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Aula 3 Adaptação do RN

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO 
NASCIMENTO
Profa. Lívia Almeida
 
- ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RECÉM-
NASCIDO DE BAIXO RISCO NA SALA DE PARTO
- ADAPTAÇÃO A VIDA EXTRA-UTERINA
- AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE DE 
REANIMAÇÃO- CUIDADOS IMEDIATOS E 
MEDIATOS DO AO RECÉM-NASCIDO
- ENTREVISTA E EXAME FÍSICO DO RECÉM-
NASCIDO
- ALIMENTAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO
TRANSIÇÃO NEONATAL
 
• 3 milhões de crianças/ano nascem no Brasil
• 98% dos partos são hospitalares
• A maioria com boa vitalidade
• São essenciais o conhecimento e a habilidade 
em reanimação neonatal 
• Redução da morbi-mortalidade perinatal
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
O PROCESSO DE PARIR E NASCER
Mudanças e 
Humanização
Mudanças e 
Humanização
Vida Extra Uterina: 
Adaptação
Vida Extra Uterina: 
Adaptação
Aquecimento e 
Calor Humano
Aquecimento e 
Calor Humano TransiçãoTransição
ACOLHIMENTO DO RECÉM-NASCIDO
ACOLHIMENTO DO RECÉM-NASCIDO
ADAPTAÇÃO IMEDIATA
 1ª RESPIRAÇÃO
 
 Fatores mecânicos
 
 Fatores químicos
 
 Fatores térmicos
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
Ambiente intra-útero
Primeiros minutos de vida
Fluidos absorvidos ou 
expelidos
Função 
pulmonar
Diminuição da resistência 
pulmonar
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
 Oxigenação fetal
 
 
 
 
 
 Objetivo:
 Assegurar que o sangue oxigenado atinja o 
cérebro do feto em máxima saturação de O2. 
Pulmão
FISIOLOGIA CIRCULATÓRIA
Placenta
FISIOLOGIA CIRCULATÓRIA
Placenta
Veia umbilical
Fígado
Ducto venoso (1o shunt)
Circulação hepática Veia Cava Inferior
FISIOLOGIA CIRCULATÓRIA
Átrio direito
Veia Cava Superior
Átrio esquerdo*
Forame oval (2o shunt)
Ventrículo direito
Artéria pulmonar
Pulmão
Canal arterial (3o shunt)
Aorta descendente
FISIOLOGIA CIRCULATÓRIA
Oxigenar cérebro e parte superior 
do corpo
Oxigenar vísceras e parte inferior 
do corpo
Veia pulmonar
* Átrio esquerdo
Ventrículo esquerdo
Pulmão
40 a 50 % Artérias umbilicais
Aorta descendente
Aorta descendente
FISIOLOGIA CIRCULATÓRIA
Cérebro e parte 
superior do corpo
Vísceras e parte inferior 
do corpo
Placenta Veia Cava Superior
Artérias umbilicais
Veia Cava Inferior
FISIOLOGIA CIRCULATÓRIA
CIRCULAÇÃO FETAL
Presença da placenta
Presença da veia umbilical
Presença dos shunts
CIRCULAÇÃO NEONATAL
Eliminação da veia umbilical
Interrupção da circulação placentária
Inicio da circulação pulmonar
FISIOLOGIA CIRCULATÓRIA
•Termorregulação
•Atividade limitada (Grande superficie corporal em 
relação a massa; Gordura subcutânea escassa; 
Instabilidade vasomotora; capacidade metabólica 
limitada).
•Termogênese química – gordura marrom presente 
na região da nuca, pericárdica e perirrenal.
- só possível com a presença de oxigênio e 
glicose
FISIOLOGIA DOS SISTEMAS
Para compensar o aumento 
do consumo de O2 há um 
aumento da FR.
FISIOLOGIA DOS SISTEMAS
•Hidroeletrolítico: 
•Alterações no volume hídrico corporal total
•Ao nascer: 78% (líquido) e metabolismo 
alto: redução de 5-15% peso
Fezes, urina: perdas insensíveis
FISIOLOGIA DOS SISTEMAS
•Função renal:
• Normalmente ocorre nas primeiras 12 
horas de vida, podendo ocorrer até 24 horas
• No final da primeira semana, o volume total 
de urina em 24 horas é de cerca de 200 a 
300 ml
FISIOLOGIA DOS SISTEMAS
• Gastrointestinal: 
Capacidade gástrica de 60 a 90ml; esvaziamento de 2-4 
horas, peristalse rápida; regurgitação de 1-2 ml (normal); 
esfíncter da cárdia imaturo);
- Escassa salivação e enzimas;
- Fígado imaturo; reduzida enzima glicoronil-transferase que 
afeta a conjugação da bilirrubina
- Fezes (mecônio, transição e lácteas)
FISIOLOGIA DOS SISTEMAS
•Tegumentar: pele e glândulas, vérnix 
(albumina, glicerina, vitamina A e ferro)
• Musculoesquelético: mais cartilagem do que 
osso ossificado, hipertrofia muscular
• Imunológico: 1ª linha (pele e mucosas), 2ª 
linha (elementos celulares), 3ª linha (anticorpos); 
imunidade passiva; AM;
FISIOLOGIA DOS SISTEMAS
•Funções sensoriais: visão, audição, tato e 
paladar
CLASSIFICAÇÃO DO RECÉM-
NASCIDO
Avaliação inicial: índice de APGAR
Avaliação de transição durante o período
de reatividade
Avaliação da idade gestacional
Exame físico sistemático
CONDIÇÕES DE VITALIDADE
• Boletim de Apgar - Não deve ser utilizado para 
determinar o início da reanimação e nem as manobras a 
serem instituídas no decorrer do procedimento
• Sua aferição longitudinal permite avaliar a resposta do 
RN às manobras realizadas e a eficácia dessas manobras
• Se o escore é inferior a sete no 5º minuto, recomenda-se 
sua aplicação a cada cinco minutos, até 20 minutos de vida
BOLETIM DE APGAR – 
AVALIANDO A VITALIDADE
SINAL/ESCOR
E
0 1 2
FC Ausente <100bpm >100bpm
Esforço 
Respiratório
Ausente Irregular Bom, choro 
Tônus Muscular Flácido Alguma 
flexão
Movimentos 
ativos
Irritabilidade 
Reflexa
Ausente Choro com 
algum 
movimento
Choro forte
Cor Cianótico, 
Pálido
Róseo 
(extremidades 
cianóticas)
Róseo
CONDIÇÕES DE VITALIDADE
Escore de APGAR: Classificação
AVALIAÇÃO DA IDADE GESTACIONAL
Classificação segundo a Idade Gestacional
 Pré-termo: nascidos vivos antes da 37ª semana;
 RNPT limítrofe – entre 35 e 366/7 s.
 RNPT moderado – entre 30 e 346/7 s
 RNPT extremo – inferior a 30 semanas
 Termo: nascidos vivos entre 37ª e 41ª semana e 6 dias;
 Pós-termo: nascidos vivos com 42ª semanas ou mais.
AVALIAÇÃO DA IDADE GESTACIONAL
Classificação segundo o peso de nascimento
Baixo Peso: nascidos vivos com peso abaixo de 2.500g
Muito Baixo Peso: nascidos vivos com peso abaixo de 1.500g
Muitíssimo Baixo Peso: nascidos vivos com peso abaixo de
1.000g
Classificação relacionando 
Peso e Idade Gestacional
 PIG: abaixo do percentil 10;
 AIG: entre os percentis 10 e 90;
 GIG: acima do percentil 90.
Exemplo 01:
RN, 31 semanas e 4 dias, peso 1610g, 
45 cm.
Conclusão: RN AIG
Classificação relacionando 
Peso e Idade Gestacional
 
Exemplo 02:
RN, 40 semanas, peso 2000g, 45 cm.
Conclusão: RN PIG
Gestação a Termo? 
Respirando ou Chorando? 
Tônus Muscular Bom? 
RESPONDA:
Se a resposta é sim a todas as perguntas, considera-se que o RN 
está com boa vitalidade e não necessita de manobras de reanimação
INICIAM-SE OS CUIDADOS IMEDIATOS AO RECÉM-NASCIDO
- Realizar o índice de Apgar ao primeiro e quinto minutos de
vida, rotineiramente;
Há um baixo nível de evidência de que o índice de Apgar de 
quinto
minuto possa predizer a morte neonatal e paralisia cerebral 
com especificidade razoável e 
baixa sensibilidade. 
Não há nível de evidência elevado para sustentar sua 
correlação com
desfechos neonatais a curto e longo prazo.
Assistência ao RN 
imediatamente após o parto
- Realizar a profilaxia da hipotermia neonatal;
- Estimular as mulheres a ter contato pele-a-pele
imediato com a criança logo após o nascimento;
- Cobrir a criança com um campo ou toalha morna
para mantê-la aquecida enquanto mantém o
contato pele-a-pele;
Assistência ao RN 
imediatamente após o parto
- Colocar o RN em Fonte de Calor Radiante
- Manter a temperatura corporal entre 36,5º e 37º C. 
• A hipotermia agrava ou favorece o desequilíbrio ácido-
básico, o desconforto respiratório, a enterocolite necrosante
e a hemorragia intra-periventricular em RN de muito baixo
peso.
• Assim, para diminuir a perda de calor nesses RN, é
importante pré-aquecer a sala de parto e a sala onde
serão realizados os procedimentos de reanimação,
mantendo temperatura ambiente de, no mínimo, 26ºC
PROVER CALOR
Em RN com idade gestacional inferior a 29 semanas ou peso ao nascer inferior a 
1.500g,recomenda-se o uso de saco plástico transparente de polietileno de 
30x50cm.
- Realizar o clampeamento do cordão umbilical entre 1 a 5 
minutos ou de forma fisiológica quando cessar a pulsação, 
exceto se houver alguma contra indicação em relação ao 
cordão ou necessidade de reanimação neonatal;
De maneira geral é recomendado que o clampeamento não 
deva ocorrer antes do primeiro minuto do nascimento do 
RN. 
Os estudos não
indicam um tempo limite máximo para o clampeamento, muito 
embora a maioria dos trabalhos não se realizou esse 
clampeamento depois de 3 minutos após o nascimento.
Assistência ao RN 
imediatamente após o parto
• O RN a termo com boa vitalidade deve ser secado e posicionado sobre 
o abdome da mãe ou ao nível da placenta por, no mínimo, um minuto, 
até o cordão umbilical parar de pulsar (aproximadamente 3 minutos 
após o nascimento), para só então realizar-se o clampeamento. 
Após o clampeamento do cordão, o RN poderá ser mantido sobre o abdome e/ou tórax materno, 
usando o corpo da mãe como fonte de calor (VÍNCULO MÃE-BEBÊ, INICIAR AMAMENTAÇÃO) 
Evidências mostram que há passagem 
de, aproximadamente, 45 mL de 
sangue da placenta para o RN, pelo 
menos até o 3º min. de vida. Portanto, 
recomenda-se retardar o 
clampeamento do cordão umbilical 
para prevenir a anemia na infância. 
Laqueadura do Cordão Umbilical
Técnica:
• Fixar o clamp à distância de 2 a 3cm do anel umbilical, envolvendo o coto
com gaze embebida em álcool etílico 70% ou clorexidina alcoólica 0,5%.
• Em RN de extremo baixo peso utiliza-se soro fisiológico. 
• Verificar a presença de duas artérias e de uma veia umbilical, 
Laqueadura do Cordão Umbilical
- Evitar a separação mãe-filho na primeira hora 
após o nascimento para procedimentos de rotina 
tais como, pesar, medir e dar banho a não ser que 
os procedimentos sejam solicitados pela mulher 
ou sejam realmente necessários para os cuidados 
imediatos do recém-nascido;
- Estimular o início precoce do aleitamento 
materno, idealmente na primeira hora de vida. 
Assistência ao RN 
imediatamente após o parto
Humanização do Parto - Colocar o RN à termo saudável 
sobre o abdome e/ou tórax materno, usando o corpo da 
mãe como fonte de calor 
• O contato pele a pele
imediatamente após o nascimento,
em temperatura ambiente de 26ºC,
reduz o risco de hipotermia, desde
que cobertos com campos pré-
aquecidos.
•Nesse momento, pode-se iniciar a
amamentação.
A Organização Mundial de Saúde recomenda que o AM seja iniciado na primeira 
hora de vida, pois está associado a menor mortalidade neonatal, maior período de 
amamentação, melhor interação mãe-bebê e menor risco de hemorragia materna.
- A profilaxia da oftalmia neonatal deve ser realizada de
rotina nos cuidados com o recém-nascido;
O tempo de administração da profilaxia da oftalmia neonatal 
pode ser ampliado em até 4 horas após o nascimento.
Utiliza-se o
nitrato de prata a 1% - não se dispõe de
eritromicina ou tetraciclina.
Assistência ao RN 
imediatamente após o parto
•Afastar as pálpebras e instilar uma gota de nitrato de prata 
a 1% no fundo do saco lacrimal inferior de cada olho. 
Atenção: se instilado diretamente sobre a córnea poderá causar 
traumatismo ou lesão
•A seguir, massagear suavemente as pálpebras 
deslizando-as sobre o globo ocular para fazer com que o 
nitrato de prata banhe toda a conjuntiva. 
•Se o nitrato cair fora do globo ocular ou se houver dúvida, 
repetir o procedimento. Limpar com gaze seca o excesso 
que ficar na pele das pálpebras. 
Atenção: nunca utilizar soro fisiológico, pois precipita os sais de 
prata, provocando queimadura na pele
 
Prevenção da oftalmia 
gonocócica pelo método de 
Credê
- Todos os recém-nascidos devem receber
vitamina K para a profilaxia da doença
hemorrágica.;
A vitamina K deve ser administrada por via 
intramuscular, na dose única de 1 mg. 
Assistência ao RN 
imediatamente após o parto
Administrar 1mg de vitamina K por via intramuscular ou
subcutânea ao nascimento
Prevenção do sangramento por 
deficiência de vitamina K 
Evitar a doença hemorrágica do RN
Local para aplicação - vasto lateral 
da coxa na face anterolateral, no 
terço médio, pinçar o músculo com 
dedo indicador e polegar, introduzir 
a agulha em direção ao joelho, 
tracionar o embolo para certificar 
que não puncionou um vaso, 
administrar o medicamento, retirar 
a agulha e pressionar o local com 
algodão seco.
Técnica de administração IM 
em recém-nascidos 
- Registrar a circunferência cefálica, temperatura 
corporal e peso imediatamente após a primeira 
hora de vida;
- Realizar exame físico inicial para detectar 
qualquer anormalidade física maior e para 
identificar problemas que possam requerer 
transferência.
Assistência ao RN 
imediatamente após o parto
Realizar exame físico simplificado, incluindo peso, 
comprimento e os perímetros cefálico, torácico e abdominal. 
Antropometria
Peso
RN a termo = 2.500 a 4.000 g.
 Perda de 10% do peso e recuperação até 15 dias 
de vida.
 Estatura 
RN a termo = 45 a 53 cm.
Perímetro Cefálico
RN a termo = 33 à 35,5 cm.
Perímetro Torácico
 RN a termo = 30,5 à 33 cm.
Antropometria
Comprimento: RN deitado sobre a 
régua e a medida feita do calcanhar à 
protuberância occipital 
Antropometria
- Coletar sangue do cordão umbilical;
- Identificação do recém-nascido;
Assistência ao RN 
imediatamente após o parto
Detecção de Incompatibilidade 
Sanguínea Materno-Fetal 
• Coletar sangue da mãe e do cordão
umbilical para determinar os
antígenos dos sistemas ABO e Rh.
• Não é necessário realizar o teste de Coombs direto
de rotina.
• No caso de mãe Rh negativo, deve-se realizar
pesquisa de anticorpos anti-D por meio do Coombs
indireto na mãe e Coombs direto no sangue do cordão
umbilical.
Identificação do RN
• O Estatuto da Criança e do Adolescente
(artigo 10 do capítulo 1) regulamenta a
identificação do RN mediante o registro de
sua impressão plantar e da impressão
digital da mãe.
• Essa identificação é feita no prontuário (a
nova versão da Declaração de Nascido
Vivo não possui mais esse campo
• Pulseiras devem ser colocadas na mãe e
no RN, contendo o nome da mãe, o
registro hospitalar, a data e hora do
nascimento e o sexo do RN.
A Declaração de Nascido Vivo (DNV) é impressa em três vias previamente
numeradas, sob a responsabilidade do Ministério da Saúde.
·1ª via (BRANCA): estabelecimento de saúde até ser coletada;
· 2ª via (AMARELA): entregue aos pais para ser utilizada para o registro do
nascimento. Após o registro, o cartório reterá esta via para seus
procedimentos legais;
· 3ª via (ROSA): arquivada no estabelecimento de saúde onde ocorreu o
parto, em princípio no prontuário do recém-nascido.
Identificação do RN 
Identificação do RN 
- Não se recomenda a aspiração orofaringeana e 
nem nasofaringeana sistemática do recém-
nascido saudável;
- Não se recomenda realizar a passagem 
sistemática de sonda nasogástrica e nem retal 
para descartar atresias no recém-nascido 
saudável.
Assistência ao RN 
imediatamente após o parto
• Posicionar a cabeça com leve extensão do pescoço
• Deve-se evitar a hiperextensão ou flexão exagerada. 
• Por vezes, é necessário colocar um coxim sob os ombros do 
RN para facilitar o posicionamento adequado da cabeça. 
• Na sequência, aspirar a boca e, depois, as narinas.
• Devem ser aspiradas delicadamente com sonda traqueal 
conectada ao aspirador a vácuo, sob pressão máxima 
aproximada de 100mmHg. 
MANTER VAS PÉRVIA – INTERVIR SÓ SE 
NECESSÁRIO
Evitar a introdução da sonda de aspiração de maneira brusca ou na faringe posterior, 
pois esse procedimento pode induzir à resposta vagal e ao espasmolaríngeo, com 
apneia e bradicardia.
Pelo menos 1 profissional treinado em Reanimação Neonatal
Quando se antecipa o nascimento de um concepto de alto risco,
podem ser necessários dois a três profissionais treinados e
capacitados para reanimar o RN de maneira rápida e efetiva
Assistência ao RN com necessidade de 
reanimação 
PREPARO PARA A ASSISTÊNCIA 
1. Anamnese Materna
2. Material para atendimento
3. Equipe treinada em reanimação neonatal
As diretrizes são apenas orientações gerais para os
cuidados ao RN na sala de parto, existindo ainda muitas
controvérsias relacionadas aos procedimentos e aos
aspectos éticos da reanimação neonatal
Assistência ao RN com necessidade de 
reanimação 
FATORES DE RISCO ANTENATAIS
• Idade < 16 ou > 35 anos • Ausência de Pré-natal
• Diabetes • Rotura Prematura das Membranas
• DHEG • Pós Maturidade
• Hipertensão • Gestação Múltipla
• Anemia Fetal • RCIU
• Óbito Fetal ou Neonatal Anterior • Diminuição da Atividade Fetal
• Sangramento no 2º ou 3º semestre • Uso de Drogas ilícitas
• Infecção Materna • Malformação ou Anomalia Fetal
• Polidramnio ou Oligrâmnio Hidrópsia Fetal (edema – hemólise)
ANAMNESE MATERNA
Assistência ao RN com necessidade de 
reanimação 
FATORES DE RISCO RELACIONADOS AO PARTO
• Cesárea de Emergência • Macrossomia Fetal
• Uso de Fórceps • Bradicardia Fetal
• Apresentação não cefálica • Anestesia Geral
• Parto prematuro • Tetania Uterina
• Parto Taquitócico (TP < 4h – útero
hipercinético)
• Líquido Amniótico Meconial
• Corioamnionite (infecção
membranas)
• Prolapso de Cordão
(compressão ou ruptura)
• Rotura Prolongada de membranas (> 
18 h antes do parto)
• DPP
• Trabalho de parto prolongado ( > 
24hs)
• Sangramento Intraparto
• Placenta Prévia • Uso Materno de Opióides
Material Preparado e Testado
Previamente
Disponível
Fácil Acesso
Esse material é destinado à manutenção da TEMPERATURA, 
ASPIRAÇÃO DAS VAS, VENTILAÇÃO e ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS
PREPARO DO MATERIAL
MATERIAL PREPARADO 
E TESTADO
Assistência ao RN com necessidade de 
reanimação 
• O neonato ao nascer, prematuro ou a termo, NÃO está 
respirando e/ou apresenta-se hipotônico: é preciso 
clampear o cordão umbilical de forma imediata. 
• Todos os pacientes <37 semanas de gestação e aqueles de 
qualquer idade gestacional sem vitalidade adequada ao 
nascer precisam ser conduzidos à mesa de reanimação:
1. Prover calor; (RN menor que 1500g colocar em um saco 
plástico)
2. Posicionar a cabeça em leve extensão; 
3. Aspirar vias aéreas (se necessário);
4. Secar o paciente. 
*passos devem ser executados em, no máximo, 30 
segundos*
Assistência ao RN com necessidade de 
reanimação 
1. A presença de apneia, respiração irregular e/ou FC <100 
bpm indica a VPP (com máscara) ou oxigênio inalatório
2. Por 30 segundos=não manteve padrão respiratório 
realizar intubação endotraqueal (cada tentativa de 
intubação deve durar 30 segundos)
3. Após 30 segundo FC menor que 60bpm iniciar 
massagem cardíaca ( 3 massagens 1 ventilação) = A 
compressão cardíaca é realizada no terço inferior do 
esterno, 
Assistência ao RN com necessidade de 
reanimação 
5. Deve-se aplicar a massagem cardíaca coordenada à
ventilação por 60 segundos, antes de reavaliar a FC, pois
este é o tempo mínimo para que a massagem cardíaca
efetiva possa restabelecer a pressão de perfusão
coronariana;
6. Após 60 segundos FC < 60 bpm de ventilação adequada
e massagem cardíaca efetiva, realizar a adrenalina;
Assistência ao RN com necessidade de 
reanimação 
7. Quando não há reversão da bradicardia com a adrenalina 
endovenosa, assegurar que a VPP e a massagem cardíaca 
estão adequadas, repetir a administração de adrenalina a
cada 3-5 minutos (sempre por via endovenosa) e 
considerar o uso do expansor de volume.
Aspectos Éticos da Reanimação 
Neonatal??? 
Referências
- Almeida, MFB.; Guinsburg, R. Reanimação do recém-
nascido ≥34 semanas em sala de parto: Diretrizes 2016 da
Sociedade Brasileira de Pediatria, 2016. Texto disponível em
www.sbp.com.br/reanimacao;
- Brasil. Ministério da Saúde. Diretriz Nacional de
Assistência ao Parto Normal. Ministério da Saúde: 2016.

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