobre um corpo, como tem sentido oposto à força peso, causa o efeito de “leveza” como por exemplo o que sentimos ao entrar em uma piscina. Bonjorno (1993), afirma: O princípio de Arquimedes pode ser resumido da seguinte maneira: todo corpo imerso total ou parcialmente num líquido recebe uma força vertical, de baixo para cima, igual ao peso da porção de líquido deslocado. (BONJORNO, 1993) O empuxo surgirá devido a diferença de pressão existente entre a parte inferior e superior de um objeto mergulhado em um fluido. A pressão na parte inferior que está sendo submergida ao fluido será maior que a da parte superior, o que resulta em uma força vertical para cima. O empuxo terá uma relação direta com o volume de líquido deslocado e a densidade do objeto logo algebricamente expressamos o empuxo como: E = 𝜇 . V . g (1) Onde, “𝜇” é a densidade do líquido, “V” o volume de líquido deslocado e “g” a gravidade. Analise a figura 1. Figura 1 Fonte: Mundo Educação Na figura 1, vemos um corpo parcialmente submerso, deslocando um certo volume de água, observamos também a força peso o “empurrando” para baixo, enquanto o empuxo que será a força resultante desse sistema o empurrando verticalmente para cima. Por exemplo quando analisamos um navio, que mesmo com todo o peso não afunda, quando o mesmo é depositado sobre a água, a sua força peso atua na vertical para baixo, à medida que o navio desce, a quantidade de água deslocada aumenta, aumentando também o empuxo no momento em que o empuxo se tornar igual a força peso, o navio entra em equilíbrio com a água, e permanece flutuando. Isso equivale analogamente para qualquer objeto maciço sobre qualquer fluido. Outro exemplo clássico da utilização do empuxo, são os submarinos, um submarino controla sua profundidade variando seu peso, quando um submarino emerge ele libera água que estava armazenada em seus reservatórios internos, nesse momento o empuxo fica maior que sua força peso o deslocando para cima, o mesmo acontece para que ele afunde novamente, esses reservatórios são cheios de água, fazendo com que sua força peso seja maior que o empuxo, assim afundando. Um caso interessante é em uma das tão famosas cenas finais do filme Titanic (1997) dirigido por James Cameron, onde mostra Rose (Kate Winslet) boiando sobre um destroço de madeira, enquanto Jack (Leonardo DiCaprio) se encontra dentro d’água, essa cena especifica gerou uma grande repercussão, o público diz ser ilógica pelo fato de ter espaço para Jack também sobre a madeira, contudo em um estudo feito por Oliveira (2012). A questão é que não basta apenas haver espaço para Jack e Rose sobre a madeira, e sim precisamos verificar se essa nova configuração faria, ou não, com que a madeira afundasse. (OLIVEIRA, L.D; 2012) Em seu artigo Oliveira mostra que o empuxo conseguia suportar o peso de Rose mais o da madeira, contudo se Jack subisse também, a madeira afundaria, Estimando a massa da protago- nista em 60 kg, os módulos das forças peso (P = m.g) exercidas sobre ela e sobre a madeira são, respectivamente, 588,6 N e 906,4 N. Essas duas forças verticais e para baixo equivalem a uma força resultante de intensidade 1495,0 N, que é menor que o empuxo máximo (1687,6 N). Dessa forma, a madeira irá boiar com uma certa parcela fora d’água. Todavia, caso Jack também embarcasse na madeira, ela afundaria, pois, considerando a massa do ator em torno de 75 kg (peso de 735,75 N), a resultante para baixo das três forças peso presentes seria de 2230,75 N. Esse valor é maior que o empuxo máximo exercido pela água sobre a madeira, ou seja, ela não manteria o casal protagonista do filme fora d’água! (OLIVEIRA, L.D; 2012) O artigo também aponta outros aspectos físicos envoltos na cena, muito interessantes.Materiais e métodos Para este experimento foram utilizados os equipamentos do CIDEPE (Centro Industrial de Equipamentos de Ensino e Pesquisa) dispostos em laboratório; que são: 01 dinamômetro 2N - EQ007.2N; 01 cilindro de Arquimedes - EQ022A; 01 tripé universal Wackerritt - EQ017A; 01 haste inox de 500mm - EQ017Q; 01 copo béquer 250 ml - 20596.008; 01 mufa de entrada lateral - EQ015.45 01 seringa 20 ml; 01 Paquímetro 01 Proveta graduada 250 ml de água; 250 ml de álcool etílico 92,8º 60,85 gramas de sal Iniciamos o experimento fazendo a correção da diferença de volume entre o cilindro transparente e o copo béquer, para isso completamos o cilindro transparente até a metade do líquido, e então introduzimos o cilindro maciço dentro do cilindro transparente, fazendo com que o líquido transborde. Quando retiramos o cilindro maciço, o volume restante dentro do cilindro transparente, foi mantido até o final do experimento. Dando sequência calibramos o dinamômetro e então o fixamos na extremidade da mufa, penduramos o cilindro transparente (sem o cilindro maciço) na parte inferior do dinamômetro e anotamos o valor da força peso (𝑃𝐶1) em Newtons (N). Logo após penduramos o cilindro maciço na parte inferior do cilindro transparente, que já estava fixado ao dinamômetro, e anotamos o valor da força peso que atua no corpo fora do líquido (𝑃𝐶𝐹𝐿) em Newtons (N). Alocamos o copo béquer com os 250 ml de água abaixo do cilindro maciço, e depois baixamos a mufa na haste, até que o cilindro maciço ficasse totalmente submerso no líquido, sem encostar no fundo do copo béquer. Anotamos o valor da força peso aparente que atua no corpo imerso no líquido (𝑃𝐴𝐶𝐷𝐿) em Newtons (N) registrado pelo dinamômetro. Após isso, ainda com o cilindro submerso, utilizando uma seringa para transferir o líquido do copo béquer para o cilindro transparente, até que o mesmo ficasse completamente preenchido, e anotamos o valor da força peso do conjunto (𝑃𝐶2) - cilindro transparente cheio + cilindro maciço - em Newtons (N) indicada pelo dinamômetro. OBS.:¹ Caso a água remanescente no copo béquer seja insuficiente para que o cilindro maciço fique submerso, adicione mais líquido ao recipiente. Em seguida, subimos a mufa na haste, retiramos o cilindro maciço e então anotamos o valor da força peso que atua sobre o volume de líquido contido no cilindro transparente (𝑃𝐶3) em Newtons (N) aferida no dinamômetro. Através dos dados já coletados pudemos então calcular o Peso do volume de líquido deslocado (𝑃𝐿) em Newtons (N). Deslocamos a água do cilindro transparente para uma proveta graduada que nos forneceu o volume de líquido contido no mesmo, e utilizando de um paquímetro para tomar as medidas do cilindro maciço, calculamos o seu volume e em seguida comparamos com o volume de líquido que estava contido dentro do cilindro transparente. Calculamos o valor do empuxo (E), e o peso do volume de água deslocado (𝑃𝐿) - em Newtons - pelo cilindro completamente submerso, e os comparamos para verificar as seguintes afirmações: 1. “O valor modular do empuxo que atua sobre um corpo submerso em um líquido, é igual ao peso do volume do fluido deslocado”. 2. “O empuxo sofrido por um corpo submerso num fluido depende do volume do fluido deslocado e do peso específico do fluido.” Por fim repetimos todos os processos novamente, porém utilizando álcool etílico (92,8º) e por último uma solução homogênea de água e sal. Resultados e Discussões Para o processamento dos dados, utilizamos as seguintes expressões (nomenclaturas na tabela 1): 𝜇 = 𝑚 𝑉 (2) 𝜌 = 𝑃 𝑉 = 𝜇𝑔 (3) 𝐸 = 𝑉𝜇𝑔 = 𝜌𝑉 (4) Onde: Tabela 1 - Nomenclatura dos termos 𝜇 Massa específica / Densidade absoluta 𝜌 Peso específico 𝑚 Massa de líquido 𝑉 Volume de líquido E Empuxo 𝑃𝐶1 Peso do cilindro transparente vazio 𝑃𝐶𝐹𝐿 Peso do corpo fora do líquido 𝑃𝐴𝐶𝐷𝐿 Peso aparente do corpo dentro do líquido 𝑃𝐶2 Peso do conjunto (Cilindro transparente cheio + cilindro maciço) 𝑃𝐶3 Peso do cilindro transparente cheio 𝑃𝐿 Peso do volume de líquido deslocado Fonte: O Autor O experimento foi realizado com 3 (três) tipos diferentes de líquido - água, álcool etílico e água + sal - com o intuito de comprovar o princípio de Arquimedes e calcular, através do mesmo, a densidade absoluta e o peso específico de cada uma das amostras. O Empuxo foi calculado através da diferença entre o peso do corpo fora do líquido (𝑃𝐶𝐹𝐿) e o peso aparente do corpo dentro do líquido (𝑃𝐴𝐶𝐷𝐿), nessa ordem; conforme a equação a seguir 𝐸 = 𝑃𝐶𝐹𝐿 − 𝑃𝐴𝐶𝐷𝐿 (5) O peso do volume de líquido deslocado pelo cilindro quando totalmente submerso (𝑃𝐿) é dado por: 𝑃𝐿 = 𝑃𝐶3 − 𝑃𝐶1 (6) Após a coleta dos dados construímos a Tabela 2 a seguir: Tabela 2 - Dados coletados Medida → Líquido ↓ 𝑃𝐶1 (±0,01 N) 𝑃𝐶𝐹𝐿 (±0,01 N) 𝑃𝐴𝐶𝐷𝐿 (±0,01 N) E (±0,01 N) 𝑃𝐶2 (±0,01 N) 𝑃𝐶3 (±0,01 N) 𝑃𝐿 (±0,01 N) Água 0,24 0,86 0,44 0,42 0,86 0,66 0,42 Álcool (92,8°) 0,24 0,86 0,50 0,36 0,86 0,60 0,36 Água + Sal 0,24 0,86 0,38 0,48 0,86 0,72 0,48 Fonte: o Auto Ao compararmos os valores dos volumes (volume de líquido contido no cilindro transparente e o volume do cilindro maciço) é possível constatar a assertiva previamente dita sobre o princípio de Arquimedes e o princípio de impenetrabilidade da matéria, afirmando que um corpo totalmente imerso em um líquido desloca um volume de líquido igual ao volume do sólido imerso; como podemos ver na tabela (3) a seguir: Tabela 3- Volumes Fonte: O Autor Considerando que o cilindro transparente é ligeiramente menor que o cilindro maciço, estima-se que o erro é aceitável, estando próximo da faixa dos 5 % (cinco por cento), visto que o cilindro transparente continha uma pequena porção de líquido antes de começar o experimento. Afim de verificar a afirmativa que diz que o módulo do empuxo exercido sobre um corpo imerso é igual ao peso do volume deslocado, calculamos o valor de 𝑃𝐿 utilizando a equação (6) e comparamos com o valor do empuxo obtido pela equação (5), e os valores realmente coincidem comprovando esta assertiva. (Confira os dados na tabela 2 – equivalência entre as colunas 5 e 8). Por fim, calculamos os valores da densidade absoluta e do peso específico através das equações (2) e (3), e substituímos os valores na equação (4) para comprovar que o empuxo depende tanto do peso específico quanto do volume de líquido deslocado. os resultados obtidos para a densidade absoluta e o peso específico podem ser acompanhados nas tabelas 4 e 5 a seguir 𝐸 = 𝑉𝜇𝑔 = 𝜌𝑉 (4) 𝐸 = 4,43𝑥10−5 ∗ 9,65𝑥102 ∗ 9,81 𝐸 = 9,81𝑥103 ∗ 4,43𝑥10−5 𝐸 = 0,42 𝑁 (exemplo acima é o empuxo exercido no cilindro maciço pela água) Tabela 4 – Densidade absoluta/massa especifica (𝜇) Valores Líquidos Literatura (kg/m³) Calculado (kg/m³) Erro per. (%) Água 998 995,70 3,2 Álcool 800 827,74 3,5 Água e Sal 1024 1102,66 7,8 Fonte: O Autor Tabela 5 – Peso Especifico(𝜌) Valores Líquidos Literatura (N/m²) Calculado (N/m²) Erro per. (%) Água 9810 9473,51 3,4 Álcool 8000 8120,15 1,5 Água e Sal 10240 1826,87 5,7 Fonte: O Autor OBS.:² A literatura usada como parâmetro nas tabelas 4 e 5, é o livro Física 2 - Hallyday, Krane e Resnick, (2003), Mais uma vez podemos então constatar que os dados obtidos experimentalmente são satisfatórios, visto que estão próximos da faixa de 5% de erro comparados às literaturas referenciadas, como mostrado nas tabelas 4 e 5. Podemos ainda estimar o valor das massas das amostras utilizadas, multiplicando a equação (2) pelo volume (V) da amostra contida no cilindro transparente (como podemos ver na tabela 3), transformando a equação (2) na equação (7). os resultados obtidos são mostrados pela tabela 6 a seguir: 𝑚 = 𝜇𝑉 (7) Tabela 6 – Massa das amostras utilizadas Massa Líquidos Massa (Kg) Água 0,043 Álcool 0,037 Água e Sal 0,049 Fonte: O Autor Conclusão Levando-se em conta o que foi observado experimentalmente, confirmamos a assertiva do princípio de Arquimedes sobre o empuxo, ficando ainda mais claro que o mesmo depende do volume de líquido deslocado e da densidade ou peso específico desse líquido. Os dados obtidos nesses experimentos foram bastantes satisfatórios, visto que se encontram bastante próximos aos dados já disponíveis pelas literaturas referenciadas, bem como várias outras que trazem consigo tais informações; com uma margem de erro bem pequena. Graças a esse efeito (o empuxo), e às grandes contribuições da hidrostática podemos ter hoje grandes invenções que são de suma importância para o nosso cotidiano, como as grandes e pequenas embarcações, viagens aéreas - comprovando que os gases (neste caso o ar), por sua vez, também são fluidos - tudo isso através do conhecimento sobre a flutuação dos corpos juntamente com várias outros princípios descobertos pela ciência que visam explicar os fenômenos da natureza, afim de trazer melhorias constantes à nossa vida coletiva e/ou individualmente. Referências BONJORNO, R. A. Física fundamental 2° grau. Volume único. São Paulo: FTD, 1993. P. 193 – 194. GUIMARÃES, A. B. A. B. O velho princípio de Arquimedes. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 16, n. 2, p. 170-175, 1999. HALLIDAY, D; RESNICK, R; KRANE, K. S. Física 2. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC,2003 JÚNIOR, J. S. S. Mundo educação: empuxo. Disponível em: <https://mundoeducacao.b- ol.uol.com.br/fisica/empuxo.htm> Acesso em: 2 de dezembro de 2018 KELLER, Frederick; GETTYS, W. Edward; SKOVE, Malcolm J. Física, volume 1. São Paulo: Makron Books, 1997.p 427. OLIVEIRA, L. D. Titanic, Jack, Rose e o Princípio de Arquimedes. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Florianópolis, v. 29, n. 2, p. 283-288, ago. 2012. ISSN 2175-7941. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/ article/view/2175-7941.2012v29n2p283/22- 918>. Acesso em: 03 dez. 2018.
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