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FPPA - Sensação e percepção - Roteiro

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SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
Sentidos operam juntos nos proporcionando uma visão e uma compreensão integrada do mundo.
Pessoas respondem de formas diferentes, mais fortes ou mais fracas, aos estímulos.
Temos capacidade limitada de nos concentrarmos em vários estímulos simultaneamente.
1. Defina sensação e percepção.
Sensação: é a ativação dos órgãos dos sentidos por uma fonte de energia física. Nesse processo nossos órgãos dos sentidos recebem as informações do ambiente.	
Percepção: classificação, interpretação, análise e integração dos estímulos, realizada pelos órgãos dos sentidos e pelo cérebro. Envolve traduzir o impulso sensorial em algo significativo.
“A sensação pode ser considerada como o primeiro contato do organismo com um estímulo sensorial bruto, ao passo que a percepção é o processo pelo qual ele interpreta, analisa e integra aquele estímulo a outras informações sensoriais”.
2. O que é estímulo?
É qualquer fonte passageira de energia física que produz uma resposta em um órgão do sentido. Variam em tipo (luminoso, sonoro, gustativo) e intensidade.
3. O que estuda a psicofísica?
A psicofísica é um campo da psicologia que estuda as relações entre os aspectos físicos dos estímulos e nossa experiência psicológica a respeito deles.
4. Defina: limiar absoluto, ruído, limiar de diferença, codificação sensorial e adaptação sensorial.
Limiar absoluto: é a menor intensidade de um estímulo que precisa estar presente para que este seja detectado. Normalmente nossos sentidos não são capazes de detectar os estímulos tão bem devido à presença de ruído.
Ruído: é a estimulação do ambiente que interfere na percepção de outros estímulos. São estímulos indesejáveis que interferem em outros sentidos.
Limiar de diferença: mínima mudança na estimulação necessária para detectar a diferença entre dois estímulos. Ou seja, é o menor nível de estimulação a mais ou a menos para sentir que ocorreu uma mudança no estímulo.
Codificação sensorial: forma pela qual nossos órgãos sensoriais traduzem os estímulos físicos em impulsos neurais.
Adaptação sensorial: ajuste na capacidade sensorial após exposição prolongada a estímulos invariáveis. Ocorre quando as pessoas se acostumam com um estimulo e mudam seu referencial: nosso cérebro reduz mentalmente o volume da estimulação que ele está sentindo. Esse declínio da sensibilidade a estímulos sensoriais deve-se a incapacidade dos receptores dos nervos sensoriais de disparar mensagens para o cérebro indefinidamente. Uma vez que essas células receptoras são mais responsivas a mudanças na estimulação, a estimulação constante não é eficaz na produção de uma reação sustentada.
Ex: ouvir um som alto repetidas vezes, pular na água fria.
5. O que aponta a Lei de Weber?
A Lei de Weber afirma que a menor diferença perceptível para sentir que ocorreu uma mudança no estímulo é uma proporção constante da intensidade de um estímulo inicial (em vez de uma quantidade constante).
A menor diferença perceptível que distingue alterações de intensidade entre estímulos é maior para estímulos que são inicialmente altos do que é para estímulos que são inicialmente suaves, mas o aumento proporcional é sempre o mesmo.
Por exemplo, Weber constatou que a menor diferença perceptível para peso é 1:50. É preciso um aumento de uma grama em um peso de 50 gramas para produzir uma diferença perceptível. Da mesma forma, é necessário um aumento de 10 gramas para produzir uma diferença perceptível se o peso inicial fosse de 500 gramas.
A Lei de Weber explica porque uma pessoa em um ambiente silencioso se assusta mais com o toque de um telefone do que uma pessoa em um ambiente já barulhento: para produzir a mesma quantidade de reação em um ambiente barulhento, um toque telefônico tem que ter uma intensidade alta. De modo similar, quando a lua é visível durante o final da tarde, ela parece relativamente escura – porém contra um ceu noturno escuro, ela parece muito brilhante.
VISÃO
Cegos para cores: pessoas que enxergam menos cores.
6. Quais as funções da pupila, córnea, lente do cristalino, retina e quiasma óptico.
Córnea: desvia (ou refrata) a luz quando esta a atravessa, focando melhor a luz.
Pupila: parte central da íris. O tamanho da sua abertura depende da quantidade de luz no ambiente. Quanto mais escuro o ambiente, mais a pupila dilata para permitir a entrada de mais luz. Pupila mais fechada aumenta grandemente a gama de distâncias na qual os objetos estão em foco. Com a pupila mais dilatada, a gama é menor, sendo mais difícil distinguir os detalhes. 	
Na luz clara o olho diminui o tamanho da pupila, tornando-se mais discriminante. Na luz fraca, a pupila expande-se para nos permitir ver melhor a situação, porém em detrimento dos detalhes visuais. 	
Lente do cristalino: desvia os raios de luz para que eles sejam focalizados corretamente na parte posterior do olho. O cristalino focaliza a luz mudando sua própria espessura, num processo denominado acomodação: ele se torna mais achatado ao vermos objetos mais distantes e mais arredondado quando olhamos objetos mais próximos. Ao atravessar o cristalino, a imagem se inverte (fica de cabeça para baixo).
Retina: parte do olho que converte a energia eletromagnética da luz em impulsos elétricos para transmissão ao cérebro. Consiste em uma fina camada de células nervosas.
Quiasma óptico: estrutura formada pelo encontro dos nervos ópticos vindo de cada olho. Ali cada nervo óptico então bifurca-se: os impulsos nervosos que vem da metade direita da retina são enviados para o lado direito do cérebro, e os impulsos que vem da metade esquerda de cada retina são enviados para o lado esquerdo.
7. Quais são as células receptoras visuais da retina? Descreva as suas funções.
Cones: células receptoras em forma de cone, sensíveis a luz, responsáveis pelo foco nítido e pela percepção de cores, sobretudo em luz clara. São responsáveis pela percepção focada da cor, sobretudo com iluminação plena. Reconhecem cor e detalhes nítidos.
Bastonetes: células receptoras cilíndricas finas altamente sensíveis a luz. Estão relacionados à visão com pouca iluminação; visão periférica (ver objetos que estão fora do principal foco) e visão noturna.
Os cones e bastonetes têm distribuição irregular em toda a retina. Os cones estão concentrados na parte da retina chamada fóvea: a fóvea é a região particularmente sensível da retina. Permite que vejamos a imagem com mais nitidez, existe maior processamento visual.
Adaptação ao escuro: a rapidez com que a adaptação ocorre depende da taxa de alteração da composição química de bastonetes e cones. Embora os cones atinjam seu maior nível de adaptação em apenas poucos minutos, os bastonetes levam de 20 a 30 minutos para atingir seu nível máximo. É mais fácil se adaptar da luz fraca p/ luz forte do que o contrário.
8. Qual a responsabilidade das células bipolares e ganglionares na visão?
A estimulação das células nervosas no olho dispara uma resposta neural que é transmitida para outras células nervosas na retina, denominadas células bipolares e células ganglionares.
As células bipolares recebem informações diretamente dos cones e bastonetes e comunicam essas informações para as células ganglionares. Estas coletam e resumem as informações visuais, que são então retiradas do fundo do globo ocular e mandadas para o cérebro por meio de um feixe de axônios ganglionares denominado nervo óptico.
9. Explique o caminho das ondas eletromagnéticas ao atingir o olho até a área cerebral responsável pela sua interpretação.
A visão começa com a luz, energia física (ondas de radiação eletromagnética) que estimula o olho. As ondas de luz provenientes de algum objeto fora do corpo são sentidas pelo único órgão capaz de responder ao espectro visível: o olho. Nossos olhos convertem a luz para uma forma que pode ser usada pelos neurônios para servirem de mensagens para o cérebro.
O raio de luz atravessa a córnea > pupila > cristalino> retina (células receptoras).
Quando a luz atinge os bastonetes e cones, ela inicia uma cadeia de eventos que transforma a luz em impulsos neurais que podem ser comunicados ao cérebro, mas antes da mensagem neural chegar ao cérebro, ela começa a ser codificada pelas células bipolares e ganglionares. 
Após isso ela é mandada para o cérebro através do nervo óptico (feixe de axônios ganglionares). Os nervos ópticos de cada olho se encontram num ponto aproximadamente entre os dois olhos, o quiasma. 
O processamento final da imagem visual ocorre no córtex visual. Ali existem neurônios altamente especializados, sendo ativados apenas por estímulos visuais de determinada forma ou padrão (detecção de características).
Estímulo luminoso -> córnea > pupila > cristalino > retina (bastonetes e cones) > 
células bipolares e células ganglionares > nervo óptico > quiasma > córtex visual
10. Descreva as duas teorias estudadas para explicar a visão de cores
Teoria tricromática da visão de cores (Thomas Young e Hermann von Helmholtz – séc. 19): propõe que existem três tipos de cones na retina, e cada um responde principalmente a uma faixa específica de comprimentos de onda; um é mais sensível a azul-violeta, outro a verde e outro a amarelo-vermelho. 	
A percepção de cor seria influenciada pela relativa força com que cada um dos três tipos de cones é ativado.
- Não explica bem o fenômeno de pós-imagem: olhar fixamente para algumas cores e depois olhar para uma página branca -> estas variam.
Teoria do processo oponente (Ewald Hering – séc. 20): propõe que as células receptoras são unidas em pares que operam em oposição: existe um pareamento azul-amarelo, um pareamento vermelho-verde e um pareamento preto-branco. Se um objeto reflete luz que contém mais azul que amarelo, ele estimula o acionamento das células sensíveis ao azul, simultaneamente inibindo o acionamento de células receptoras sensíveis ao amarelo. Aí o objeto aparece azul.
Quando olhamos fixamente para uma cor do par em oposição (o amarelo, por exemplo), nossas células receptoras para esse componente tornam-se fatigadas e cada vez menos capazes de responder a estímulos do mesmo tipo (amarelos). Em contraste, as células receptoras para a parte opositora do par (o azul) não estão cansadas pois não estão sendo estimuladas. Quando olhamos uma superfície branca, a luz que ela reflete normalmente estimularia os receptores amarelos e azuis de forma idêntica, porém a fadiga dos receptores amarelos impede que isso aconteça: elas não respondem temporariamente ao amarelo, o que faz a luz branca parecer azul.
A pós-imagem dura pouco tempo pois a fadiga dos receptores logo é superada e a luz branca volta a ser percebida com mais precisão.
AUDIÇÃO
11. Explique o caminho das ondas sonoras pelo ouvido até atingir a área cerebral responsável pela sua interpretação.
O som (movimento de moléculas de ar produzido por uma fonte de vibração) chega à orelha externa – ela atua como um megafone reverso, captando e levando os sons às estruturas internas da orelha. Na orelha externa, os sons são canalizados para dentro do canal auditivo, uma passagem que leva ao tímpano, parte da orelha que vibra quando atingido por ondas sonoras. 
As vibrações são transferidas para a orelha média – ela atua como um amplificador mecânico - que contém três ossos (martelo, bigorna e estribo) que aumentam a intensidade e transmitem a vibração à janela oval, uma membrana que chega à orelha interna.
A orelha interna atua alterando as vibrações dos sons para uma forma em que elas possam ser transmitidas para o cérebro. O som que entrou pela janela oval vai p/ cóclea, um tubo espiralado preenchido por um líquido que vibra em resposta ao som. No interior da cóclea, atravessando seu centro, fica a membrana basiliar, uma estrutura revestida de células receptoras ciliadas. Quando as células ciliadas são inclinadas pelas vibrações que entram pela cóclea, elas enviam uma mensagem neural ao cérebro.
Dentro do córtex auditivo existem neurônios que respondem seletivamente a tipos muito específicos de características sonoras.
Estímulo sonoro -> Canal auditivo > Tímpano > Ossos da orelha média > Janela oval > cóclea > 
membrana basiliar (células ciliadas) > córtex auditivo
Equilíbrio: a principal estrutura do sistema vestibular é formada pelos canais semicirculares da orelha interna. Os canais semicirculares são três tubos preenchidos por um líquido que escorre por eles quando a cabeça se mexe. Esses movimentos são detectados pelos otólitos, cristais minúsculos sensíveis ao movimento dos canais semicirculares. Quando nos movimentamos, esses cristais mudam, contatando as células ciliadas receptoras especializadas nos canais semicirculares. Os otólitos mandam mensagens p/ cérebro, e são responsáveis pelo mal-estar quando nos mexemos muito ou estamos num lugar sem gravidade. 
12. Descreva as duas teorias estudadas para explicar a audição.
Teoria do lugar da audição: áreas distintas da membrana basiliar respondem à diferentes frequências de onda sonora. A parte da membrana basiliar mais próxima da janela oval é mais sensível a sons de alta frequência, e a parte mais próxima da cóclea é mais sensível a sons de baixa frequência. Explica melhor a captação de sons de alta frequência.
- Não explica por que sons de frequência muito baixa ativam neurônios numa área tão grande da membrana basiliar, sem que um local único esteja envolvido.
Teoria da frequência da audição: toda a membrana basiliar atua como um microfone, vibrando em resposta a um som. Explica melhor a captação de sons de baixa frequência.
Sons de média frequência incorporam ambos os processos.
PALADAR
Influenciado pela genética.
14. Explique o sentido do paladar no que se refere ao caminho percorrido pelo estímulo físico no órgão do sentido até atingir cérebro.
Os botões gustativos, células receptoras do paladar, respondem a quatro qualidades básicas do estímulo: doce, azedo, salgado e amargo. Embora a especialização dos botões gustativos de acordo com sua área os leve a responder com mais intensidade a determinado tipo de sabor, eles são capazes de responder também a outros estímulos.
Os botões gustativos da língua situam-se em estruturas chamadas papilas gustativas. As papilas estão localizadas na língua e outras partes da boca e garganta. De lá as informações gustativas são encaminhadas para o cérebro.
Estímulo gustativo -> absorção pelos botões gustativos > tálamo > córtex somatossensorial
OLFATO
Um dos mais primitivos e importantes sentidos.
Não é essencial p/ preservação da espécie humana, mas é p/ outras.
Sentido que sofre adaptação sensorial mais rápido.
15. Explique o sentido do olfato no que se refere ao caminho percorrido pelo estímulo físico no órgão do sentido até atingir cérebro.
As moléculas de uma substância entram nas passagens nasais e atingem as células olfativas, neurônios receptores do nariz, espalhados pela cavidade nasal. Cada tipo de neurônios receptores é bastante especializado, respondendo somente a uma pequena faixa de odores diferentes. Os receptores olfativos têm axônios que fazem sinapse diretamente com células no bulbo olfativo, na base do cérebro. As respostas das células separadas são transmitidas ao cérebro, onde são combinadas para o reconhecimento de determinado cheiro. 
As células receptoras do nariz são mais sensíveis por estarem diretamente em contato com o mundo exterior.
Estímulo olfativo -> Cavidade nasal (células olfativas) > bulbo olfativo
16. Explique a relação entre o olfato e o paladar, e aponte quais aspectos influenciariam estes sistemas. Exemplifique com dados coletados nas aulas práticas.
Paladar e olfato são sistemas sensoriais que interagem constantemente.
TATO
Sentidos da pele (tato, pressão, temperatura e dor) são importantes para a sobrevivência, tornando-nos conscientes de possíveis perigos para nosso corpo.
17. Explique como ocorre o processamento sensorial tátil.As células receptoras nervosas da pele estão localizadas em diversas profundidades e distribuídas irregularmente por todo o corpo (áreas mais sensíveis: pontas dos dedos, ombro, panturrilha, braço, coxa). A pele tem pelo menos seis tipos de receptores especializados, que conduzem o estímulo pelo cordão espinhal até o tronco cerebral. De lá o estímulo segue para o tálamo, que o envia para o córtex somatossensorial.
DOR 
A dor é uma resposta perceptual que depende muito de nossas emoções e nossos pensamentos. Em geral, ela é resultado de lesão celular: quando uma célula é danificada, ela libera uma substância – substância P – que transmite mensagens ao cérebro. Tem a ver com fatores genéticos e culturais. 
Teoria da comporta para controle da dor: determinados receptores nervosos na medula espinal levam a áreas especificas do cérebro relacionadas à dor. Quando esses receptores são ativados por conta de uma lesão, uma comporta para o cérebro é aberta, o que nos faz experimentar a sensação de dor. 
A comporta pode ser fechada, reduzindo a dor, de duas formas:
- outros impulsos podem sobrepujar as rotas nervosas relacionadas à dor, desligando o estímulo doloroso (parto).
- fatores psicológicos: dependendo das emoções em curso, interpretação dos fatos e experiencia prévia de um indivíduo (soldados).
18. Qual a importância do sistema cinestésico? Explique
O sistema sinestésico monitora a posição das várias partes do corpo. Nossos sentidos interagindo é bom para construir nossa compreensão de mundo. Cada sentido capta dados do ambiente e os traduz em informações uteis, e coletivamente eles nos ajudam a compreender a complexidade do mundo ao nosso redor. 
19. Qual a importância do sistema vestibular? Explique.
Relacionado ao sentido do equilíbrio. O sistema vestibular responde à força gravitacional e nos permite manter o equilíbrio em diversas situações, por ex. quando estamos de pé em um ônibus em tráfego intenso. É formado pelos canais semicirculares do ouvido interno.
ORGANIZAÇÃO PERCEPTUAL
A percepção é um processo construtivo em que as pessoas vão além dos estímulos que estão fisicamente presentes e tentam construir uma interpretação significativa.
20. Explique o processamento ascendente e o processamento descendente.
Processamento descendente: também chamado de “top down”, a percepção é guiada por conhecimentos, experiências e motivações de nível superior, que já possuímos. O contexto é importante para processarmos a informação.
Processamento ascendente: também chamado de “bottom up”, consiste na progressão de reconhecer e processar informações de componentes individuais de um estimulo e passar para a percepção do todo. Foca em padrões e em características individuais.
Os dois processamentos ocorrem simultaneamente e interagem entre si em nossa percepção do mundo ao nosso redor. O processamento ascendente permite-nos processar as características fundamentais dos estímulos, e o processamento descendente permite-os aplicar nossa experiência na percepção.
21. Qual a importância do estudo com as figuras reversíveis? O que tais estudos buscavam investigar? A que resultados chegaram?
Figuras reversíveis são imagens compatíveis com duas ou mais interpretações diferentes que podem se modificar. Mostra que não há correspondência direta entre o impulso sensorial e o que se percebe: o que percebemos pode não estar em nenhuma das partes.
22. Quais são os princípios que descrevem a organização do sistema visual segundo a Gestalt? Explique cada princípio: figura e fundo, proximidade, fechamento, semelhança, simplicidade, continuidade, região comum e conexão.
Leis de organização da Gestalt: princípios que descrevem o modo como organizamos fragmentos de informações para compor totalidades significativas. Demonstra que o todo (como percebemos) pode ter qualidades que não existem em nenhuma das partes.
Figura e fundo: relacionado a que parte o observador foca sua visão.
Proximidade: elementos próximos tendem a ser vistos como um grupo.
Fechamento: geralmente agrupamos os elementos para formar figuras fechadas ou completas (totalidade) ao invés de abertas.
Semelhança: percebemos elementos de aparência semelhante como agrupados. Os elementos semelhantes tendem a ser vistos como um grupo (ex: “se está preso, coisa boa não é”).
Simplicidade: tendemos a organizar elementos e percebê-lo da maneira mais básica e direta possível.
Continuidade: tendência a ver elementos de forma a produzir uma continuação suave.
Região comum: elementos que compartilham uma região percebida tendem a juntar-se.
Conexão: elementos ligados tendem a ser agrupados.
Essas ideias explicam por que ao sofrermos mudança na rotina (harmonia) ficamos desconfortáveis, ansiosos. Também são muito utilizadas em propagandas para mensagens serem compreendidas por uma maior parte da população mais facilmente.
23. Explique estímulo distal, estímulo proximal e hipótese perceptual.
Estímulo distal: ficam à distância, ou seja, são os objetos que estamos olhando, o mundo externo ao corpo.
Estímulo proximal: energia dos estímulos que se chocam diretamente com os receptores sensoriais (como eu sou atingido pela realidade).
Hipótese perceptual: inferências sobre quais estímulos distais poderiam explicar os estímulos proximais que sentimos (importância do contexto).
24. O que são ilusões ópticas?
São estímulos físicos visuais que sistematicamente produzem erros na percepção. Discrepância entre a aparência de um estímulo visual e a realidade física.
25. Comente considerando a teoria: “...o que as pessoas sentem e o que elas percebem pode ser bastante diferente”.
O cérebro interpreta informações dos sentidos de forma contínua e permite darmos respostas mais adequadas ao ambiente.
Influência do contexto: subjetividade e cultura.
26. Explique as alterações de sensopercepção conhecidas como hiperestesia, hipoestesia, ilusão e alucinação.
Hiperestesia: percepções que se encontram anormalmente aumentadas.
Hipoestesia: percepção de mundo como mais escuro, com cores pálidas (comum em pacientes depressivos).
Ilusão: percepção equivocada de um objeto real e presente de um estímulo que existe.
Alucinação: percepção clara de algo (som, luz, etc.) sem que exista o estímulo físico.
ATENÇÃO
Existe processamento ativo da informação sensorial sem nosso conhecimento consciente; neste caso os processos cognitivos podem estar acessíveis.
Acumulamos gradualmente conhecimento sobre respostas específicas a estímulos específicos.
27. Defina Atenção e aponte algumas características e importâncias deste processo.
Atenção é o fenômeno pelo qual processamos ativamente uma quantidade limitada de informações do enorme montante de informações disponíveis através de nossos sentidos, de nossas memórias armazenadas e de outros processos cognitivos.
Segundo o dicionário da APA, atenção é o estado de consciência no qual os sentidos são focados seletivamente nos aspectos do ambiente e o SNC está pronto para responder aos estímulos.
Características: é limitada, focada em alguns aspectos do ambiente; permite o uso criterioso dos recursos cognitivos (memória, aprendizagem, linguagem, etc); seleciona e extrai estímulos importantes em um determinado momento, influenciando a qualidade da execução de tarefas cotidianas.
Importância: possibilita o uso criterioso de nossos limitados recursos mentais, permitindo que abandonemos algumas coisas/atividades para nos ocuparmos ativamente de outras. Esse foco dos recursos mentais amplia a possibilidade de responder rápida e corretamente aos estímulos interessantes. A atenção também abre o caminho para os processos de memória, de modo que sejamos mais capazes de evocar a informação à qual prestamos atenção do que a informação que ignoramos.
“Além do valor geral da atenção, a atenção consciente satisfaz três outros objetivos: monitora nossas interações com o ambiente, mantendo nossa consciência de quão bem estamosnos adaptando à situação em que nos encontramos; liga nosso passado (memórias) ao presente (sensações) para dar-nos um sentido de continuidade da experiência; controla e planeja nossas futuras ações, com base na informação e ligação das memórias passadas e sensações presentes.
28. Defina percepção subliminar, depois explique e exemplifique o fenômeno priming.
Alguma informação que atualmente está fora de nosso conhecimento consciente ainda pode ser acessível a consciência ou, no mínimo, aos processos cognitivos (nível pré-consciente do conhecimento).
O fenômeno de percepção subliminar é uma forma de processamento pré-consciente, na qual uma pessoa processa mentalmente mensagens ou estímulos de forma inconsciente pois os estímulos são fracos demais para provocar uma resposta consciente.
No priming, a recente experiencia com um estímulo prime (apresentado rapidamente, sem haver processamento consciente do estímulo) pode facilitar ou inibir o processamento posterior de um mesmo estímulo ou de um estímulo similar. Envolve associação, com as impressões, pensamentos e ações subsequentes podendo ser sutilmente influenciados pelo estímulo prime.
O priming não é qualquer percepção subliminar, pois envolve um outro estímulo subsequente. Ex: ver foto da pipoca e sentir o cheiro quando a sessão se aproxima (envolve dois estímulos associados).
Fenômeno ponta-da-língua: dificuldade de trazer informações pré-conscientes à consciência. Tentamos lembrar algo que já sabemos, mas não conseguimos evocar completamente.
29. Explique as características e as diferenças dos processos controlados e automáticos. 
Processos controlados: exigem controle consciente. São realizados em série (sequencialmente, uma etapa de cada vez) e consomem um tempo relativamente longo para sua execução (pelo menos quando comparados com os processos automáticos).
Processos automáticos: em geral, não envolvem o controle consciente, exigindo pouco ou nenhum esforço ou mesmo intenção, são realizados como processos paralelos (com muitas operações ocorrendo simultaneamente ou, pelo menos, sem uma ordem sequencial especifica) e são relativamente rápidos. Consomem poucos recursos de atenção e as vezes são involuntários.
Tarefas controladas podem ser automatizadas de modo a consumir menos recursos de atenção.
	Processos controlados
	Processos automáticos
	Exige esforço intencional
	Exige pouca ou nenhuma intenção e esforço.
	Exige processamento consciente
	Geralmente ocorrem fora do conhecimento consciente, embora alguns processos automáticos possam ser acessíveis à consciência.
	Consomem muitos recursos de atenção.
	Consomem poucos recursos de atenção.
	São realizados sequencialmente, uma etapa de cada vez.
	São realizados pelo processamento paralelo, com muitas operações ocorrendo simultaneamente, ou pelo menos sem ordem sequencial específica.
	A execução consome tempo maior que os processos automáticos.
	São relativamente rápidos.
	Envolve níveis relativamente altos de processamento cognitivo (análise ou síntese).
	Envolve níveis baixos de processamento cognitivo.
	Tarefas geralmente difíceis.
	Em geral, as tarefas são fáceis, mas até tarefas complexas podem ser automatizadas com prática suficiente.
30. Qual a importância da automatização?
A automatização é o processo pelo qual um procedimento muda do estado altamente consciente para o estado relativamente automático. Ocorre em consequência da prática, de modo que atividades praticadas em alto grau podem ser automatizadas. 
Importante pois permite que, ao combinarmos tarefas, as realizemos de forma eficiente, tornando uma delas suficientemente automática.
Prática -> Integração de etapas -> Acúmulo de conhecimento -> Maior eficiência
31. O que são enganos e lapsos? Qual(is) a(s) diferença(s) entre eles?
Engano: erro na escolha de um objetivo ou na especificação de um meio para atingi-lo. Envolve erro em processos controlados e voluntários (pessoa tem consciência de que pode haver um erro).
Ex: não levar o livro da república p/ estudar em casa no feriado.
Lapso: erro na realização de um meio intencional para alcançar um objetivo. Envolve erro em processos automáticos (em que não há controle consciente sobre a execução).
Ex: esquecer o livro p/ estudar no feriado na república.
Lapsos ocorrem mais quando devemos nos desviar de uma rotina e os processos automáticos invadem impropriamente os processos controlados, ou quando processos automáticos são interrompidos por eventos externos ou pensamentos desviantes. 
32. Exemplifique os seguintes tipos de lapsos: erros de apreensão, omissões, perseverações, erros de descrição, erros de direção de dados, Erros de ativação associativa e erros de perda de ativação.
Erros de apreensão: quando não conseguimos sair de um ponto da rotina.
Ex: trocar a roupa de trabalho pelo pijama e depois se tocar de que pretendia trocar a roupa de trabalho por uma roupa de festa.
Omissões: quando uma interrupção pode nos levar a pular uma etapa na execução de um procedimento automático.
Ex: ir da sala pro quarto pegar o celular. No quarto se distrair com outra coisa e voltar pra sala sem o celular.
Perseverações: quando repetimos uma etapa de um procedimento automático por conta de distração.
Ex: após ligar o carro, se nos distrairmos, podemos tentar girar a chave novamente.
Erros de descrição: quando há desempenho da ação correta no objeto errado por conta de uma descrição interna do comportamento pretendido.
Ex: guardar sopa no congelador.
Erros de direção de dados: quando uma informação sensorial chega e invade as variáveis da ação automática.
Ex: ao discar um número, se ouvimos pessoa falando sobre outros números podemos digitá-los erroneamente.
Erros de ativação associativa: quando fortes associações desencadeiam a rotina automática errada. 
Ex: se você está pensando numa ligação e abre a porta diz “alô”.
Erros de perda de ativação: quando a ativação de uma rotina não é suficiente para leva-la a sua conclusão.
Ex: ir da sala pro quarto pegar o celular e ao chegar lá pensar “o que eu vim fazer mesmo?”
33. O que significa Habituação? Qual a diferença entre Habituação e Adaptação Sensorial?
Na habituação, à medida que nos tornamos acostumados a um estímulo, gradualmente o observamos e lhe prestamos cada vez menos atenção. Envolve estabilidade e familiaridade com o estimulo a ponto de não prestarmos mais atenção nele. Pode ou não envolver controle consciente.
Na desabituação, uma mudança (as vezes muito leve) num estímulo familiar pode nos levar a observa-lo novamente (envolve atenção).
A habituação difere da adaptação sensorial pois a segunda não está sujeita ao controle consciente e ocorre diretamente no órgão sensorial, não no cérebro. Enquanto podemos empregar algum controle consciente a respeito de notarmos algo a que estávamos habituados, não temos controle consciente algum sobre a adaptação sensorial. Por exemplo, não podemos forçar-nos conscientemente a sentir um odor ao qual nossos sentidos se adaptaram. 
Na adaptação, os RECEPTORES deixam de responder ao estímulo (constante). Na habituação eu controlo mais ou menos para onde a atenção será voltada. O estímulo pode variar, e esta variação afeta a habituação (ex: som de um ventilador é mais constante que o som de uma música).
34. Explique e exemplifique as quatro funções da Atenção.
Atenção seletiva: quando escolhemos conscientemente em qual(is) estímulo(s) prestar atenção, focalizando os estímulos essencialmente notáveis e ignorando outros ou no mínimo diminuindo a ênfase sobre eles. Ao focar a atenção usa-se melhor as habilidades cognitivas (memória, processamento de informações) com o estímulo escolhido.
Ex: quando estamos falando com alguém e prestando atenção na conversa de outras pessoas.
Vigilância: quando a pessoa está presente em um campo de estimulação durante um período prolongado, no qual ela fica atenta (vigilante) para detectar o aparecimento de umsinal, um estímulo-alvo de específico interesse. Assim, quando o estímulo ocorrer é possível agir rapidamente. É importante em casos em que um estímulo raro exige imediata atenção ao ocorrer.
Envolve passivamente a espera de que um estímulo-sinal apareça.
Ex: salva-vidas em praia movimentada.
Sondagem: envolve ativamente a busca de estímulos específicos. Nesse caso, examinamos atentamente o ambiente quanto a aspectos específicos, embora não tenhamos certeza de que isso aparecerá.
Ex: localizar uma marca no mercado ou uma amiga em uma festa.
Atenção dividida: quando realizamos mais de uma atividade ao mesmo tempo, distribuindo nossos recursos de atenção entre as tarefas de forma eficiente. 
Ex: conversar enquanto dirige.
35. O que pode ocorrer na detecção de estímulos durante a Vigilância?
Teoria da detecção de sinal: 4 consequências possíveis de uma tentativa para detectar um sinal. Afetado pela expectativa e localização do estímulo.
	TEORIA DA DETECÇÃO DE SINAL
	DETECTA UM SINAL
	NÃO DETECTA UM SINAL
	SINAL PRESENTE
	Acerto
	Erro
	SINAL AUSENTE
	Alarme falso
	Rejeição correta
Parece que, com o passar do tempo, as pessoas tornam-se menos propensas ao risco de alarmes falsos, aumentando, na verdade, os erros (deixar de anunciar a presença do estimulo-sinal quando não estão certas de que o detectaram) -> a fadiga atrapalha o desempenho da vigilância.
A precisão da detecção de sinal diminui bruscamente quando o aparecimento do estimulo ocorre muito longe do lugar foco de atenção.
36. O que pode dificultar e o que pode facilitar o processo de Sondagem?
Dificultar: número de alvos e número de distraidores.
Facilitar: movimento e semelhança/uniformidade entre os distraidores.
- Sondagem de característica: exame do ambiente em busca de um estímulo-alvo com uma determinada característica (cor, tamanho, etc). Itens únicos facilitam (se forem diferentes dos demais estímulos) ou dificultam (se forem parecidos com os distraidores) a identificação.
- Sondagem de conjunção: procura-se uma determinada combinação de características a fim de facilitar a identificação do estímulo-alvo. Dificultada se os distraidores forem semelhantes ao alvo, se não há características distintivas do estímulo para o distraidor.
37. O que aponta a teoria do filtro ou do gargalho da garrafa? E a teoria dos recursos de atenção?
As sensações, pensamentos e memórias devem passar por um gargalo de garrafa atentivo, o que funcionaria como um filtro para o que devemos prestar atenção.
Embora todas as teorias concordem que esse filtro existe, há algumas divergências:
- O filtro ocorre logo após a sensação OU existe algum tipo de processamento perceptivo e depois ocorreria o filtro.
- Ocorre o bloqueio dos estímulos distraidores OU não há um bloqueio, mas uma atenuação dos estímulos não-alvos.
Mais adequadas para tarefas competidoras aparentemente incompatíveis quanto à atenção, tais como as tarefas de atenção seletiva ou as tarefas simples de atenção dividida. Para esses tipos de tarefas, parece que alguns processos pré-atentivos podem ocorrer simultaneamente, mas os processos que exigem atenção devem ser tratados sequencialmente, como se passassem, um por um, através de um gargalo atentivo.
Teorias dos recursos de atenção: as pessoas teriam uma quantidade fixa de recursos de atenção (influenciados pelas modalidades sensoriais) que seriam divididos de acordo com a dificuldade ou exigência da tarefa.
Explica melhor os fenômenos de atenção dividida em tarefas complexas. Por essa teoria, à medida que cada uma das tarefas complexas se torna automatizada, a execução de cada tarefa faz menos exigências aos recursos de atenção.
38. Como é possível observar a integração dos processos de sensação, percepção e atenção. Exemplifique.
Ansiedade (intrínseca e momentânea) embaraçam atenção, cansaço, fadiga, pode limitar a atenção, assim como estar excitado pode aumenta-la.
Segundo Anthony Marcel, nossas representações conscientes do que percebemos frequentemente diferem qualitativamente de nossas representações não-conscientes dos estímulos sensoriais. Externamente ao conhecimento consciente, tentamos continuamente compreender um fluxo constante de informações sensoriais. As hipóteses perceptivas são baseadas no conhecimento armazenado na memória a longo prazo, e nós integramos as informações provenientes de diferentes modalidades sensoriais. 
De acordo com esse modelo, quando há correspondência entre os dados sensoriais e as hipóteses perceptivas quanto à várias características e a vários objetos, essa correspondência é transmitida ao conhecimento consciente como sendo características e objetos particulares. Os dados sensoriais e as hipóteses perceptivas são acessíveis aos vários processos cognitivos não-conscientes. Os dados sensoriais e os processos cognitivos que não atingem a consciência ainda assim influem sobre o modo como pensamos e realizamos outras tarefas cognitivas. 
Considerando que temos capacidade limitada de atenção, conciliamos essa limitação servindo-nos da informação e dos processos não conscientes conforme possível, ao mesmo tempo em que limitamos a informação e o processamento que ingressa em nosso conhecimento consciente. Deste modo, nossa capacidade atentiva não é sobrecarregada constantemente. “Compreendemos tantos dados quanto possíveis em um nível mais útil”. 
39. Como a atenção é avaliada em testes específicos? Quais os tipos? Explique.
Atenção alternada: capacidade em focar a atenção de forma seletiva, ora em um estímulo, ora em outro, por um período de tempo.
Atenção dividida: capacidade de usar os recursos de atenção em dois ou mais estímulos ao mesmo tempo.
Atenção concentrada: capacidade de selecionar, entre vários estímulos distraidores, apenas um alvo para aplicar a atenção durante um tempo predeterminado.

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