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RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 1 RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 2 EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO O desenvolvimento embrionário do sistema nervoso ocorre a partir da 3ªsemana gestacional, através do processo de gastrulaçao. Onde o disco germinativo bi-lamniar se converte no disco germinativo tri-laminar. Fig. Mostra fases da gastrulação correlacionandoas com o processo de neurulação. Inicia-se a morfogênese com a formação da linha primitiva na superfície do epiblasto (futuro ectodermo), começando na superfície caudal até se tornar um espessamento dorsal. Esse processo nada mais é do que a proliferação e migração de células do epiblasto para a região do plano mediano. Com a proliferação, desde caudal, na região cefálica na região cefálica forma-se o nó primitivo, formando-se também o sulco e fosseta primitiva, sinal da ivaginação. As células da superfície profunda, formam então uma rede frouxa de tecido conjuntivo embrionário; O MESENQUIMA ou MESOBLASTO, MESODERMA que ira originar os tecidos de preenchimento e sustentação- (músculos, tecido conjuntuntivo, sist. Cardiovascular, ossos) As células que fazem a gastrulação tem capacidade de se diferenciarem em fibroblastos, mioblastos, osteo blastos (de acordo com os fatores de crescimento produzidos) Forma-se então: Ectodermo- SNC, pele, pelos, glândulas. Mesodermo- citado acima Endodermo- revestimento respiratório e tgi, glândulas (fígado e pâncreas) RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 3 Logo abaixo do sulco notocordal ocorre o processo notocordal, onde algumas células mesenquimais migram formando um cordao mediano = CANAL NOTOCORDAL que cresce cefalicamente constituindo a NOTOCORDA. Com o desenvolvimento da notocorda, o ectodermo cima se espessa em forma de chinelo, contendo células neuro-epiteliais que formam a PLACA NEURAL. A placa neural se ivagina ao longo do seu eixo central formando o sulco neural, mediano e longitudinal com as pregas neurais de cada lado. Por fim da 3ª semana, as pregas neurais se aproximam e fundem-se, convertendo a placa neural em TUBO NEURAL. AS CELUAS DA CRISTA NEURAL TAMBEM SÃO CELULAS TRONCO NEUROGENICAS, PRINCIPLAMENTE OS MELANOCITOS!!! Logo, o tubo neural se separa do ectodermo, as bordas livres do ectodermo FUNDEM-SE, tornando-se novamente continuas sobre o TUBO NEURAL no dorso e subsequentemente diferenciando-se em EPIDERME, terminando a neurulação na 4ªsemana. Algumas células perdem afinidade de ligação e migram latero-dorsalmente ao tubo neural formando uma massa achatada (CRISTA NEURAL) que logo se divide lateralmente dando origem aos GANGLIOS ESPINHAIS (SNA, raízes dorsais, C. SCHWANN, PIAMATER, ARACNOIDE, MELANOCITOS). RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 4 MAS COMO OCORRE ESTE PROCESSO DE INDUÇÃO NEURAL? Em 1920, Spemann e Mangold fizeram as primeiras observações onde somente 70 anos depois concluiu-se que este processo era induzido pelos TGF (fatores trófico transformadores) ou fatores de crescimento, que inibiam ou estimulavam a diferenciação celular e eram também produzidos pelas próprias células. Na neuro ectoderme, existem bloqueadores que bloqueiam o bloqueador, suprimindo assim o efeito morfogênico da ectoderme vizinha, onde a partir de então segue-se a neurulação. Esses bloqueadores do bloqueador são CORDINA, NOGUINA, FOLISTATINA, FATORES INDUTORES! E fazem com que sejam produzidas proteínas especificas do SNC induzindo sua diferenciação, transformando-se em células neurais. Essa seria a via normal de todo ectodermo, se não fossem os BMPs(proteína morfogênica óssea) que bloqueiam certas diferenciações para que haja a formação adequada do SNC. Estes BMPs, no caso do ectoderma, são produzidos pela mesoderme onde em contato com o receptor ocorre transcrição genica e expressão celular da proteína especifica. Na neuro-ectoderme, a notocorda produz os fatores indutores que então fazem que as células se diferenciem em células nervosas. MULTIPLICAÇÃO NEUROGENES(neurônios) =A partir de então, ocorre mitose intensa, originando de 1 celula mae; 2 celulas filhas onde uma continua o ciclo mitótico e a outra migra para as camadas mais externas, formando as regiões laminadas do SNC, aglomerando-se onde futuramente serão sinapses C. PROLIFERATIVAS (glia) também chamado gliogenese, fazem mitose constantemente, são cerca de 10X mais abundante que os neuronios e servem para a sustentação dos neurônios: Microglia- macrófago especializado Macroglia: astrocitos e oligodendrocitos. Logo, em algum momento o ciclo é interrompido, atingindo um numero especifico de células em cada região. Então as células começam a produzir o GABA e o RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 5 GLUTAMATO atuando em junções comunicantes, as sinapses começam então a se desenvolverem sincronizando o ciclo de populações inteiras de neurônios. Logo quando a célula para de se reproduzir, inicia um movimento migratório do neurônio juvenil p/ seu sitio definitivo. O movimento ocorre através de; Pseudopodos ou por translocação nuclear ( através de 1 dos 2 prolongamentos, onde permanece fixo “puxando” o corpo celular e deslocando-se para regiões diferente e a porção se livre constitui o axônio). Ocorre especialização de cada área (ex; áreas visuais, auditivas...) devido a ação dos neurotransmissores. E então o córtex motor emite prolongamentos aos músculos. Na medula, placa dorsal do ectodermo, os neurônios se diferenciam em INTERNEURONIOS-SENSORIAIS e na placa ventral em INTERNEURONIOS- MOTORES. O mesodermo axial (notocordal) produz uma proteína SHH ( sonic hedgehog), determinante de motricidade que se difunde pelo tubo neural e estimula sua diferenciação. Obviamente, anterior a medula, face-a- face com a notocorda, suas concentrações são maiores determinando motricidade e posteriormente em menores concentrações, sensitivo. Então, os cones de crescimento enviam axônios até o seu destino, através de proteínas receptoras (quimiotaxia) de alta especificidade. O gene é quem expressa a molécula sinalizadora. Ao chegar no seu destino, o nervo arboriza e cria o botão sináptico ou junção neuro- muscular. PROCESSO REGRESSIVO APOPTOSE- se o neurônio não encontra fator de crescimento produzido pela célula alvo, esse mesmo fator de crescimento não bloqueia seu DNA, QUE NORMALMENTE JÁ É INDUZIDO A APOPTOSE. Então, com 1 mês, a formação de vários órgãos já se iniciou junto c/ o SNC. Após o fechamento do tubo neural, a extremidade craniana se dilata formando 3 vesiculas; Prosencefalo Mesencéfalo Rombencéfalo Após o 2ª mês esta vesículas se subdividem-se: Prosencefalo; o Telencefalo o Diencéfalo Mesencefalo = mesencéfalo Rombencéfalo o Mielencéfalo o Metamielencefalo RODRIGOR O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 6 Após este processo, por volta já do 7-9º mês, temos o cérebro formado. Enfocando que o metencéfalo origina a PONTE e pedúnculos cerebelares sup. Enquanto o mielencéfalo origina o bulbo e pedúnculos cerebelares inf. ATIVIDADE ENCEFALICA A entrada de funcionamento de um órgão em desenvolvimento é lenta devido ao seu período de transição. Os principais sinais de atividade bioeletrica dos jovens neurônios ocorre na 6ª SEMANA, de forma isolada. Na 8-9ª semana ocorre intensa proliferação e migração celular. Os 2 hemisferios permanecem separados até que na 10-12ª semana se desenvolva o corpo CALOSO e a COMISSURA ANTERIOR. Na 12ª semana ocorrem os primeiros MOVIMENTOS do FUNICONAMENTO MUSCULAR. Na 16ªsemana formam-se os primeiros sulcos e sinapses indicando formação do circuito neural. Na 23ª semana o feto prematuro já é capaz de sobreviver extra-utero, desde que assistido. Nessa etapa surgem as primeiras respostas a estímulos mecânicos (AMADURECIMENTO DAS VIAS SENSORIAIS). 28ªsemana, maior formação de sinapses e funcionamento do sistema nervoso auditivo. 32ª semana autonomia do controle da respiração e termorregulaçao, a partir de então, os prematuros tem grande chances de sobreviver extra-utero. Entao, definimos o processo de maturação do SNC nas seguinte fases, já detalhadas aqui: 1- Determinação da identidade neural e do neuroectodermo 2- Proliferação celular controlada 3- Migração das célula jovens, neurônios juvenis, resultando nas diferentes regiões do sistema nervoso 4- Diferenciação celular com aquisição de forma e propriedades das células maduras 5- Formação dos circuitos neurais 6- Apoptose de células e circuitos extranumerários. REFERÊNCIAS Embriologia Basica - Keith L. Moore, T. V. N. Cem Bilhões de Neurônios - 2ª Ed. - Roberto Lent. ANATOMIA DO SISTEMA NERVOSO O SNC encontra-se protegido por estruturas osseas; o encéfalo e a coluna vertebral. Enquanto o periférico encontrasse “livre” envolto por mielina da células de SCHWANN e tecido conjuntivo que constituem os nervos. As estruturas osseas que envolvem o sistema nervoso são originarias do mesodermo embrionário, sendo também, os corpos vertebrais vestígios da notocorda evoluída. A coluna vertebral esta dividida em regiões, sendo, cervical constituída de 7 vertebras, dorsais ou torácicas 12 vertebras, lombares 5 vertebras, sacrais 5 e cóccix 4-1, no total 30-33. RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 7 O encéfalo, constitui-se do crânio propriamente dito, constituído de 8 ossos. São eles; Frontal- no plano antero-supeiror, 2 temporais-no plano lateroinferior, 2 parietais no plano latero-superior, occipital no plano posterior e que comunica-se com a coluna vertebral através da articulação atlanto-occipital, e os osso da base; Esfenoide e Etmoide que são penetrado por vasos e nervos. Logo abaixo ao plano ósseo temos as meninges que recobrem os tecidos nervosos exercendo função de proteção e barreira para o sistema. São elas: DURAMATER; pacto meninge ou meninge espessa ARACNOIDE; leptomeninges - finas PIAMATER A duramater é a mais externa. É IMPORTANTE DESTACARA QUE È A ÚLTIMA CAMADA SENSÍVEL, ou seja ela transporta a sensibilidade do encéfalo propriamente dita, a aracnoide e piamater não tem sensibilidade.Na sua porção cefálica se divide em 2 laminas, externa e interna. É de origem mesodérmica e esta constituída de tecido conjuntivo denso. A lamina externa se adere ao crânio e se comporta como um periostio porem sem capacidade osteogênica, oque dificulta assim, as consolidações de fraturas e impossibilitando a regeneração óssea. Logo abaixo temos então a lamina interna. Na porção medular, não existe lamina externa, sendo somente uma lamina interna que externamente forma o ESPAÇO EPIDURAL, delimitado entre a mesma e o periostio vertebral. As meninges são irrigadas pela ARTERIA MENINGEA MEDIA, no encéfalo, rama da maxilar que por vez é rama da carótida externa. A Aracnoide, separa-se da duramater pelo ESPAÇO SUB-DURAL, e se separa da piamater pelo ESPAÇO SUB- ARACNOIDEO. Nesta ultimo, espaço sub- aracnoideo, é onde circula o LCR (LIQUIDO CEFALO RAQUIDIANO). É um espaço semelhante teias de aranha, de onde provem o seu nome. A aracnoide, a altura do seio sagital do encéfalo, emite granulações também conhecidas como granulações aracnoideas, emitindo “tufos” que penetram o interior dos seios venoso na duramater para os quais o LCR é drenado constantemente. RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 8 A Piamater, a meninge mais intima do sistema nervoso, esta em contato direto com os neurônios, formando uma fina camada de tecido conjuntivo. A aracnoide e a piamater são de origem ectodérmicas, da crista neural. O LIQUOER - LCR De aspecto aquoso, incolor e inodoro, produzido e filtrado nos ventrículos cerebrais, tem um aspecto transudativo composto de proteínas, glicose e de 0-4 leucocitos/mm³. Circulam cerca de 500ml, onde 150 ml são produzidos e renovados a cada 8 horas, nas células ependimarias dos plexos coroides nos ventrículos. A direção de sua circulação ocorre, a partir dos ventrículos, descendo para a medula e subindo para ser reabsorvido no seio sagital pelas granulações aracnoideas. Requer abundante vascularização, pois nutre o encéfalo constituindo a barreira hemato-encefalica. Uma interrupção de fluxo por cerca de 7 segundos já pode levar à inconsciência. 5 minutos; causam lesoes irreversíveis. A irrigação do cerbro se da pelo polígono willis, originado apartir das artérias vertebrais (rama das subclávias que penetram os forames vertebrais das vertebras cervicais) que se anastomosam logo na altura do tronco cerebral, originando a artéria basilar (também emite ramos cerebelares), logo se bifurca novamente originando as CEREBRAIS POSTEIORES. Logo, rodeiam o quiasma e se anastomosam com as ramas da carótida interna que penetra o crânio pelo canal carotídeo do osso esfenoide, perfurando também as meninges, então originam seus ramos terminais; CEREBRAL MEDIA e CEREBRAL ANTERIOR, as cerebrais anteriores emitem ramos colaterais, os COMUNICANTES ANTERIORES E POSTERIORES que anastomosam-se de forma poligonal com as artérias cerebrais anteriores e posteriores formando o polígono de willis que compartilha de 2 fluxos sanguíneos, originando também as RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 9 ART. PERFURANTES que irrigam a base do encéfalo. Cerebral ANT- irrigação de regiões frontais e parietais Cerebral MEDIA- irrigação temporal Cerebral POST- occipital A drenagem venoso ocorre para o seios; sagital, lateral e sigmoides de ondem convergem na região occipital formando a veia JUGULAR INTERNA que sai do crânio pelo forame jugular, desemboca no seio venoso subclávio e logo na veia CAVA SUPERIOR. O encéfalo então, apresenta duas barreiras: HEMATO ENCEFALICA= o neuropilo ( astrocitos e seu pé sugador que faz papel seleto dos elementos que chegaram ao neurônio) HEMATO LIQUOTICA= constituída pelas meninges e plexos coroides e células ependimarias que selecionam os elementos sangue/liquor em junções Semi- oclusivas. REFERENCIAS LENT, R.Cem Bilhões de neurônios. 2ª Ediçao. Editora ATHENEU, Rio de Janeiro – RJ, BRASIL. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2ª Ediçaos, editora ATHENEU. SINAPSES A maior organela do neurônio é o núcleo e também onde esta contido o seu DNA e RNA pelo qual expressa sua atividade. Uma função básica dessa estrutura é, por exemplo, a expressão para produção dos seus neuromoduladores. Primeiramente, o DNA produz o RNA_m através da RNApolimerase quebrandoas ligações de hidrogênio da fita dupla e convertendo-se em fita simples. Ocorre então a transcrição do RNA e então o DNA se restitui. Então, o RNA_m sai do núcleo e se comunica com o Reticul endoplasmático de aspecto rugoso, onde em contato com o RNA_ribossomico ira transcrever proteínas que irão derivar os NEUROMODULADORES. Estes, serão empacotados no aparelho de GOLGI e transformados em vesículas que serão liberadas no citosol. RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 10 A MEMBRANA E O IMPULSO A capacidade de gerar os sinais elétricos se da através dos micro-tubulos e que também são responsáveis pelo transporte retrogrado e anterógrado do mesmo. Para que isso ocorra, na membrana celular existem os canais iônicos que ao se abrirem deixam passar ions como; Na+, Ca+ e Cl+. Criando um estado de eletropositividade no interior da membrana. No interior da membrana, encontramos o K, que tem difusão passiva pela membrana, com uma permeabilidade de cerca de 100X mais do que outros ions, isso faz com que o meio interno seja concentrado deste ion que por outro lado repele suas cargas positivas para o meio externo devido ao gradiente de difusão ( ...do mais concetrado para menos concentrado), isto faz com que as cargas internas sejam NEGATIVAS responsáveis pela eletro negatividade interna. Com a abertura dos canais iônicos, o mesmo principio de difusão se aplica (os ions Na, Cl, Ca, principalmente o Na, se difundem do mais concentrado para o menos, no caso o meio interno) despolarizando a membrana e criando eletropositividade. Essa mesma, se atinge o valor limiar de disparo da membrana, desencadeia um POTENCIAL DE AÇAO. Normalmente os canais iônicos são abertos mediante contato com energia (mecânica, radiação /impacto, calor). Logo, a homeostasia e recuperada através da ação da bomba ATPase NA/K que por transporte ativo retira 3 ions Na / captando 2 ions K. E o gradiente de difusão que faz com que o Na saia também. Entao, se atingido o limiar, o potencial caminha até o botão pre- sinaptico, que então faz a abertura dos canais de Ca++, p/ potencializar os estímulos e realizar a ancoragem das vesículas sinápticas para que ocorra então a EXOCITOSE. RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 11 As sinapses então, podem ser químicas ou elétricas segundo o “in put” As Quimicas, dependem de ação de neuromoduladores, como por exemplo: Acetilcolina: neuromodulador pre- ganglionar, e pos ganglionar parassimpático, ação muscular excitatória, inibitória no musculo cardiaco. De bioquímica proteica. Dopamina/Adrenalina/Noradrenal ina; proteicos, derivados da tirosina, tem ação excitatória, sendo os 2 ultimos atuando também no Simpatico. Serotonina- peptídico, implica no reconhecimento do ambiente, regulando sono, humor, apetite, sensibilidade de membrana, etc.. Endorfina- peptídico, transmite sensação de prazer GABA- aminoácido inibidor do SNC Gluatamato- aminoácido excitatório do SNC Glicina- aminoácido inibidor do tronco encefálico Histamina- peptídeo vasodilatador e ionotropico(aumentam influxo de ions). Afenda sináptica tem 20-50mm As elétricas, depednem de passagem de corrente elétrica aferente que desencadeie potencial de ação em aproximação com as hendiduras sinápticas. A fenda sináptica tem aproximadamente 3mm. São junções comunicantes, praticamente sem processamento de informação, apenas propagação. Pós= rapidez de transmissão e interligação. Ex; células cardíacas sinciciais. O circuito da percepção começa através das sinapses elétricas e então é convertida em química no soma neuronal. TIPOS DE NEURONIOS SENSITIVOS; transmitem impulsosdesde os receptores até o SNC, são fibras aferentes somáticas ou viscerais. Podem ser neurônios bipolares ou pseudo-unipolar (nos gânglios). MOTOR: transmissão eferente apartir do SNC. Somaticas e viscerais, voluntarias ou involuntárias. INTERNEURONIO; cerca de 99% dos neurônios, integram as informações sensório-motoras. Podem ser; neurônio piramidal (cérebro), neurônio de Purkinje RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 12 (cerebelo), neurônio de integração (medula e núcleos). TIPOS DE SINAPSES Axodendritica, as mais comuns, onde os axônios fazem sinapse com dendritos. Axosomatica, o axônio faz sinapse diretamente com o corpo neural, tendo maior eficacio porem mais rara. Axoaxonica, onde o axonio faz sinapse com outro axônio podendo então interferir no resultado para o 3ºneuronio. Somação espacial São diferentes terminais pré-sinápticos no mesmo neurônio que são estimulados ao mesmo tempo. somação temporal São estimulações repetidas inferiores ao limiar de excitação, provocada por impulsos exitatórios de atividades neurais Então, a transmissão sináptica divide-se em 5 fases; 1-Síntese, transporte e armazenamento do mediador = (neuropeptideo, retransmissor, lipídeos, gases) 2-Deflagração e controle da liberação do neuromediador na fenda sináptica; abertura de canais de Ca++ e exocitose 3- difusão e reconhecimento do neuromediador na fenda pos- sinaptica. 4- deflagração do potencial pos- sinaptico 5- desativaçao do neuromediador= (difusão lateral/ recaptaçao pelos astrocitos e pela membrana/ degradação enzimática, ex; ação acetilcolinesterase) REFERENCIAS LENT, R. Cem Bilhões de neurônios. 2ª Ediçao. Editora ATHENEU, Rio de Janeiro – RJ, BRASIL. ROSS. H, P. Histologia. 5ª edição. Editora pan-americana. GUYTON & HALL.Tratado de Fisiologia Humana. 9ª Ediçao. Guanabara Koogan. São Paulo -2009. RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 13 CONSTITUIÇÃO BASICA DO SNC O sistema nervoso central se divide primariamente em em; Neocortex e paleocortex, segundo seu desenvolvimento histórico. São dois hemisférios, direito e esquerdo, que se unem e se comunicam através do corpo caloso, uma estrutura de substancia branca que o liga de “ponto a ponto” . O paleocórtex, diencéfalo, é constituído pelos núcleos inferiores, com funções instintivas e mais irracionais, constituindo os núcleos da base; -nucleo caudado -nucleo lentiforme (glóbulos pálidos e putamem) -Claustrum - corpo amigdaloide - Formix -Capsula interna - tálamo O núcleo caudado e o núcleo lentiforme enviam fibras eferentes que atuam no circuito do aprendizado e modulam movimentos finos, planejados e coordenados, apartir do córtex frontal e também somando vias da substancia negra (que produz dopamina ). O formix atua como um núcleo importante do circuito límbico, interligando as estruturas do circuitos (hipocampo-amigdala-hipotalamo-corpos mamilares). A capsula interna é uma região constituídade substancia branca por onde descendem as vias eferentes piramidais (que se cruzam no bulbo.) Amigdala realiza o “alarme cerebral” e filtro do ambiente, nos proporciona a socialização interpessoal. O neocortex, telencefalo, é produto do processo evolutivo que nos trouxe a racionalidade e funções superiores, esta costituido pelo córtex do telencefalo e dividisse em 5 regioes, são elas -Frontal, motor e cognitivo -Parietal, sensorial -Temporal, auditivo e memoria -Occipital,visual - Insula; emoçoes O lobo da insula é na verdade o neocórtex (racional) do sistema límbico. O Neocortex apresenta circunvoluções e sulcos onde contem populações especializadas de neurônios. As principais são, Circunvolunçao pré-frontal, com neurônios motores eferentes Circunvolunçao pos-frontal, com neurônios aferentes sensoriais Estas duas circunvolunçoes estão delimitados centralmente pelo sulco central, de Rolando, e inferiormente pelo lobo temporal delimitado pelo sulco lateral de Sylvio. RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 14 SISTEMA RECEPTOR SOMESTESIA O sistema somestesico é classificado por uma ampla cadeia de receptores que comunicam o meio externo c/ nosso SNC. TRANSFORMANDO SENSAÇÃO EM PERCEPÇÃO E EMOÇÃO Classificaçao dos receptores segundo sua função: Mecanorreceptores- detectam deformação do tecido, também podemos citar os barorreceptores dos vasos. Termorreceptores- detectam alterações de temperatura Nociceptores- dor (físico/químico) Receptores eletromagnéticos- luz Quimiorreceptores- químicos para paladar, olfato, O2 arterial, osmolaridade e etc... Classificação segundo sua localização: -Exterorreceptores- receptores superficiais do corpo -Interoreceptores- receptores dos sistema circulatório -Propioreceptores, receptores profundos de articulações, tendões e etc... responsáveis pela percepção da posição estática e dinâmica do corpo. Cada receptor é especifico para sua funçao, terminando em regiões especificas do córtex. Ex: fibra de dor termina em região responsável por estímulos dolorosos independente dos estímulos que excitaram o nociceptor serem calor, eletricidade, esmagamento e etc. Ademas de que, no cotex sensorial primário existe de forma simultânea pontos específicos de cada parte do corpo. Então ocorre oque chamamos de PRINCIPIO DA LINHA MARCADA, quando a informação segue um caminho especifico e constante. POTENCIAIS RECEPTORES O potencial receptor são quaisquer estímulos capazes de alterar o potencial de membrana de um receptor, em outras palavras, são estímulos que alteram o limiar de ativação que se atingido causaa despolarização do receptor. Esse potencial pode ser atingido por deformações da superfície do receptor (ex; mecanorreceptores), substancias químicas em contato com a membrana (quimiorreceptores), alterações de temperatura na superfície da membrana (termorreceptores) radiações eletromagnética (fotorreceptores) e etc. causando abertura dos canais iônicos e difusão de ions. A principal característica dos receptores é a percepção do ANORMAL, pois com o passar do tempo os receptores se adaptam facilmente, ocorrendo a adaptação do receptor. RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 15 Pois então, o receptor mostra-se muito sensível a estímulos relativamente fracos mas podendo “acomodar-se” em caso de estímulos progressivos, passando a ser notado somente de forma súbita o mesmo. Inicialmente, ocorre uma frequência de descarga relativamente alta mas que vai se adaptando devido a funçao relacionada a funções da membrana. Acomodação da membrana — falta de atividade apesar da elevação da voltagem. Se o potencial da membrana se elevar de forma muito lenta — durante vários milissegundos, em vez de em fração de milissegundo —, as comportas lentas de inativação dos canais de sódio terão tempo suficiente para se fecharem ao mesmo tempo que as comportas de ativação estiverem se abrindo. Como resultado, a abertura das comportas de ativação não será tão eficaz para promover o aumento do fluxo de íons sódio, como ocorre normalmente. Portanto, o aumento lento do potencial interno de uma fibra nervosa vai exigir voltagem limiar mais elevada ou impede, completamente, a geração de potencial de ação; por vezes, até mesmo com elevações da voltagem até zero ou com voltagem positiva. Esse fenômeno é chamado de acomodação da membrana ao estímulo. Quanto aos receptores mais superficial e que nos relacionam com o meio externo. Nossa EXTERORRECEPÇÃO. Podemos citar a dor lenta e rápida, temperatura e pressão, então temos: Os MECANORRECEPTORES; onde podemos encontrar os receptores de MERKEL e de PACINI. MERKEL; na derme, fazendo uma prolongação com o epitélio, encratra-se em maior quantidade em regiões ricas em folículos pilosos. Transmite tato superficial sendo de rápida adaptação. EX: sensações cutâneas como por exemplo a percepção da roupa sobre o corpo, tato superficial de pressão mais estatica. Porem este receptor é de LENTA ADAPTAÇÃO. PACCINI: Localiza-se no tecido conjuntivo, assimilando pressão e tato profundo, identificando texturas e pressão vibratoria. São fibras de ADAPTAÇÃO RAPIDA. MEISSNER- localizado em abundancia nas pontas dos dedos de mãos e pés, é responsável pelo tato epicritico e texturas vibratórias. As fibras são de ADAPTAÇÃORAPIDA. TERMORECEPTORES; KRAUSE; frio RUFINI: Calor, distribuídos portoda a pele. TERMINAÇOES LIVRES: geralmente dolorosas para NOCICEPÇÃO. RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 16 PROPRIOCEPÇÃO FUSO MUSCULAR E TENDAO DE GOLGI. Consiste em um sistema involuntário feito por mecanismo de feedback entre os mecanorreceptores profundos e a resposta motora. Um exemplo simples: Um condutor que realiza uma ampla gama de movimentos, sendo sua maioria automáticos e não premeditados. Isso ocorre foi empregado um grande esforço em seu aprendizado e originou estímulos ou ARCO REFLEXOS aprendidos ou adquiridos. Este arco reflexo é um mecanismo curto, que não necessita de que a via chegue ao Cerebro. O órgão sensitivo (musculo), envia informação através do neurônio aferente até as raízes dorsais da medula onde pode ocorrer integração ou não com outros neurônios ou simplesmente transmitir a resposta reflexa pelo neurônio eferente (núcleos ventrais da medula) ao órgão efetor. Portanto, na medula temos; Neuronios monosinapticos: onde 2 neuronios (um aferente e outro eferente) realizam reflexo inconsciente. Ex: reflexo miotatico ou de estiramento (proveniente do fuso muscular e tendão de golgi). Neuronio polissinaptico: 2 ou mais neurônios de integração fazem sinapse, transportando uma informação consciente RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 17 ao cérebro. Ex; reflexos defensivos, deglutição, locomoção, etc..) Entao, a resposta propioceptora ocorre através dos reflexos miotaticos dos fuso musculares e tendão de golgi. FUSO MUSCULAR É inervado por fibras aferentes tipo I (mielínicas de grande diâmetro com velocidadede 120M/s) e fibras tipo II (mielínicas pequenas). As fibras do fuso muscular tipo I são: Ia= com diâmetro um pouco maior, enquanto as do órgão de golgi são do tipo Ib ORGAO TENDINOSO DE GOLGI Inervado somente por fibras tipo I, subdividida em Ib= com diâmetro um pouco menor, para uma transmissão relativamente mais lenta e constante Os axônios não-mielinicos são terminações livres p/ estímulos noxicos e térmicos. O fuso muscular se encontra em densidade proporcional ao movimento executado pelo musculo. Encontram-se como estruturas encapsuladas com os seguintes componentes: - 1 grupo de fibras musculares intra-fusais especializadas - axônio sensitivo - axonio motor que regula sensibilidade do fuso Estas fibras são denominadas intra- fusais pois se diferem das normais, musculares, chamadas extra-fusais. Também são pequenas e não contribuem significativamente para a contração muscular ( apresentam poucos miofilamentos). As fibras aferentes enrolam-se no fuso que ao ESTIRAMENTO se despolariza, abrindo canais eletricos na membrana e levando aferencia para resposta motora. A resposta motora então retorna através dos motoneuronios eferentes, sendo estes: -ALFA dirindo-se aos músculos (fibras extra-fusais) -GAMA dirindo-se ao fuso (intra-fusais), aos polos contrateis e modulando a sua frequência de despolarização Entao, na CONTRAÇÃO MUSCULAR devida ao ESTIRAMENTO, o movimento compreende duas fases: - Estática= Quando o segmento central das fibras é estirado lentamente – o impulso parte de sua cadeia NUCLEAR em proporção enquanto permanecer o estiramento; DETECTANDO PEQUENAS ALTERAÇÕES e originando resposta ESTATICA - DINAMICA= se o estiramento de fibras a partir do saco nuclear aumentar subitamente, são transmitido impulsos em grande número, originando a resposta dinamica. RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 18 ORGÃOTENDINOSO DE GOLGI É uma estrutura encapsulada da junção musculo-tendinosa ondes as fibras de colágeno da fenda se unamasfibras extra- fusais As fibras Ib perdem mielina ao entrar na capsula – originando numerosas terminações onde o estiramento do colágeno estira o tendão de golgi- causando sua despolarização. Os órgãos tendinosos são muito mais sensíveis a alterações da tensão do musculo, enquanto os fusos musculares são mais sensíveis a alterações do comprimento. NO ESTIRAMENTO- temos estimulo ao fuso muscular mais marcante e menor estimulação do órgão de golgi. NA CONTRAÇAO- através dos motoneuronios alfa (extra-fusais) temos maior despolarização do órgão tendinoso de golgi e menor despolarização do fuso muscular. REFLEXOS ESPINHAIS MIOTATICO OU DE ESTIRAMENTO- é monosinaptico, são contraçoes que ocorrem quando o musculo é estirado= o receptor responsável pro este reflexo é o do fuso muscular. Chega a medula espinhal e volta pelo motoneuronio eferente. Também emite uma via inibitória antagonista dos músculos antagonistas do movimento em realização. – chama-se INERVAÇÃO RECIPROCA É responsável por manter a pessoa em pé fazendo reflexos p/ articulações e músculos agonistas que impeçam a pessoa de cair, ajudando também em movimentos como, agachar e etc, através do tônus muscular. MIOTATICO INVERSO, os receptores são o órgão tendinoso de golgi, transmissão polisinaptica, fazendo sinapse com interneuronios da medula podendo então ser inibitorioeferente dos músculos agonistas ou excitatório dos músculos antagonistas, gerando efeito inverso ao do miotatico, inibindo fibras que desenvolvam demasiada tensão. Também envia informação ao centros superiores. Após esta revisão especifica da somestesia PROPRIOCEPTIVA e da EXTEROCEPTIVA devemos analisar, de forma geral, os circuitos neurais de saída. São eles; EXCITATORIOS ou INIBITORIOS. As fibras do tato grosseiro e de temperatura são amielinicas, para estimulo constante de situação ao córtex. CIRCUITO NEURONAL DE SAIDA Os circuito podem ser excitatórios e inibitórios ao mesmo tempo Ex; ao mesmo tempo que um sinal excitatório é transmitido a um grupo neuronal, esse potencial se torna inibitório aos a outro grupo: na pratica; para a protrusão da perna em um movimento de locomoção, este sinal é excitatório aos músculos agonistas mas também inibitório aos músculos posteriores da coxa evitando o antagonismo do movimento INATIVAÇAO; citamos então os mecanismo que atenuam os circuitos neurais que são: Fadiga sináptica; onde a utilização intensa diminui o circuito, pela própria fadiga da bomba ATPase, dificultando novos potenciais e elevando o valor limiar de ativação da fibra. Ex; trabalho muscular de halterofilistas. Controle inibitório de terminais por centros superiores; como por exemplo; a própria ação da FORMAÇAO RETICULAR. VIAS DE TRANSMISSAO Também chamadas vias ascendentes, temos 2 vias básicas, são elas; VIA COLUNA DORSAL-LEMNISCO MEDIAl, onde as fibrs aferentes entram pelos cornos posteriores da medula e seguem um caminho ascendente pelos fascículos GRACIL e CUNEIFORME e se cruzando somente no BULBO, dirigindo-se RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 19 ao lemnisco medial (continuação dos fascículos grácil e cuneiforme decussados) e então chega ao tálamo. SÃO FIBRAS GROSSAS E RAPIDAS (120M/s). Transportam informações do tato fino e propriocepção consciente (posição, julgo de peso e etc...) Em caso de lesões: Temos, impossibilidade de localizar precisamente as diversas sensações nas diferentes partes do corpo. Julgar pequenos graus de variação de pressão contra o corpo. Reconhecer a forma dos objetos Julgar a textura dos materiais Sensações preservadas: • Dolorosas • Térmicas • Tato grosseiro VIA ANTERO-LATERAL, compostas de fibras rápidas e fibras lentas, faz aferencia com a medula pela raiz posterior e logo ao penetrar os cornos posteriores se entrecruzam imediatamente e ascendem pelas colunas brancas laterais da medula até o tálamo. As fibras lentas transmitem informaçoes constantes, com velocidade cerca de 0.5 M/s. e as fibras rápidas 120M/s. transmitem informações de DOR PROFUNDA VISCERAL, CALOR, FRIO E SENSAÇOES GROSSEIRAS SUBCONSCIENTES (sensação sexual, estática, etc...) Entao apartir do tálamo todas as vias convergem p/ o giro pos-central do córtex parietal, AREAO SOMESTESICA PRIMARIA (S1), em pontos específicos de cada região do corpo. Ocorre a localização precisa das sensações, distinção de graus críticos de pressão e peso além da identificação das formas dos objetos(lesão –astereognose; perda de funçao de reconhecer objeto pelo RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 20 tato), Identificação de textura. Na área sensorial SECUNDARIA, ocorre o refinamento dos in puts e ASSOCIAÇAO. Função: Decifrar a informação sensorial, sensações somáticas complexa (sentir objetos) Efeito da remoção desta área; não reconhece objetos complexos por palpação, perde o sentido da forma do próprio corpo; amorfossíntese. Assim como também fibras para regiões da memoria mais precisamente o lobo TEMPORAL INFERIOR. VISAO SISTEMA FOTORRECEPTOR Composto pelo globo ocular, onde cada olhos encontra-se dentro das orbitas. Este órgão possui 3 camadas: 1ªEXTERNA ou FIBROSA esclerótica(post) e córnea (ant) 2º MEDIA OU VASCULAR- Coroide(post) e íris e corpo ciliar(ant) com uma lente constituída pelo cristalino 3ª INTERNA ou NERVOSA= RETINA Entre estas 3 camadas encontramos então 3 compartimentos: CAMARA ANTERIOR; entre a íris e a córnea contendo o humor aquoso. CAMARA POSTERIOR, entre a íris e o cristalino contendo também humor aquoso ESPAÇO VITREO, atrás do cristalino onde encontramos o humor vítreo, um humor viscoso. E ainda temos o aparelho lacrimal, as pálpebras e a musculatura extrínseca ( músculos retos; lateral, medial, superior, inferior e oblíquos superiores e inferiores) que compõem este aparelho no geral. ESCLERA: a esclera constitui-se de um tecido conjuntivo rico em fibras de colágeno, que se entrecruzam e seguem direções paralelas, na superfície do olho. Esta também, envolvida por uma capsula de tecido conjuntivo DENSO RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 21 (capsula de TENON) formando um espaço que favorece o movimento do globo ocular. No 1/6 anterior, esse camada se torna transparente formando a córnea, que se constitui de 5 camadas: 1-epitelio anterior; Pavimentoso. Estratificado não queratinizado, c/ numerosas terminações livres e com mitose constante 2- Membrana de bowman- espessa constituída de colágeno reforçando a estrutura da córnea 3- ESTROMA; fibras de colágeno paralelas 4- membrana de DESCEMET- recebe e realiza difusão de elementos a partir dos vasos adjacentes, já que esta é uma camada avascular. 5- Endotelio- Pavimentoso SIMPLES c/ fibras de colágeno organizadas. O limbo é a transição da córnea para a esclerótica onde a camada passa de transparente para ser fibraso opaca, (branca). Esta região é altamente vascularizada, realizando papel fundamental para difudao de elementos e manutenção de processos inflamatórios na córnea.. Na transição do limbo temos o canal de SCHLEMM por onde o humor aquoso é drenado p/ o sistema venoso CAMADA MEDIA OU VASCULAR; desempenha papel fundamental na nutrição das células e manutenção da homeostasia do órgão e da retina. Esta composta pela COROIDE, CORPO CILIAR e a IRIS, histologicamente; tecido conjuntivo frouxo rico em fibras de colágeno e elastina com abundante presença de MELANOCITOS que dao coloração escura a esta camada. Na altura do cristalino a coroide se dilata formando os CORPOS CILIARES, uma estrutura anelar espessada de forma triangular de forma que uma face fica p/ o humor vítreo, outra p/ a esclerótica e a terceira pelo cristalino e câmara posterior. Formando asaliencia dos processos ciliares. Tem um epitélio com característica secretora que é ONDE PRODUZ O HUMOR AQUOSO, sendo liberado para a câmara posterior que atravessa o canal pupilar e preenche a câmara anterior. Emite ligamento que ligam-se ao cristalino formando seu meio de fixação, são eles os ligamentos da zonula. Apresenta também uma porção muscular lisa, que forma então a íris, com uma inervação intrínseca proveniente do III-oculomotor realizando o papel de miose e midríase. Ainda, a íris é rica em melanocitos que proporciona, geralmente, sua coloração negro-acastanhada. Este pigmento é fundamental para a absorção da luz periférica e focalização do objeto. impedindo entrada de raios luminoso que estão fora do foco para a retina. PARA-SIMPATICO- esfíncter da pupila RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 22 SIMPATICO- dilatador da pupila. CRISTALINO- lente de forma bi- convexa c/ grande elasticidade que diminui com a idade. Esta composto de 3 partes: Fibras do cristalino- internamente, prismáticas, finas e longas são células altamente diferenciadas derivadas do cristalino embrionário unidas por junções desmossomicas. Capsula, media, homogeneamente hialina e espessa composta de colágeno tipo IV e glicoproteínas. Epitelio subcapsular, cubico simples somente na porçao anterior, responsáveis pelo crescimento do cristalino. ENTAO, o cristalino realiza o processo de acomodação visual, visão longe/perto. Temos para isso, a TRIADE VISUAL: 1CONVERGENCIA- 2ACOMODAÇÃO- 3MIOSE. CORPO VITREO= gel claro, agua e glicosaminoglicanos RETINA= Camada nervosa, considerada uma evaginaçao do diencéfalo formando uma estrutura com aspecto de cálice. A parede mais externa da origem ao epitélio cubico simples carregador de pigmento, ligado diretamente a coroide (vascular) Os fotorreceptores o todo o restante ficam na parede interna. CAMADAS Primeiramente em ordem de acordo com a incidência da luz temos a camda de celuas GANGLIONARES C. GANGLIONARES- continuam qua as células nervosas que formam o nervo OPTICO, internamente recebem aferencias dos neurônios bipolares. CAMADAS DE NEURONIOS BI-POLARES, unen-se funcionalmente com os cones e bastonetes. Dividi-se ainda em: Sinaptica interna: entre o neurônio e a células ganglionar Sinaptica externa: enre neurônio e célula fotosensitiva. São mono sinápticas, fazendo sinapse apenas com axônios dos cones ou bastonetes e então camada ganglionar. CELULAS FOTOSENSITIVAS, os cones e bastonetes, células pigmentares com abundante R.E.L que participa na síntese de lipídios, no caso o RETINOL derivado da vitamina A lipossolúvel, também sintetizam melanina que são armazenadas em vesículas, fundamentais para absorver a luz recebida. Apresentam um polo sináptico anterior e um dendrito fosensivel na membrana limitante Externa O retinol deriva a RODOPSINA que se descora quando atingida pela luz e se cora novamente em etapa posterior. Quando a rodopsina se descora, causa a despolarização da membrana das células GANGLIONARES desencadeando o potencial elétrico fotossensitivo que caminha ate o cérebro. BASTONETES: cerca de 3 milhoes, visão PRETO/BRANCO RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 23 CONES: cerca de 100 milhoes, visão a cor (AZUL, VERDE, VERMELHO) A camada plexiforme, mais deslocada lateralmente, faz com que ocorra maior incidência de luz sobre os cones e bastonetes proporcionando uma visão mais detalhada, assim como a FOVEA, região macroscópica da visão detalhada. A retina tem em torno de 126 milhoes de neurônios, enquanto o nervo optico apenas 1 milhao mostrando-se uma estrutura receptora e integradora. A principal é a interpretativa e associativa da qual o nervo optico provendo de fibras de cada olho se separam no quiasma originando para cada hemisfério fibras provenientes dos dois olhos que fazem então sinapse no CORPO GENICULADO LATERAL DO TALAMO (fornecendo uma certa autonomia hemisférica). O dirigindo- se p/ área visual primaria. Os núcleos geniculados laterais do tálamo se dividem em: VENTRAIS: enviando fibras para regiões do córtex vizinhas; relacionada a funções comportamentais. MAS TAMBEM APRESENTAM OUTRAS VIAS: SUPRA-QUIASMATICA: para regiões hipotalâmicas responsáveis pelo nosso ciclo NOITE-DIA, fazendo então a sincronização necessária com núcleos inferiores PRE-TECTO do mesencéfalo, responsáveis por reflexos pupilares e localização de objetos se relacionando com os núcleos dos nervos III e IV. COLICULO SUPERIOR faz controle rápido dos movimentos direcionais dos olhos, ex: susto. Sob controle de estímulos sub-consientes. CORPO GENICULADO LATERAL DO TALAMO Apresenta núcleos visuais específicos. Analisando histologicamente seu neurônios, podemos notar que o corpo geniculado lateral de cada tálamo funciona da seguintemaneira: CAPA NEURAL II, IIIe V rebem fibras da retina temporal ipsilateral (do mesmo lado do hemisfério) I, IV e VI recebem fibras da retina nasal contra lateral Desta forma, 1 olho trabalha os 2 campos cerebrais Alem disso, os neuornios das camadas I e II recebem fibras Y da retina, são neurônios magno-celulares (grandes e de condução rapida) porem “cego” p/ cores (somente preto/branco). Transmite a imagem rapidamente porem com menor fidedignidade. RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 24 Os neurônios de camadas III, IV, V e VI, recebem fibras da retina X, pervocelular (são grandes numero de neurônios porem de menor diâmetro) recebem informação detelhada de cores e orientação espacial transmitindo-as com maior fidedignidade. POREM DE FORMA MAIS LENTA. NO CORTEX VISUAL PRIMARIO OCORRE: A hipótese de Ungerleider e Mishkin propõe duas vias de informação distribuídas a partir de V1: VIA DORSAL;, responsável pelos aspectos espaciais da visão, como a localização dos objetos no espaço, a identificação da direção de objetos em movimento e a coordenação visual dos movimentos. VIA VENTRAL: responsável pelo reconhecimento dos objetos, suas formas e suas cores. Para isso, a visão deve ser colocada em fase e partir para interpretação. A via rápida e responsável pela analise tridimensional, forma e movimento, Fibras Y ao córtex, para rápida associação, temporal, parietal... A via lenta e responsável pelo detalhamento. São fibras X passando por analise temporal de cores e leitura primaria, associando com a memoria e enato enviadas para ares terciarias, de WERNICK para decifração, reconhecimento fino e significado A remoção do lobo occipital resulta na perda da visão consciente, porem ainda proporciona visão inconsciente. AUDIÇÃO Aparelho composto por: Ouvido externo; pavilhão auditivo, meato acústico ext e membrana timpânica 2/3 osso temporal. Tem abundante glândulas sebacesa e glândulas seruminosas ( sudoríparas modificadas) com funçao de dificultar a penetração de objetos estranhos. A membrana timpânica se mostra: Ext: uma delgaga camada da pele Int: ep.cubico simples Entre elas 2 camadas de colágeno e fibroblastos. Transmite ondas sonoras parao ouvido médio. O ouvido médio, é uma cavidade contendo liquido. Comunica-se com a faringe de forma inconstante pela tuba de eustaquio. Esta revestido por um epitélio pavimentoso simples com a lamina própria aderida ao periostio. Sendo perto da tuba um epitélio colunar simples ciliado A janela oval une-se com a membrana do tímpano através dos ossos do tímpano ( martelo- bigorna- estribo) transmitindo as vibrações mecânicas ate o ouvido interno. Sendo os músculos tensores do tímpano reguladores das vibraçoes Ouvido interno, composto principalmente pelo labirinto membranoso, ORIGINADO DO ECTODERMO. Apresenta 2 centros ( Cocleares e vestibulares) RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 25 Os vestibulares servem para equilíbrio e localizam-se em uma cúpula com prolongações de células nervosas do neuro epitélio, formando uma crista submersa na ENDOLINFA. O movimentos dos planos corporais faz com que as células receptoreas vestibulares se movimentem na cúpula, informando de forma; a localização espacial do corpo. A COCLEA, responsável pela audição, é proporcionada pelo oragao de CORTI; Um túnel com células sensoriais internas, espécies de pelos, evaginadas do neuroepitelio. Estas células com aspectos ciliar, são menores e mais espessas próxima a janela oval (vibrando em ALTA FREQUENCIA). A medida que se aproxima do ápice, este cílios aumentam de tamanho cerca de 12X (0,5mm) diminuindo em relação ao seu diâmetro e assim vibrando com frequências baixas. O movimento causa despolarização (mecanoreceptores). Este epitélio esta conectado basal e lateralmente com fibra nervosas que se dirigem ao gânglio espinhal de CORTI no MODIOLO (tec. Ósseo esponjoso) do labirinto, sendo os neurônios de 1ª ordem, e de ai saem os axônios que constituem o nervo coclear. Entao vao para os núcleos cocleares superiores (ventrais e dorsais) do BULBO pelo nervo VESTIBULO-COCLEAR, se cruzando no corpo trapezoide ( nem todas as fibras, asque não se cruzam seguem ipsilateralmente) e então ascendem até as OLIVAS BULBARES. O ligeiro predomínio são das fibras contra-laterais. Tambem emitem fibras para o sistema reticular ativador do SNC. Pelo LEMNISCO LATERAL se dirigem aos coliculos inferiores ocorrendo então a junção sináptica de todas as vias auditivas (NEURONIOS DE 2ª ORDEM). Algumas fibras terminam ai, outras seguem para o corpo geniculado medial do tálamo onde acontece a 3ª sinapse e seguem para o córtex auditivo primário (A1) no giro temporal superior. O córtex primário tem os mapas tonotropicos que identificam as frequências e excitam os segundos neurônios transmitindo então a sensação do som e sua orientação espacial. Enviando também, sinais somatoespaciais. Os núcleos olivares também realizam resposta motora, eferente para a cóclea, inibindo certas vias ou frequências (inibindo potencial). Isso explica porque as pessoas diminuem sua atenção p/sons com qualidades especificas e descartam outras frequências. ÁREAS MOTORAS SECUNDÁRIAS ÁREA MOTORA SUPLEMENTAR- região medial do giro frontal superior (Brodmann 6) ÁREA PRÉ-MOTORA - face lateral do giro frontal superior (Brodmann 6) ÁREA DE BROCA- parte triangular e opercular do giro frontal inferior (Brodmann 44 e 45) Nota Clínica: lesão da área de Broca causa afasia Função: Áreas de planejamento e execução de atos motores ÁREAS FUNCIONAS TERCIÁRIAS RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 26 ÁREA PRÉ-FRONTAL- área não motora do lobo frontal ÁREA TEMPOROPARIETAL- lóbulo parietal inferior (Brodmann 39 e 40) ÁREA LÍMBICA- giro do cíngulo, para- hipocampal e hipocampo Função: Controle do comportamento e manutenção da atenção . Percepção espacial esíndrome de negligencia ATENÇÃO E ASPECTOS NEURO- PSICOLOGICOS Reconhecer objetos e faces é algo tao natural que não nos damos conta que realizamos cotidianamente. Normalmente a atenção influencia a percepção tornando-a seletiva TIPOS DE ATENÇAO EXPLICITA ou VOLUNTARIA o foco da atenção coincide com a faixa visual atrelada aos movimentos oculares: ex – prestamos mais atenção nos objetos em que fixamos os olhares, centralizando-os na fóvea. IMPLICITA ou OCULTA o foco da atençao não coincide com o olhar. Ex; você pode estar focalizando um livro mas na verdade prestando atenção na TV ligada ao seu redor, com os mecanismos neuraisatuando na periferia. Também pode ser definida de outras formas, outro ex: Você buscando por seu amigo com boné vermelho em meio uma multidão. Primeiramente você vai fazer uma busca periférica por objeto de cor e forma parecido com boné vermelho, uma busca perceptual A atenção atua como um mecanismos seletivo destinado a separar estímulos relevantes dos irrelevantes, criando melhores condições para perceber os relevantes. A atenção atua como um mecanismo facilitador das respostas perceptuais do córtex cerebral. Mais precisamente da V4 e córtex ínfero- temporal. Pois apresentam grandes campo direcionadores que co-utilizam os estímulos alvos. Sendo assim, os estímulos mesmo os menores ainda que dentro do campo atencional, tem suas respostas aumentadas peloprocesso de facilitação. Um dos núcleos motores, eferentes é campo ocular frontal dos movimentos oculares que planeja o movimentos dos olhos. Um exemplo são os movimentos sacadicos, movimentos finos do globo ocular; ex; utilizado para a leitura das entrelinhas dos livros. Porem a atenção é um fator intrínseco do individuo relacionado com sua personalidade. OS AXONIOS ATENCIONAIS AUMENTAM A EXCITABILIDADE NEURONAL ESPECIALIZADA NA ANALISE DE FORMA E ASPECTO (NO CASO DA ATENÇAO VISUAL), QUE RESPONDEM IMEDIATAMENTE COM MAIOR FREQUENCIA. SONO E VIGILIA Sono classifica-se como inconsciência da a pessoa pode se despertar através de estímulos sensoriais CLASSIFICA-SE EM: REM (rapid eye movemente); 25% ocorrendo de 90-90min e é onde ocorre o sonho, não é um sono repousante. O encéfalo já esta muito ativo porem nao canalizado, oque faz com que a pessoa permaneça adormecida. DE ONDAS LENTAS: é o sono profundo da maior parte da noite, o sono descansante, diz-se que é o sono sem sonhos pois os mesmos não são guardados na memoria, e as funções vegetativas estão reduzidas emcerca de 30% SONO, UM PROCESSO ATIVO Os núcleos da rafe na ponte enviam fibras para a substancia reticular ascendente de forma difusa, chegando ao tálamo e sist. Límbico. Estas fibras secretam serotonina. O núcleo da rafe RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 27 também recebe aferencias do trato solitário (sensorial do VAGO e GLOSSOFARINGEO, em exaustão das visceras)= excitando a Rafe e produzindo o SONO A vigília se produz em excitaçao do Locus ceruleus,na ponte, ativador do SNC e responsável tambem pelo sono REM, os estímulos que levam esta ativação são os inputs sensoriais auditivos e somestesicos. Esse mecanismo atua em feedback. SONO REM = sono paradoxal por haver atividade encefalica SONO NÃO-REM, de ondas lentas= NÃO PARADOXAL ELETRO-NCEFALOGRAMA EEG. As ondas são dependentes do grau de atividade do sistema nervoso central: -Sono; -Vigília; - Coma. Tipos de Ondas: 1. Alfa: Observa-se em indivíduos acordados mas em estado tranqüilo (50 microvolts). Não estão presente em sono profundo. 2. Beta: São assincrônicas; ocorrem quando houver necessidade de atividade mental. Estas ondas variam apresentam variações rápidas: altas e baixas voltagens. EX; sono REM 3. Teta: ocorrem numa situação de stress emocional; desapontamentos; frustrações. 4. Delta: ocorre em sono profundo (sono de ondas lentas). - Estas ondas são originadas por descargas simultâneas dos neurônios. - As ondas alfa provavelmente resultam de oscilações do feedback tálamo-cortical. NEUROMOTRICIDADE Dividimos em: Vias piramidais e extra-piramidais, de acordo com as fibras que se entrecruzam nas pirâmides. EXTRAPIRAMIDAIS: geralmente formam um circuito superior somente, não saindo do encéfalo.ex: Cortico-bulbares ... PIRAMIDAIS: pensado, possui2 neuronios (1º e 2ºefetor) Então não medula encontramos os motoneuronios ventrais poronde descendem todas as fibras, elessedividem em: LATERAIS: para musculatura apendicular, distal. Comando fino geralmente proveniente das fibras corticais superiores MEDIAIS: geralmente dos núcleos inferiores, para a musculatura axial e mais relacionada com o equilíbrio e tônus muscular, postura. RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 28 SEU TONUS É REGULADO PELO FUSO MUSCULAR JÁ DESCRITO ANTERIORMENTE. Entao, as vias descendentes, como ilustrado nafigura, são; feixe córtico espinhal medial e lateral. Feixe rubro espinhal Tecto espinhal Retículo espinhal Vestíbulo espinhal Divididas lateralmente e medialmente. APRENDIZAGEM E LINGUAGEM Os estudos neste camposao recentes, afinal, no inicio do século ainda pouco se sabia sobre a neurobiologia. Um aluno canadense, DONALD HEBB em 1920, propôs a teoria inicial de plasticidade sináptica, ele dizia que; quando eventos fossem percebidos por uma pessoa, certos circuitos do neocortex seriam ativados. Representando o evento, enquanto sua lembrança seria a reativação do mesmo que com a repetição, apenas alguns componentes do circuito já seriam suficientes p/ evocar o evento onde as conexões mais ativas seriam fortalecidas e estabilizadas. Ocorrendo o contrario com as conexões inativas Na teoria moderna mostrou-se que existem sequencias para este processo: Constituindo a memoria e que se classifica em 3 tipos: -ultrarapida ou imediata= seg --Curta duração: minutos ou horas fornecendo o sentido do presente RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 29 - Longa duração; dias semanas ou anos Classificando-se em: Memória Explicita (ou declarativa) Também chamada de Episódica (datas) Nos permite evocar palavras ou escrita, Semântica (informações atemporais que transitam no tempo, nos permite fazer recordações, lembrar). Evocada de forma intencional e consciente, por meio das palavras. Neces sita de atenção e depende de habilidades cognitivas corticais superiores. MEMORIA IMPLICITA biografica, hábitos e Habilidades, conhecimento e Intelectualismo Não precisa da linguagem para aprender ou evocá-la. MEMORIA OPERACIONAL, de trabalho, permite o raciocínio e planejamento, “memoria RAM”, comporatamental Integra memória de longo com a atual ou nova. Permite fazer relações, planejar o futuro, estabelecer uma seqüência lógica de idéias, solucionar problemas ou planejar ações futuras. Memória: habilidade de reter e evocar informações, essencial para que a aprendizagem ocorra. Depende de processos neurobiológicos e neuropsicológicos. Aprendizagem: processo de aquisição, conservação e a evocação de conhecimento. -ASSOCIATIVA: ao 1ºevento após vivenciado, associando características vividas c/ eventos em acontecimento. -NÃO-ASSOCIATIVA: Habituação; aprende com a normalidade Sensibilizaça: choca-se com alerta. NUCLEOS DA MEMORIA OPERACIONAL A memória operacional é processada no córtex pré-frontal (componente executivo central) Usa componentes visuo-espacial (córtex parieto-occipital dorsal e lóbulo parietal inferior) no hemisfério Direito e fonológico (giro supra-marginal) no hemisfério esquerdo. O SNC APRESNETA ENTAO OS IN PUTS QUE INTERCONCETAM AS MEMORIAS, MAS NENHUMA SE LOCALIZA AO MESMO LUGAR QUE A OUTRA. RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 30 A MEMORIA EXPLICITA Envolve o lobo temporal médio e inferior, e o HIPOCAMPO ONDE OCORRE A CONSOLIDAÇAO DA MEMORIA, uma lesão no hipocampo não faria com que a pessoa esquecesse mais não mais consolidaria a memoria Onde então as informações ficariam armazenadas na régio ínfero- temporal Enquanto os axônios léxicos e fonéticos ficariam armazenados em WERNICK. E as palavras e planejamento seriam evocados em BROCCA. WERNICK é praticamente o nosso dicionário para palavras, construído desde que nascemos, surgindo primeiramente os fonemas (ex: p +a = pa) e depois a sintaxe para dar sentido (ex: Pa +to = pato). Então é onde também buscamos os significados para as coisa, os “LEXICONS”. Analisamos os fonemas a partir da frequência sonora emitida pelas vozes alheias. E então construímos as frases apartir deregras armazenadas na memoria IMPLICITA, aprendidas somente ao observar, nas áreas conhecidas como regiões formuladoras de BROCCA MEMORIA IMPLICITA O armazenamento ocorre nas próprias regiões motoras, nos neurônios efrentes, que criam a memoria para tal ato pensado, então a região da memoria implícita compreenre o córtex pre-frontal e frontal. Quando o córtex pré-frontal é lesado , há severo prejuízo das responsabilidades sociais. Lesões orbito - frontais: resultando em desinibição social, labilidade emocional, falha de julgamento, alegria inapropriada e estado de euforia exagerada. Alteração de personalidade. Lesões dorsolaterais:. Déficit de controle, regulação e integração de atividades cognitivas, dificuldades para focar e sustentar a ATENÇAO, déficit motivacional, déficit de raciocínio e funções EXECUTIVAS, FALA. Em alguns casos, a pessoa, conquanto mantendo intactas a consciência e algumas funções cognitivas, como a linguagem, já não consegue resolver problemas, mesmo os mais elementares. Perda de capacidade para julgamento e discriminaçao moral. LATERALIZAÇÃO INTER-HEMISFERICA O hemisfério direito, serve para reconhecimento de objetos e reconhecimento afetivo emocional (MAIS LIGADO A PERCEPÇAO) RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 31 O hemisfério esquerdo; nomeia os objetos, e é responsável pela execução verbal ( ASSOCIAÇÃO) EXEMPLO: individuos com lesão do lobo temporal esquerdo eram capazes de reconhecer objetos superpostos e colorilos mas não conseguia dizer o nome do que acabava de colorir VIA DORSAL= onde? VIA VENTRAL= OQUE? Com isso, conclui-se que; O hemisfério esquedo= realiza detalhamento e analise, raciocínio, logica. A fala articulada em BROCCA do lado esquerdo frontal-inferior e a compreensão no temporal, sendo estes interligado pelos fascículos arqueados. Além de que trabalha MAIS COM MEMORIA EXLICITA O hemisfério direito; faz o relacionamento do todo, síntese, intuição imaginação, comportamento, emoção, personalidade Trabalha com a memoria IMPLICITA, no hipocampo, contralateral ao centro de wernick. Ex; nomear o maior numero de animais e objetos (recorre as memorias implícitas trabalhada no lado direito). LESOES: erros de semântica, déficit de humor, déficit emocional, déficit de logica, déficit de reconhecimento, déficit de MEMORIA P/ ROSTO prosopagnosia, perturbação da personalidade e afetiva, desinibição O carpo caloso integra os dois hemisférios ponto a ponto, atuandode forma diferente mas totalmente emconjunto. Afasia de Broca (Lesões no lado dominante) Não fala fluentemente (telegráfico). Dificuldade de transformar idéias/pensamentos em uma seqüência de sons com significado. Dificuldade para escrever (agrafia) Esse afásico sente-se muito frustrado ao perceber que não está sendo compreendido ...Lesões no lado não dominante Perde a prosódia (melodia da fala e expressão emocional da expressão verbal).: Jorge está aqui. Jorge está aqui! Jorge está aqui? Afasia de Wernicke (lado dominante) Não compreende a linguagem falada Não consegue ler (alexia) Escreve de forma incompreensível (agrafia) Fala fluentemente mas de forma ininteligível. “Fomos de carro na ponte para pirâmides vermelhas estavam curvando os pastadores de grama” AGNOSIAS VISUAIS (Lesões de regiões infero-temporal nas áreas 18, 20 e 21) EXEMPLOS DE AGNOSIAS RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 32 Agnosia visual aperceptiva: Enxerga normalmente mas não sabe dizer o que são os objetos. Agnosia visual associativa: Enxerga normalmente (e copia os objetos) mas não consegue desenhar por conta própria. Sabe para que serve mas não consegue mentalizar. Prosopagnosia Forma de agnosia visual em que o paciente sabe que está vendo uma face mas não sabem dizer de quem. LOBO ESQUERDO LER PALAVRAS / LOBO DIREITO ASSOCIAÇAO COM COM A COR Resultado: conflito!!!! TEORIAS DE DESENVOLVIMENTO PIAGET: 1967, observou a evolução da criançao, não se preocupandocom seus acertos, mas em aspecto de como? e porque?. Estabelecendo 4 periodos, onde a criança não pula nenhum estagio. SENSORIO-MOTOR (0-2anos) percebe o ambiente e atua nele através dos seus sentidos: visão, audição, tato e paladar. Consiste em uma inteligência focada na adaptação ao mundo. PRÉ-OPERATORIO (2-7anos) distingue-se pela qualidade do pensamento que não se limita mais somente a funçao sensorial do ambiente, desenvolve-se funçao simbólica a nível comportamental através da imitação e c/imagens e sons p/ representar coisas e pessoas- EGOCENTRISMO e NÃO CRIA EMPATIA OPERAÇOES CONCRETAS (07-12anos) desenvolve operações mentais em resposta a objetos e situações reais. Desenvolve raciocínio sobre oque é concreto, usa logica e raciocinio OPERAÇOES FORMAIS (12-17anos) o pensamento liberta-se de forma definitiva e criança expressa varias formas de se comunicar (escrita e etc...) além de desenvolvimento de senso critico aguçado. Todo esse processo é produto da própria pessoa e de sua interação com o meio. POREM O SUJEITO É SEU ÚNICO DETERMINANTE. VIGOTSLY: da importância ao ambiente social da pessoa e suas funções mentais, SENDO O MEIO DETERMINANTE COGNITIVO INDIVIDUAL. Propoe 3 niveis de desenvolvimento DESENVOLVIMENTO REAL: aprendizado mental da criança que obedece seu ciclo normal de evocações. ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL capacidade de resolver problemas porem com ajuda de um adulto ou criança maior ZONA DE DESENVOLVIMENTO POTENCIAL: capacidade que pode ser atingida e que provem da ação de outros indivíduos na sua ação transformadora. O APRENDIZADO èNECESSARIO PARA ODESENVOLVIMENTO DAS FUNÇOES PSICOLOGICAS E CULTURAIS, ONDE O INDIVIDUO ADQUIRE INFORMAÇAO, HABILIDADE, ATITUDE E VALORES APARTIR DOSEU CONTATO COM A REALIDADE DO MEIO. E coma inteligência, adapta-se ao meio e se relaciona. RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 33 NEUROPLASTICIDADE Capacidade de modificação sinaptica que estende-se desde lesões traumáticas ate as sutis mudanças resultantes do processo de aprendizado e memoria. Tambem há plasticidade maléfica no caso de dor de membro fantasma. Plasticidade benéfica:ex; cegos que criam maior quantidade de neurônios sensoriais para leitura em Braile. O grau de plasticidade varia de acordo com a idade do individuo Durante o desenvolvimento o SNC é mais plástico: período critico da neuroplasticidade. TIPOS 1-PLASTICIDADE REGENERATIVA: ocorre em axônios lesados ondeha recrescimento dos axônios, ocorrendo no SNP facilitado pelas células não neurais do tecido conjuntivo ( fibroblastos e matriz) onde as células de SCHWANN atuam formando novas sinapses funcionantes. A célula alvo produz fatores quimiotaticos para o crescimento e nutrem o axonio em regeneração. NO SNC as lesões são mais restritas a regeneração e quando ocorrem, não garantem funcionalidade (adulto). Embora existam regiões que mantenham capacidade de regeneração do neurônios que degeneram. Porem incompleta, diferente dos animais de sangue frio. NA LESAO: NO SNC;os cotos distais do axonio, assim como a mielina, torna-se tortuosa e fragmentada. Podendo liberar substancias promotoras ou inibitórias do crescimento. Os astrocitos sintetizam proteoglicanos com açãoanti-regenerativa, ocorrendo intensa proliferação e concentração glial nas imediações da lesão= tornando-a uma verdadeira cicatriz, barreira p/ axonio em crescimento. 2- PLASTICIDADE AXONICA, somente no SNP, é maior no período critico (de0- 2anos) sendo nesta idade muito importante os estimulos. Como já descritos. 3- PLASTICIDADE DENDRITICA ocorre alteração em numero, tamanho, densidade modificando-se dinamicamente c/ a aprendizagem formando circuitos, ‘’atalhos”. MUITO IMPORTANTE, OCORRENDO SOMENTE NAS FUNÇOES SUPERIORES. Seu padrão encontra-se modificado nas síndromes mentais. 4- PLASTICIDADE SOMATICA; capacidade de regulação de proliferação ou morte celular, ocorre somente na fase embrionário (NEUROBLASTOS ou células tronco) 5- PLASTICIDADE SINAPTICA; alterações de conexões entre células nervosas, facilitando caminhos ou excluindo-os, atuando também no processo de aprendizado constante e memoria. (teoria de HEBB) liberação de glutamato constantemente e fortalecimento de um sinapses que depois pode ser facilmente re-ativada PROCESSOS: Habituaçao: quando um estimulo relativamente fraco, ativa um circuito que permanece ativo, porem rapidamente este estimulo enfraquece até seu desaparecimento. Este precesso pode ser de curta ou longa duração, depende de repetição do estimulo, Ex; você já deve ter se deparado com a cena de um besouro batendo em sua janela, se sensibilixou imediatamente mas por ser um estimulo fraco, você se habituou caindo no esquecimento. Sensibilizaçao: Um estimulo forte ativa um circuito que logo depois de retirado o estimulo, qualquer estimulação mínima já faz com que seja evocado o mesmo estimulo novamente, até mais intenso. Pode ser curto ou longo prazo. RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 34 Ex: o mesmo besouroque bate na janela te causa medo e angustia, pois você não sabe que é um besouro. Logo quando você toma coragem para checar, já ocorreu a sensibilização sináptica devido ao estimulo intenso. Condicionamento Classico: é um tipo que entra na memoria de longa duração, onde um estimulo forte associado a um estimulo inócuo de forma constante faz com que a simples estimulação inócuo, de menor importância, evoque o estimulo intenso. Ex; a associação de um animal, treinando constantemente, em comer quando acender uma luz. Após algum tempo, somente o acender da luz já desencadeia o ato de comer. ATRASO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO Classificam-se como vários atrasos significativos em: MOTRICIDADE FINA/GROSSEIRA LINGUAGEM COGNIÇAO COMPETENCIAS SOCIAIS E PESSOAIS. Atraso em 1 dominio= ADPM heterogêneo, 2dominios= atraso significativo. mais de 2= atraso global. Difícil dignostico, pois pode ser variação do normal, tem que ser analisado constantemente nas rotinas e tentar diagnosticar o mais precoce possível, ajudando no tratamento precoce e na estimulação adequada da criança. DIAGNOSTICO: Etiologico: causas e exames complementares: (anomalias cromossômica, autismo, teratogenese e etc...) Descritivo: caracterização dos vários aspectos o mais detalhado possível segundo escala de Denver. EMOÇAO Proporcionada por in puts; emocionais/atenção/medo/alegria Que por sua vez podem ser: POSTIVOS: prazer, felicidade... RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 35 NEGATIVOS: desprazer, medo, infelicidade... Estes últimos, os negativos, causam depressão, alerta, agressividade, estres, e são os mais conhecido e importantes pois são essenciais para sobrevivência humana, compatíveis com a vida. Proporcionando experiência fisiológica rica CLASSIFICAÇAO DOS INPUTS EMOCIONAIS PRIMARIOS: inatos (todos nos temos) são as emoções de “Darwin” uma espécie de instinto SECUNDARIOS: influenciados pelo contexto social e cultural, aprendido. Ex:culpa, vergonha, orgulho EMOÇOES DE FUNDO: referen-se a estados gerais de BEM ESTAR e MAU ESTAR. EM RESPOSTA... Ocorre a resposta motora que podeser: -ESTEREOTIPADA: reflexa e inoluntaria -COMPLEXAS: voluntarias e ativação autonoma As primarias e secundarias respondem involuntária seguida de voluntariamente com; Choro, grito, pulo, riso e etc... que logo após assume uma espressao facial, postura tônus e etc... e até a ativação autônoma(mais marcante nas emoções de funda podendo trazer alterações quando cronicas) Quando crônica, traz alterações hormonais e imunitárias. EX: quando você olha alguém que lhe atrai inicialmente- seu coração dispara e a respiração acelera. RESPOSTAS: Talvez você se core- resposta simpática seguida de para-simpatica (prazer) Talvez naose core,fiquepalida e sue frio= emoção negativa LUTA-OU-FUGA por ativação simpática maciva. Inicialmente quando se descreveu este circuito, não se sabia muito bem sobrea ação do hipotálamo e amigdala nesse circuito. Entao, após algum tempo, PAPEZ descobriu que o hipotálamo posterior recebia aferencias dos núcleos inferiores e então produziam as reações emocionais (raiva, luta ou fuga, agressividade) e essas eram alterações compatíveis c/ a vida. Mas que nos seres humanos a amigadala era uma estruturabem desenvolvida e freiavam estas emoções, então ele descreveu um circuito circular no diencéfalo que interconectavam estruturas de refinamento das emoções, o circuito de PAPEZ. O hipotálamo também fazia a regulação da homeostase corporal se conectando com a hipófise RODRIGO R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 Página 36
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