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PARÂMETROS E CONTROLE DE QUALIDADE NOS IMUNOENSAIOS Prof. Raniere Fagundes INTRODUÇÃO Sensível Específicoe/ou CARACTERÍSTICAS PARA UM MARCADOR IDEAL DIAGNÓSTICAMENTE 1. Alta Sensibilidade 2. Alta Especificidade 3. Rápida liberação em níveis detectados 4. Correlacionar-se eficientemente com a exatidão da lesão 5. Tempo de meia-vida relativamente longo. Detectar a lesão cardíaca Não tem lesão, não tem nada Sensibilidade reflete que deve DETECTAR EM NÍVEIS BAIXOS MESMO LESÕES PEQUENAS T ½ vida longo suficiente CARACTERÍSTICAS PARA UM MARCADOR IDEAL ANALITICAMENTE 1. Alta Sensibilidade 2. Alta Especificidade 3. Teste fácil, barato e rápido CONCEITOS IMPORTANTES: SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE CLÍNICA • SENSIBILIDADE CLÍNICA • Proporção de indivíduos COM DOENÇA que apresentam resultados POSITIVOS • ESPECIFICIDADE CLÍNICA • Proporção de indivíduos SEM DOENÇA que apresentam resultados NEGATIVOS SENSIBILIDADE CLÍNICA de um ENSAIO é a fração daqueles indivíduos COM UMA DOENÇA específica que o ensaio afirma corretamente. ESPECIFICIDADE CLÍNICA de um ENSAIO é a fração daqueles indivíduos SEM UMA DOENÇA específica que o ensaio afirma corretamente. SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE TÉCNICA SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE ANALÍTICA (TÉCNICA) • SENSIBILIDADE ANALÍTICA • Capacidade de um método analítico avaliar as pequenas concentrações do analito • ESPECIFICIDADE ANALÍTICA e DE INTERFERÊNCIA • Capacidade de um procedimento determinar, EXCLUSIVAMENTE, a concentração de um analito alvo na presença de substâncias ou fatores potencialmente interferentes na amostra. DIFERENÇA ENTRE SER E PARECER As coisas são o que parecem Não são, mas parecem ser São, mas não parecem ser Não são e nem parecem ser SER SIM NÃO Verdadeiro Positivo Falso Positivo Falso Negativo Verdadeiro Negativo DOENÇA SIM NÃO SENSÍVEL ESPECÍFICO (a) Verdadeiro Positivo (b) Falso Positivo (c) Falso Negativo (d) Verdadeiro Negativo DOENÇA SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADEE total a + b c + d a + c b + d a + b + c + d presente ausente SENSIBILIDADE = ESPECIFICIDADE = 𝑎 𝑎 + 𝑐 𝑑 b + 𝑑 Probabilidade de um teste dar positivo na presença da doença; isto é, avalia a capacidade do teste de detectar a doença quando é presente Probabilidade de um teste dar negativo na ausência da doença, isto é, avalia a capacidade de teste afastar a doença quando está ausente SENSIBILIDADE = ESPECIFICIDADE = 𝑎 𝑎 + 𝑐 𝑑 b + 𝑑 X 100 X 100 POSITIVIDADE NA DOENÇA expressa em PORCENTAGEM AUSÊNCIA DA DOENÇA expressa em PORCENTAGEM SENSIBILIDADE = ESPECIFICIDADE = COM DOENÇA SEM DOENÇA “Positivo é positivo mesmo” “Negativo é negativo mesmo” SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADEE Sensibilidade Especificidade Conceito Identifica os DOENTES Identifica os SAUDÁVEIS Fórmula Verdadeiro Positivo / Doente Verdadeiro Negativo / Saudáveis Pode ocasionar Falso Positivo Falso Negativo Testes Sensíveis → Para doenças perigosas ou grave, mas tratável → Para excluir (Rastreamento) → Probabilidade da doença é baixa mas o objetivo é excluir a doença (Ex. Banco de sangue → Dá poucos resultados Falso Negativos Específico → Quando um resultado FP pode ocasionar danos físicos morais ou financeiros ao paciente → Quando medidas + agressivas ou invasivas (como quimioterapia ou cirurgia) → Dá poucos resultados Falso Positivos Teste Sensível Se der negativo terá pouca chance de ser (?) FN Teste Específico Se der positivo terá grande chance de ser (?) VP DADO UM RESULTADO POSITIVO, EM QUANTOS CASOS UM PACIENTE REALMENTE TEM A DOENÇA? Valor preditivo do teste positivo VALOR PREDITIVO DO TESTO POSITIVO • O valor preditivo do testo positivo é o número de resultados verdadeiro-positivos dividido pelo número de resultados positivos (resultados verdadeiro-positivo e falso-positivo combinados). • O número de resultados verdadeiro-positivos e falso- negativos é um função da prevalência na população e da sensibilidade e especificidade do testo em questão. CONCEITOS IMPORTANTES • VALOR PREDITIVO de UM TESTE • VALOR PREDITIVO DO TESTE POSITIVO (VP+) • Porcentagem dos pacientes com RESULTADOS POSITIVOS QUE SÃO DOENTES • VALOR PREDITIVO DO TESTE NEGATIVO (VP-) • Porcentagem de pacientes com RESULTADOS NEGATIVOS QUE NÃO SÃO DOENTES 𝑉𝑃 𝑉𝑃 + 𝐹𝑃 X 100 𝑉𝑁 VN + 𝐹𝑁 X 100 = = (a) Verdadeiro Positivo (b) Falso Positivo (c) Falso Negativo (d) Verdadeiro Negativo DOENÇA total a + b c + d a + c b + d a + b + c + d presente ausente Valor Preditivo Positivo Valor Preditivo Negativo CONCEITOS IMPORTANTES • LIKELIHOOD RATIO • Probabilidade de que um determinado resultado do teste seja esperado em um paciente com determinada doença, comparado à mesma probabilidade de que o mesmo resultado seja esperado em um paciente sem a determinada doença. Utilizados para avaliar o valor de performance do teste diagnóstico Usam a sensibilidade e a especificidade do teste para determinar um resultado do teste altera de maneira útil a probabilidade de que uma doença exista LIKELIHOOD RATIO • LIKELIHOOD RATIO POSITIVO (LR+) • LIKELIHOOD RATIO NEGATIVO (LR-) Probabilidade de uma pessoa tem de testar positivo para a doença dividida pela probabilidade de uma pessoa que não tem a doença testar positivo. Probabilidade que uma pessoa tem de testar negativo para a doença dividido pela probabilidade de uma pessoa que não tem a doença testar negativo. RESPOSTA CONCEITOS IMPORTANTES • PRECISÃO • Pode ser definida como o grau de concordância entre os resultados independentes de medidas obtidas sob condições estipuladas1 1TIETZ, fundamentos de química clínica / editora Carl A. Burtis, Edward R. Ashwood, David E. Burns ; editor consultor Barbara G.Swayer; [ revisão científica Amanda Chaves Pinto ... et al.; tradução Alexandre Vianna Aldighieri Soares ... et al. ]. – Rio de Janeiro : Elservier. Dependem de medidas estatísticas de imprecisão, como SD ou CV SD e CV são inversamente proporcionais a precisão CONCEITOS IMPORTANTES • PRECISÃO • Pode ser definida como o grau de concordância entre os resultados independentes de medidas obtidas sob condições estipuladas1 1TIETZ, fundamentos de química clínica / editora Carl A. Burtis, Edward R. Ashwood, David E. Burns ; editor consultor Barbara G.Swayer; [ revisão científica Amanda Chaves Pinto ... et al.; tradução Alexandre Vianna Aldighieri Soares ... et al. ]. – Rio de Janeiro : Elservier. A precisão é especificada como a seguir: Repetibilidade: grau de concordância entre os resultados de medições sucessivas efetuadas nas mesmas condições. Reprodutibilidade: grau de concordância entre os resultados de medições realizadas sob condições de medições variadas (ex. Operadores, calibradores, lotes etc.) CONCEITOS IMPORTANTES LIMITE DE DETECÇÃO: LoD, tem sido definido com o menor valor que excede, de forma significativa, as medições do branco. CONCEITOS IMPORTANTES • VALORES DE REFERÊNCIA: • Resultados de um certo tipo de quantidade obtida de um único indivíduo ou grupo de indivíduos correspondente a uma descrição declarada que precisa ser divulgada e viabilizada para uso de outros1. 1TIETZ, fundamentos de química clínica / editora Carl A. Burtis, Edward R. Ashwood, David E. Burns ; editor consultor Barbara G.Swayer; [ revisão científica Amanda Chaves Pinto ... et al.;tradução Alexandre Vianna Aldighieri Soares ... et al. ]. – Rio de Janeiro : Elservier. Termo: Valor normal A Federação Internacional de Química Clínica e Medicina Laboratorial (IFCC) VALORES DE REFERÊNCIA Valores de Referência Individuais Valores de Referência Popolacionais CONCEITOS IMPORTANTES • VALORES DE REFERÊNCIA: • Resultados de um certo tipo de quantidade obtida de um único indivíduo ou grupo de indivíduos correspondente a uma descrição declarada que precisa ser divulgada e viabilizada para uso de outros1. 1TIETZ, fundamentos de química clínica / editora Carl A. Burtis, Edward R. Ashwood, David E. Burns ; editor consultor Barbara G.Swayer; [ revisão científica Amanda Chaves Pinto ... et al.; tradução Alexandre Vianna Aldighieri Soares ... et al. ]. – Rio de Janeiro : Elservier. Termo: Valor normal A Federação Internacional de Química Clínica e Medicina Laboratorial (IFCC) VALORES DE REFERÊNCIA Valores de Referência Individuais Valores de Referência Populacionais CONCEITOS IMPORTANTES • Reconhecer as formas de alteração do limiar de decisão visando favorecer a sensibilidade ou especificidade de um teste Alterar o limiar de decisão de um ensaio afeta tanto a sensibilidade como a especificidade clínica. Valor do teste (Limiar de decisão) DOENTESSAUDÁVEIS VN VP Valor do teste Figura 14-5 – Distribuições simuladas da populações saudáveis e doentes. Observe que no limiar de decisão mostrado, a propabilidade de um sujeito com doença (A) é muito menor do que a probabilidade de um sujeito saudável (B). VP, verdadeiro-positivo; VN, verdadeiro-negativo; FP, falso-positivo; FN, falso- negativo. FONTE: Adaptado de TIETZ, fundamentos de química clínica / editora Carl A. Burtis, Edward R. Ashwood, David E. Burns ; editor consultor Barbara G.Swayer; [ revisão científica Amanda Chaves Pinto ... et al.; tradução Alexandre Vianna Aldighieri Soares ... et al. ]. – Rio de Janeiro : Elservier. Valor do teste (Limiar de decisão) DOENTESSAUDÁVEIS VN VP Valor do teste Figura 14-5 – Distribuições simuladas da populações saudáveis e doentes. Observe que no limiar de decisão mostrado, a propabilidade de um sujeito com doença (A) é muito menor do que a probabilidade de um sujeito saudável (B). VP, verdadeiro-positivo; VN, verdadeiro-negativo; FP, falso-positivo; FN, falso- negativo. FONTE: Adaptado de TIETZ, fundamentos de química clínica / editora Carl A. Burtis, Edward R. Ashwood, David E. Burns ; editor consultor Barbara G.Swayer; [ revisão científica Amanda Chaves Pinto ... et al.; tradução Alexandre Vianna Aldighieri Soares ... et al. ]. – Rio de Janeiro : Elservier. A ALTERAÇÃO DO LIMIAR DE DECISÃO PARA UM VALOR MENOR AUMENTA A SENSIBILIDADE, PORÉM DIMINUI A ESPECIFICIDADE SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE CONCEITOS IMPORTANTES • Discriminar entre um teste mais sensível ou mais específico SENSIBILIDADE = ESPECIFICIDADE = COM DOENÇA SEM DOENÇA PARÂMETROS E CONTROLE DE QUALIDADE NOS IMUNOENSAIOS Prof. Raniere Fagundes
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