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Programa de Aprimoramento em Fisioterapia Hospital Ophir Loyola-HOL Divisão de Fisioterapia ANATOMIA CARDIOVASCULAR Por: Thais Reis de Sousa Belém- PA 2008 ANATOMIA Órgão muscular localizado no mediastino médio; Faces Pulmonar; Diafragmática; Esterno-costal Base / Ápice ANATOMIA Sustentação: Lig. frênico-pericárdico; Lig esterno-pericárdico; Lig. vértebro-pericárdico; Lig. pericárdico-aórtico. Revestimento: Saco Pericárdico (tecido fibroso de parede dupla); Pericárdio seroso parietal interno; Pericárdio seroso visceral (epicárdio). ANATOMIA ANATOMIA Cavidades 4 câmaras; Septo Horizontal: AV superior e inferior; Septo inter-atrial : septo da porção superior; divide o coração em AD e AE. Septo interventricular : septo da porção inferior; divide o coração em VD e VE. Orifícios que permitem comunicação entre AD-VD e AE-VE ANATOMIA Câmaras Átrio D: Parte lisa + parte rugosa muscular anterior ( m. pectíneos) + Óstio AVD; Átrio E: Parede lisa + Valvula do forame oval (meia lua); Aurículas: Prolongamentos dos A pressão; ANATOMIA Ventrículo D: Trabéculas cárneas; Óstio AV sangue recebido do AD; Cordas tendíneas: impedem a separação das válvulas e preservam de sofrer um prolapso; M. papilares ( Anterior, posterior e septal); ANATOMIA Ventrículo E Valva AVE ( válvulas anterior e posterior); Paredes cobertas por trabéculas cárneas ( + finas e numerosas); M. papilares ( anterior e posterior); Óstio da Aorta (valvulas D, posterior e E da valva do troco pulmonar) ANATOMIA Válvas : Permitem fluxo unidirecional; Fecha : gradiente de pressão retrógrada força o sangue de volta; Abre: Gradiente de pressão força o sangue para diante. Valvas AV: Bicúspide (mitral) ou Tricúspide; Valvas Semilunares (da base): Aórtica e pulmonar. ANATOMIA Valvas Bicúspide: Anterior e posterior, AVE; Tricúspide: Anterior, posterior e septal, AVD; Semilunar Pulmonar: Posterior, direita e esquerda, localizada na região do óstio pulmonar; Semilunar Aórtica: Direita, esquerda e anterior, localizada na região do óstio da artéria Ao. ANATOMIA Bulhas cardíacas Primeira Bulha: Fechamento das válvas AV, durante contração ventricular (Mais alta, mais forte, mais prolongada); Segunda Bulha: Valvas aórtica e pulmonar se fecham, ao final da sístole (mais curta, menos audível, menos forte) CIRCULAÇÃO Componentes: Artérias; Arteríolas; Veias; Vênulas; Capilares. CIRCULAÇÃO Veia cava superior : Veias azigos : tórax; Veias subclávias : MMSS; Veias jugulares : cabeça e pescoço. Veia cava inferior : origem nas veias ilíacas recolhe sangue do abdome e dos MMII ; Atravessa o diafragma penetra no tórax ( paralela á Ao). AUTO-REGULAÇÃO DO F. SANGUÍNEO Teoria Metabólica : PA alta :excesso de fluxo + fornecimento de O2 e nutrientes vasos em constrição fluxo quase normal (pressão aumentada) AUTO-REGULAÇÃO DO F. SANGUÍNEO Teoria Miogênica: Estiramento subito de um pequeno vaso contração do m. liso da parede do vaso redução do fluxo sanguineo ARTÉRIAS CORONÁRIAS ACD : seio direito da parte ascendente da aorta; Ramo do nodo sinoatrial ascendente ; Ramo marginal anterior D supre a margem D do coração; Face posterior ; Ramo do nó AV; IV posterior envia ramos septais IV perfurantes ao septo IV; Se funde aos ramos circunflexos e IVA da ACE. ARTÉRIAS CORONÁRIAS ACD supre: AD; Grande parte do VD; Face diafragmática do VE; Terço posterior do septo AV; Nó SA (60%); Nó AV ( 80%). ARTÉRIAS CORONÁRIAS ACE: seio esquerdo da parte ascendente da aorta; Ramo do nó AS origina-se do ramo circunflexo da ACE; Ramo divide-se em ramo IV anterior e um ramo circunflexo; A artéria magna E, um ramo do ramo circunflexo, segue margem E e supre o VE; O ramo circunflexo da ACE freqüentemente anastomosa-se com o ramo IV posterior da ACD. ARTÉRIAS CORONÁRIAS ACE supre: Átrio E; Maior parte do VE; Parte do VD; Maio parte do septo IV, ( incluindo o fascículo AV do tecido de condução); Nó SA ( 40%). CIRCULAÇÃO Grande circulação: A saída do sangue arterial do ventrículo esquerdo, através da artéria aorta, e sua volta até a aurícula direita, através da veia cava. Pequena circulação: A saída do sangue venoso do ventrículo direito, através da artéria pulmonar, e sua volta, já oxigenado ao nível pulmonar, através das veias pulmonares até a aurícula esquerda . CIRCULAÇÃO COLATERAL Abertura de pequenas artérias Conectam-se a grandes vasos ou ramos deles Solucionar déficit de oxigênio REGULAÇÃO HUMORAL Agentes Vasoconstritores: Norepinefrina e Epinefrina Estresse ou exercício norepinefrina excita coração, veias e arteríolas quase os mesmos efeitos que a estimulação simpática direta duplo sistema de controle. REGULAÇÃO HUMORAL Agentes Vasoconstritores: Angiotensina: Constrição intensa em pequenas arteríolas resistência periférica total PA; Vasopressina( Hormônio antidiurético) : Produzido no Hipotálamo e secretada pela hipósfise posterior. Regulação da PA; Controle de absorção da água nos túbulos renais. REGULAÇÃO HUMORAL Agentes Vasoconstritores: Endotelina ( vasos lesados): Resposta é lesão dos tecidos; Constrição das artérias coronárias, renais, mesentéricas e cerebrais (questionável). REGULAÇÃO HUMORAL Agentes vasodilatadores Bradicinina: Dilatação arteriolar potente ; Permeabilidade capilar aumentada; Regulação do fluxo sanguíneo na pele e nas glândulas salivares e gastrointestinais. REGULAÇÃO HUMORAL Agentes vasodilatadores Histamina: (Reação alérgica); - Poderoso efeito vasodialatador sobre as arteríolas; - Aumenta a porosidade capilar (extravasamento de liquido e proteínas plasmáticas); - Em condições anormais induz ao edema. REGULAÇÃO HUMORAL Agentes vasodilatadores Prostaglandinas: Vasoconstrição,(algumas); Vasodilatadores (maioria das mais importantes); REGULAÇÃO HUMORAL Íons e outros fatores quimicos sobre o controle vascular: Cálcio: : vasoconstrição; Potássio: vasodilatação; Magnésio: Poderosa vasodilatação; Sódio: moderada dilatação arteriolar. REGULAÇÃO HUMORAL Íons e outros fatores quimicos sobre o controle vascular: Ânions acetato e citrato: moderada vasodilatação; PH: Dilatação das arteriolas (pequeno aumento causa constrição); CO2: vasodilatação moderda na maioria dos tecidos e vasodilatação acentuada no cerebro. Bombeamento cardíaco Regulação R. cardíaca intrínseca – Mecanismo de Frank-Staling: Adaptação aos diferentes volumes de sangue que fluem para o seu interior; Estiramento do m. cardíaco durante a diástole é diretamente proporcional á quantidade de sangue bombeada para a aorta. Bombeamento cardíaco Regulação: Sistema Nervoso Autonômico N. Simpáticos: Pode o débito cardíaco (2 ou 3x), além do causado pelo mecanismo de F-S. Estimulação Parassimpática (vagal): Intensa parada (segundos) freq.20 a 40 bpm; força de contração em até 20 a 30%. bombeamento ventricular em 50% (ou mais). CONTROLE DA CONTRAÇÃO Nodo Sinusal (AS): Fibras contínuas com as fibras atriais; Controla a frequência dos batimentos do coração; Mecanismos da ritmicidade : Canais rápidos de sódio ( potencial de ação no m. ventricular); Canais lentos de cálcio-sódio: Potencial de ação ventricular; Canais de Potássio: Restabelece o potencial de ação da membrana ao seu nível de repouso CONTROLE DA CONTRAÇÃO Nodo Sinusal (AS): Menor negatividade do potencial de repouso = canais de sódio “inativados”; Auto-excitação das fibras recuperação do potencial de ação hiperpolarização após o término do potencial de ação variação do potencial de “repouso” na direção do limiar nova auto-excitação. CONTROLE DA CONTRAÇÃO Vias Internoidais: Condução mais raída (1m/s); Fibras condutoras especializadas misturadas ao músculo atrial;Seguem as paredes atriais e terminam no nodo AV. CONTROLE DA CONTRAÇÃO Nodo AV: Retardo: Tempo de esvaziamento dos átrio nos ventriculos (antes da contração ventricular); Fibras com tamanho consideravelmente maior que os das fibras musculares atriais; Potenciais de membrana menos negativos; maior resistência á passagem de íons excitatórios. CONTROLE DA CONTRAÇÃO Sistema de Purkinje Fibras muito grandes transmissão quase imediata; Permeabilidade das junções comunicantes nos discos intercalados entre as células cardíacas. NERVOS CARDÍACOS Estimulação Parassimpática (vagal): Liberação de Aceticolina nas terminações vagais Diminuição da frequencia ritmica do nodo sinusal e da excitabilidade das fibras juncionais AV Ventrículos para de bater (5 a 20s) Escape ventricular (fibras de Purkinje ritmo próprio). NERVOS CARDÍACOS Estimulação Simpática Freqüência das descargas n nodo AS; Velocidade de condução e o nível da excitabilidade em todas as regiões do coração; Liberação de Norepinefrina: acelera o início da auto-excitação FC. ELETROCARDIOGRAMA Componentes de Despolarização: Onda P: Despolarização dos átrios, antes da contração; Complexo QRS: despolarização dos ventrículos ; Onda de Repolarização: Onda T: Potenciais gerados durante a recuperação dos ventrículos do estado de despolarização; 0,25 a 0,30 s após a despolarização. ECG Onda P: sístole atrial (Despolarização Complexo QRS: despol. ventricular Segmento ST: ejeção lenta Onda T: repolarização ventricular Intervalo P-R: enchimento ventricular Intervalo QT: despolarização e repolarização ventricular