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Revistas Pernambucanas: Investigação do Universo Gráfico (1900 - 1930)

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Investigação Do Universo Gráfico (1900 - 1930)
Revistas PeRnambucanas 
Revistas 
PeRnambucanas 
Investigação Do Universo Gráfico (1900 - 1930)
Grupo de Estudo Memória Gráfica Pernambucana
 2013.2 | dDesign | UFPE
apresentação
Teresa Poças
Este catálogo sobre revistas antigas produzidas em Pernambuco 
é resultado de um trabalho de pesquisa realizado pelo grupo de 
estudo Memória Gráfica Pernambucana, turma 2013.2, do curso 
de Graduação em Design da Universidade Federal de Pernambuco 
(UFPE), que tem como objetivo promover uma investigação da 
linguagem gráfica de periódicos antigos, que poderá se constituir 
em mais um suporte para o programa de Memória Gráfica 
Brasileira (MGB). 
Boa leitura!
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Departamento de Design
Coordenador Hans Waechter
Memória Gráfica Pernambucana Teresa Poças
Diagramação Carolina Cavalcanti, Jonas Carlos, Lucas Demery, 
Nathália Moura (coordenação), Soraya Holder, Tamyres Siqueira.
Aline leôncio • Anderson norberto • Anderson Gomes 
bruno cAvAlcAnti • cArolinA cAvAlcAnti • cAroline torres 
clArissA PessoA • dieGo rodriGues • efrAim José • GAbrielA 
MaCHaDo • Heitor silvA • Jennifer monte • JonAs cArlos 
lucAs demery • LUCaS MENDES • mAnuellA oliveirA • mAriA 
JULia SaNToS • milenA fernAndes • mirelA GuimArães • NaTHáLia 
mourA • sorAyA Holder • tAmyres siqueirA • tHAís PinHeiro 
WilliAm PereirA.
recife, fevereiro de 2014.
F-JA-E
AvAnÇA!
CiNEMa
cri-cri
cobrA (A)
12
20
28
36
fAllAdor (o)
FEiToZENSE (o)
frou-frou
46
54
62
Q-ZK-P
Sumário
lyrio (o)
nossA terrA 
NoTa (a)
P’rA vocÊ
PilHeriA (A)
PimPão (o)
74
82
90
98
106
114
revistA dA cidAde
revistA de PernAmbuco
ruA novA
TaCaPE (o)
124
132
140
148
A-E
AvAnÇA!
CiNEMa
cri-cri
cobrA (A)
o foco da revista são relatos políticos, vida cotidiana e cultura. 
usa-se o recurso de sátiras, charges, ilustrações e poemas para o 
desenvolvimento do periódico.
Análise por Anderson Gomes, Heitor Silva e Jonas Carlos
Avança
(1924-1926)
Gênero Crítica e humorística.
Subtítulo Semanário Ilustrado.
ASPECTOS GERAIS
Aspectos Semânticos A revista é rica em 
charges e ilustrações que, desde quando co-
meçou a circular, é um dos principais recursos 
usados para atrair os leitores e expor o seu lado 
satírico e humorístico, fazendo isso com diver-
sos acontecimentos e aspectos da época. Sua 
proposta é ser uma ótima fonte de entreteni-
mento para a sociedade.
Vigência De 15 de agosto de 1908 até 13 de 
março de 1909 (nº 28).
Periodicidade Semanal.
Formato 31x21 cm.
Preço Valor avulso 200 rs, assinatura anual 
10$000, até o nº 7.
Valor 300 rs, assinatura anual 15$000, do nº 8 em 
diante.
Número de páginas Vária a cada edição, 
mas costuma ter entre 18 e 28 páginas.
Casa de impressão Não informado.
Sistema de impressão Não especificado.
Publicidade Aparece em quantidade variada a 
cada edição, geralmente no início, final da revis-
ta e no rodapé, não há mistura entre conteúdo 
e publicidade.
Página de uma seção frequente na revista onde é apresentada 
uma partitura (geralmente em página dupla). AVANÇA! Nº 10, 
17 de outubro de 1908.
Página com ilustração que representa um diálogo apresentado 
logo abaixo em itálico. AVANÇA! Nº 3, 29 de agosto de 1908.
 14/15 AvAnçA
Página de anúncios, geralmente monocromática e 
com ampla variedade de tipos. AVANÇA! Nº 11, 24 
de outubro de 1908.
Seções recorrentes Partitura1 / Texto em Có-
digo2 / Torneios3 / Charge Política4 / Movimen-
to Literário PE/ Economia5 / Os Nossos Artistas / 
Seção Infantil.
1-5Nomes dados pelos pesquisadores para as seções, 
já que as mesmas não apresentavam título.
Seção frequente na revista, onde é apresentado um texto em 
código contendo uma mistura de ilustrações e letras em lettering.
Direção e propriedade Dr. Picareta.
Ilustração Guapy, Diogo Barradas, Raphael 
Togo e Spitzer.
PROJETO GRÁFICO caPa
A revista apresenta duas capas contendo as 
mesmas informações, entretanto segunda 
mostra uma ilustração diferente seguida de uma 
frase ou texto pequeno logo a baixo e sempre 
em uma única cor. O logotipo da primeira e 
segunda costuma ser diferente.
Logotipo Vária bastante durante as sessões, 
mas costumam ser tipo serifado, lettering, com 
desconstrução sintática e com ornamentação.
O logotipo da segunda capa não costuma ter des-
construção sintática, e se mostra menos variado que 
o logotipo da primeira capa.
Informações sobre preço e edição Sim.
Linguagem pictográfica Ilustração predomi-
nantemente realística.
Linguagem verbal No texto referente ao 
número da revista, data, preço e subtítulo, é 
utilizada uma tipografia serifada. 
Em algumas edições é usado tipo sem serifa, em 
outras é usado lettering.
Sistema Cromático Até o nº 7 é usada 
apenas uma cor, do nº 8 em diante as capas são 
bastante coloridas.
Capa colorida, logotipo em lettering e inclusão pictográfica. As informações são em fonte com serifa. Nº 11, 24 de outubro de 1908.
 16/17 AvAnçA
Capa com ilustração realista, titulo em lettering; 
Uso de apenas uma cor. AVANÇA! Nº 7, Recife, 
23 de setembro de 1908.
Logotipo em lettering com ornamentação e inclusão pictográfica, 
ilustração realista, textos e informações da revista em tipografia 
serifada. AVANÇA! Nº 11, Recife, 24 de outubro de1908.
Grid Formal.
Colunas Duas colunas.
As duas primeiras edições têm três colunas.
Título Tipo sem e com serifa / Caixa alta e 
baixa / Lettering / Estilo normal, bold e light.
Subtítulo Tipo serifado / Caixa alta e baixa / 
Estilo normal.
Corpo do texto Tipo serifado / Estilo normal /
Itálico.
Alinhamento Justificado.
Algumas vezes aparece alinhado à direita, outras 
alinha à esquerda.
Recuo de página Positivo.
Espaçamento de paragráfo Não.
Editorial Legenda / Cabeçalho / Assinatura /
Capitular / Notas de Rodapé / Expediente.
Objetos gráficos Barras / Boxes / Fios /
Grafismos / Vinhetas.
Sistema Cromático Bicromia.
Algumas edições chegam a ter três cores.
 
PROJETO GRÁFICO miolo
Página com duas colunas, tipografia serifada, texto justificado, recuo positivo e sem espaçamento entre parágrafos. Presença de capitular, 
fios, e vinhetas. AVANÇA! Nº 9,10 de outubro de 1908.
 18/19 AvAnçA
ACERvO
Biblioteca Pública Estadual (BPE)
1908: nº 1 (agosto) ao nº 20.
1909: nº 21 ao nº 28 (março).
Referência: 782.
Além da pesquisa com as fontes primárias, esta aná-
lise também utilizou informações constantes no livro 
“História da Impressa de Pernambuco”, de Luiz do 
Nascimento, volume 8, páginas 233, 234, 235 e 236.
Página da seção Os Nossos Artistas, com uma ilustração 
do rosto do artista homenageado. Texto serifado, alinhado 
à esquerda. Nome da seção no estilo bold.
Página com charge monocromática, ilustrações realistas e texto 
serifado. AVANÇA! Nº 12, 31 de outubro de 1908.
revista de variedades semanal distribuída nas portas dos principais 
cinematógrafos da capital pernambucana. de teor literário e 
humorístico/ sarcástico, apresenta colunas sobre comportamento, 
moda, cotidiano, política e cinema. lançada inicialmente em 7 de 
janeiro de 1910 até a sétima edição em 4 de abril do mesmo ano, a 
revista volta a ser distribuída no início de 1927, apresentando grandes 
mudanças editorias e gráficas. As mudanças são tantas que leva-nos à 
hipótese de serem duas revistas distintas, embora não tenhamos base 
teórica para esta afirmação.
Análise por Anderson Norberto
Cinema
(1910-1927)
Janeiro de 1910. Página social com dupla coluna. 
A ornamentação se faz muito presente no projeto 
gráfico do miolo com muita utilização de vinhetas.
Setembro de 1933. Anúncio de “serviço de gaz”. Percebe-se a utilização de 
duas cores(o azul e vermelho) em sua composição gráfica. 
Gênero Cinema e variedades.
Subtítulo Não há.
ASPECTOS GERAIS
Aspectos Semânticos Em 1910 a revista 
apresenta um projeto gráfico ora ousado ora 
comedido. Apesar da publicidade parecer ser bem 
distribuída em um único espaço (suas três primei-
ras páginas) aparecem com frequência no decorrer 
da publicação. Sempre três colunas justificadas e 
com uma grande figura em seções específicas.
Em 1927 algumas grandes mudanças marcam 
esse novo período editorial como a aparição de 
mais cores e imagens no decorrer da publicação. 
Já não existem mais as páginas especificas sobre a 
publicidade (as quais agora disputam os melhores 
posições dentro da própria publicação) e volta-se 
mais ao cinema em si.
Vigência 7 de Janeiro de 1910, sendo o nº7, 
o último, publicado em 4 de Abril de 1910.
A revista volta a ser publicada em 1927 mas devi-
do a falta de matrial no acervo de uma bibliografia 
precisa, não se sabe ao certo a data de inicio e fim 
desta publicação.
Periodicidade Semanal.
Preço 1910: Distribuição gratuita.
1927: 300 contos de reis.
Formato 29x19cm. 
Impressa em papel couche.
Número de páginas 24 páginas.
 22/23 CinEmA
Outubro de 1931. Detalhe de anúncio de página inteira com 
utilização de fotografia recortada d’As Lojas Paulistas.
Casa de impressão 1910: Imprensa Indus-
trial, na rua Visconde de Itaparica (atual do 
Apolo) nº 49/51. 1927: Diario da Manhã.
Sistema de impressão 1910: tipográfico.
1927: tipográfico e litográfico.
Publicidade 1910: apresenta três folhas 
dedicadas exclusivamente aos anúncios. 
1927: apresenta anúncios espalhados pelo de-
correr da publicação.
Seções recorrentes Em 1910: Notas de um 
maluco / Carta em rima / Ditos e brinquedos 
/ Nossos escula-pios / Ai! Laife / Modas e fan-
freluches / Preciosidades / Modas masculinas / 
Colis Postaux / Operador / Filmes engrossativos.
Direção e propriedade 1910: Honoaldo Silva 
e Alfredo Cunha. 1927: Não informa.
Ilustração Não informa.
Janeiro de 1910. Página de anúncios com 
ornamentação com linhas e signos de leitura 
para facilitar a divisão dos textos.
Capas: Ano I, nº 4, de 1927. Gloria Swanson em 3 cores / Outubro de 1931 com Marlene Dietrich em “A vênus loura”. Nota-se a mudança na logo 
da revista se comparada com outras edições / Setembro de 1933 com Ulma Landi. Processo de colorização do fotograma (técnica que insere cores 
no negativo antes da impressão).
PROJETO GRÁFICO caPa
Logotipo 1910: Tipografia em caixa alta e se-
rifada.1927: Muda sua logo a cada edição – ora 
apresenta tipo formal e não serifado ora apre-
senta tipo desenhado e específico. 
Só apresenta uma única repetição no decorrer das 
publicações.
Informações sobre preço e edição 
1910: Sim. 1927: Nas primeiras edições sim, 
após a terceira edição para de informar em 
sua capa e volta a informar apenas o preço na 
edição 6. 
Na edição 7, a ultima que consta no acervo, não 
apresenta mais nenhuma dessas informações.
Linguagem pictográfica 1910: Apresentava 
tímidas imagens fotográficas e ilustrações geral-
mente relacionadas ao cinema ou a grandes fa-
tos e paisagens do estado. 1927: A capa ressur-
ge com força e intensidade. Estampa em cores 
vivas as grandes divas do cinema-americano.
Linguagem verbal 1910: Segue sempre um 
padão. 1927: Grande variedade de tipografia e 
mudanças no decorrer das edições.
Sistema cromático 1910: Impressão em duas 
cores. 1927: Impressão em até 3 cores.
 24/25 CinEmA
Capa de outubro de 1933. Apresenta construção e apelo gráfico diferente das 
outras edições, possivelmente influenciada pela semana de arte moderna de 1922.
Capas de 1910: 7 de janeiro e 4 de abril com 
utilização de fotografia e ornamentação em 
estilo arte nouveau.
PROJETO GRÁFICO miOLO
Grid Formal.
Colunas 1910: 2 a 3 colunas, esta com pouca 
frequência. 1927: 3 colunas.
Títulos Tipografia sem serifa e estilo bold.
Subtítulo Não apresenta.
Corpo do texto Tipografia serifada / 
Estilo normal.
Alinhamento Justificado.
Recuo da página Positivo.
Espaçamento do parágrafo Sim.
Editorial Apresenta legenda e alguns 
cabeçalhos.
Objetos gráficos Barras / Fios.
Sistema cromático Monocromático.
Em 1927 algumas propagandas apresentavam cor 
em sua composição.
Outubro de 1933. Detalhe de anúncio e proto-sinopse do filme 
King Kong.
Novembro de 1933. Critica e Sinopse do filme King Kong. 
 26/27 CinEmA
ACERvO
BPE – Biblioteca Publica Estadual
144pp –E3 – p4 – 011
14spp – E3 – p4 – 011
433pp – E4 – p3 – 08
690pp – E15 – p1 – 01
Dezembro de 1927. Crítica de filme em textos de 3 colunas marca a 
volta e a reformulação gráfica da revista a partir deste ano.
Janeiro de 1910. Anúncio do cinema Pathé envolto por 
moldura ornamentada.
Além da pesquisa com as fontes primárias, esta 
análise também utiliza informações constantes no 
livro “História da Imprensa de Pernambuco”, de Luiz 
do Nascimento, volume 7, páginas 266-267.
tendo como público alvo a parcela feminina da população, a 
revista trata de assuntos diversos, desde sessões informativas a 
contos e poesias, na maior parte levando o conteúdo exposto para 
o lado do humor e do entretenimento.
Análise por Clarissa Pessoa
Cri-Cri
(1902-1904)
Capa de número 1, Ano 1, da revista semanal Cri-Cri. Recife, 
Agosto-1908. Capa impressa em duas cores.
Página de abertura da revista Cri-Cri, número 1, Ano 1. 
Recife,Agosto-1908. Presença de linhas e vinhetas.
Gênero Humorística
Subtítulo Semanário humorístico e noticioso.
ASPECTOS GERAIS
Aspectos Semânticos A revista possui uma 
grande gama de ilustrações e fotos que tentam 
aproximar o leitor daquilo que é abordado em 
determinada sessão (poema, conto, personali-
dade, etc). A partir da forma como a imagem 
é ilustrada (mais realista ou mais caricaturista), 
pode ou não enfatizar o teor humorístico da 
passagem, guiando o leitor à uma determinado 
nível de descontração. 
Vigência Agosto de 1908 à Dezembro de 
1908 (nº18).
Periodicidade Semanal.
Tiragem Tiragem de 5000 exemplares.
Preço Avulso (primeira edição): $400, Avulso 
(demais edições- 2 à 18): $300, Assinatura por 
ano: 16$000, Assinatura por semestre 10$000. 
Formato 28x19 cm.
Número de páginas 20 páginas
A partir da edição de numero 14, o número de 
páginas variava entre 20 e 25 páginas, muitas usadas 
para publicidade.
Casa de impressão Agência Jornalística 
Pernambucana.
A partir do nº 8, passou a ser impressa na Livraria 
Contemporânea, de Ramiro M. Costa & Filhos.
 30/31 Cri Cri
Sistema de impressão Litográfica e 
Tipográfica.
Publicidade Cerca de 4 páginas destinadas 
à publicidade (segunda, última, e outras duas 
dentro do miolo).
É possível encontrar anúncios presentes em páginas 
da revista dividindo espaço com as sessões. Tabela de 
anúncios: página inteira custava 50$000, meia página 
custava 30$000 e um quarto da página custava 
15$000.
Seções recorrentes Sports / Rapidos / Corres-
pondencia / Para Creanças / Folhinha do Cri Cri / 
Postaes Masculinos / Revista Teatral / O Recife de 
Relance / Sphynge. 
Direção e propriedade Agência Jornalística 
Pernambucana.
Ilustração Guapy (Herculano de Albuquer-
que)/ Pivot/ Pierre/ Til.
Til era o redator artístico e ficou encarregado das di-
versas alegorias das capas, sempre impressas a cores. 
Pagina da Revista Cri-Cri, Ano 1, Recife, -1908. Apesar de focar 
no campo das ilustrações, também há a presença da fotografia. 
Pagina da Revista Cri-Cri, Ano 1, Recife-1908. Apresenta uma das 
sessões frequentes da revista, “O Recife de relance”.
Capa de nº 13, Ano 1, 1908. Logotipo feito a partir da técnica de 
lettering. Capa monocromática.
PROJETO GRÁFICO caPa
Logotipo Caligráfico com serifa, até onº13. 
Cáligráfico sem serifa com ornamentação, a 
partir do nº14. 
O nº7 foi o único em que o logotipo foi feito a partir 
da técnica de lettering.
Informações sobre preço e edição Sim.
Linguagem Pictográfica Desenhos estilo 
caricatura.
Algumas capas apresentavam ilustrações mais 
realistas.
Linguagem Verbal A maior parte dos textos 
de apoio da capa são em tipografia caligráfica 
sem serifa, mas com relação as informações de 
ano e número, o tipo caligráfico e serifado se 
repete.
Sistema Cromático A maior parte das edi-
ções expõe monocromia e dicromia. Há também 
edições especiais como número 13, que apre-
senta uma policromia.
Capa de nº 13, Ano 1, 1908. Fugindo da dicromia presente nas 
outras capas da revista, o nº13 apresenta uma capa com 4 cores.
 32/33 Cri Cri
Capa final da Cri-Cri, Ano 1, Dezembro, 1908. Capa dicromática, impressa pelo 
processo de litografia.
Pagina da Cri-Cri, Ano 1,1908. Diagramação da revista 
caracterizada por possuir um Grid formal, com duas colunas, 
alinhamento à esquerda e justificado.
PROJETO GRÁFICO miOLO
Grid Formal.
Colunas Duas colunas.
Título Tipo com serifa / Caligráfico / Bold.
Subtítulo Com e sem serifa / Estilo normal.
Corpo do texto Tipo serifado / Estilo normal.
Alinhamento À esquerda / Justificado.
Recuo de Parágrafo Positivo.
Espaçamento de Parágrafo Não. 
A não ser no caso dos poemas.
Editorial Presença de Capitular, folio e 
legenda.
Objetos Gráficos Barras / Fios / Vinhetas / 
Painéis.
Sistema Cromático Monocromia.
Capa de nº14, Ano 1,1908. Utilização de grafismos no logotipo.
 34/35 Cri Cri
Pagina da Cri-Cri, Ano 1, 1908. Página destinada à publicidade.
ACERvO
Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ)
Coleção completa; 1908: nº 1 ao 18.
Biblioteca Pública Estadual (BPE) 
Coleção completa; 1908: nº 1 ao 18.
Além da pesquisa com as fontes primárias, esta aná-
lise também utilizou informações constantes no livro 
“História da Imprensa de Pernambuco”, de Luiz do 
Nascimento, volume 7, páginas 231 a 233. 
o foco da revista é o bom humor. As crônicas, poemas e matérias 
em geral têm em comum o humor elegante e a sátira às questões 
da sociedade e da política local. Até os anúncios têm um tom 
bem-humorado.
Análise por Milena Fernandes
A Cobra
(1903)
Gênero Humorística.
Subtítulo Revista Illustrada e Humoristica.
ASPECTOS GERAIS
Aspectos Semânticos Páginas internas 
recheadas de desenhos e ilustrações. Alguns 
anúncios são rodeados por boxes. As maté-
rias têm separadores delicados. A maioria das 
páginas tem vinhetas nas bordas. A capa, além 
das vinhetas, apresenta por vezes fios e outros 
elementos decorativos, como carimbos litogra-
fados.
Vigência De 21 de fevereiro de 1903 a 14 de 
agosto de 1903 (nº 17).
Periodicidade Semanal.
Formato 36x25cm.
Número de páginas Até o número 12, apre-
senta 8 páginas. A partir do nº 13 passou a ter 
12 páginas, contando com as quatro da capa.
Casa de impressão Agencia Jornalistica 
Pernambucana, localizada na Rua Quinze de 
Novembro, nº 31.
Sistema de impressão Litográfico e 
tipográfico.
Publicidade Uma página de anúncios logo 
após a capa e mais alguns anúncios misturados 
às matérias.
Seções recorrentes A semana (crônica em 
versos) / Correspondência / Folhetim d’A Cobra / 
Receitas d’A Cobra / Teatro d’A Cobra.
Exemplos das ilustraçõescontidas na revista. Página de publicidade. Detalhe de alguns anúncios.
 38/39 CoBrA (A)
Folha de rosto da edição nº 17.
Direção e propriedade Propriedade de uma 
sociedade anônima. Direção de Juca Palheta.
Ilustração Benevenuto Teles e Euclides Fonseca.
Capa da edição nº 17.
PROJETO GRÁFICO - CAPA
Logotipo Tipo com serifa na primeira capa. 
Lettering sem serifa com inclusão pictográfica 
na segunda capa. No início das edições o tipo 
era serifado, mas no nº 17, o último, nota-se o 
logotipo sem serifa.
Informações sobre preço e edição Consta 
apenas o número da edição.
Linguagem pictográfica Nas primeiras edi-
ções, apresenta uma ilustração grande. 
A partir do nº 13 além das ilustrações, apare-
cem vinhetas, por vezes acompanhadas das 
ilustrações e outras sozinhas.
Linguagem verbal Tipo serifado.
Sistema Cromático Monocromia até o nº 12.
A partir do nº 13, tricromia.
Capa da edição nº 9. Capa da edição nº 13 em tricromia 
e um inacreditável degradê.
 40/41 CoBrA (A)
Quarta capa da edição nº 13.
Um dos ornamentos usados pra decorar as páginas. Exemplos dos ornamentos utilizados para 
demarcar a mudança de matéria/anúncio.
PROJETO GRÁFICO - mIOlO
Grid Formal.
Colunas Três colunas.
Título Tipo serifado / Caixa alta e caixa baixa / 
Estilo normal e estilo bold.
Subtítulo Tipo serifado / Caixa baixa e caixa 
alta / Estilo normal.
Corpo do texto Tipos serifados / Caixa baixa / 
Estilo normal e estilo bold.
A variedade de fontes é grande, mas todas elas são 
serifadas.
Alinhamento Centralizado e justificado.
Recuo de página Positivo.
Espaçamento de paragráfo Sim.
Editorial Presença de cabeçalho / Assinatura / 
Folio / Expediente.
Objetos gráficos Boxes, barras, fios, vinhentas.
Sistema Cromático Dicromia.
As páginas eram impressas todas em uma cor só, 
preto ou vermelho, intercaladas.
 42/43 CoBrA (A)
ACERvO
Página tipo da revista.
Arquivo Público de Pernambuco (APE)
1903: nº 1, 2, 3, 4, 9, 13 e 17.
Dos números 3 e 4 constam apenas fragmentos 
da capa.
Além da pesquisa com as fontes primárias, esta aná-
lise também utilizou informações constantes no livro 
“História da Imprensa de Pernambuco”, de Luiz do 
Nascimento, volume 7, páginas 93-95.
F-J
fAllAdor (o)
FEiToZENSE (o)
frou-frou
durante o primeiro ano de existência manteve o foco em poesias, 
textos de humor e algumas notícias. tinha uma linguagem 
licenciosa, divulgando reportagens de escândalos, seções 
debochadas e desenhos de cenas amorosas com legendas imorais. 
no segundo ano manteve estas características, mas de uma forma 
mais crítica.
Analise por Thaís Pinheiro Mendes 
o Fallador 
(1913-1914)
Dentro da revista algumas ilustrações são encontradas em páginas 
alternadas.
Em todas as edições aparecem anúncios diversos, como por 
exemplo o do cigarro Talisman. Em algumas partes também se 
fala de filmes de sucesso da época.
Gênero 1913: Literário, humorístico e noticio-
so. 1914: Humorístico, crítico, buliçoso, noticio-
so e literário.
Subtítulo 1993: Periódico literário, humorís-
tico e noticioso.1994: Periódico humorístico, 
crítico, buliçoso, noticioso e literário.
ASPECTOS GERAIS
Aspectos Semânticos Pode-se encontrar 
ilustrações por toda a revista, com apenas 2 
ou 3 páginas apresentando apenas textos. As 
ilustrações servem pra deixar a revista, que já 
tem um aspecto humorístico, mais divertido e 
dinâmico.
Vigência De 21 de Julho de 1913 a 17 de 
Fevereiro de 1914.
Periodicidade Bissemanal.
Preço Avulso 100 reis. 
Formato 38x25cm.
Número de páginas 8 páginas.
Casa de impressão Tipografia de A. Lins 
Vieira, à rua do imperador nº20.
Sistema de impressão Litográfico e 
tipográfico.
Seções recorrentes Telegrammas / A Berlinda 
d’O Fallador / Fico Damnado / Palpites d’O 
Fallador / Fiquei Cobra / Feira da Encruzilhada / 
Carta Achada / Theatro.
 48/49 FAllAdor (o)
Nesta página está umas das sessões mais recorrentes da revista, 
“Theatro”. Percebe-se que as páginas seguem o modelo de três 
colunas.
Direção e propriedade No início: Zé K. Lunga 
e Chico Gordo. No meio: Olho Elétrico e Lord.
No fim: Sociedade Anonyma.
Ilustração que aparece na 3ª edição de 1913.
Esta é a capa da 2ª edição de 1913. As informações básicas da revista ficam acima e mais embaixo fica uma ilustração com alguns dizeres.
Logotipo 1993:tipo serifado. 
1994: tipo sem serifa.
Informações sobre preço e edição Sim.
Linguagem pictográfica Sempre tem uma 
ilustração, predominantemente realística.
Linguagem Verbal Tipo serifado.
Sistema Cromático Monocromia.
PROJETO GRÁFICO caPa
 50/51 FAllAdor (o)
Na 6ª edição de 1913 encontramos a única fotografia que 
aparece em toda a vigência da revista.
Capa da 3ª edição do ano seguinte. Segue o mesmo 
modelo do ano anterior, mudando apenas a fonte do 
título e algumas das informações básicas.
Texto retirado de uma das sessões mais recorrentes, “Lyra 
Popular”, são quase sempre poesias sobre amor e sofrimento.
Raramente encontramos páginas que fogem do modelo 
tradicional, como esta que apresenta apenas duas colunas.
PROJETO GRÁFICO miolo
Grid Semiformal.
Colunas Três.
Título 1913: Tipo Serifado / Caixa Alta / Estilo 
Bold. 1914: Tipo Serifado / Caixa Baixa / Estilo 
Normal
Subtítulo Não apresenta subtítulo.
Corpo do texto Sempre tipo serifado em caixa 
baixa, estilo normal.
Alinhamento À esquerda e justificado.
Recuo da Página Positivo.
 
Espaçamento de Parágrafo Não.
Editorial Legenda e cabeçalho.
Objetos Gráficos Fios / Barras / Grafismos.
Sistema Cromático Monocromia.
 52/53 FAllAdor (o)
Arquivo Público de Pernambuco (APE)
1913: nº 1 ao nº 7
1914: nº 1 ao nº 5.
Além da pesquisa com as fontes primárias, esta 
análise também utilizou informações constantes no 
livro “História da Imprensa de Pernambuco”, de Luiz
do Nascimento, volume 7, página 335.
ACERvO
Ilustração achada no miolo da 1ª edição do ano de 1914.
o feitozense é um periódico literário e noticioso. o foco da 
revista são os poemas, estórias, histórias e notícias da vida dos 
pernambucanos, como batizados, falecimentos e casamentos. 
ocorreu uma mudança em relação à direção do periódico, a qual 
foi trocada após a edição de 30 de dezembro de 1913.
Análise por Manuella Oliveira Silva
o Feitozense
(1913-?)
A tipografia dos títulos é feita em lettering, não havendo um padrão, normalmente com ornamentos abaixo do título e corpo do texto justificado.
ASPECTOS GERAIS
Gênero Literária e Noticiosa.
Subtítulo Revista Literária, Recreativa e 
Noticiosa.
Aspectos Semânticos Ao menos até a edi-
ção 17, do dia 31 de julho de 1914, que foi a 
última disponível e que se tem acesso no Acervo 
Público do Estado (tendo em conta que o perió-
dico não se encontra em nenhum outro local, a 
revista não possui imagens (a única encontrada 
foi a foto do seu primeiro diretor que deixou o 
cargo, como forma de homenagem). A lingua-
gem é predominantemente verbal, a revista é 
‘ilustrada’ com muitos poemas, poesias, incluin-
do uma sessão de charadas para entreter os 
leitores, há também três partes da revista dedi-
cadas a História (A mania das novidades, Roma 
e Cota), normalmente de cunho político-social.
Vigência Teve ínicio em 18 de outubro de 
1913, sendo um periódico quinzenal, foram 
encontrados apenas algumas edições, sendo a 
última de 31 de julho de 1914.
Não foram encontrados mais exemplares, não há no-
tícias se houve ou não continuação das publicações.
Preço Fixo Assinatura Trimestral : 1$000
Formato 33 x 23 cm
4 páginas em papel Couché.
Casa de impressão Oficina Gráfica de Júlio 
Agostinho Bezerra. Redação instalada na Rua 
Nova Feitosa, nº 67.
Sistema de impressão Tipográfico.
 56/57 FEitoZEnSE (o)
Estava presente no final do texto a assinatura do seu redator. 
Publicidade Há apenas a divulgação de ou-
tros periódicos da época, provavelmente nenhu-
ma propaganda paga. Seção da revista chama-
da “Pela Imprensa”.
Seções recorrentes A mania das Novidades / 
Baptisados / Cota / Matando o Tempo / Página 
Azul / Pela Imprensa / Pensamentos / Roma / 
Urna da Mágoa.
Direção e propriedade Inicialmente era de 
Joaquim de Souza, e posteriormente passou a 
ser de Augusto Mendes.
Logotipo Lettering com serifa, no segundo 
ano da revista o logotipo muda um pouco e são 
adicionados duas ornamentações.
Informações sobre preço e edição Sim.
 
Linguagem pictográfica Não há.
 
Linguagem verbal No texto referente ao 
endereço da redação, edição da revista, pro-
prietários e preço são utilizadas duas tipografias 
ambas serifadas e uma caligráfica.
 
Sistema cromático Monocromia.
Logotipo da revista bastante ornamentado, com vinhetas e 
grafismos, mas seguindo a mesma estrutura de todos os outros, 
com subtítulo e informações a respeito do periódico.
Acima encontra-se o logotipo, que em 
comparação aos outros é o mais simples, 
sem ornamentos, apenas o lettering. 
PROJETO GRÁFICO CAPA
 58/59 FEitoZEnSE (o)
Ed. 4, 30 dezembro de 1913. Esta é a única imagem que foi encontrada no periódico até onde se tem registro atualmente, 
trata-se do ex sócio e diretor da revista, que havia deixado o cargo. Acima encontra-se o logotipo, que em comparação aos que 
se seguem, é o mais simples, sem ornamentos e apenas o lettering. 
Ed. 4, 30 dezembro 1913. A tipografia usada era serifada. 
Separavam-se os tópicos com barras/fios (as vezes ornamentados) 
e títulos com tipografias diferentes para cada seção. 
Grid Formal.
 
Colunas Três. 
 
Título Tipo com e sem serifa / Caixa alta / 
Estilo normal.
 
Subtítulo Tipo serifado / Caixa alta / 
Estilo normal.
Corpo do texto Tipo serifado / Caixa baixa /
Estilo normal.
 
Alinhamento À esquerda. 
 
Recuo da página Sim, positivo. 
 
Espaçamento de parágrafo Não 
Editorial Há cabeçalho, legenda e folio.
Objetos gráficos Boxes / Fios / Grafismos / 
Vinhetas. 
Sistema cromático Monocromia.
 
Ed. 4, 30 de Dezembro de 1913.
O periódico era dividido em três colunas.
PROJETO GRÁFICO miolo
 60/61 FEitoZEnSE (o)
Ed. 4, 30 de Dezembro de 1913. Haviam folio e o título da revista no topo de cada página.
Na seção Matando o Tempo, encontravam-se charadas para entretinimento dos seus leitores.
Arquivo Público do Estado (APE)
Ano I - Edição 4 de 30 dezembro de 1913;
Ano II - Edição 13 de 30 de maio de 1914 ; 
Edição 15 de 30 de junho de 1914; Edição 16 
de 15 de julho de 1914 e Edição 17 de 31 de 
julhode 1914.
 
Além da pesquisa com as fontes primárias, esta aná-
lise também utilizou informações constantes no livro 
“História da Imprensa de Pernambuco”, de Luiz do 
Nascimento, volume 7, na página 341.
ACERvO
A revista trata de assuntos variados e não possui um foco 
específico de temas abordados. Apresenta colunas que tratam 
de literatura, cinema, notícias do cotidiano, crônicas e até 
mesmo “bons partidos” para formar casais. Além disso, é possível 
encontrar poemas, sonetos e ilustrações ao longo das páginas.
Análise por Soraya Holder e Tamyres Siqueira
Frou-Frou
(1908-?)
Primeira página da edição de lançamento da Frou-Frou. Podem-
se observar todas as informações referentes à edição e a página 
ornamentada com fios e ilustrações.
Os estilos de fontes utilizadas nos títulos de cada matéria 
são distintos entre si, assim como os elementos gráficos de 
ornamentação como grafismos, fios e molduras.
Gênero Variedades.
Subtítulo Não há.
ASPECTOS GERAIS
Aspectos Semânticos Todo o conteúdo da 
Frou-Frou é passado de uma forma limpa e or-
ganizada, além de manter uma regularidade de 
suas características e elementos gráficos desde 
o primeiro número, o que foi essencial para 
manter a unidade de todas as edições.
O cabeçalho vinha logo na primeira página tra-
zendo o nome da revista numa fonte caligráfica 
e ornamentada com fios. Logo abaixo, todas 
as informações referentes à edição, tais como 
preço, número, data e ano. 
 
Os títulos (e subtítulos, quando presentes) de 
cada sessão/coluna eram diferenciados entre si: 
alguns eram tipografias mais “trabalhadas”, ou-
tros eram tipografias mais simples e sem serifa. 
Apesardessa variação entre os títulos dentro 
de um mesmo número, a revista mantinha a 
regularidade de determinada fonte para uma 
sessão específica. No que diz respeito às maté-
rias, todas usavam a mesma tipografia serifada 
e algumas apresentavam capitulares.
Bastante ilustrada, a Frou-Frou trazia em muitas 
de suas páginas fotografias que homenageavam 
pessoas conhecidas ou parentes dessas mesmas 
pessoas, e todas essas imagens apresentavam 
legenda (salvo ilustrações). Já as ilustrações, 
vinham como meio de ilustrar alguns textinhos 
divertidos ou estorinhas que apareciam no de-
correr da revista.
 64/65 Frou-Frou
Homenagem póstuma ao filho de um negociante. 
Apresenta ornamentos e tipografia caligráfica e 
decorada e fonte simples sem serifa.
O projeto gráfico também apresentava título 
recorrente (nome da revista se repete no topo 
de todas as páginas) e o uso de muitos elemen-
tos de ornamentação, como grafismos (ao final 
de cada matéria), fios, molduras (para destacar 
alguma informação) e barras (para acentuar a 
divisão das colunas, uma vez que todo o conte-
údo da revista é dividido em duas colunas). 
A publicidade sempre vinha em páginas reserva-
das somente para elas (página atrás da capa e 
última página e quase nunca dentro da revis-
ta). As poucas vezes que alguma publicidade 
aparecia dentro do miolo, ela vinha discreta e 
no canto da página para que não “invadisse” o 
espaço textual de alguma matéria.
No geral, a Frou-Frou era uma revista que mes-
mo recorrendo a muitos elementos decorativos, 
o fazia de maneira tão planejada que conseguiu 
manter a sensação de elegância trazida por seu 
projeto gráfico desde a primeira edição.
Vigência De 29 de outubro de 1908 até (data 
indeterminada). 
A última edição encontrada foi a de número 5, lan-
çada no dia 26 de novembro de 1908.
Periodicidade Semanal
Preço Assinatura anual: 14$000. Assinatura 
semestral: 7$000. Avulso: Capital: 300. Estados: 
400. Números atrasados: 400 RS.
Formato 21x31cm.
Ilustrações são recorrentes na revista e geralmente utilizadas para 
ilustrar pequenos textos que são trazidos com um aspecto mais 
divertido para o leitor.
A publicidade é trazida em páginas reservadas especialmente para divulgar propagandas. As poucas vezes que aparecem dentro de páginas 
com conteúdo é de uma maneira discreta, sem invadir o espaço textual.
Número de páginas Algumas edições apre-
sentam 22 páginas e outras 24 páginas.
Casa de impressão J. Agostinho Bezerra, 
onde também se localizava a redação (Rua do 
Imperador, nº 31).
Sistema de impressão Tipográfico.
Publicidade Apresentam-se sempre no verso 
da capa e nas duas últimas páginas. As poucas 
publicidades que aparecem no decorrer da re-
vista não vêm em um lugar fixo e são discretas 
para que não entrem em conflito com o conteú-
do informativo do miolo da Frou-Frou.
Seções recorrentes Pela Urbs / Concursos / 
Correspondência Frou-Frou / A melhor das cava-
ções / Concours enigmatique / Máximas Senten-
ças / Palestras Musicais / Acadêmicos / Lápis em 
punho / No jardim / Sessão Smart.
Direção e propriedade Herculano de Albu-
querque (Guapy).
Ilustração Erlano; H. A maioria das ilustrações 
não eram assinadas.
 66/67 Frou-Frou
Detalhe da Capa da Revista Frou-Frou.
Logotipo No primeiro e segundo número: let-
tering sem serifa. No terceiro e quarto número: 
fonte serifada com ornamentação. No número 
cinco: fonte caligráfica com ornamentação
Informações sobre preço e edição Sim.
Apenas preço.
 
Linguagem pictográfica Uso de molduras 
e/ou fios é constante e há sempre uma ilustra-
ção na capa da revista. 
 
Linguagem verbal Na primeira e segunda 
edição, a linguagem verbal é composta apenas 
pelo título que é um lettering sem serifa e pelo 
subtítulo “Semanario Illustrado”, que é escrito 
também por um lettering não serifado. Além 
disso, o preço da revista aparece na capa numa 
fonte semelhante à usada no subtítulo. 
A partir da terceira edição houve uma mudança 
completa no estilo de fonte. O título agora se 
apresentava numa tipografia serifada enquanto 
o subtítulo era escrito numa fonte caligráfica. 
De certa maneira, essa mudança transmitiu uma 
aparência mais madura à revista. Também foi a 
partir desta edição que a Frou-Frou começou a 
trazer pequenas chamadas sobre algum assunto 
específico que seria abordado dentro da revista, 
embora a tipografia utilizada não fosse especifi-
camente a mesma para a edição seguinte. 
Nesse terceiro número, a chamada misturava 
tipografia com e sem serifa para dar destaque 
PROJETO GRÁFICO caPa
em especial a algum nome. Ainda na terceira 
edição, a capa trazia o nome do local de im-
pressão da revista e em contrapartida já não 
apresentava o preço do exemplar.
No número seguinte (nº4), o título não sofreu 
alterações mas o subtítulo, apesar de permane-
cer numa fonte caligráfica, o estilo da mesma 
era diferente. Ainda apresenta chamadas, desta 
vez numa tipografia serifada e sem destaque 
para alguma parte específica.
No quinto e último número analisado, o título 
se torna caligráfico e é o mesmo que o apre-
sentado no cabeçalho dentro da revista. Essa 
edição não apresenta subtítulo e nem uma 
chamada específica. Ao invés disso, há um 
pequeno texto que acompanha a ilustração de 
capa e esse texto utiliza a mesma tipografia das 
matérias da revista: com serifa.
 Sistema cromático Dicromia
Capas das edições 3, 4 e 5 respectivamente. Na 3ª e 4ª edição a fonte do títitulo passa a ser serifada e na 5ª caligráfica. O uso de ornamentos 
e ilustrações continua presente e passou a apresentar pequenas chamadas nas capas.
 68/69 Frou-Frou
Capa da edição de lançamento da Frou-Frou. Utilização de lettering no título e subtítulo da 
revista. Os ornamentos gráficos – característica marcante - é um recurso utilizado desde o 
início da revista.
Grid Formal 
 
Colunas Duas colunas 
 
Título Tipo com e sem serifa / Caixa alta e 
caixa baixa / Estilo normal e bold / Caligrafia.
 
Subtítulo Não tem.
 
Corpo do texto Tipo serifado.
Em tirinhas/ilustrações o corpo é sem serifa.
 
Alinhamento À esquerda e justificado. 
 
Recuo da página Positivo.
Espaçamento de parágrafo Não.
Editorial Legenda / Cabeçalho / Assinatura.
Objetos gráficos Fios / Boxes / Grafismos / 
Fotografias.
 
Sistema cromático Monocromia.
PROJETO GRÁFICO miolo
Exemplos de elementos gráficos (barras, box, etc.) utilizados no projeto da revista.
 70/71 Frou-Frou
Biblioteca Pública Estadual (BPE)
161 PP – E3 – P4 - 014 
1908: 
nº 1 (29 de outubro)
nº 2 (05 de novembro) 
nº 3 (12 de novembro) 
nº 4 (19 de novembro) 
nº 5 (26 de novembro) 
 
Além da pesquisa com as fontes primárias, esta aná-
lise também utilizou informações constantes no livro 
“História da Imprensa de Pernambuco”, de Luiz 
do Nascimento, volume 7, páginas 240 E 241. 
ACERvO
pagina dupla trazendo partitura, uma das sessões recorrentes da revista.
K-P
lyrio (o)
nossA terrA
NoTa (a)
P’rA vocÊ
PilHeriA (A)
PimPão (o)
é a primeira revista feminina do nordeste. escrita somente por 
mulheres, circulou por 2 anos (1902-1904). defende a educação 
das mulheres e a igualdade de direitos. redigida e editada por sra. 
D. amélia de Freitas Bevilaqua.
Análise por Carolina U. Cavalcanti
o lyrio
(1902-1904)
Capa do periódico. O logotipo e os detalhes da revista mantém-
se dessa forma por diversas edições. O sumário e a prosa são 
presentes em todas as edições, com exceção apenas da última.
Fotos tem raras aparições n’O Lyrio. Aqui, o exemplo da edição 21 
do periódico é uma exceção. Tem o uso mais extenso de fotos e 
ornamentos dentro da revista.
Gênero Contos, crônicas e críticas literárias.
Subtítulo Não há.
ASPECTOS GERAIS
Aspectos Semânticos A revista é ricaem 
linguagem gráfica esquemática. Utiliza muitos 
fios, firulas e também diversas tipografias dife-
rentes, especialmente no título de cada sessão. 
É bem diagramada, embora seja um pouco 
pesada, pela falta de ilustrações ou fotos, com 
exceção apenas da edição especial de 1904 em 
que constam diversas fotos das mulheres que 
fazem o periódico.
Vigência De 10 de dezembro de 1902 à 15 de 
setembro de 1904 (21 edições).
Houve uma edição dupla de aniversário do periódico 
(n° 13-14 em 1903).
Periodicidade Mensal.
Tiragem Não há.
Preço No início das edições, paga-se assinatura 
trimestral de 2$000. O preço continua estável 
até a última edição, embora haja adição de 
assinatura semestral de 4$000 nas edições finais 
da revista.
Direção e propriedade Sra. D. Amélia de 
Freitas Bevilaqua.
Formato 27x21cm
 76/77 lyrio (o)
Número de páginas No início das edições, 
contem de 10 a 11 páginas (sem contar com a 
capa e contracapa), no meio das edições o nú-
mero fica constante de 10 páginas e no fim das 
edições esse número sobe para 20 páginas.
Casa de impressão Emp. d’A Província.
Sistema de impressão Tipográfico.
Publicidade Há 3 publicidades, sempre iguais. Há 
uma na página atrás da capa e duas na contracapa.
Seções recorrentes Passatempo / Palestra / 
Recados / Lyrio na Liga / Errata / Lyrio nos Esta-
dos / Carta Aberta / O Lyrio no Lar / Caridade / 
Prosa na capa, geralmente variando a autora a 
cada edição.
Direção e propriedade Sra. D. Amélia de 
Freitas Bevilaqua.
Ilustração Não há.
Dentro da revista, o detalhe para fios separando o folio do resto do conteúdo da revista, o detalhe de uma fonte diferente para cada 
seção, e o uso de letras capitulares ajudam a construir a identidade do periódico.
Em algumas páginas da revista é possível achar pequenas ilustrações que não são maiores do que o espaço determinado para uma das 2 
colunas que compõem o periódico. Assim como todo o resto da revista, essas ilustrações são impressas em Monocromia.
Logotipo Na maioria das edições iniciais das 
edições é em caligrafia. Nos números 9 e 12 
o logotipo é tipo display, as ornamentações já 
PROJETO GRÁFICO caPa
são presentes no próprio tipo. Na edição 21, o 
logotipo é um tipo caligráfico, mas com or-
namentações no tipo (essa também é a única 
edição que tem subtítulo). Todas as edições tem 
ornamentação na capa.
Informações sobre o preço e edição Não.
Essas informações ficam na última página da revista.
Linguagem Pictográfica Desenho, com ex-
ceção da revista n° 21, que contém fotografia.
Linguagem Verbal Tipo serifado. Na capa, 
além do sumário, há uma prosa.
Sistema Cromático Monocromia.
Observações Gerais Sobre a Capa A capa 
não muda muito durante as edições. Há os nú-
meros 9 e 12 em que o logotipo muda, mas o 
aspecto restante da capa continua o mesmo. A 
única real diferença está na edição 21, em que 
muda todo o projeto da capa.
Há também tentativas de usar papel colorido 
para diversificar o projeto, mas não tem um 
padrão que explique essa mudança, geralmente 
fica-se alternando entre verde, rosa e branco.
 78/79 lyrio (o)
A revista utilizou papel colorido na capa de algumas edições, 
utilizando as cores rosa ou verde
Capa da edição número 2 d’O Lyrio. Esta é a única capa 
(com exceção da edição 21) que não segue o mesmo 
padrão das demais.
Na edição 21 da revista, encontra-se na última página uma 
partitura de uma valsa para piano.
Propaganda na contra-capa do periódico. As propagandas se 
mantêm praticamente as mesmas durante as edições da revista.
PROJETO GRÁFICO miOLO
Grid Formal.
Colunas Duas colunas.
Título Caligrafia / Caixa alta / Estilo bold / Tipo 
serifado / Lettering / Estilo light.
Há muitos tipos diferentes nos títulos, embora sejam 
todos recorrentes.
Subtítulo Não Há.
Corpo do Texto Tipo serifado.
Alinhamento do Texto Justificado, com exce-
ção dos poemas.
Recuo de Parágrafo Positivo.
Espaçamento de Parágrafo Sim.
Editorial Cabeçalho / Capitular / Sumário / 
Folio / Assinatura.
Objetos Gráficos Fios / Marcadores / Vinhetas 
/ Boxes / Grafismos / Pequenas ilustrações.
Sistema Cromático Monocromia.
Observações Gerais Sobre o Miolo Bem or-
ganizado, com margens generosas. Tem bastan-
te texto, mas os detalhes dos fios e das firulas 
deixam a revista mais leve e graciosa.
 80/81 lyrio (o)
ACERvO
Biblioteca Pública Estadual (BPE) 
166 a 168 PP
Além da pesquisa com fontes primárias, esta análise 
também utilizou o texto escrito pela chefe do Setor 
de Obras Raras da Biblioteca Pública Estadual, 
Poliana Nascimento, para o site da mesma. (http://
www.biblioteca.pe.gov.br/?pag=&cat=34&art=143)
a revista Nossa Terra tem como objetivo mostrar e enaltecer 
o estado de Pernambuco exaltando o cotidiano do Estado, 
citando fatos históricos do estado, dando espaço a artistas 
pernambucanos, vida política e social, esportes, etc
Análise por Diego Rodrigues
nossa terra
(1921)
Gênero Variedades e Atualidades.
Subtítulo Revista Illustrada de Actualidades.
ASPECTOS GERAIS
Aspectos Semânticos A revista apresenta 
um largo uso de fotografias nas suas edições. 
Usa-se de ornamentos (molduras, vinhetas, etc) 
em partes da revista, principalmente acompa-
nhando algum soneto escrito por escritores da 
revista.
Vigência Iniciada em 01 de Agosto de 1921.
A última edição encontrada foi de 30 de 
outubro de 1921 (7ª edição).
Dá-se a entender que a revista deve ter continuado 
pelo menos até Dezembro de 1921, já que preço 
exibido para a assinatura mostra ser até a edição de 
30 de Dezembro de 1921.
Periodicidade Dias 10, 20 e 30 de cada mês.
Há um erro na edição número 6, dizendo que ela 
saiu no dia 30, mas é corrigido na própria edição, 
retificando que a revista é do dia 20.
Preço Assinatura até 31 de Dezembro: 5$000 
(capital); 6$000 (estado, Brasil e exterior); 
Avulso: 400rs.
Número de páginas 20 páginas.
Formato 21x30.
Casa de impressão Typografia da Livraria 
Franceza - Recife.
O nome é impresso nas capas da 3ª e 4ª edições, 
mas não é citada nas outras.
Propaganda das primeiras páginas da primeira edição de NOSSA TERRA falando sobre a exibição de uma 
luta de box no THEATRO MODERNO, com uso de fotografia e ornamento na página. Cada página foi 
impressa em uma cor diferente.
 84/85 noSSA tErrA
Página da seção de fotos da revista na edição 5. É visível o uso de ornamentos 
e legendas junto as fotos. A página relativa aos “professorandos de 1921” 
da Escola Normal Official foi impressa em dicromia, com as fotos em preto e 
branco e os ornamentos da página em vermelho.
Editorial da revista na primeira edição mostrando uma impressão 
em dicromia. O logotipo da revista assume uma forma diferente 
da utilizada na capa se utilizando de lettering..
Publicidade Há publicidade na revista desde 
o primeiro número, tendo páginas dedicadas 
apenas a publicidade.
Seções recorrentes A´ Luz do Proscenio / 
Mixed Pickles / O Mundo Político / Nossa Histó-
ria / Nossa Página / Sociaes / No Mundo Maço-
nico / Página da Fé / Arte Pernambucana.
Direção e propriedade Dr. Thomaz de Aqui-
no e Astrogildo de Carvalho.
Ilustração Eustorgio Wanderley1.
1 O artista é citado na primeira edição sendo dito 
que teria artes dele publicadas somente naquela 
edição, mas por problemas técnicos seriam publica-
das na edição seguinte. É publicada uma caricatura 
assinada apenas por “E.W”, e na terceira edição 
aparece um quadro assinado por ele na seção “Arte 
Pernambucana”.
Capa da quinta edição da revista. A impressão feita em tricromia apresenta um logotipo diferente do usado nas edições anteriores, com 
tipografia mais simples, sem serifa, com moldura elaborada onde ficam as informações da revista: ano, data e número da edição.
PROJETO GRÁFICOcaPa
Logotipo Ao longo das edições, o logotipo é 
usado de várias formas diferentes. Na primeira, 
terceira e quarta edições, são usados lettering 
com o uso de ornamentos. Na Segunda edição 
é usado desconstrução sintática. Da quinta em 
diante é usado um tipo sem serifa acompanha-
do de ornamentos.
Informações sobre preço e edição Não. 
Linguagem pictográfica A revista sempre 
vem com uma foto estampada na capa.
Linguagem verbal Lettering (primeiras 
edições); Tipografia sem serifa (5ª edição em 
diante).
 86/87 noSSA tErrA
Capa da 1a edição da revista, de 1921. Impressa 
em 2 cores com logotipo ornamentado.
Capa da segunda edição da revista. Apresenta uma composição 
completamente diferente da sua capa anterior com desconstrução 
sintática do nome da revista.
Página interna da primeira edição da revista na seção “O Mundo 
Político”. Mostra o texto disposto em três colunas e uma foto,sem 
nenhuma relação com o conteúdo, acomodada dentro dessa disposição.
Página da edição 7 de uma matéria sobre o “forte do Buraco”. A 
página é dividida em três colunas e é possível ver as fotografias 
organizadas dentro dessa estrutura.
Colunas Três.
 
Títulos Tipo com e sem serifa / Caixa alta e baixa.
Os títulos não seguem um padrão, sempre aparecen-
do de uma forma diferente
Subtítulo Caixa baixa / Sem serifa / Estilo normal.
Corpo do texto Texto serifado.
Alinhamento do texto: À esquerda e 
justificado.
Recuo de parágrafo Positivo.
Espaçamento de parágrafo Não.
Editorial Legenda / Presença de capitulares / 
Assinatura.
Objetos gráficos Boxes / Vinhetas / Fios.
Sistema cromático Monocromático.
Algumas páginas do miolo apresentam impressão 
em dicromia, como na página que mostra os profes-
sorandos da Escola Normal Official.
PROJETO GRÁFICO miolo
 88/89 noSSA tErrA
ACERvO
Biblioteca Pública Estadual (BPE)
1921: nº 1 (Setembro) ao nº 7 (Outubro).
Além da pesquisa com as fontes primárias, esta aná-
lise também utilizou informações constantes no livro 
“História da Imprensa de Pernambuco”, de Luiz do 
Nascimento, volume 8, páginas 118-119.
Página interna da edição 3 dedicada somente a propaganda, com 
uso de molduras para cada propaganda separada.
Entrevista na primeira edição da revista. Texto diagramado em três 
colunas com a estrutura de título e linha de apoio sem serifas, e o 
lead, texto e legenda serifados.
Periódico que traz em seu conteúdo poemas, notícias sobre 
esportes, teatro, moda e notas sobre a sociedade.
Análise por Maria Julia e Mirela Guimarães
nota (A)
(1916-1921)
Ilustrações de moda que retratam figurinos típicos e mostram tendências da época. Na parte inferior da página há a seção de cartas que é 
simbolizada pelo uso do desenho de um pombo correio e pela uso do itálico no tipo do texto da carta.
Gênero Revista de atualidades.
Subtítulo Não há.
ASPECTOS GERAIS
Aspectos Semânticos As ilustrações usadas 
ao longo da revista servem de suporte para as 
matérias que retratam o cotidiano e falam sobre 
artes (poesia, teatro). Nos tópicos sobre moda 
é constante o uso de ilustrações e fotografias 
para retratar os estilos. 
Vigência 9 de agosto de 1916 a 1 de outubro 
de 1921.
Periodicidade Semanal.
Formato 24x14 cm.
Número de páginas Conta com 16 páginas, 
chegando em algumas edições ao número de 20.
A edição número 47 de 9 de Agosto de 1917 contou 
com 26 páginas, tratava-se de uma edição comemo-
rativa do primeiro ano da revista.
Casa de impressão Oficina do Jornal do 
Recife. Ao atingir o nº 212, de 6 de novembro, 
passa a ser confeccionada na Oficina da Impren-
sa Industrial.
Sistema de impressão Litográfico e 
tipográfico.
Publicidade Geralmente no início e fim da 
revista com seis páginas completas.
A partir da edição de número 51 encontra-se publici-
dade presente na parte inferior das capas.
 92/93 notA (A)
Os anúncios presentes na revista são bem estruturados, divididos 
em duas colunas e delimitados por boxes.
Seções recorrentes Vida Elegante / Partindo 
a cachola / Perfis (Varzeanos ou Afogadenses) / 
Theatros / Desportos / Aniversários.
Direção e propriedade Não é possível iden-
tificar o nomes dos diretores e a propriedade. 
Os redatores foram identificados, eram eles: 
Genesio de Souza, Odilon de Araujo e Chagas 
Ribeiro.
Ilustração As ilustrações presentes na revista 
não eram assinadas.
A revista utiliza na maior parte de suas páginas uma estrutura de 
três colunas, geralmente cortadas por fotos. 
Podemos observar nesta página aspectos do logotipo da revista. É constituído pelas 
palavras “A Nota” em fonte serifada e bold que era incorporadas ao desenho de uma 
partitura e notas musicais. 
PROJETO GRÁFICO caPa
Logotipo Tipo com serifa e com ornamentação.
Informações sobre preço e edição Sim.
Linguagem pictográfica As capas apresen-
tam ilustrações que ocupam a maior parte da 
página.
Linguagem verbal No texto que contém in-
formações sobre edição e preço é utilizada uma 
tipografia com serifa e em caixa baixa.
Sistema Cromático A maioria das capas são 
impressas em duas cores, apenas algumas apre-
sentam policromia.
 94/95 notA (A)
Capa comemorativa em homenagem ao Dia do descobrimento do 
Brasil, publicada em 3 Maio de 1919. 
Nesta capa de Setembro de 1919 são utilizadas apenas duas cores 
para a impressão. Na parte inferior da página é possível identificar 
informações como número, data da publicação e valor da revista.
Destaca-se o uso de capitulares no início dos textos publicados, 
tipos extremamente adornados onde era possível notar a presença 
de elementos do Art Nouveau.
Em algumas seções são utilizados letterings, 
como na seção “Theatros”. Já outras são apenas 
destacadas como seções por usarem tipos bold.
PROJETO GRÁFICO miolo
Grid Formal.
Colunas Duas ou três.
Título Lettering / Tipo serifado / Estilo Bold.
Subtítulo Caixa alta e baixa / Estilo normal /
Tipo Serifado.
Corpo do texto Tipo serifado.
Alinhamento Justificado.
Exceto em texto de poesias, em que os alinhamentos 
não seguiam padrões.
Recuo de página Positivo.
Espaçamento de paragráfo Sim.
Editorial Cabeçalho / Expediente / Capitular.
Objetos gráficos Boxes / Barras / Marcadores / 
Grafismos.
Sistema Cromático Monocromia.
 96/97 notA (A)
ACERvO
Em detalhe um curioso caracol que é utilizado para 
preencher os espaços vazios que sobram nas páginas.
Biblioteca Pública Estadual (BPE)
1919: Janeiro a Dezembro.
Referência: 554PP E7 P2 O4
Além da pesquisa com as fontes primárias, esta aná-
lise também utilizou informações constantes no livro 
“História da Imprensa de Pernambuco”, de Luiz do 
Nascimento, volume 8, páginas 28-33.
Colunas moldadas para que haja espaço 
para as fotos. Há presença de linhas e 
grafismos para preencher os vazios.
revista de entretenimento popular, que trata de temas variados 
relacionados à moda, poesias, cinema, temas mundanos, festas 
(exemplo do Carnaval) e casamentos, além de concursos de 
beleza e política.
Análise por Lucas Demery e Lucas Mendes
P’ra você
(1930-1932)
Uma fotografia pintada no negativo dentro da revista. Os fortes 
contornos do cabelo e batom são uma marca clássica desse tipo 
de técnica.
Gênero Entretenimento popular.
Subtítulo Não há.
ASPECTOS GERAIS
Aspectos Semânticos A revista, em sua capa, 
se utiliza de um sistema em tricromia, diferente 
do miolo que utiliza a monocromia e em algumas 
fotos pode-se observar a dicromia. Na capa eram 
utilizados somente desenhos, tanto abstratos 
quanto realísticos e o título da revista, sem outras 
informações sobre o miolo. No miolo, utilizam-se 
tanto desenhos (a grande maioria), nas seções 
relacionadas à moda, poesias, carnaval, como 
imagens impressas em offset, principalmentenas seções que se aborda o tema cinema, mos-
trando cartazes de filmes.Nos concursos e festas, 
apresentam-se fotos das misses de cada Estado e 
também dos bailes de salão.
Vigência De 22 de fevereiro de 1930 ao dia 21 
de Junho de 1930 (nº 18); e de 31 de Outubro 
de 1932 ao dia 29 de Julho de 1933 (nº 33).
Periodicidade Semanal até a edição de nº18 
(em 1930); Quinzenal do nº 19 ao nº 33 (a par-
tir de 1932). 
Formato 30x22cm.
Número de páginas Inicialmente continha 
32 páginas em papel couchê e a partir de 1932 
continha 40 páginas sendo metade de papel 
couchê.
Uma das sessões recorrentes da revista, trata de assuntos sobre estética 
e beleza. apresenta no seu título sempre a mesma ilustração de potes 
de creme de beleza, e a sua tipografia muito bem ornamentada.
 100/101 P´rA voCê
Dois aspectos chamam a atenção: o estilo da mulher no foco da ilustração e 
a tipografia do título, ambos bem modernos para época. A maquiagem e o 
cabelo curto fogem do padrão e o vestido decotado é ousado.
Na sessão das poesias, apresenta-se um desenho em monocromia do 
poeta escritor da poesia. O poeta dessa edição é Castro Alves, e a 
ilustração foi feita por Hélio Feijó.
Casa de impressão Empresa ‘‘Diário da Manhã’’.
Sistema de impressão Offset.
Publicidade Em média 2 ou 3 páginas de anún-
cios formatados em boxes no final da revista.
Seções recorrentes Adagios Illustrados / 
A Boa Cosinha / Para conservar e adquirir a bel-
leza / A Sociedade / Bom humor dos outros / 
O Brasil anedótico.
Direção e propriedade Empresa ‘‘Diário da 
Manhã S.A.
Ilustração Euclides, Hélio Feijó, Nestor Silva, J. 
Ranulfo e Vilares.
Capa da edição nº 20 impressa em tricromia. Segue o padrão de conter 
apenas o título e uma ilustração. Esta apresenta um estilo mais abstrato, que 
se repete na maioria das capas da 2ª fase da revista.
Ilustração que brinca com primeiro e segundo plano atiçando a 
imaginação e a ludicidade do leitor. 
PROJETO GRÁFICO caPa
Logotipo Lettering sem serifa com desconstru-
ção sintática e com ornamentação.
Tipografias muito variadas e,às vezes, dispostas tanto 
em horizontal como na vertical.
Informações sobre preço e edição Não.
Linguagem pictográfica Desenhos variando 
entre o predominantemente abstrato e o predo-
minantemente realístico.
Linguagem verbal Nada além do título.
Sistema cromático Tricromia.
 102/103 P´rA voCê
Seguindo o estilo abstrato das ilustrações da 2ª fase, a capa da edição nº 24 reforça o padrão desse 
momento da revista, que traz o mesmo logotipo variando apenas a posição na capa.
PROJETO GRÁFICO miolo
Grid Formal.
Colunas Algumas páginas com 2 e outras 
páginas com 3.
Título Lettering / Tipo serifado / Caixa alta.
Subtítulo Tipo com e sem serifa / Caixa alta / 
Estilo normal.
Corpo do texto Tipo com e sem serifa. 
Alinhamento Justificado.
Recuo de parágrafo Positivo 
Espaçamento de Parágrafo Sim.
Editorial Legendas / Folio / Capitular / Notas 
de rodapé / Expediente / Olho.
Objetos gráficos Boxes / Fios / Vinhetas.
Sistema cromático Monocromia e bicromia.
Interessante sessão de monogramas, na qual o leitor enviava uma carta com seu nome para o endereço da 
revista e na edição seguinte, era publicada um monograma em forma de animal ou utilizando as iniciais.
 104/105 P´rA voCê
ACERvO
Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ)
1930: Nº 2 ao nº 18.
1932: Nº 19 ao nº 33.
Além da pesquisa com as fontes primárias, esta aná-
lise também utilizou informações constantes no livro 
‘‘História da Imprensa de Pernambuco’’, de Luiz do 
Nascimento, volume 8, páginas 324-327.
Coerente com os temas da revista, a página apresenta 
diversos anúncios, com boxes, fios e vinhetas. Tipografias 
diversificadas e entre eles, somente um utiliza imagem.
Mais uma sessão recorrente, onde apresenta-se contos cômicos da 
sociedade Pernambucana. Com grid formal de três colunas, utiliza 
também um desenho sobre o conto e uma pequena vinheta.
A revista trata de diversos assuntos, desde ilustrações referentes 
à venda de produtos domésticos a homenagens às pessoas 
importantes que se destacaram no recife. Possui anúncios 
de venda e compra de produtos variados, desde produtos de 
limpeza a carro importado, como o Ford. Também contêm 
poemas e ilustrações que chamam a atenção do público feminino, 
com textos mais românticos, desenhos com riqueza de cor e 
homenagens a várias mulheres que agem com notoriedade 
na cidade, bem como outras mulheres que fazem parte da 
colaboração da revista. 
Análise por Caroline Torres
A Pilheria
(1923-1930)
A imagem mostra uma página da revista. Nela contém apenas um poema e uma ilustração em monocromia que o 
representa. Há detalhes feitos em hachura para as sombras.
Gênero crítico, humorístico, informativo, artís-
tico e, literário. 
Subtítulo Varia.
De início tem-se o subtítulo: “Semanário que não é 
de graça...por 300 rs”. Nas demais capas os subtítu-
los fazem referência à ilustração acima exposta.
ASPECTOS GERAIS
Aspectos Semânticos A revista, no decorrer 
das edições, aumenta os detalhes das ilustra-
ções e adiciona fotografias nas capas. O interior 
chama atenção por suas capas duplas com 
riqueza de detalhes, não importando qual seja o 
tema tratado, como uma fábrica agro mercantil, 
ou uma canção que fala de um cabaré.
 
Vigência 13 de Junho de 1923 a 5 de Julho 
de 1930 – Sete anos.
As edições que constam no acervo da FUNDAJ 
começam do número 85 e vão até o 440 com alguns 
intervalos entre as edições, sendo última capa do 
ano 9. Ou seja, há dois anos antes da primeira 
edição que consta no acervo da instituição. Dessa 
forma, a revista teve uma vigência de nove anos.
Periodicidade No início e meio das edições as 
revistas são semanais, mas o final das edições 
não consta nas revistas.
Preço No início e meio das edições o preço era 
300 réis. No final, passou a ser 500 réis.
Formato A4 pequeno.
Número de páginas No início cerca de onze 
páginas. No meio das edições: dezessete. E ao 
final, média de vinte páginas.
 108/109 PilhEriA (A)
Detalhe de página com três fotos, contornadas por uma 
grande ornamentação, ocupando o centro da página. As 
únicas informações escritas são os nomes das pessoas.
Casa de Impressão Oficinas Gráficas do 
Jornal do Recife.
Sistema de Impressão Litográfico.
Publicidade Anúncios de todos os tipos, 
desde desinfetante à loja de joias. Os anúncios, 
ou são de página completa, ou vários em uma 
única página.
Seções recorrentes Registro Social / Gaz-Ca-
lor-Higiene / O quí nós vê na capital / A deusa 
da moda / A Sympathia / Nash / Adeus rugas / 
Quebra cachola / Telephonemas / A gaveta de 
ourives / O fogão a gás / Concurso das rosas / 
Commentários / Bataclan / Uma glória Nacional.
Direção e Propriedade Colaboração Franca.
Ilustração Victoriano, Conselheiro XX, Zuzú 
Recife, Finanza e Pombal.
Página dupla com homenagens a pessoas e acontecimentos importantes no 
Recife. Fotografias dispostas aleatoriamente na página, cada uma com um 
breve comentário do que se trata. Em monocromia e sem ornamentos.
Capa com fotografia de uma mulher emoldurada por um circulo 
simples. Esse tipo de capa sempre faz homenagem à alguma 
pessoa famosa ou que faça parte da revista.
Representada por uma mulher maquiada, a ilustração é uma poli-
cromia. Nota-se a presença forte de ornamentos. O título aparece 
centralizada abaixo da figura, sem ornamentação.
Logotipo Tipo com e sem serifa / Tipo com 
ornamentação.
PROJETO GRÁFICO caPa
Informações sobre o preço e edição Em al-
gumas edições do começo aparecem os preços, 
nas demais até o final, não. Em todas aparecem 
a edição e o número da revista.
Linguagem Pictográfica Desenho predomi-
nantemente realístico e fotografias.
Linguagem Verbal Caligrafiae tipo predomi-
nantemente serifado.
Sistema cromático Predominantemente três 
cores.
Observações gerais sobre a capa Em todas 
as edições a capa sempre possui uma ilustração 
grande ao centro da página. A revista sempre 
oscila entre desenho realístico e fotografia. 
Na maioria das edições é uma mulher a ser 
representada, tanto focando apenas o rosto, 
quanto o corpo inteiro. Do meio para o final 
das edições, a capa focaliza nas fotografias. O 
subtítulo: “Semanário que não é de graça... por 
300rs” é abolido, e em seu lugar aparece uma 
frase que define a fotografia; o momento em 
que foi retratada.
 110/111 PilhEriA (A)
A capa da revista tem três cores, ilustração representa uma mulher baseada no tema 
‘Inverno’. Estão presentes informações de número da edição (207), o ano em que foi 
publicada (seis) e a data: Recife, 12 de Setembro de 1925.
A capa da revista, não faz uso de ilustrações ou fotos, apenas 
um conto, centralizado na página e com as informações sobre a 
mesma. O cabeçalho está localizado no topo da página.
PROJETO GRÁFICO miOLO
Grid Formal.
Colunas Predominantemente três colunas. 
Título Tipo sem serifa / Caixa alta / Estilo bold.
Subtítulo Tipo sem serifa / Estilo normal / 
Caixa baixa.
Corpo do texto Tipo serifado / Caixa baixa /
Estilo light.
Alinhamento do texto À esquerda.
Recuo de parágrafo Sim.
Espaçamento de parágrafos Sim.
Editorial Legenda / Cabeçalho / Fólio / Assina-
tura / Olho.
Objetos gráficos Vinhetas.
Sistema Cromático Duas cores.
Observações gerais sobre o miolo Predomi-
nantemente em três colunas; Títulos com e sem 
subtítulo; Textos de duas páginas; Muitas foto-
grafias e ilustrações; Possui muitos anúncios. 
Página dupla com um lado dedicado ao texto e o outro a imagem 
com ornamentações e bordas detalhadas. Título caligráfico, serifado 
e em caixa alta. O texto apresenta partes em caixa alta e baixa.
 112/113 PilhEriA (A)
O texto é escrito em três colunas, serifado e em caixa baixa. A 
coluna do meio contém uma publicidade, separada do texto por 
fios. O texto aparece rodeado por uma borda simples, em preto.
ACERvO
Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ)
As edições que constam no acervo da 
FUNDAJ começam do número 85 e vão até o 
440. Porém, há alguns intervalos entre as edi-
ções, e a última capa foi do ano IX (nove). Ou 
seja, há dois anos antes da primeira edição que 
consta no acervo da instituição.
Publicidade de um Ford T. Abaixo da foto do carro há descrições 
sobre o mesmo. O texto e imagem aparecem em monocromia e 
são contornados por uma borda.
o foco central da revista é seguir uma linha debochada da época 
com ilustrações pouco recomendáveis e textos que quase sempre 
satirizavam algo. Contudo, há, no periódico, um lugar exclusivo 
(em todas as edições) para algumas publicações sérias. também 
trata de vários assuntos como curiosidades, variedades, versos e 
avisos. 
Análise por Efraim José
o Pimpão
(1913)
Em todos os números da revista a publicidade do Dr. Fraga Rocha 
aparece sempre no meio do conteúdo do periódico.
O Pimpão também trazia alguns assuntos que seriam 
tratados na próxima edição.
Gênero humorístico, crítico, boliçoso, noticioso 
e literário.
Subtítulo Periódico humorístico, crítico, boli-
çoso, noticioso e literário.
ASPECTOS GERAIS
Aspectos Semânticos A revista foi basica-
mente redigida para debochar e criticar fatos da 
época, como, por exemplo, a sessão “o pimpão 
na missa” no qual sempre havia uma piada 
construída em que um padre era o personagem 
central e acontecia alguma situação inusitada e 
engraçada. Seguindo essa linha, a revista “noti-
ciava” alguns escândalos acontecidos na época, 
sempre de forma humorística e debochada . Em 
contraponto, existiam algumas publicações sé-
rias como “o pimpão de monóculo”, de Marcus 
Vinicius, e “Posta Restante”, por Petrônio. Em 
todas as edições existem ilustrações de cunho 
humorístico no começo e geralmente no final.
Vigência 14 de novembro de 1913 a 12 de 
dezembro de 1913.
A revista teve um tempo muito curto com apenas 4 
edições apesar de não ter sido essa a ideia inicial, na 
última edição há pontos que afirmam que haveria 
uma quinta edição.
Periodicidade Bissemanário.
Preço 10$000 Assinatura anual, 5$000 Assina-
tura semestral, 100 reis Avulsos.
Formato 38x25.
Número de páginas 8 páginas.
 116/117 PimPão (o)
Casa de Impressão A Lins Vieira, na Rua 
Barão de Lucena.
Entre os textos da revista em todas as edições há 
sempre uma publicidade voltada para essa casa de 
impressão.
Sistema de Impressão Tipografia.
Publicidade Sempre há entre 2 a 5 publicida-
des nas edições, sempre no meio ou no final do 
periódico.
Seções recorrentes Expediente / Concurso 
de esportes / O pimpão de monóculo / Escân-
dalos / Variedades / Curiosidades / O pimpão na 
missa / Bastidores / Vida jornalística / Recife por 
fora / Notas / Posta / Restante e várias colabora-
ções literárias alternativas.
Direção e Propriedade Sociedade anônima.
Na realidade, o proprietário era o acadêmico Oscar 
Cavalcanti
Ilustração Não foram divulgados os autores 
das ilustrações.
Havia, nesse periódico, a publicidade dele próprio, tentando, de alguma forma, chamar a atenção de quando sairia 
a próxima edição. Obs.: Na última edição, essa forma de publicidade também apareceu.
Na seção frequente que tinha como título “Escândalo”, o 
Pimpão sempre trazia alguma fofoca de um ocorrido na época.
Na seção, também frequente, “Bastidores” se falava sobre as 
estreias do cinema Helvética, e também as que continuavam em 
cartaz, das peças teatrais e filmes nos cinemas e teatros do Recife.
PROJETO GRÁFICO caPa
Logotipo Tipo sem serifa com ornamentação.
Informações sobre o preço e edição Sim.
Só a informação sobre a edição, o preço é divulgado 
na sessão “Expediente” na contracapa.
Linguagem Pictográfica Há sempre um 
desenho predominantemente realístico na capa 
da revista.
Linguagem Verbal Tipografia serifada.
Sistema cromático Monocromia.
 118/119 PimPão (o)
As capas desse periódico sempre no mesmo estilo no qual o título e a 
ilustração eram os componentes que chamavam mais atenção.
Nas seção “Variedades” e “Curiosidades” eram trazidos assuntos inusitados e que não eram muito tratados em periódicos. Seguin-do essa 
linha, na seção “Curiosidade” mostrada na foto, a revista faz uma comparação entre menstruação e o “pecado” de Eva.
PROJETO GRÁFICO miOLO
Grid Formal.
Colunas Três Colunas. 
Título Tipo com serifa / Estilo bold / Caixa 
baixa.
Subtítulo Não há.
Corpo do texto Tipo serifado.
Alinhamento do texto Justificado.
Recuo de parágrafo Positivo.
Espaçamento de parágrafos Não.
Editorial Assinatura / Expediente / Olho / 
Folio.
Objetos gráficos Barras / Marcadores /
Vinhetas / Painéis.
Sistema Cromático Monocromia.
 120/121 PimPão (o)
Em todas as edições é frequente também essa seção intitulada “O Pimpão na missa” no qual se 
fazia de forma humorística e “boliçosa” a reação a atitude de um padre em situações inusitadas.
ACERvO
Arquivo Público Estadual (APE)
1913: nº 1 ao nº 4.
Além das pesquisas com os próprios periódicos, a 
análise em questão também foi realizada utilizando 
informações reais e constantes encontradas no livro 
“História da imprensa de Pernambuco”, de Luiz do 
Nascimento, volume 7, página 344.
Q-Z
revistA dA cidAde
revistA de PernAmbuco
ruA novA
TaCaPE (o)
Periódico que relata notícias sobre importantes figuras da 
sociedade, anedotas, poemas, contos, música e teatro. registra 
as atividades sociais, culturais e estéticas da cidade do recife, 
constituindo uma preciosa fonte iconográfica sobre aspectos 
sociais e urbanísticos da época.
Análise por Maria Julia e Mirela Guimarães
revista da Cidade
(1926-1929)Gênero Revista de variedades.
Subtítulo Não há.
ASPECTOS GERAIS
Aspectos Semânticos O principal objetivo 
da revista é retratar a vida e o cotidiano dos ha-
bitantes da cidade, assim, o uso das fotografias 
é frequente e fundamental para complementar 
o texto. Além disso, também traz elementos do 
teatro, da música e da poesia e para representa
-los são usadas ilustrações.
Vigência 29 de Maio de 1926 a 5 de Outubro 
de 1929.
Periodicidade Semanal.
Formato 27x18cm.
Número de páginas Inicialmente tem 28 
páginas, em meados de 1927 passa a ter em 
média 32 páginas.
A edição número 63 de 28 de Maio de 1927 contou 
com 68 páginas, tratava-se de uma edição comemo-
rativa do primeiro ano da revista.
Casa de impressão Gráfica própria – Offici-
nas da Revista da Cidade.
Sistema de impressão Offset.
Publicidade Geralmente apresenta uma peça 
publicitária de página inteira nas contracapas e 
na última página. No miolo, as publicidades se 
localizam em boxes, entre os textos ou no fim 
das páginas.
O título das sessões está sempre centralizado no alto e, na maioria das vezes, possui 
três colunas. Em alguns casos, como no final da página à esquerda, são utilizados 
grafismos a fim de preencher os espaços vazios.
As propagandas da indústria farmacêutica Bayer 
estão presentes em todas as contracapas e 
geralmente são ilustradas.
 126/127 rEviStA dA CidAdE
Detalhe de uma ilustração da capa na qual estão presentes diversas cores sólidas 
pouco saturadas. Para sombrear são utilizadas hachuras e pontilhismo. O autor é 
desconhecido.
Seções recorrentes O que ficou na poeira da 
semana / Theatro / Conto Semanal / Notas Fú-
teis / Um pouco de cinema / Our English Page.
Direção e propriedade A proprietária é a 
Empresa Gráfico-Editora de Morais, Rodrigues & 
Cia, transformada depois em Sociedade Anôni-
ma Revista da Cidade.
Ilustração Villares, Zuzu, Mário Túlio, Lula, 
Guevara.
A maior parte das ilustrações é feita por Villares 
(ilustrador oficial da revista), em raro substituído por 
outros ilustradores.
Sessão que apresenta personalidades da 
época, a foto da página aparece adornada. A 
legenda é centralizada em uma coluna.
Nesta página, o título da revista está incorporado a uma ornamentação floral. Ao redor estão presentes informações sobre a data de 
publicação, o número da edição e os principais envolvidos em sua concepção, como o diretor. Abaixo há um pequeno conto.
PROJETO GRÁFICO caPa
Logotipo Lettering. Tipo sem serifa com orna-
mentação.
O logotipo não é fixo, tendo diversos modelos ao 
longo das edições
Informações sobre preço e edição Sim.
Linguagem pictográfica A partir da edição 
de 2 de Outubro há uma mudança nas capas, 
passando a apresentar ilustrações que ocupam 
a maior parte da página.
Linguagem verbal No texto que contém in-
formações sobre edição e preço é utilizada uma 
tipografia sem serifa e em caixa alta.
Sistema Cromático Policromia.
 128/129 rEviStA dA CidAdE
Capa da edição 67, de Setembro de 1927. Ilustração feita por 
Villares, um dos principais ilustradores da revista.
Nas seções dedicadas à poesia, o texto na maioria das vezes 
adquire uma formatação diferente que acompanha o tema. 
Nas páginas acima, a ilustração está sobreposta à fotografia. Nos 
primeiros anos de publicação da revista os textos possuem bordas e, a 
fim de acompanhar as imagens, têm uma formatação irregular.
PROJETO GRÁFICO miOLO
Grid Semiformal.
Colunas Não há um número fixo.
Título Tipo com e sem serifa / Caixa alta / 
Estilo normal.
Subtítulo Caixa alta e baixa / Estilo normal e 
bold.
Corpo do texto Tipo serifado.
Alinhamento Justificado.
Exceto em texto de poesias, em que os alinhamentos 
não seguem padrões.
Recuo de página Positivo.
Espaçamento de paragráfo Sim.
Editorial Presença de capitulares / Cabeçalho.
Objetos gráficos Boxes / Barras / Marcadores / 
Grafismos.
Sistema Cromático Policromia.
 130/131 rEviStA dA CidAdE
ACERvO
Um dos poucos momentos no qual uma sessão 
ocupou duas páginas contínuas. É a única vez 
que o conteúdo é apresentado verticalmente.
Biblioteca Pública Estadual (BPE)
1928: n° 84 ao 136.
Referência: 483PP E4 P5 O7
Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ)
1926: n° 1 (Maio) ao n° 31
1927: n° 32 ao n° 83
1928: n° 84 ao 136
1929: n° 137 ao n° 176
Além da pesquisa com as fontes primárias, esta aná-
lise também utilizou informações constantes no livro 
“História da Imprensa de Pernambuco”, de Luiz do 
Nascimento, volume 8, páginas 221-225.
Curiosamente, a ilustração acima aparece duas em duas edições diferentes. Na 
primeira vez, é a imagem da capa. Na segunda, faz parte de um texto que critica o 
uso do cigarro entre as mulheres.
vasto repertório de informações gerais do nosso estado, desde a 
vida da capital à dos nossos mais longínquos municípios, desde o 
que há feito a iniciativa particular ao que vai criando a economia 
pública, mostrando ainda os nossos aspectos naturais, divulgando 
Pernambuco em todos os ramos de atividade, e preparando para 
o nosso Estado esse ambiente de admiração e simpatia através de 
tantas obras relevantes, A revista tem logrado, por toda parte, a 
mais carinhosa acolhida dos amigos de Pernambuco.
Análise por Gabriela Paula, William Pereira
revista de Pernambuco
(1924-1926)
Vinheta muito representada na Revista. Geralmente se encontra 
em olho-de-matéria.
Imagens de rios e fontes que abastecem Recife. A cor amarela 
apenas na parte interior do box foi uma ocorrência incomum na 
publicação.
Gênero Variedade/Utilidade Pública
Subtítulo Não há.
ASPECTOS GERAIS
Aspectos Semânticos A revista é muito rica 
em fotografias, ilustrações, vinhetas. Existem 
muitas matérias sobre o andamento de obras, 
nas quais eram tratadas como cobranças polí-
ticas e sociais. Destaque também para os mais 
variados tipos de molduras nas matérias dos 
colunistas.
Vigência 2 de Julho de 1924 até Outubro de 
1926 (O dia não é informado na última edição), 
num total de 28 edições.
Periodicidade Mensal.
Preço Inicialmente, o valor avulso é de 2$000. 
Em seus últimos volumes, passa a custar 3$000. 
As assinaturas anuais custam 25$000, e para o 
exterior, 30$000. final de 1926: 1$000.
Formato 32 x 25 cm.
Número de páginas No primeiro volume, 36 
páginas, dobrando a quantidade nas edições se-
guintes, e estabelecendo-se numa média de 80 
páginas. No Nº.13, excepcionalmente, contem 
108 páginas, sendo um terço de anúncios.
Casa de impressão Não informado.
Sistema de impressão Não informado.
 134/135 rEviStA dE PErnAmBuCo
Foto da construção do Quartel do Derby. As fotos são recursos 
visuais muito presentes na Revista.
Publicidade Sempre no início e fim de cada 
edição, numa média de 16 páginas. Em papel 
acetinado branco ou de cor. das páginas.
Seções recorrentes Uma seção de telegrama 
aparece com bastante frequência. À partir da 
edição 9, a revista passa a dedicar uma página 
por edição para divulgar informações geográ-
ficas de Pernambuco; Já próximo aos volumes 
finais, inicia-se uma seção denominada “Página 
de Recreio”, com passatempos como palavras 
cruzadas. Por vezes, são informados dados 
estatísticos, como o de número de acidentes de 
trabalho.
Direção e propriedade Pertencente e elabo-
rada pelo corpo redacional do Diário do Estado. 
Editada pela Repartição de Publicações Oficiais 
do Estado de Pernambuco. Luiz do Nascimento 
refere-se a Carlos Rios como gerente.
Ilustração Heinz Moser (ilustrações de capa, 
páginas do texto), Nestor Silva (páginas do 
texto), Jaime Oliveira, Pena, Cardoso, Joaquim. 
No último volume, de acordo com Luiz do Nas-
cimento, há participação da Empresa de Artes 
Decorativas, que também desenha a única capa 
não realizada por Moser.
PROJETO GRÁFICO

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