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27/05/2012 1 Notas de Aula: Prof. Gilfran Milfont As anotações, ábacos, tabelas, fotos e gráficos contidas neste texto, foram retiradas dos seguintes livros: -PROJETOS de MÁQUINAS-Robert L. Norton- Ed. BOOKMAN-2ª edição-2004 -ELEMENTOS DE MÁQUINAS DE SHIGLEY- Richard G. Budynas & J. Keith Nisbett Editora McGraw-Hill -8ª edição-2008 -FUNDAMENTOS do PROJETO de COMP de MÁQUINAS-Robert C. Juvinall - Ed.LTC -4ª edição-2008 -PROJETO MECÂNICO de ELEMENTOS de MÁQUINAS-Jack A. Collins-Ed. LTC-1ª edição- 2006 CIÊNCIA e ENGENHARIA dos MATERIAIS Donald R. Askeland - Editora CENGAPE LEARNING-1ª edição-2008 -PRINCÍPIOS de CIÊNCIA e ENGENHARIA dos MATERIAIS- William F. Smith Editora McGraw-Hill -3ª edição-1996 7 EIXOS CHAVETAS E ACOPLAMENTO ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.1-INTRODUÇÃO Os eixos estão presentes em várias máquinas e equipamentos, transmitindo movimento de rotação ou torque de uma posição para outra, ou ainda como apoio de rodas ou outros mecanismos. Fixados ao eixo podemos ter engrenagens, polias, catracas, volantes, etc. O projeto de eixos envolve: • Seleção do Material; • Layout da Geometria; • Determinação das Tensões e Deformações (estáticas e de fadiga); • Determinação das Deflexões (de flexão e de torção); • Determinação das Declividades em Mancais de Apoio; • Determinação das Velocidades Críticas. Não existe nenhuma particularidade que requeira um tratamento especial para o projeto de eixos, além dos métodos básicos já vistos. Porém, devido a presença de eixos em tantas aplicações de máquinas, é vantajoso se fazer um estudo específico para a sua concepção e a dos componentes a eles conectados. 27/05/2012 2 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.2- CARGA EM EIXOS Os eixos rotativos sujeitos a flexão estão submetidos a um estado de tensões completamente reversas. Assim, o modelo de falha predominante para eixos girantes é a falha por fadiga. Se as cargas transversais ou torques variam no tempo, a carga de fadiga fica mais complexa, mas os princípios de projeto à fadiga permanecem os mesmos. Será abordado primordialmente o caso geral, que possibilita a existência de componentes fixas e variáveis no tempo para as cargas de flexão e de torção. ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.3- CONEXÕES E CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES É comum que os eixos apresentem ressaltos, onde o diâmetro mude para acomodar mancais, engrenagens, polias, catracas, volantes, etc. Além disso, a presença de chavetas, anéis retentores e pinos transversais são comuns em eixos. Estes elementos geram no eixo, concentrações de tensões e, portanto, boas técnicas de engenharia devem ser utilizadas para minimizar estes efeitos. 27/05/2012 3 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.4 – MATERIAIS PARA EIXOS Para minimizar as deflexões, uma escolha lógica é o aço, que apresenta alta rigidez, representada pelo seu módulo de elasticidade, que é essencialmente constante para todos os aços. Algumas vezes se utiliza o ferro fundido ou nodular, especialmente quando engrenagens ou outras junções forem integralmente fundidas com o eixo. Em ambientes marítimos ou corrosivos, lança-se mão de bronze, aço inoxidável, titânio ou inconel. A maioria dos eixos de máquinas são construídos de aço de baixo e médio carbono (ANSI 1020-1050: laminados a frio ou a quente). Se uma maior resistência é necessária, aços de baixa liga como o AISI 4140, 4340 ou 8640 podem ser selecionados, utilizando-se tratamentos térmicos adequados para se obter as propriedades desejadas. Os aços laminados a frio têm sua maior aplicação em eixos de diâmetros abaixo de 3 in (75mm) e os laminados a quente para diâmetros maiores. Os aços laminados a frio têm propriedades mecânicas mais elevadas que os laminados à quente, devido ao encruamento a frio, porém surgem tensões residuais de tração na superfície, que são indesejáveis. ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.5- TENSÕES NO EIXO As tensões de interesse são calculadas para os pontos críticos do eixo. As tensões de flexão média e alternada máximas estão na superfície e calculadas através das expressões: Para um eixo circular sólido: Se uma componente de força axial Fz estiver presente, terá uma componente média : Lembrando que: f PP T fTTP 2 2 27/05/2012 4 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.5b- TENSÕES NO EIXO Para carregamento combinado de flexão e torção, geralmente segue uma relação elíptica e os materiais frágeis falham com base na tensão principal máxima. ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.6- PROJETO DO EIXO 27/05/2012 5 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.6a- PROJETO DO EIXO ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.6b- PROJETO DO EIXO PARA FLEXÃO ALTERNADA E TORÇÃO FIXA: este é um subconjunto do caso geral de flexão e torção variadas. É considerado um caso de fadiga multiaxial simples. O dimensionamento pelo método ASME, utiliza a curva elíptica da figura abaixo como envelope de falha: Partindo da eq. da elípse: Introduzindo-se um coeficiente de segurança: Lembrando da relação de von Mises (p/cis. Puro): Substituindo a e τm, encontramos: Resolvendo para d: 27/05/2012 6 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.6c- PROJETO DO EIXO PARA FLEXÃO VARIADA E TORÇÃO VARIADA: quando o torque não é constante, sua componente alternada cria um estado de tensão multiaxial complexo no eixo. Encontramos as tensões equivalentes de von Mises: Estas tensões equivalentes são introduzida em um DMG para o material escolhido, a fim de se encontrar o fator de segurança. Para o propósito de projeto, deseja-se o diâmetro do eixo e, neste caso, várias iterações são necessárias para encontrá-lo, o que torna a tarefa enfadonha, exceto com o uso de programas computacionais. Se um caso particular de falha for admitido para o DMG, as equações podem ser manipuladas para se encontrar uma equação de projeto para d. Por exemplo, se supormos carga axial zero e uma razão constante entre o valor da carga alternada e média, encontramos: ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.7- DEFLEXÃO DO EIXO Eixos estão submetidos a deflexão por flexão e por torção, que precisam ser controladas. No caso de flexão, ele é considerado como uma viga e o único fator de complicação para integração da equação da linha elástica é que, em função dos ressaltos, o momento de inércia também varia ao longo do comprimento do eixo . Se os cargas e momentos variarem ao longo do tempo, devemos utilizar os maiores valores para calcular as deflexões. Para a Torção: (constante de mola) Para a Flexão: o eixo é considerado como uma viga e calculamos a declividade e a flecha a partir da equação do momento fletor. Qualquer coleção de seções adjacentes, de diâmetros diferente, diferentes momentos polares, podem ser consideradas como um conjunto de molas em série: 27/05/2012 7 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.8- VELOCIDADES CRÍTICAS DE EIXOS Todos os sistemas que contêm elementos de armazenamento de energia possuirão um conjunto de frequências naturais nas quais o sistema vibrará com amplitudes potencialmente grandes. Quando um sistema dinâmico vibra, uma transferência de energia ocorrerá repetidamente dentro dosistema, de potencial a cinética e vice-versa. Se um eixo estiver sujeito a uma carga que varia no tempo ele vibrará. ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.8a- VELOCIDADES CRÍTICAS DE EIXOS A frequência natural é dada por: Existem três tipos de vibrações de eixo preocupantes: vibração lateral, rodopio do eixo e vibração torcional. Os dois primeiros se devem á deflexões por flexão e o terceiro à deflexões torcionais. Uma análise completa das frequências naturais de um eixo é um problema complicado e é mais facilmente resolvido com ajuda de programas de Análise de Elementos Finitos. Vibração Lateral: O método de Rayleigh dá uma idéia aproximada de pelo menos uma frequência natural e se baseia na igualdade da energia potencial e cinética do sistema. 27/05/2012 8 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.8b- VELOCIDADES CRÍTICAS DE EIXOS Rodopio do Eixo: é um fenômeno de vibração auto-excitada ao qual todos os eixos estão potencialmente sujeitos. Vibração Torcional: da mesma maneira que um eixo pode vibrar lateralmente, ele também pode vibrar torcionalmente e terá uma ou mais frequências torcionais naturais. Para um único disco montado em um eixo: ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.8c- VELOCIDADES CRÍTICAS DE EIXOS Vibração Torcional: para dois discos em um mesmo eixo: Vibração Torcional: para discos múltiplos em um mesmo eixo: 27/05/2012 9 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.9- EXEMPLO (NORTON 9-1) ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.9- EXEMPLO (NORTON 9-1-CONT) 1. Torque: 2. Forças na polia: 3. Força no dente da engrenagem: 27/05/2012 10 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.9- EXEMPLO (NORTON 9-1-CONT) 4. Reações nos mancais: ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.9- EXEMPLO (NORTON 9-1-CONT) 5. Equações e Diagramas de Esforço Cortante e Momento Fletor: 27/05/2012 11 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.9- EXEMPLO (NORTON 9-1-CONT) 6. Análise dos Pontos Críticos: 7. Escolha do Material e Determinação do Limite de Fadiga: partimos inicialmente de um aço de baixo custo, como o AISI-1020, laminado a frio que tem uma baixa sensibilidade ao entalhe: e 8. Sensibilidade ao Entalhe (Eq. 6.13 ou Fig. 6.36 do Norton), admitindo-se o raio do entalhe r=0,01 in, teremos para flexão e para torção, respectivamente: ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.9- EXEMPLO (NORTON 9-1-CONT) 9. Fatores de Concentração de Tensão por Fadiga para o Ponto B: 10. Para o ponto C, temos: Pela eq. 6.17, devemos utilizar o mesmo fator para a componente de tensão média torcional: 27/05/2012 12 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.9- EXEMPLO (NORTON 9-1-CONT) 11. Para o ponto D: 12. Observamos que o menor diâmetro a ser utilizado é de 0,531 in, calculado para o ponto C. Como neste ponto do eixo existe um mancal de rolamento, devemos encontrar o próximo diâmetro padronizado para esta parte do eixo, que é de 0,591 in (15mm). A partir deste valor, podemos escolher: d3=0,50 in, d1=0,625 in e, finalmente, escolhemos o diâmetro do tarugo que será também o d0=0,75 in. Os cálculos dos C.S. e concentrações de tensão podem agora serem recalculados com base nas dimensões reais. ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.10- EXEMPLO (NORTON 9-2) 27/05/2012 13 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.10- EXEMPLO (NORTON 9-2-CONT) O problema é igual ao do ex. 9.1, só que agora o torque e o momento variam no tempo, de modo repetitivo, com suas componentes médias e alternadas de iguais magnitudes, conforme mostrados nos diagramas abaixo: Observe que temos os mesmos três pontos de interesse: B, C e D. Porém, como as cargas torcionais não são constantes, não podemos utilizar o método da ASME e sim a eq. 9.8. ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.10- EXEMPLO (NORTON 9-2-CONT) - Ponto B: - Ponto C: 27/05/2012 14 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.10- EXEMPLO (NORTON 9-2-CONT) - Ponto D: Mais uma vez, o ponto C irá determinar o diâmetro do eixo, com 0,632 in, que em função do mancal de rolamento deve ser padronizado em 0,669 in (17mm). A partir deste valor, escolhemos: d3=0,531 in, d1=0,750 in e, finalmente, escolhemos o diâmetro do tarugo que será também o d0=0,875 in. Os cálculos dos C.S. e concentrações de tensão podem agora serem recalculados com base nas dimensões reais. ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.10- EXEMPLO (NORTON 9-2-CONT) Comparação dos diâmetros encontrados nos exemplos 9-1 e 9-2: 27/05/2012 15 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.11- EXEMPLO (NORTON 9-3) Projetar o mesmo eixo do exemplo 9-2 para ter uma deflexão máxima de 0,002 in e uma declividade máxima de 0,5º entre a polia e a engrenagem. O carregamento é o mesmo do ex. 9-2, o torque de pico é 146 lb.in. A fig. 9-9 mostra a distribuição do momento de pico ao longo do comprimento do eixo. Os valores são 65,6 lb.in no ponto B, 127,9 lb.in no ponto C e 18,3 lb.in no ponto D. Os comprimentos e o material serão mantidos os mesmos do exemplo 9-2. ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.11- EXEMPLO (NORTON 9-3-CONT) 1. Inicialmente vamos calcular o momento polar de inércia para cada trecho: 27/05/2012 16 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.11- EXEMPLO (NORTON 9-3-CONT) ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.12- EXEMPLO (NORTON 9-8) 27/05/2012 17 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.12- EXEMPLO (NORTON 9-8-CONT.) ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.13- CHAVETAS As chavetas são padronizadas pelo tamanho e pela forma em vários estilos: As chavetas paralelas são usualmente as mais usadas. As padronizações da ANSI e ISO definem suas dimensões. As chavetas cônicas tem a mesma largura das paralelas e sua conicidade é padronizada em 1/8in por ft. 27/05/2012 18 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.13a- CHAVETAS As chavetas Woodruff (meia-lua) são usadas em eixos menores. São auto- alinhantes, portanto são preferidas para eixos afunilados. ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.13b- CHAVETAS As chavetas falham por cisalhamento ou por esmagamento. Se o torque for constante, o coeficiente de segurança é calculado pelo quociente entre a tensão de escoamento do material pela tensão de cisalhamento atuante na chaveta. Se variável no tempo, o enfoque será calcular as componentes média e alternada da tensão de cisalhamento, calcular as tesões média e alternada de von Mises e utilizar um DMG para calcular o coeficiente de segurança. Os materiais mais comumente utilizados para chavetas são os aços brandos de baixo carbono. Se o ambiente for corrosivo, deve ser utilizado um material resistente à corrosão. Como a largura e a profundidade das chavetas são padronizados em função do diâmetro do eixo, ficamos somente com o comprimento da chaveta como variável de cálculo. 27/05/2012 19 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.13c- CHAVETAS Fatores de concentraçãode tensão para um assento de chaveta, produzido por fresa de topo, em flexão. ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.13d- EXEMPLO (NORTON 9-4) 27/05/2012 20 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.13d- EXEMPLO (NORTON 9-4-CONT.) ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.13d- EXEMPLO (NORTON 9-4-CONT.) Tensão de Esmagamento: Ponto D: Tensão de Esmagamento: 27/05/2012 21 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.13d- EXEMPLO (NORTON 9-4-CONT.) ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.13d- EXEMPLO (NORTON 9-4-CONT.) 27/05/2012 22 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.14- ESTRIAS São utilizadas quando é preciso transmitir mais torque do que pode ser passado pelas chavetas. Podem ser estrias de seção transversal quadrada ou de involuta. A SAE e a ANSI padronizam os eixos estriados. A SAE considera que 25% dos dentes estão em contato, logo o comprimento da parte estriada é: A área submetida a cisalhamento é: A tensão de cisalhamento na estria é calculado por: ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.14a- ESTRIAS 27/05/2012 23 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.15- AJUSTES DE INTERFERÊNCIA Também chamado de ajuste a pressão ou de encolhimento, são utilizadas quando não se quer utilizar chavetas ou estrias para interligar um eixo a um cubo. Pressão criada pela interferência: Torque que pode ser transmitido: ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.15a- EXEMPLO (NORTON 9-5) 27/05/2012 24 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.15a- EXEMPLO (NORTON 9-5-CONT.) ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.15a- EXEMPLO (NORTON 9-5-CONT.) 27/05/2012 25 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.15a- EXEMPLO (NORTON 9-5-CONT.) ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.16- VOLANTES Os volantes são usados para minimizar as variações nas velocidades de determinadas máquinas, tais como compressores, motores de combustão, prensas, punções, esmagadores, etc., através do armazenamento e liberação de energia. 27/05/2012 26 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.16a- PROJETO DE VOLANTES A energia cinética em um sistema em rotação é dada por: Onde Im é o momento de inércia da massa girante. t é a espessura do disco. Variação de Energia em um Sistema em Rotação: ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.16b- PROJETO DE VOLANTES Sendo: N1= velocidade máxima em rpm N2= velocidade mínima em rpm N= velocidade média em rpm O coeficiente de flutuação de velocidade é dado por: 27/05/2012 27 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.16c- EXEMPLO (NORTON 9-6) ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.16c- EXEMPLO (NORTON 9-6-CONT) 27/05/2012 28 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.16d- TENSÕES NOS VOLANTES Tensão tangencial causada pela força centrífuga: Tensão radial: Coeficiente de Segurança: ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.16e- EXEMPLO (NORTON 9-7) 27/05/2012 29 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.16e- EXEMPLO (NORTON 9-7-CONT.) ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.16e- EXEMPLO (NORTON 9-7-CONT.) 27/05/2012 30 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.16e- EXEMPLO (NORTON 9-7-CONT.) ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.16e- EXEMPLO (NORTON 9-7-CONT.) 27/05/2012 31 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.17- ACOPLAMENTOS São elementos utilizados para interligação de eixos, tendo as seguintes funções: • Ligar eixos de mecanismos diferentes; • Permitir a sua separação para manutenção; • Ligar peças de eixos (que pelo seu comprimento não seja viável ou vantajosa a utilização de eixos inteiriços); • Minimizar as vibrações e choques transmitidas ao eixo movido ou motor; • Compensar desalinhamentos dos eixos ou introduzir flexibilidade mecânica. Os acoplamentos podem ser divididos em duas categorias gerais: os rígidos e os flexíveis ou complacentes. Nos acoplamentos rígidos, nenhum desalinhamento é permitido entre os eixos e são utilizados quando se necessita precisão e fidelidade de transmissão. São exemplos de aplicação: máquinas automatizadas e servomecanismos. ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.17a- ACOPLAMENTOS Os acoplamentos flexíveis permitem algum desalinhamento. Os desalinhamentos possíveis são: axial, angular, paralelo e torcional. Estes desalinhamentos podem surgir isolados ou combinados. 27/05/2012 32 ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.17b- ACOPLAMENTOS ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 7.17c- ACOPLAMENTOS
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