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Carac Anatomo fisiologocas do RN com fotos 01092014

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Universidade Estadual de Feira de Santana
Departamento de Saúde
Disciplina: Saúde da Mulher, Criança e Adolescente I
Pratica de Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento da Criança (ACDC)
PUERICULTURA
Conceito:
É a ciência e a arte que prevê os agravos e ameaças às crianças desde sua formação, até atingir a idade adulta.
Raios de ação da Puericultura:
· Puericultura individual
· Puericultura preventiva
· Puericultura social
Puericultura individual: visa assistir a criança na sua higiene corporal e orgânica, de forma que se desenvolva dentro dos padrões de normalidade.
Puericultura preventiva: é encarregada da profilaxia das doenças infecto-contagiosas, feito através de vacinação e meios profiláticos.
Puericultura social: visa proteger a criança contra os agravos provenientes do meio ambiente em que vivem (agravos mesológicos). Protege a criança através de medidas destinadas ao seu amparo como um membro da sociedade, através de leis que assegurem seus direitos.
Divisão da Puericultura:
a) Puericultura pré-concepcional
b) Puericultura pré-natal
c) Puericultura pós-natal
a) Puericultura pré-concepcional: prevê problemas hereditários e congênitos na criança. Para conseguir isso possui dois importantes ramos: a eugenía e a eugenética.
Eugenía – ciência que atenua ou inativa os agravos genéticos capaz de prejudicar as boas qualidades raciais das gerações futuras.
Ex: hemofilia, mongolismo, daltonismo, etc...
Eugenética – visa eliminar os agravos não genéticos capazes de prejudicar a boa procriação. Esses fatores são de naturezas diversas, principalmente infecciosas, que impedem a implantação do ovo normal ou que favoreça o aparecimento de deformações congênitas.
Ex: doenças como sífilis, uso de medicamentos sem acompanhamento médico, exposição à radiação, etc.
b) Puericultura pré-natal: tem por finalidade fazer o controle da evolução da gravidez acompanhando a saúde da mulher durante o período gestacional, utilizando meios adequados para que a gestação evolua dentro dos limites fisiológicos.
Ex: Exames pré-natal (VDRL, hemograma, sumário de urina).
Orientações sobre parto, amamentação, como cuidadar do RN.
c) Puericultura pós-natal: visa a proteção da criança desde o nascimento até a idade adulta, sendo esta proteção feita direta e indiretamente.
Está dividido em:
· Neopictura
· Parvulocultura
· Hominicultura
Neopictura – abrange cuidados à criança na primeira infância (vai de RN a 2 anos).
· RN = 0 a 30 dias
· Lactente = 1 mês a 1 ano
· Ablactente = 1 ano a 2 anos
Parvulocultura – refere-se à proteção da criança no período de escolaridade (2 a 10 anos).
· Pré- escolar = 2 anos a 5 anos
· Escolar = 5 anos a 10 anos
Hominicultura – refere-se a todos os cuidados médicos ou/e cuidado social de caráter preventivo, aplicados à criança em períodos que se processam modificações físicas importantes. Período de transição da infância (idade infantil) para a idade adolescente que se estende dos 10 anos aos 19 anos.
Adolescência Inicial = 10 anos aos 14 anos
Adolescência Média =15 anos aos 16 anos
Adolescência Tardia = 17 anos aos 19 anos
Características do RN normal:
Para cuidar do recém-nascido, a enfermeira necessita estar ciente do desenvolvimento do bebê ao nascer, das várias transformações adaptativas que ele necessariamente precisará sofrer para ajustar-se à vida extra-uterina e de suas necessidades durante este período de adaptação.
Adaptações biológicas no período neonatal:
No útero materno, o feto dispõe de todas as condições imprescindíveis para seu desenvolvimento e sobrevivência. É mantido em uma temperatura ótima e uniforme e protegido contra esforços e danos. Quando nasce, o bebê emerge subitamente de um meio bastante protetor para um outro totalmente diverso. Para sobreviver, deve imediatamente, começar a viver como um ser independente que necessita primeiramente estabelecer ventilação pulmonar adequada e outras adaptações circulatórias acentuadas.
A partir do nascimento até os 28 dias após o nascimento estabelece-se o período Neonatal, período este em que o RN passa por intensas mudanças adaptativas inerentes à esta fase, especialmente nas primeiras 24h de vida, também chamado de período de transição, na qual o RN realiza adaptações fisiológicas necessárias à transição da vida fetal à vida extra-uterina. As alterações mais importantes e intensas ocorrem imediatamente após o nascimento até a segunda semana de vida, prosseguindo em um ritmo mais lento nos meses seguintes. 
Muitas alterações adaptativas são necessárias à vida extra-uterina, mas as do aparelho respiratório e sistema circulatório são de importância capital e devem ser rápidas e radicais. As alterações na função de todos os outros sistemas corporais vão ocorrendo simultaneamente às varias adaptações esperadas.
Os riscos que o recém-nascido corre no nascer e durante a sua adaptação à vida extra-uterina podem ser antecipados e minimizados, bastando para isso prestar assistência de Enfermagem dirigida no sentido de propiciar as condições mais favoráveis possíveis ao funcionamento normal, com um mínimo de esforço.
Características anatômicas:
O RN apresenta uma mobilidade incoordenada: move todos os braços e pernas, vira-se, torce-se e treme. No sono, cessam todos esses movimentos. Chora ativamente quando está com fome e na presença de estímulos externos.
Atitude:
A atividade do RN lembra a posição fetal intra-uterina.
a) Nas apresentações cefálicas: os membros inferiores e superiores estão em semi-flexão e apresentam posição recurvada.
b) Nas apresentações pélvicas: os membros inferiores estão em extensão, aplicados para diante do corpo, vindo os pés a tocar a cabeça.
c) Nas apresentações de face: a cabeça está em hiperextensão, bastante reclinada para trás, postura recurvada em sentido contrário ao normal.
Cabeça:
a) Volume: o crânio do RN se destaca por suas proporções em relação ao restante do corpo. O perímetro cefálico mede mais ou menos 35cm e é 2cm maior do que o perímetro torácico (fórmula para avaliação do perímetro cefálico: metade do comprimento + 10).
b) Forma: é bastante comum a forma ovóide. Sua morfologia sofre alterações ao passar pelo canal cervical, provocando acavalgamento das tábuas ósseas. São observados três tipos de sutura na junção desses ossos: frontoparietais, biparietais ou mediana e occiptoparietais. Ainda pode-se constatar a presença de Bossa Serossanguinolenta, que se apresenta como uma bolsa de secreção serosa que se forma sob o couro cabeludo do feto, em conseqüência do atrito com estruturas ósseas maternas durante o parto.
c) Fontanelas ou Moleiras: são localizadas na cabeça do RN, através da palpação. As principais são em número de duas: anterior ou bregmática (aberta até os 18 meses) e posterior ou lambidóide (aberta até os 3 meses). São conceituadas como espaços cartilaginosos entre as tábuas ósseas, que facilita o trabalho de parto, permitindo o amoldamento do crânio, conforme o canal vaginal, protegendo também o cérebro do RN e permitindo o crescimento acentuado do cérebro no período fetal até a pós-natal.
Face:
A face do RN é pequena em relação ao crânio. Pode apresentar-se demasiada, com marcas conseqüentes do parto, que regridem em poucos dias.
a) Assimetria: consiste na apresentação desigual do rosto, ou seja, um lado da face é maior do que o outro, devido à posição defeituosa na vida fetal ou como resultado de manobras obstétricas.
b) Olhos: permanecem fechados, a maior parte do tempo, nos primeiros dias. As pálpebras apresentam-se, freqüentemente demasiadas. As conjuntivas podem apresentar pequenos pontos hemorrágicos, sem significado clínico. Os supercílios e cílios são pouco nítidos, de fios curtos e delgados. O estrabismo é comum e pode persistir até o sexto mês de vida.
c) Orelhas: são móveis e moldáveis; sua inserção deve estar ao redor da linha ocular.
d) Nariz: apresenta ponta arredondada e a base achatada.
e) Boca: o RN apresenta, normalmente, hipossalivação. Os lábios mostram o Tubérculo Labial no meiodo lábio superior, bem desenvolvido. As gengivas são de coloração pálida e sua borda livre pode ser serrilhada.
Pele
Existem particularidades na pele do RN que identificam este período:
Vernix Caseosa: produto de secreção da pele durante a vida intra-uterina, recobre e protege a pele contra a maceração pelo líquido amniótico. Favorece o deslizamento do corpo na hora do parto e mantém a temperatura corporal da criança após o nascimento. Alguns autores descrevem como sendo constituída de glicerina, gorduras, matérias protéicas e colesterina, pêlos e resíduos epidérmicos. A película lipóide é reabsorvida nas primeiras horas de vida.
 
Cor: a coloração da pele do RN é variável. Quando nasce, este apresenta uma cor fracamente avermelhada (Eritrodermia Neonatal). Essa coloração se dá devido ao número excessivo de glóbulos vermelhos na circulação e tende a diminuir esta coloração, devido a má circulação periférica em conseqüência da diminuição do retorno venoso; apresentam cianose transitória que desaparecem com o aquecimento.
Manchas:
Pode apresentar manchas diversas:
· As equimoses são freqüentes e a localização depende da apresentação na hora do parto.
· Ectasias venosas ou nevos maternos: são avermelhadas disseminadas, não salientes. Principalmente na fronte, pálpebras, lábios e nuca.
· Mancha mongólica: azul-arroxeada, que se localiza na região sacrolombar.
· Millium Sebáceo: pequenos pontos brancos, ligeiramente salientes localizados na asa do nariz.
· Eritema tóxico: pequenas lesões eritematopapulosas esparsas, disseminadas no tronco e abdome.
Descamação Fisiológica:
Ocorre nos primeiros 15 dias de vida. Pode estender-se até o final do primeiro mês. É a descamação da pele em pequeninas lâminas, enroladas e orientadas no sentido do eixo longitudinal do corpo, ora em verdadeira poeira furfurácea. É encontrada geralmente no abdômen, tórax, pés e mãos.
Lanugem:
Pelugem fina e longa que aparece com freqüência em RN à termo e mais ainda em prematuros. Encontrada no dorso, face e orelhas.
Icterícia fisiológica:
As células vermelhas de nosso sangue, as hemácias, são as responsáveis pelo transporte de oxigênio aos tecidos. Elas apresentam uma vida média de 120 dias, após o qual são destruídas no baço e seus componentes são reaproveitados na produção de novas hemácias. Nessa destruição, o componente responsável por carregar o oxigênio, a hemoglobina, é quebrada (lise) em partes menores, uma das quais é convertida em bilirrubina. No adulto, essa bilirrubina ao chegar no fígado e após sofrer alguns processos é excretada (jogada fora) através da bile, que fica armazenada na vesícula. Quando alguma parte de todo esse complexo sistema está afetada, pode ocorrer icterícia em graus variados.
No recém-nascido, o aumento da taxa de bilirrubina é frequente e na maioria dos casos benigna. Se o aumento for à custa de bilirrubina indireta, exige tratamento precoce e o resultado é satisfatório. Entretanto quando a taxa e muito alta proveniente de bilirrubina direta, costuma prenunciar enfermidade mais grave.
Em 60% das crianças, observamos algum grau de icterícia na primeira semana de vida. Quando em prematuras o aparecimento de icterícia chega a 80%. No primeiro mês de vida, há uma destruição maior ou menor de glóbulos vermelhos, que serão responsáveis pela liberação de ferro para ser armazenado no fígado, onde serão reutilizados para produção de novas hemácias e a globina que se transforma em bilirrubina indireta. Essa bilirrubina indireta vai ser conjugada no fígado transformando-se em bilirrubina direta que é excretada com a bile. Entretanto, se houver uma destruição muito grande de glóbulos vermelhos, haverá concomitante uma taxa muito grande de bilirrubina indireta e o fígado pode não ser capaz de transformar toda essa bilirrubina indireta em direta e tenderá a excretá-la através da pele, mucosas, fezes e bile, surgindo assim a icterícia fisiológica nessa fase da vida.
Esse tipo de icterícia acomete os recém-nascidos nas primeiras 48h após o nascimento, sem significar presença de alguma doença, e a chamada icterícia "fisiológica" (ou normal) do recém-nascido. Porém, nos prematuros essa situação deve ser corretamente identificada, para permitir o tratamento adequado. É uma circunstância normal, apresentando-se de forma leve na maioria das vezes e que regride espontaneamente. Para tratamento nos casos simples de icterícia fisiológica, basta amamentar a criança com leite materno, que nessa fase, tem efeito laxativo permitindo a eliminação do excesso de bilirrubina e banhos de sol matinal ou fototerapia (Azor José de Lima)
Icterícia patológica:
Ocorre quando a mãe apresenta o fator ABO incompatível como o do feto. Caso a mãe apresente fator Rh negativa e tem um filho positivo, os anticorpos do sangue da mãe atingem o feto e este nasce apresentando hemólise muito acentuada, precisando em alguns casos de transfusão sangüínea e tratamento médico imediato.
Unhas:
Ultrapassam a ponta dos dedos. Nas crianças de cor negra, as bordas ungueais apresentam-se hiperpigmentadas.
Pescoço:
Apresenta-se curto e com mobilidade.
Tórax:
É simétrico, e de forma cilíndrica, largo na sua base, com as costelas em posição próxima à horizontalidade. Pode ser visualizado tumefação das glândulas mamárias, podendo persistir por algum tempo devido a alteração hormonal. O perímetro torácico mede aproximadamente 34 cm.
Abdome:
É saliente e globoso. A parte superior é maior que a inferior (hepatoesplenomegalia fisiológica). A porção do cordão umbilical é geralmente de aspecto branco-gelatinosa, com diâmetro variável. A mumificação e a queda do coto umbilical ocorrem normalmente nas duas primeiras semanas após curativos com álcool absoluto que proporcionando a desidratação do coto umbilical.
Fases do coto umbilical:
1.Fase de gelificação
3.Fase de mumificação
 
2.Fase de desidratação 
 
 4. Fase de Queda
 
 5. Cicatrização
Coluna vertebral:
É reta, com discreta cifose dorsal. As curvaturas vão aparecendo à medida que a criança progride no seu desenvolvimento motor.
Genitais:
Nos meninos pode ocorrer edema testicular pela presença de líquido na bolsa escrotal, que regride espontânea em poucos meses. Em geral o pênis apresenta aderência entre a pele do prepúcio e a glande. 
Nas meninas, os grandes e pequenos lábios vaginais apresentam-se edemaciados, principalmente quando se trata de parto pélvico. Os pequenos lábios e o clitóris são proeminentes; pode apresentar sangramento ou secreção vaginal esbranquiçada e translúcida que cede em poucos dias.
Membros:
São curtos em comparação ao tronco e fletidos sobre o tórax e as pernas são ligeiramente curvas e fletidas sobre o abdômen. As pregas cutâneas, o panículo adiposo e tônus muscular dão idéia do estado nutritivo do RN.
Edema:
Geralmente é localizado na fase, dependendo da apresentação fetal no momento do parto. Regride espontaneamente, em poucos dias.
Peso:
O RN a termo pesa, em geral, entre 3000 e 3500g.
• Perda de peso - 5% a 8% do peso ao nascer de vida: perda de líquidos pela diurese intensa, Pouca ingestão de leite materno
• Fatores que influenciam o peso ao nascer: raça, idade, alimentação materna; ordem de nascimento; doença materna (ex. diabetes); Acesso a serviços de saúde de qualidade 
Comprimento:
Em geral, o comprimento do RN se aproxima de 48-50 cm.
Características fisiológicas
Sistema nervoso:
O cérebro do recém-nascido acha-se em um período de crescimento rápido por ocasião do nascimento. As células nervosas, denominadas neurônios, são formadas entre 10 a 18 semanas de gestação. Nas semanas e meses imediatamente após o nascimento, o cérebro cresce rapidamente e ocorrem muitos processos funcionalmente importantes. À medida que prossegue o desenvolvimento neuro- motor, movimentos generalizados são substituídos por respostas individuais específicas.
Reflexos:
O bebê nasce com certos reflexos que devem ser avaliados como evidência do desenvolvimento normal. Sua presença ou ausência e operíodo em que aparecem ou desaparecem são indicativos de progresso. A maneira como se expressam fornece evidências sobre o funcionamento do SN. Por exemplo, um reflexo fraco ou ausente pode indicar a presença de lesão do sistema nervoso central.
Reflexo de Moro ou do abraço:
O reflexo de Moro é um reflexo vestibular que demonstra uma consciência de equilíbrio do RN. Considerado como um reflexo de defesa deve ser testado com o bebê deitado e calmo. Um estímulo súbito, provoca a resposta imediata. O bebê enrijece o corpo, ergue as pernas, levanta e abre os braços, trazendo-as depois para a frente como em uma posição de abraço. Além disso, pode-se observar, que ele também flexiona o polegar e o indicador de cada mão, formando um C, e estende os dedos restantes. O bebê freqüentemente chora após esse gesto de abraço.O reflexo de Moro normalmente modifica-se do 3º ao 4º mês, e desaparece a partir do 6º meses de vida.
Reflexo do pescoço:
O reflexo tônico do pescoço é um reflexo postural no qual o bebê assume uma posição defensiva. Se esse reflexo estiver presente, notaremos que, quando o bebê, deitado de costas, vira a cabeça para um lado, o seu braço e a perna do mesmo lado para onde voltou a cabeça são parcial ou completamente estendidos, e que o braço e a perna opostos se flexionam. O reflexo tônico do pescoço desenvolve-se no feto por volta de 28 semanas e desaparece no neonato em torno de dois ou três meses.
Reflexo de rotação da cabeça:
Se a cabeça de um bebê saudável a termo for voltada para um lado, o tronco a acompanhará. Os receptores do reflexo de rotação da cabeça estão localizados nos músculos e articulações do pescoço. O reflexo acha-se presente ao nascimento e é mais acentuado por volta dos três meses. É o primeiro dos vários reflexos que irá auxiliar o bebê a restaurar a posição normal da cabeça e do tronco.
Reflexo de preensão:
O reflexo de preensão acha-se presente em ambas as mãos e pés. O bebê segurará um objeto colocado em suas mãos, mantendo-se firme por um curto período de tempo, e então o largará. É mais acentuado em bebês a termo, diminui por volta dos dois meses e geralmente desaparece aos três meses. 
Reflexo de tração:
O reflexo de tração pode ser facilmente testado ao mesmo tempo que o de preensão. Após o bebê ter segurado os dedos do examinador com ambas as mãos, ele é gentilmente puxado para uma posição sentada. O examinador utiliza seus outros dedos para auxiliar a preensão do bebê. Um bebê vigoroso, demonstrará possuir tônus de flexão nos braços flexionando os cotovelos, e ter certa capacidade de sustentação da cabeça não a deixando pender completamente; segurará firmemente o dedo do examinador.
Reflexo de fuga ou Babinsky:
E considerado um reflexo de fuga (a estímulos desagradáveis) acha-se bem desenvolvido em todo bebê saudável, a termo ou prematuro. Está presente em todos os pontos da pele, mas é mais facilmente verificado por estimulação nos pés.
Reflexos de rastejamento e da marcha automática:
Para verificação deste reflexo, o bebê é erguido por ambas as mãos do examinador, colocadas sob seus braços e em torno do tórax. O bebê a termo alerta, fará o movimento de rastejamento quando colocado sobre o abdômen e movimentos de marcha quando mantido em uma posição ereta, curva-se levemente para a frente, com os pés tocando a superfície de uma mesa. Estes reflexos também estão presentes no prematuro, mas são fracos, e o bebê anda na ponta dos pés. Este reflexo desaparece por volta de 3 a 4 semanas de idade.
Reflexos alimentares:
· Reflexo perioral ou dos pontos cardeais – este reflexo é observado quando o bebê procura o alimento, sendo estimulado sempre que a bochecha é tocada com a mão, o mamilo da mãe ou outro objeto podendo ser verificado uma mudança na posição da boca do RN em direção ao estimulo. 
Reflexos de sucção, deglutição e faríngeo:
Os reflexos de sucção, deglutição e faríngeo, responsáveis pela chegada do alimento ao estômago, estão ativos em todos os bebês a termo mas podem ser facilmente ou descoordenados em bebês prematuros.
Aparelho digestivo:
Imediatamente após o nascimento a atividade digestiva está em condições de funcionar.
Digestão bucal: é quase nula nos primeiros meses. A quantidade de secreção salivar é escassa, bem como muito pobre em ptialina, enzima que mais tarde estará presente na saliva atuando na digestão dos carboidratos;
Digestão gástrica: observa-se a posição quase vertical do estômago e o pouco desenvolvimento da grande curvatura. A capacidade do estômago é de 30 a 50 ml em média, sua musculatura é pouco desenvolvida e a camada mucosa, apresenta células de revestimento e glandulares pouco diferenciada resultando em um poder secretório deficiente, tanto do ponto de vista quantitativo quanto qualitativo. A alimentação com leite humano sofre digestão gástrica no final de 1h45min a 2h, e a alimentação artificial somente após 2h30min a 3h. O pH do estômago ao nascimento é neutro e algumas horas após torna-se muito ácido:pH=1,5, em média;
Digestão intestinal: o intestino do RN apresenta particularidades, como o tubo digestivo intestinal, proporcionalmente mais longo quando comparado com a do adulto, bem como modificações nas porções finais do intestino onde destaca-se um acentuado desenvolvimento da alça sigmóide, cuja localização é mais abdominal do que pélvica. A estrutura da mucosa intestinal evidencia a escassez de glândulas e deficiência enzimática, ainda grande vascularização das vilosidades e falta de mielinização de um grande número de vasos;
Fezes: ao nascer, o intestino do RN contém de 60 e 200g de material viscoso, verde-escuro quase negro, em cuja composição entram mucopolissacarídeos, poucos lipídeos e substâncias nitrogenadas não-protéicas, chamada mecônio. Em geral, nas primeiras 24 horas de vida, certa quantidade é eliminada e, após quatro e cinco dias, as eliminações tornam-se um tanto liqüefeitas e heterogêneas, designadas fezes de transição, para em seguida assumirem o aspecto pastoso e coloração amareladas, consideradas normais para o lactente.
Tubo digestivo: as enzimas gastrointestinais são adequadas, exceto para a digestão do amido. A amilase pancreática permanece deficiente durante meses. O glicogênio hepático está baixo.
Sistema sensorial:
Tato: presente ao nascer, mais intensamente na face e nos lábios. A resposta a qualquer estímulo e maior na pele, apesar de incoordenada, demonstra sensação de toque;
Olfato: existe evidência de olfato rudimentar ao nascer. Lentamente este se desenvolve, de acordo com as experiências vividas;
Paladar: presente ao nascer. Para alguns autores, o RN distingue o sabor doce e o amargo, pela manifestação de agrado ou desagrado;
Audição: presente ao nascer, com franca resposta a ruídos fortes;
Visão: presente e rudimentar, com percepção de claridade e obscuridade. Não existe coordenação motora do globo ocular e a focalização é retardada.
Aparelho Circulatório:
Para garantir a vida do RN, logo após o nascimento, todos os sistemas corporais necessitam ser ajustados. No período de transição o sistema Cárdio – Pulmonar passa por profundas mudanças logo que o cordão umbilical é clampado; a circulação fetal converte-se em circulação neonatal, garantindo ao neonato a circulação pulmonar, necessária à sua sobrevivência.
Sabemos que o aparelho circulatório do RN sofre adaptações anatômicas e funcionais desde a vida intra-uterina até alguns meses após o nascimento. A circulação fetal e a neonatal diferem inteiramente uma da outra, e conhecer a fisiologia de ambas é importante para a melhor compreensão das particularidades do RN.
 Durante a vida fetal a placenta serve como órgão de troca de nutrientes e eliminação de excretas, entre organismo materno e feto; o ducto venoso liga a veia cava inferior à veia umbilical, permitindo que grande parte do sangue proveniente da placenta passe a irrigar o fígado. Portanto o forame oval e o ducto arterioso conduzem a maior parte do sangue para fora do pulmão e o encaminha para a aorta para suprir o tronco,MMII, de oxigênio e nutrientes.
Vários são os estímulos que contribuem para que o neonato realize sua primeira respiração. A asfixia é o estimulo mais importante para que a respiração deste se estabeleça, entretanto, outros estímulos como os bioquímico(Hipóxia, acidose) sensoriais (luzes fortes, toque, dor) térmico ( perda de calor) e mecânico( compressão torácica) também contribuem para a realização desse processo
 Após o nascimento, o corte do cordão umbilical, determina uma diminuição das trocas gasosas com uma diminuição arterial de oxigênio e conseqüente aumento da concentração de dióxido de carbono, ocasionando hipóxia e hipercapnia, refletindo-se em um pH ácido (acidose). À medida que esta estimulação aumenta, impulsos eferentes se dirigem ao diafragma, contraindo-o; a pressão negativa intratorácica que se estabelece , suga ar para dentro dos pulmões, aumentando o volume intratorácico. À medida que a saturação de oxigênio aumenta e a concentração de dióxido de carbono diminui, ocorre o decréscimo na resistência vascular pulmonar leva a um fluxo sangüíneo pulmonar aumentado, estabelecendo-se assim a respiração pulmonar..
Portanto, para o estabelecimento da respiração, primeiramente ocorre uma ação mecânica, comprimindo o tóraxe do RN ao passar pelo canal de parto, ocasionando a remoção de líquido pulmonar através das narinas e da boca; neste momento ocorre uma retração elástica puxando em média de 7 a42 cc de ar para dentro dos pulmões, substituindo o fluido que foi expelido pelos pulmões e provocando ligeira tosse no RN. Ao mesmo tempo a respiração glossofaríngea provoca a contração muscular involuntária, puxando mais de 5 a 10cc de ar para dentro dos pulmões; em seguida a mudança de gradiente de concentração de gases sangüíneos aliado a estímulos como a luz forte, toque, alterações térmicas causada pelo aumento do gasto energético determina o início e execução da respiração efetivamente. 
Ciclo neonatal: com o nascimento, a circulação placentária é eliminada. Ocorre o fechamento funcional dos ductos venoso e arterial bem como do forame oval. Com a obliteração do canal venoso e início da circulação pulmonar, diminui o retorno venosa através da veia cava inferior à aurícula direita, ao passo que aumenta o fluxo à aurícula esquerda proviniente dos pulmõs. Com o predomínio da pressão auricular esquerda, dá-se o fechamento funcional do forame oval. O ducto arterioso se contrai com o aumento da oxigenação do sangue nos pulmões, e aos poucos se oblitera. São necessários alguns meses para que a circulação se processe adequadamente.
Circulação periférica: é lenta e o plasma passa para os interstícios celulares causando hemoconcentração com deficiência do retorno venoso.
Pulso: varia muito ao nascer (150-180 batimentos por segundos), caindo na primeira hora para 130-140 batimentos por segundo, podendo ser modificadas através do choro, atividade, sono e repouso.
Pressão arterial: 80 por 40 mmHg
Respiração: logo ao nascer 45 a 50 por minuto, diminuindo para 35 por minuto.
Sistema endócrino:
No período de ajustamento à via extra-uterina, o RN apresenta uma série de distúrbios endócrinos funcionais, entre eles, destaca-se a crise puberal do neonato.
Caracteriza-se pela tumefação das mamas, que se tornam duras e dolorosas, podendo em alguns casos aparecer um líquido branco-amarelado espesso em ambos os sexos. Alguns autores acreditam que esta crise seja desencadeada pela passagem de hormônios estrogênios para o organismo do RN. Em alguns casos, ocorre ainda a edema escrotal no sexo masculino e hiperpigmentação dos genitais em ambos os sexos.
Aparelho respiratório
Na respiração fetal enquanto os pulmões permaneciam sem função a placenta promove a renovação do sangue. Com a secção do cordão umbilical o RN precisa oxigenar seu sangue e os tecidos. Com a primeira inspiração se faz a respiração pulmonar, ainda imperfeita e irregular. A natureza dotou o Rn de células que trabalham a um baixo nível de oxigênio, durante os primeiros minutos de vida. Segundo Gesteina, existem três mecanismos aparentes na fase de transição da respiração placentar para a respiração pulmonar: a concentração de monóxido de carbono no sangue, ocasionada pela interrupção da chegada de oxigênio placentar, excitar os centros bulbares e colocar a caixa torácica em funcionamento; por outro lado, a simples baixa de oxigênio sangüíneo teria o mesmo papel desencadeante: finalmente o contato do feto com o meio ambiente é o outro mecanismo necessário ao funcionamento pulmonar. Existem casos em que a expansão pulmonar não se completa após o nascimento, precisando de alguns dias para se efetuar.
a) Freqüência respiratória: 55 por minuto nas primeiras horas, caindo para 45 no final de poucos dias.
b) Tipo respiratório: é variável e irregular. Tendo como musculatura abdominal grande importância na mecânica respiratória do neonato.
Sistema urinário:
A função renal tem início desde o período fetal, fazendo com que o RN apresente certa quantidade de urina na bexiga ao nascer.
a) Qualidade de urina: 30ml por micção podendo alcançar 60 vezes em 24 horas.
b) Aspecto da urina: é pálida, transparente e de densidade baixa, podendo apresentar uma coloração avermelhada, devido a eliminação de uratos.
Sistema hematopoético:
Durante a vida fetal, o número de eritrócitos no sangue é aproximadamente um milhão mais elevado e cada glóbulo contém mais hemoglobina do que na vida neonatal. Antes do nascimento os glóbulos vermelhos são produzidos pelo fígado, baço e medula óssea. Após o nascimento, os glóbulos vermelhos produzidos por estes órgãos tem sua quantidade diminuída e a função hematopoética passa a ser exercida pela medula óssea.
Com o nascimento, o RN já não necessita de grande quantidade de eritrócito, pois tem início a respiração pulmonar.
a) Glóbulos vermelhos:
Ao nascer: alcança cerca de 8 milhões (eritrócitos)
Após quinto dia: diminui abruptamente para 5 milhões.
Obs: dentre os eritórcitos observa-se a presença de eritroblastos.
b) Glóbulos brancos:
Ao nascer: leucocitose pode alcançar 25.000.
Após o quarto dia: diminui abruptamente para 10.000 que fica por toda infância.
c) Outros: o número de plaquetas e o tempo de coagulação é igual ao dos adultos. Entre o segundo e o quarto dia há uma hipoprotrombina que poderá resultar em sangramento logo após o nascimento, que deve ser prevenido pela aplicação de dose única de vit. k, via IM. 
Sistema Imunológico 
Apresenta-se desenvolvido ao nascer, e tanto o feto como o RN podem responder normalmente a uma grande variedade de anticorpos.
Células e funções do sistema imunológico existem na vida fetal e são ativados após o nascimento, pela maior interação do RN com o meio ambiente. Os RN adquirem anticorpos através da placenta no período fetal e do leite materno após o nascimento.
Sistema termorregulador:
O sistema termorregulador do RN assemelha-se com o do adulto.
O mecanismo regulador central está localizado na área do hipotálamo e podem ser parcialmente ou totalmente inativado por drogas, doenças, mal formações, traumas e asfixia.
A dificuldade em manter a temperatura corporal do RN está relacionado ao isolamento térmico (pouco tecido cutâneo), pequena massa muscular e grande área superficial. Por isso o RN não suporta grande variação de temperatura, sua faixa de neutralidade térmica é muito estreita e não existe uma temperatura ótima. A temperatura ótima de certa forma e uma faixa de normalidade na qual o RN apresenta uma taxa metabólica mínima por controle vasomotor, transpiração e postura.
 A gordura parda é um tipo especial de depósito lipídico que se apresenta em regiões estratégicas, mas, principalmente na região dorsal do corpo do recém nascido apresenta maior sensibilidade à mobilização e "queima" gerando calor quando há necessidade. Um dos hormônios que mobiliza tal gordura é a adrenalina promovendo aumento da temperatura corporal quando necessário. O ser humano também nasce com esse tipo de gordura, mas, vai perdendo seu depósito à medida que oindivíduo cresce, restando apenas resíduo pequeno; os animais de lugares frios como os que vivem nos pólos apresentam tal tipo de gordura por toda a sua vida, pois, ela além de ser mais energética, responde mais rapidamente aos estímulos para sua liberação e assim o efeito protetor calórico é mais eficaz. 
Características psicossociais:
A enfermagem compete ter sempre em mente, ao prestar a sua assistência e ao orientar as mães, que o recém-nascido depende dos adultos para satisfazer muitas das suas necessidades básicas e sobreviver física, psíquica e socialmente.
Atender a essas necessidades: biopsicossociais e espirituais – é uma tarefa da maior importância para seu bem-estar.
A criança nasce com capacidade auto-reguladora que deve ser respeitada, pois cada bebê é um ser único, “experiência que a natureza não repete”. Não existem duas crianças iguais, pois diferem física, emocional e mentalmente. Assim, cada RN necessita de cuidados, de um esquema de atendimento e de horas estabelecido a partir de um conhecimento adquirido e baseado na observação da própria criança.
Assim, desde o nascimento o RN é um ser que deve ser considerado em toda a sua individualidade, pois tem necessidades próprias que variam em intensidade, ritmo e expressão, bem como na maneira de reagir frente a dor e ao prazer.
Somente através da observação do bebê será possível proporcionar-lhe maior satisfação em suas necessidades básicas. Cada bebê tem sua estrutura: há os que respondem rapidamente a qualquer estímulo externo ou interno, enquanto outros o fazem mais lentamente. Alguns são vigorosos ao externar suas respostas, outros são calmos, pacíficos e até inativos.
Um bebê poderá dormir calmamente durante o banho ou pesagem, outro dará sinais de desconfortos ao simples ato de tirar-lhe a roupa e colocá-lo na balança. Alguns exigem um manejo suave e gentil para prevenir reações e tensões, enquanto se adaptam à vida extra-uterina; outros demonstram uma adaptação bem mais fácil.
Sobrevida neonatal:
O prognóstico de sobrevida para um determinado RN depende de diverso fatores:
a) Idade gestacional: o risco de mortalidade é aproximadamente reduzida à metade para cada duas semanas acrescidas à idade gestacional após 28 semanas.
b) Peso ao nascimento: as crianças pequenas para a idade gestacional e as grandes para essa idade apresentam risco aumentado de mortalidade.
c) Nascimentos múltiplos: a mortalidade é maior do que nos simples: o gêmeo que nasce em segundo lugar tem um risco de mortalidade superior ao que nasce em primeiro lugar.
d) Idade materna: o risco de mortalidade neonatal aumenta quando as mães são muito jovens e quando muito idosas.
e) presença de condições ameaçadoras manifestas ao nascimento: anomalias congênitas graves, eritroblastose fetal, hemorragias, infeções congênitas adquiridas etc.
Morbidade neonatal:
O risco de morbidade neonatal aumenta por todos os fatores que elevam o risco de mortalidade, bem como pelos fatores de alto risco obstétrico hemorragias pré-parto, diabetes, toxemia, etc.).
Referências:
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-Kenner C. Enfermagem neo natal. 2ªed. Editora Reichman e Afonso editores.
-Lima, A. Pediatria Essencial. 2ªed. Atheneu, Rio de Janeiro, 1982,p795
-Marcondes E, Costa Vaz FA, Ramos JLA, Okay Y. Pediatria Básica. In: Pediatria Geral e Neonatal. 9ª ed, Editora Sarvier, São Paulo, 2002.
-Melson KA, et al. Enfermagem Materno Infantil- Plano de cuidados. Editora Reichman e Afonso editores. 2002
-Pizzato,MG. Neonatologia. 2ªed. Editora DC Luzzato editores ltda, 2002.
-Whaley e Wong. Enfermagem Pediatrica. Elementos Essenciais á intervenção efetiva. 5 ªed, Guanabara, Rio de Janeiro. 1999, 1118p.
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