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AUXILIAR DE FARMÁCIA E ATENDENTE
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regional (CRM, CRO ou CRMV); - Data Até mesmo nas receitas mais simples dificilmente encontramos nelas todas as informações acima citadas. Pois no maior número de receitas que aviamos, somente constam nelas as seguintes informações: - O nome do Hospital ou Unidade Básica de Saúde; - O nome de paciente; - Dosagem; - Horário; - Assinatura do responsável habilitado; - Nome do prescritor com o número do seu conselho respectivo. Além das receitas ilegíveis, muitos dos pacientes têm a dificuldade de nos relatar o que o médico falou sobre o uso do medicamento prescrito e sobre a sua saúde. 6. NOÇÕES SOBRE MEDICAMENTOS – MEDICAMENTOS DE REFERÊNCIA É o medicamento inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro. Exemplo: Cataflan ® (Diclofenaco Potássico) 6.1 Medicamento genérico É o medicamento igual a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser por este intercambiável, geralmente produzido após expiração ou renúncia da proteção patentearia ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e o designado pela CDB ou na sua ausência pela CDI. Para provar que são iguais devem ser submetidos a testes de bioequivalência e biodisponibilidade. Características das embalagens e genéricos: Na embalagem dos genéricos deve estar escrito “Medicamentos Genérico” dentro de uma tarja amarela. Além disso, deve constar a Lei n° 9.787/99, como os genéricos não têm marca, o que deve lê na embalagem é o nome do princípio ativo no medicamento. De acordo com a RESOLUÇÃO N° 391 de 9/08/99, será permitida ao profissional farmacêutico a substituição do medicamento prescrito, exclusivamente, pelo medicamento genérico correspondente, salvo restrições expressas pelo profissional prescritor Nestes casos, O profissional farmacêutico deve indicar a substituição realizada na prescrição, apor seu carimbo onde conste seu nome e número de inscrição do Conselho Regional, da Farmácia, datar e assinar. Nos casos de prescrição utilizando o nome genérico, somente será permitida a dispensação do medicamento de referência ou de um genérico correspondente. O intuito desta lei é proporcionar medicamentos de qualidade a preços mais baixos que os demais (medicamentos de referência e os antigos similares). 6.2 Medicamentos Similar É aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou de diagnóstico do medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo deferir somente em características relativas ao tamanho do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipiente e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca. A intercambialidade destes medicamentos não é permitida nos casos de receituário prescritos com a CDB (Denominação comum Brasileira) ou prescritos pelos nomes de marca. É importante salientar que a troca de medicamentos prescritos no receituário é crime previsto no Código penal artigo 280, onde a pena varia de dois meses a um ano de reclusão. Exemplo: Probenxil ® 6.3 Tratamento Homeopático São preparações manipuladas de forma especifica de acordo com regras farmacotécnicas bem definidas, descritas na Farmacopéia Homeopática Brasileira. O tratamento homeopático consiste em fornecer a um paciente sintomático, doses extremamente pequenas dos agentes que produzem os mesmos sintomas em um processo chamado dinamização, consistindo na diluição e sucussão da substância em uma série de passos. Os altos níveis de diluição (variando de acordo com o medicamento), aliados ao grande número de estudos científicos resultados negativos, fazem com que haja bastante controvérsia em torno do funcionamento da Homeopatia. 6.4 Medicamento Fisioterápico - Resolução – RDC n° 78, de 16 de março de 2000 É o medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas vegetais. É caracterizado pelo Conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Sua eficácia e segurança é validada através de levantamentos etnofarmacológicos de utilização, documentações tecnocientíficas em publicações ou ensaios clínicos fase 3. Não se considera medicamento fisioterápico aquele que, na sua composição, inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as associações destas com extratos vegetais. 6.5 Medicamentos Controlado São medicamentos 344/98 sujeitos a controle especial onde a dispensação deve ser feita somente com a apresentação e retenção da receita na presença do farmacêutico no local e a receita devem estar devidamente preenchida. Esses medicamentos são armazenados em armário chaveado, onde o responsável pela guarda chave é o farmacêutico. Neste tópico é necessário relembrar e conhecer alguns conceitos como: Autorização Especial: Licença concedida pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério de Saúde (SVS/MS, a empresas, instituições e órgãos, para o exercício de atividades de extração, produção, transformação, fabricação, fracionamento, manipulação, embalagem, distribuição, transporte, técnico, bem como os medicamentos que as contenham. Autorização de Exportação: Documento expedido pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (SVS/MS), que consubstancia a exportação de substâncias constantes das listas “A1” e “A2” (entorpecentes), “A3”, “B1” e “B2” (psicotrópicos), “C3” (imunossupressores) e “D1” (precursores) deste regulamento Técnico ou de suas atualizações, bem como os medicamentos que as contenham. Certificado de autorização Especial: Documento expedido pela Secretaria de Vigilância Sanitária de Saúde (SVS/MS), que a concessão de Autorização Especial. Certificado de Não Objeção: Documento expedido pelo órgão competente do Ministério da Saúde do Brasil, certificando que as substâncias ou medicamentos objeto da importação ou exportação não estão sob controle especial neste país. Droga: Substância ou matéria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária. Entorpecente: Substância que pode determinar dependência física ou psíquica relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Convenção Única sobre entorpecentes, Reproduzidas nos anexos deste Regulamento Técnico. Licença de Funcionamento: Permissão concedida pelo órgão de saúde competente dos Estados, Municípios e Distrito Federal, para o funcionamento de estabelecimento vinculado a empresa que desenvolva qualquer das atividades no artigo 2° deste regulamento Técnico. Livro de Registro Específico: Livro destinado a anotação, em ordem cronológica, de estoques, de entradas (por aquisição ou produção), de saídas (por venda, processamento, uso) e de perdas de medicamentos sujeitos ao controle especial. Livro de receituário Geral: Livro destinado ao registro de todas as preparações manipuladas em farmácia. Medicamento: Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. Notificação de Receita: Documento padronizado destinado a notificação da prescrição de medicamentos: a) entorpecentes (cor amarela), b) psicotrópicos (cor azul) e c) retinóides de uso sistêmico e imunossupressores (cor branca). A notificação concernente aos dois primeiros grupos (a e b) deverá ser firmada por profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina, no Conselho Regional de Medicina