Buscar

Modulo Percepçao

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 1 
 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 2 
EMBRIOLOGIA DO SISTEMA 
NERVOSO 
O desenvolvimento embrionário 
do sistema nervoso ocorre a partir da 
3ªsemana gestacional, através do 
processo de gastrulaçao. Onde o disco 
germinativo bi-lamniar se converte no 
disco germinativo tri-laminar. 
Fig. Mostra fases da gastrulação correlacionandoas 
com o processo de neurulação. 
 
Inicia-se a morfogênese com a 
formação da linha primitiva na 
superfície do epiblasto (futuro 
ectodermo), começando na superfície 
caudal até se tornar um espessamento 
dorsal. Esse processo nada mais é do 
que a proliferação e migração de 
células do epiblasto para a região do 
plano mediano. 
Com a proliferação, desde 
caudal, na região cefálica na região 
cefálica forma-se o nó primitivo, 
formando-se também o sulco e fosseta 
primitiva, sinal da ivaginação. 
As células da superfície 
profunda, formam então uma rede 
frouxa de tecido conjuntivo 
embrionário; O MESENQUIMA ou 
MESOBLASTO, MESODERMA que ira 
originar os tecidos de preenchimento e 
sustentação- (músculos, tecido 
conjuntuntivo, sist. Cardiovascular, 
ossos) 
As células que fazem a gastrulação 
tem capacidade de se diferenciarem em 
fibroblastos, mioblastos, osteo blastos (de 
acordo com os fatores de crescimento 
produzidos) 
 
Forma-se então: 
 Ectodermo- SNC, pele, pelos, 
glândulas. 
 Mesodermo- citado acima 
 Endodermo- revestimento 
respiratório e tgi, glândulas 
(fígado e pâncreas) 
 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 3 
Logo abaixo do sulco notocordal ocorre 
o processo notocordal, onde algumas 
células mesenquimais migram 
formando um cordao mediano = 
CANAL NOTOCORDAL que cresce 
cefalicamente constituindo a 
NOTOCORDA. 
 
 
Com o desenvolvimento da notocorda, 
o ectodermo cima se espessa em forma de 
chinelo, contendo células neuro-epiteliais 
que formam a PLACA NEURAL. 
 
 
 A placa neural se ivagina ao longo 
do seu eixo central formando o sulco 
neural, mediano e longitudinal com as 
pregas neurais de cada lado. Por fim da 3ª 
semana, as pregas neurais se aproximam e 
fundem-se, convertendo a placa neural em 
TUBO NEURAL. 
 
AS CELUAS DA CRISTA NEURAL TAMBEM 
SÃO CELULAS TRONCO NEUROGENICAS, 
PRINCIPLAMENTE OS MELANOCITOS!!! 
 
 Logo, o tubo neural se separa do 
ectodermo, as bordas livres do ectodermo 
FUNDEM-SE, tornando-se novamente 
continuas sobre o TUBO NEURAL no dorso 
e subsequentemente diferenciando-se em 
EPIDERME, terminando a neurulação na 
4ªsemana. 
 Algumas células perdem afinidade 
de ligação e migram latero-dorsalmente ao 
tubo neural formando uma massa 
achatada (CRISTA NEURAL) que logo se 
divide lateralmente dando origem aos 
GANGLIOS ESPINHAIS (SNA, raízes dorsais, 
C. SCHWANN, PIAMATER, ARACNOIDE, 
MELANOCITOS). 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 4 
MAS COMO OCORRE ESTE 
PROCESSO DE INDUÇÃO NEURAL? 
 
Em 1920, Spemann e Mangold 
fizeram as primeiras observações onde 
somente 70 anos depois concluiu-se que 
este processo era induzido pelos TGF 
(fatores trófico transformadores) ou 
fatores de crescimento, que inibiam ou 
estimulavam a diferenciação celular e eram 
também produzidos pelas próprias células. 
Na neuro ectoderme, existem 
bloqueadores que bloqueiam o 
bloqueador, suprimindo assim o efeito 
morfogênico da ectoderme vizinha, onde a 
partir de então segue-se a neurulação. 
Esses bloqueadores do bloqueador 
são 
CORDINA, 
NOGUINA, 
FOLISTATINA, 
 FATORES INDUTORES! E fazem 
com que sejam produzidas proteínas 
especificas do SNC induzindo sua 
diferenciação, transformando-se em 
células neurais. 
 
Essa seria a via normal de todo 
ectodermo, se não fossem os 
BMPs(proteína morfogênica óssea) que 
bloqueiam certas diferenciações para que 
haja a formação adequada do SNC. Estes 
BMPs, no caso do ectoderma, são 
produzidos pela mesoderme onde em 
contato com o receptor ocorre transcrição 
genica e expressão celular da proteína 
especifica. 
Na neuro-ectoderme, a notocorda 
produz os fatores indutores que então 
fazem que as células se diferenciem em 
células nervosas. 
 
MULTIPLICAÇÃO 
 
NEUROGENES(neurônios) =A partir 
de então, ocorre mitose intensa, 
originando de 1 celula mae; 2 celulas filhas 
onde uma continua o ciclo mitótico e a 
outra migra para as camadas mais 
externas, formando as regiões laminadas 
do SNC, aglomerando-se onde futuramente 
serão sinapses 
 
C. PROLIFERATIVAS (glia) também 
chamado gliogenese, fazem mitose 
constantemente, são cerca de 10X mais 
abundante que os neuronios e servem para 
a sustentação dos neurônios: 
Microglia- macrófago especializado 
Macroglia: astrocitos e 
oligodendrocitos. 
Logo, em algum momento o ciclo é 
interrompido, atingindo um numero 
especifico de células em cada região. Então 
as células começam a produzir o GABA e o 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 5 
GLUTAMATO atuando em junções 
comunicantes, as sinapses começam então 
a se desenvolverem sincronizando o ciclo 
de populações inteiras de neurônios. 
Logo quando a célula para de se 
reproduzir, inicia um movimento 
migratório do neurônio juvenil p/ seu sitio 
definitivo. 
O movimento ocorre através de; 
Pseudopodos ou por translocação nuclear ( 
através de 1 dos 2 prolongamentos, onde 
permanece fixo “puxando” o corpo celular 
e deslocando-se para regiões diferente e a 
porção se livre constitui o axônio). 
Ocorre especialização de cada área 
(ex; áreas visuais, auditivas...) devido a 
ação dos neurotransmissores. E então o 
córtex motor emite prolongamentos aos 
músculos. 
 
Na medula, placa dorsal do 
ectodermo, os neurônios se diferenciam 
em INTERNEURONIOS-SENSORIAIS e na 
placa ventral em INTERNEURONIOS-
MOTORES. O mesodermo axial 
(notocordal) produz uma proteína SHH ( 
sonic hedgehog), determinante de 
motricidade que se difunde pelo tubo 
neural e estimula sua diferenciação. 
Obviamente, anterior a medula, face-a-
face com a notocorda, suas concentrações 
são maiores determinando motricidade e 
posteriormente em menores 
concentrações, sensitivo. 
 
Então, os cones de crescimento 
enviam axônios até o seu destino, através 
de proteínas receptoras (quimiotaxia) de 
alta especificidade. O gene é quem 
expressa a molécula sinalizadora. Ao 
chegar no seu destino, o nervo arboriza e 
cria o botão sináptico ou junção neuro-
muscular. 
 
PROCESSO REGRESSIVO 
APOPTOSE- se o neurônio não 
encontra fator de crescimento produzido 
pela célula alvo, esse mesmo fator de 
crescimento não bloqueia seu DNA, QUE 
NORMALMENTE JÁ É INDUZIDO A 
APOPTOSE. 
 
Então, com 1 mês, a formação de 
vários órgãos já se iniciou junto c/ o SNC. 
Após o fechamento do tubo neural, a 
extremidade craniana se dilata formando 3 
vesiculas; 
 Prosencefalo 
 Mesencéfalo 
 Rombencéfalo 
 
Após o 2ª mês esta vesículas se 
subdividem-se: 
 Prosencefalo; 
o Telencefalo 
o Diencéfalo 
 Mesencefalo = mesencéfalo 
 Rombencéfalo 
o Mielencéfalo 
o Metamielencefalo 
 
 
RODRIGOR O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 6 
Após este processo, por volta já do 7-9º 
mês, temos o cérebro formado. Enfocando 
que o metencéfalo origina a PONTE e 
pedúnculos cerebelares sup. Enquanto o 
mielencéfalo origina o bulbo e pedúnculos 
cerebelares inf. 
 
ATIVIDADE ENCEFALICA 
 A entrada de funcionamento de um 
órgão em desenvolvimento é lenta devido 
ao seu período de transição. 
 Os principais sinais de atividade 
bioeletrica dos jovens neurônios ocorre na 
6ª SEMANA, de forma isolada. 
Na 8-9ª semana ocorre intensa 
proliferação e migração celular. 
Os 2 hemisferios permanecem 
separados até que na 10-12ª semana se 
desenvolva o corpo CALOSO e a 
COMISSURA ANTERIOR. 
Na 12ª semana ocorrem os 
primeiros MOVIMENTOS do 
FUNICONAMENTO MUSCULAR. 
Na 16ªsemana formam-se os 
primeiros sulcos e sinapses indicando 
formação do circuito neural. 
Na 23ª semana o feto prematuro já 
é capaz de sobreviver extra-utero, desde 
que assistido. Nessa etapa surgem as 
primeiras respostas a estímulos mecânicos 
(AMADURECIMENTO DAS VIAS 
SENSORIAIS). 
 
 
28ªsemana, maior formação de 
sinapses e funcionamento do sistema 
nervoso auditivo. 
32ª semana autonomia do controle 
da respiração e termorregulaçao, a partir 
de então, os prematuros tem grande 
chances de sobreviver extra-utero. 
 
Entao, definimos o processo de 
maturação do SNC nas seguinte fases, já 
detalhadas aqui: 
1- Determinação da identidade 
neural e do neuroectodermo 
2- Proliferação celular controlada 
3- Migração das célula jovens, 
neurônios juvenis, resultando 
nas diferentes regiões do 
sistema nervoso 
4- Diferenciação celular com 
aquisição de forma e 
propriedades das células 
maduras 
5- Formação dos circuitos neurais 
6- Apoptose de células e circuitos 
extranumerários. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
Embriologia Basica - Keith L. Moore, T. 
V. N. 
 
Cem Bilhões de Neurônios - 2ª Ed. - 
Roberto Lent. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA DO SISTEMA NERVOSO 
 O SNC encontra-se protegido por 
estruturas osseas; o encéfalo e a coluna 
vertebral. Enquanto o periférico 
encontrasse “livre” envolto por mielina da 
células de SCHWANN e tecido conjuntivo 
que constituem os nervos. 
 As estruturas osseas que envolvem 
o sistema nervoso são originarias do 
mesodermo embrionário, sendo também, 
os corpos vertebrais vestígios da notocorda 
evoluída. 
 A coluna vertebral esta dividida em 
regiões, sendo, cervical constituída de 7 
vertebras, dorsais ou torácicas 12 
vertebras, lombares 5 vertebras, sacrais 5 e 
cóccix 4-1, no total 30-33. 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 7 
 
 
 O encéfalo, constitui-se do crânio 
propriamente dito, constituído de 8 ossos. 
São eles; Frontal- no plano antero-supeiror, 
2 temporais-no plano lateroinferior, 2 
parietais no plano latero-superior, occipital 
no plano posterior e que comunica-se com 
a coluna vertebral através da articulação 
atlanto-occipital, e os osso da base; 
Esfenoide e Etmoide que são penetrado 
por vasos e nervos. 
 Logo abaixo ao plano ósseo temos 
as meninges que recobrem os tecidos 
nervosos exercendo função de proteção e 
barreira para o sistema. São elas: 
 DURAMATER; pacto meninge ou 
meninge espessa 
 ARACNOIDE; leptomeninges - finas 
 PIAMATER 
 
 A duramater é a mais externa. É 
IMPORTANTE DESTACARA QUE È A 
ÚLTIMA CAMADA SENSÍVEL, ou seja ela 
transporta a sensibilidade do encéfalo 
propriamente dita, a aracnoide e piamater 
não tem sensibilidade.Na sua porção 
cefálica se divide em 2 laminas, externa e 
interna. 
É de origem mesodérmica e esta 
constituída de tecido conjuntivo denso. 
A lamina externa se adere ao 
crânio e se comporta como um periostio 
porem sem capacidade osteogênica, oque 
dificulta assim, as consolidações de 
fraturas e impossibilitando a regeneração 
óssea. Logo abaixo temos então a lamina 
interna. 
 Na porção medular, não existe 
lamina externa, sendo somente uma 
lamina interna que externamente forma o 
ESPAÇO EPIDURAL, delimitado entre a 
mesma e o periostio vertebral. 
 As meninges são irrigadas pela 
ARTERIA MENINGEA MEDIA, no encéfalo, 
rama da maxilar que por vez é rama da 
carótida externa. 
 
 A Aracnoide, separa-se da 
duramater pelo ESPAÇO SUB-DURAL, e se 
separa da piamater pelo ESPAÇO SUB-
ARACNOIDEO. Nesta ultimo, espaço sub-
aracnoideo, é onde circula o LCR (LIQUIDO 
CEFALO RAQUIDIANO). É um espaço 
semelhante teias de aranha, de onde 
provem o seu nome. 
 A aracnoide, a altura do seio sagital 
do encéfalo, emite granulações também 
conhecidas como granulações 
aracnoideas, emitindo “tufos” que 
penetram o interior dos seios venoso na 
duramater para os quais o LCR é drenado 
constantemente. 
 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 8 
 
 
 A Piamater, a meninge mais intima 
do sistema nervoso, esta em contato direto 
com os neurônios, formando uma fina 
camada de tecido conjuntivo. A aracnoide 
e a piamater são de origem ectodérmicas, 
da crista neural. 
 
O LIQUOER - LCR 
 De aspecto aquoso, incolor e 
inodoro, produzido e filtrado nos 
ventrículos cerebrais, tem um aspecto 
transudativo composto de proteínas, 
glicose e de 0-4 leucocitos/mm³. 
 Circulam cerca de 500ml, onde 150 
ml são produzidos e renovados a cada 8 
horas, nas células ependimarias dos plexos 
coroides nos ventrículos. A direção de sua 
circulação ocorre, a partir dos ventrículos, 
descendo para a medula e subindo para ser 
reabsorvido no seio sagital pelas 
granulações aracnoideas. 
 Requer abundante vascularização, 
pois nutre o encéfalo constituindo a 
barreira hemato-encefalica. Uma 
interrupção de fluxo por cerca de 7 
segundos já pode levar à inconsciência. 5 
minutos; causam lesoes irreversíveis. 
 
 
 
 
 
 A irrigação do cerbro se da pelo 
polígono willis, originado apartir das 
artérias vertebrais (rama das subclávias 
que penetram os forames vertebrais das 
vertebras cervicais) que se anastomosam 
logo na altura do tronco cerebral, 
originando a artéria basilar (também emite 
ramos cerebelares), logo se bifurca 
novamente originando as CEREBRAIS 
POSTEIORES. 
 Logo, rodeiam o quiasma e se 
anastomosam com as ramas da carótida 
interna que penetra o crânio pelo canal 
carotídeo do osso esfenoide, perfurando 
também as meninges, então originam seus 
ramos terminais; CEREBRAL MEDIA e 
CEREBRAL ANTERIOR, as cerebrais 
anteriores emitem ramos colaterais, os 
COMUNICANTES ANTERIORES E 
POSTERIORES que anastomosam-se de 
forma poligonal com as artérias cerebrais 
anteriores e posteriores formando o 
polígono de willis que compartilha de 2 
fluxos sanguíneos, originando também as 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 9 
ART. PERFURANTES que irrigam a base do 
encéfalo. 
 Cerebral ANT- irrigação de regiões 
frontais e parietais 
 Cerebral MEDIA- irrigação 
temporal 
 Cerebral POST- occipital 
 
 
A drenagem venoso ocorre para o 
seios; sagital, lateral e sigmoides de 
ondem convergem na região occipital 
formando a veia JUGULAR INTERNA 
que sai do crânio pelo forame jugular, 
desemboca no seio venoso subclávio e 
logo na veia CAVA SUPERIOR. 
 
 
 
 O encéfalo então, apresenta duas 
barreiras: 
 HEMATO ENCEFALICA= o neuropilo 
( astrocitos e seu pé sugador que faz papel 
seleto dos elementos que chegaram ao 
neurônio) 
 HEMATO LIQUOTICA= constituída 
pelas meninges e plexos coroides e células 
ependimarias que selecionam os 
elementos sangue/liquor em junções Semi-
oclusivas. 
 
REFERENCIAS 
 
 LENT, R.Cem Bilhões de 
neurônios. 2ª Ediçao. Editora 
ATHENEU, Rio de Janeiro – RJ, 
BRASIL. 
 
 MACHADO, A. 
Neuroanatomia Funcional. 2ª 
Ediçaos, editora ATHENEU. 
 
 
 SINAPSES 
 
 A maior organela do 
neurônio é o núcleo e também onde 
esta contido o seu DNA e RNA pelo 
qual expressa sua atividade. Uma 
função básica dessa estrutura é, por 
exemplo, a expressão para 
produção dos seus neuromoduladores. 
 Primeiramente, o DNA produz o 
RNA_m através da RNApolimerase 
quebrandoas ligações de hidrogênio da fita 
dupla e convertendo-se em fita simples. 
Ocorre então a transcrição do RNA e então 
o DNA se restitui. 
 Então, o RNA_m sai do núcleo e se 
comunica com o Reticul endoplasmático de 
aspecto rugoso, onde em contato com o 
RNA_ribossomico ira transcrever proteínas 
que irão derivar os NEUROMODULADORES. 
 Estes, serão empacotados no 
aparelho de GOLGI e transformados em 
vesículas que serão liberadas no citosol. 
 
 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 10 
 
A MEMBRANA E O IMPULSO 
 
 A capacidade de gerar os sinais 
elétricos se da através dos micro-tubulos e 
que também são responsáveis pelo 
transporte retrogrado e anterógrado do 
mesmo. 
 
 
 Para que isso ocorra, na 
membrana celular existem os canais 
iônicos que ao se abrirem deixam passar 
ions como; Na+, Ca+ e Cl+. Criando um 
estado de eletropositividade no interior da 
membrana. 
 No interior da membrana, 
encontramos o K, que tem difusão passiva 
pela membrana, com uma permeabilidade 
de cerca de 100X mais do que outros ions, 
isso faz com que o meio interno seja 
concentrado deste ion que por outro lado 
repele suas cargas positivas para o meio 
externo devido ao gradiente de difusão ( 
...do mais concetrado para menos 
concentrado), isto faz com que as cargas 
internas sejam NEGATIVAS responsáveis 
pela eletro negatividade interna. 
 Com a abertura dos canais iônicos, 
o mesmo principio de difusão se aplica (os 
ions Na, Cl, Ca, principalmente o Na, se 
difundem do mais concentrado para o 
menos, no caso o meio interno) 
despolarizando a membrana e criando 
eletropositividade. Essa mesma, se atinge o 
valor limiar de disparo da membrana, 
desencadeia um POTENCIAL DE AÇAO. 
 Normalmente os canais iônicos são 
abertos mediante contato com energia 
(mecânica, radiação /impacto, calor). 
 
 Logo, a homeostasia e recuperada 
através da ação da bomba ATPase NA/K 
que por transporte ativo retira 3 ions Na / 
captando 2 ions K. E o gradiente de difusão 
que faz com que o Na saia também. 
 
 Entao, se atingido o limiar, o 
potencial caminha até o botão pre-
sinaptico, que então faz a abertura dos 
canais de Ca++, p/ potencializar os 
estímulos e realizar a ancoragem das 
vesículas sinápticas para que ocorra então 
a EXOCITOSE. 
 
 
 
 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 11 
 
 
As sinapses então, podem ser 
químicas ou elétricas segundo o “in put” 
 
 As Quimicas, dependem de ação de 
neuromoduladores, como por exemplo: 
 Acetilcolina: neuromodulador pre-
ganglionar, e pos ganglionar 
parassimpático, ação muscular excitatória, 
inibitória no musculo cardiaco. De 
bioquímica proteica. 
 Dopamina/Adrenalina/Noradrenal
ina; proteicos, derivados da tirosina, tem 
ação excitatória, sendo os 2 ultimos 
atuando também no Simpatico. 
 Serotonina- peptídico, implica no 
reconhecimento do ambiente, regulando 
sono, humor, apetite, sensibilidade de 
membrana, etc.. 
 Endorfina- peptídico, transmite 
sensação de prazer 
 GABA- aminoácido inibidor do SNC 
 Gluatamato- aminoácido 
excitatório do SNC 
 Glicina- aminoácido inibidor do 
tronco encefálico 
 Histamina- peptídeo vasodilatador 
e ionotropico(aumentam influxo de ions). 
 Afenda sináptica tem 20-50mm 
 
 As elétricas, depednem de 
passagem de corrente elétrica aferente 
que desencadeie potencial de ação em 
aproximação com as hendiduras sinápticas. 
A fenda sináptica tem aproximadamente 
3mm. 
 São junções comunicantes, 
praticamente sem processamento de 
informação, apenas propagação. 
 Pós= rapidez de transmissão e 
interligação. Ex; células cardíacas sinciciais. 
 
O circuito da percepção começa 
através das sinapses elétricas e então é 
convertida em química no soma neuronal. 
 
 
TIPOS DE NEURONIOS 
 
SENSITIVOS; transmitem 
impulsosdesde os receptores até o 
SNC, são fibras aferentes somáticas 
ou viscerais. Podem ser neurônios 
bipolares ou pseudo-unipolar (nos 
gânglios). 
 
 
 
 
 
 
MOTOR: transmissão eferente apartir do 
SNC. Somaticas e viscerais, voluntarias ou 
involuntárias. 
 
 
 
 
INTERNEURONIO; cerca de 99% dos 
neurônios, integram as informações 
sensório-motoras. Podem ser; neurônio 
piramidal (cérebro), neurônio de Purkinje 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 12 
(cerebelo), neurônio de integração (medula 
e núcleos). 
 
TIPOS DE SINAPSES 
 
 
 Axodendritica, as mais comuns, 
onde os axônios fazem sinapse com 
dendritos. 
 Axosomatica, o axônio faz sinapse 
diretamente com o corpo neural, tendo 
maior eficacio porem mais rara. 
 Axoaxonica, onde o axonio faz 
sinapse com outro axônio podendo então 
interferir no resultado para o 3ºneuronio. 
 
Somação espacial São diferentes 
terminais pré-sinápticos no mesmo 
neurônio que são estimulados ao mesmo 
tempo. 
 
somação temporal São estimulações 
repetidas inferiores ao limiar de excitação, 
provocada por impulsos exitatórios de 
atividades neurais 
 
 
 
 
 
Então, a transmissão sináptica divide-se em 
5 fases; 
 1-Síntese, transporte e 
armazenamento do mediador = 
(neuropeptideo, retransmissor, 
lipídeos, gases) 
 
 2-Deflagração e controle da 
liberação do neuromediador na 
fenda sináptica; abertura de canais 
de Ca++ e exocitose 
 
 
 3- difusão e reconhecimento do 
neuromediador na fenda pos-
sinaptica. 
 
 4- deflagração do potencial pos-
sinaptico 
 
 5- desativaçao do 
neuromediador= (difusão lateral/ 
recaptaçao pelos astrocitos e pela 
membrana/ degradação 
enzimática, ex; ação 
acetilcolinesterase) 
 
 
REFERENCIAS 
 
LENT, R. Cem Bilhões de neurônios. 
2ª Ediçao. Editora ATHENEU, Rio de Janeiro 
– RJ, BRASIL. 
 
ROSS. H, P. Histologia. 5ª edição. 
Editora pan-americana. 
 
GUYTON & HALL.Tratado de 
Fisiologia Humana. 9ª Ediçao. Guanabara 
Koogan. São Paulo -2009. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 13 
CONSTITUIÇÃO BASICA DO SNC 
 
 O sistema nervoso central se divide 
primariamente em em; Neocortex e 
paleocortex, segundo seu desenvolvimento 
histórico. 
 São dois hemisférios, direito e 
esquerdo, que se unem e se 
comunicam através do corpo 
caloso, uma estrutura de 
substancia branca que o liga de 
“ponto a ponto” 
. 
 O paleocórtex, 
diencéfalo, é constituído pelos 
núcleos inferiores, com funções 
instintivas e mais irracionais, 
constituindo os núcleos da base; 
 -nucleo caudado 
 -nucleo lentiforme 
(glóbulos pálidos e putamem) 
 -Claustrum 
 - corpo amigdaloide 
 - Formix 
-Capsula interna 
 - tálamo 
 O núcleo caudado e o núcleo 
lentiforme enviam fibras eferentes que 
atuam no circuito do aprendizado e 
modulam movimentos finos, planejados e 
coordenados, apartir do córtex frontal e 
também somando vias da substancia negra 
(que produz dopamina ). 
 O formix atua como um núcleo 
importante do circuito límbico, 
interligando as estruturas do circuitos 
(hipocampo-amigdala-hipotalamo-corpos 
mamilares). 
 A capsula interna é uma região 
constituídade substancia branca por onde 
descendem as vias eferentes piramidais 
(que se cruzam no bulbo.) 
 Amigdala realiza o “alarme 
cerebral” e filtro do ambiente, nos 
proporciona a socialização interpessoal. 
 
O neocortex, telencefalo, é produto do 
processo evolutivo que nos trouxe a 
racionalidade e funções superiores, esta 
costituido pelo córtex do telencefalo e 
dividisse em 5 regioes, são elas 
 -Frontal, motor e cognitivo 
 -Parietal, sensorial 
 -Temporal, auditivo e memoria 
 -Occipital,visual 
 - Insula; emoçoes 
 O lobo da insula é na verdade o 
neocórtex (racional) do sistema límbico. 
 
 O Neocortex apresenta 
circunvoluções e sulcos onde contem 
populações especializadas de neurônios. As 
principais são, 
Circunvolunçao pré-frontal, com 
neurônios motores eferentes 
Circunvolunçao pos-frontal, com 
neurônios aferentes sensoriais 
Estas duas circunvolunçoes estão 
delimitados centralmente pelo sulco 
central, de Rolando, e inferiormente pelo 
lobo temporal delimitado pelo sulco lateral 
de Sylvio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 14 
 
 
 
SISTEMA RECEPTOR 
 
SOMESTESIA 
 O sistema somestesico é 
classificado por uma ampla cadeia de 
receptores que comunicam o meio externo 
c/ nosso SNC. TRANSFORMANDO 
SENSAÇÃO EM PERCEPÇÃO E EMOÇÃO 
 
 Classificaçao dos receptores 
segundo sua função: 
 Mecanorreceptores- detectam 
deformação do tecido, também 
podemos citar os barorreceptores 
dos vasos. 
 
 Termorreceptores- detectam 
alterações de temperatura 
 
 Nociceptores- dor (físico/químico) 
 
 Receptores eletromagnéticos- luz 
 
 Quimiorreceptores- químicos para 
paladar, olfato, O2 arterial, 
osmolaridade e etc... 
 
 
Classificação segundo sua localização: 
 
-Exterorreceptores- receptores superficiais 
do corpo 
 
-Interoreceptores- receptores dos sistema 
circulatório 
 
-Propioreceptores, receptores profundos 
de articulações, tendões e etc... 
responsáveis pela percepção da posição 
estática e dinâmica do corpo. 
 
 
 Cada receptor é especifico para sua 
funçao, terminando em regiões especificas 
do córtex. Ex: fibra de dor termina em 
região responsável por estímulos dolorosos 
independente dos estímulos que excitaram 
o nociceptor serem calor, eletricidade, 
esmagamento e etc. 
 Ademas de que, no cotex sensorial 
primário existe de forma simultânea 
pontos específicos de cada parte do corpo. 
Então ocorre oque chamamos de 
PRINCIPIO DA LINHA MARCADA, quando a 
informação segue um caminho especifico e 
constante. 
 
 POTENCIAIS RECEPTORES 
 O potencial receptor são quaisquer 
estímulos capazes de alterar o potencial de 
membrana de um receptor, em outras 
palavras, são estímulos que alteram o 
limiar de ativação que se atingido causaa 
despolarização do receptor. 
 Esse potencial pode ser atingido 
por deformações da superfície do receptor 
(ex; mecanorreceptores), substancias 
químicas em contato com a membrana 
(quimiorreceptores), alterações de 
temperatura na superfície da membrana 
(termorreceptores) radiações 
eletromagnética (fotorreceptores) e etc. 
causando abertura dos canais iônicos e 
difusão de ions. 
 A principal característica dos 
receptores é a percepção do ANORMAL, 
pois com o passar do tempo os receptores 
se adaptam facilmente, ocorrendo a 
adaptação do receptor. 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 15 
 Pois então, o receptor mostra-se 
muito sensível a estímulos relativamente 
fracos mas podendo “acomodar-se” em 
caso de estímulos progressivos, passando a 
ser notado somente de forma súbita o 
mesmo. 
 Inicialmente, ocorre uma 
frequência de descarga relativamente alta 
mas que vai se adaptando devido a funçao 
relacionada a funções da membrana. 
 
 Acomodação da membrana — 
falta de atividade apesar da elevação da 
voltagem. Se o potencial da membrana se 
elevar de forma muito lenta — durante 
vários milissegundos, em vez de em fração 
de milissegundo —, as comportas lentas de 
inativação dos canais de sódio terão tempo 
suficiente para se fecharem ao mesmo 
tempo que as comportas de ativação 
estiverem se abrindo. Como resultado, a 
abertura das comportas de ativação não 
será tão eficaz para promover o aumento 
do fluxo de íons sódio, como ocorre 
normalmente. Portanto, o aumento lento 
do potencial interno de uma fibra nervosa 
vai exigir voltagem limiar mais elevada ou 
impede, completamente, a geração de 
potencial de ação; por vezes, até mesmo 
com elevações da voltagem até zero ou 
com voltagem positiva. 
Esse fenômeno é chamado de 
acomodação da membrana ao estímulo. 
 
 
Quanto aos receptores mais 
superficial e que nos relacionam com o 
meio externo. Nossa EXTERORRECEPÇÃO. 
Podemos citar a dor lenta e rápida, 
temperatura e pressão, então temos: 
Os MECANORRECEPTORES; onde 
podemos encontrar os receptores de 
MERKEL e de PACINI. 
MERKEL; na derme, fazendo 
uma prolongação com o epitélio, 
encratra-se em maior quantidade em 
regiões ricas em folículos pilosos. 
Transmite tato superficial sendo de 
rápida adaptação. 
EX: sensações cutâneas como 
por exemplo a percepção da roupa 
sobre o corpo, tato superficial de 
pressão mais estatica. Porem este 
receptor é de LENTA ADAPTAÇÃO. 
 
 PACCINI: Localiza-se no tecido 
conjuntivo, assimilando pressão e tato 
profundo, identificando texturas e 
pressão vibratoria. São fibras de 
ADAPTAÇÃO RAPIDA. 
 
 
 
MEISSNER- localizado em 
abundancia nas pontas dos 
dedos de mãos e pés, é 
responsável pelo tato epicritico 
e texturas vibratórias. As fibras 
são de ADAPTAÇÃORAPIDA. 
 
 
 
TERMORECEPTORES; 
 
KRAUSE; frio 
RUFINI: Calor, distribuídos portoda 
a pele. 
 
TERMINAÇOES LIVRES: geralmente 
dolorosas para NOCICEPÇÃO. 
 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROPRIOCEPÇÃO 
 
FUSO MUSCULAR E TENDAO DE GOLGI. 
Consiste em um sistema involuntário feito 
por mecanismo de feedback entre os 
mecanorreceptores profundos e a resposta 
motora. 
 Um exemplo simples: 
 Um condutor que realiza uma ampla gama 
de movimentos, sendo sua maioria 
automáticos e não premeditados. Isso 
ocorre foi empregado um grande esforço 
em seu aprendizado e originou estímulos 
ou ARCO REFLEXOS aprendidos ou 
adquiridos. 
 Este arco reflexo é um mecanismo 
curto, que não necessita de que a via 
chegue ao Cerebro. O órgão sensitivo 
(musculo), envia informação através do 
neurônio aferente até as raízes dorsais da 
medula onde pode ocorrer integração ou 
não com outros neurônios ou 
simplesmente transmitir a resposta reflexa 
pelo neurônio eferente (núcleos ventrais 
da medula) ao órgão efetor. 
 Portanto, na medula temos; 
 
Neuronios monosinapticos: onde 2 
neuronios (um aferente e outro eferente) 
realizam reflexo inconsciente. Ex: reflexo 
miotatico ou de estiramento (proveniente 
do fuso muscular e tendão de golgi). 
 
Neuronio polissinaptico: 2 ou mais 
neurônios de integração fazem sinapse, 
transportando uma informação consciente 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 17 
ao cérebro. Ex; reflexos defensivos, 
deglutição, locomoção, etc..) 
 
 Entao, a resposta propioceptora 
ocorre através dos reflexos miotaticos dos 
fuso musculares e tendão de golgi. 
 
 
FUSO MUSCULAR 
É inervado por fibras aferentes tipo I 
(mielínicas de grande diâmetro com 
velocidadede 120M/s) e fibras tipo II 
(mielínicas pequenas). 
 As fibras do fuso muscular tipo I 
são: 
 Ia= com diâmetro um pouco maior, 
enquanto as do órgão de golgi são do tipo 
Ib 
 
ORGAO TENDINOSO DE GOLGI 
Inervado somente por fibras tipo I, 
subdividida em Ib= com diâmetro um 
pouco menor, para uma transmissão 
relativamente mais lenta e constante 
 
Os axônios não-mielinicos são terminações 
livres p/ estímulos noxicos e térmicos. 
 
 O fuso muscular se encontra em 
densidade proporcional ao movimento 
executado pelo musculo. Encontram-se 
como estruturas encapsuladas com os 
seguintes componentes: 
 - 1 grupo de fibras musculares 
intra-fusais especializadas 
 - axônio sensitivo 
 - axonio motor que regula 
sensibilidade do fuso 
 Estas fibras são denominadas intra-
fusais pois se diferem das normais, 
musculares, chamadas extra-fusais. 
Também são pequenas e não contribuem 
significativamente para a contração 
muscular ( apresentam poucos 
miofilamentos). 
 As fibras aferentes enrolam-se no 
fuso que ao ESTIRAMENTO se 
despolariza, abrindo canais eletricos 
na membrana e levando aferencia 
para resposta motora. 
 A resposta motora então 
retorna através dos motoneuronios 
eferentes, sendo estes: 
 -ALFA dirindo-se aos músculos 
(fibras extra-fusais) 
 -GAMA dirindo-se ao fuso 
(intra-fusais), aos polos contrateis e 
modulando a sua frequência de 
despolarização 
 
 
 
Entao, na CONTRAÇÃO MUSCULAR devida 
ao ESTIRAMENTO, o movimento 
compreende duas fases: 
 - Estática= Quando o segmento 
central das fibras é estirado lentamente – o 
impulso parte de sua cadeia NUCLEAR em 
proporção enquanto permanecer o 
estiramento; DETECTANDO PEQUENAS 
ALTERAÇÕES e originando resposta 
ESTATICA 
 - DINAMICA= se o estiramento de 
fibras a partir do saco nuclear aumentar 
subitamente, são transmitido impulsos em 
grande número, originando a resposta 
dinamica. 
 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 18 
 
ORGÃOTENDINOSO DE GOLGI 
É uma estrutura encapsulada da junção 
musculo-tendinosa ondes as fibras de 
colágeno da fenda se unamasfibras extra-
fusais 
 As fibras Ib perdem mielina ao 
entrar na capsula – originando numerosas 
terminações onde o estiramento do 
colágeno estira o tendão de golgi- 
causando sua despolarização. 
 
 Os órgãos tendinosos são muito 
mais sensíveis a alterações da tensão do 
musculo, enquanto os fusos musculares 
são mais sensíveis a alterações do 
comprimento. 
 
 NO ESTIRAMENTO- temos estimulo 
ao fuso muscular mais marcante e menor 
estimulação do órgão de golgi. 
 NA CONTRAÇAO- através dos 
motoneuronios alfa (extra-fusais) temos 
maior despolarização do órgão tendinoso 
de golgi e menor despolarização do fuso 
muscular. 
 
REFLEXOS ESPINHAIS 
 MIOTATICO OU DE ESTIRAMENTO- 
é monosinaptico, são contraçoes que 
ocorrem quando o musculo é estirado= o 
receptor responsável pro este reflexo é o 
do fuso muscular. Chega a medula espinhal 
e volta pelo motoneuronio eferente. 
Também emite uma via inibitória 
antagonista dos músculos antagonistas do 
movimento em realização. – chama-se 
INERVAÇÃO RECIPROCA 
 É responsável por manter a pessoa 
em pé fazendo reflexos p/ articulações e 
músculos agonistas que impeçam a pessoa 
de cair, ajudando também em movimentos 
como, agachar e etc, através do tônus 
muscular. 
 
 MIOTATICO INVERSO, os 
receptores são o órgão tendinoso de golgi, 
transmissão polisinaptica, fazendo sinapse 
com interneuronios da medula podendo 
então ser inibitorioeferente dos músculos 
agonistas ou excitatório dos músculos 
antagonistas, gerando efeito inverso ao do 
miotatico, inibindo fibras que desenvolvam 
demasiada tensão. Também envia 
informação ao centros superiores. 
 
 Após esta revisão especifica da 
somestesia PROPRIOCEPTIVA e da 
EXTEROCEPTIVA devemos analisar, de 
forma geral, os circuitos neurais de saída. 
São eles; EXCITATORIOS ou INIBITORIOS. 
 
 
As fibras do tato grosseiro e de 
temperatura são amielinicas, para estimulo 
constante de situação ao córtex. 
 
 CIRCUITO NEURONAL DE SAIDA 
 Os circuito podem ser excitatórios 
e inibitórios ao mesmo tempo 
 Ex; ao mesmo tempo que um sinal 
excitatório é transmitido a um grupo 
neuronal, esse potencial se torna inibitório 
aos a outro grupo: na pratica; para a 
protrusão da perna em um movimento de 
locomoção, este sinal é excitatório aos 
músculos agonistas mas também inibitório 
aos músculos posteriores da coxa evitando 
o antagonismo do movimento 
 
 INATIVAÇAO; citamos então os 
mecanismo que atenuam os circuitos 
neurais que são: 
 Fadiga sináptica; onde a utilização 
intensa diminui o circuito, pela própria 
fadiga da bomba ATPase, dificultando 
novos potenciais e elevando o valor limiar 
de ativação da fibra. Ex; trabalho muscular 
de halterofilistas. 
 Controle inibitório de terminais 
por centros superiores; como por 
exemplo; a própria ação da FORMAÇAO 
RETICULAR. 
 
VIAS DE TRANSMISSAO 
 Também chamadas vias 
ascendentes, temos 2 vias básicas, são 
elas; 
 VIA COLUNA DORSAL-LEMNISCO 
MEDIAl, onde as fibrs aferentes entram 
pelos cornos posteriores da medula e 
seguem um caminho ascendente pelos 
fascículos GRACIL e CUNEIFORME e se 
cruzando somente no BULBO, dirigindo-se 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 19 
ao lemnisco medial (continuação dos 
fascículos grácil e cuneiforme decussados) 
e então chega ao tálamo. SÃO FIBRAS 
GROSSAS E RAPIDAS (120M/s). 
 Transportam informações do tato 
fino e propriocepção consciente (posição, 
julgo de peso e etc...) 
 
Em caso de lesões: 
Temos, impossibilidade de localizar 
precisamente as diversas sensações nas 
diferentes partes do corpo. 
 Julgar pequenos graus de variação 
de pressão contra o corpo. 
 Reconhecer a forma dos objetos 
 Julgar a textura dos materiais 
 
Sensações preservadas: 
• Dolorosas 
• Térmicas 
• Tato grosseiro 
 
 
 
 
 
VIA ANTERO-LATERAL, compostas de fibras 
rápidas e fibras lentas, faz aferencia com a 
medula pela raiz posterior e logo ao 
penetrar os cornos posteriores se 
entrecruzam imediatamente e ascendem 
pelas colunas brancas laterais da medula 
até o tálamo. 
 As fibras lentas transmitem 
informaçoes constantes, com velocidade 
cerca de 0.5 M/s. e as fibras rápidas 
120M/s. transmitem informações de DOR 
PROFUNDA VISCERAL, CALOR, FRIO E 
SENSAÇOES GROSSEIRAS SUBCONSCIENTES 
(sensação sexual, estática, etc...) 
 
 
 
 
 
 
 Entao apartir do tálamo todas as 
vias convergem p/ o giro pos-central do 
córtex parietal, AREAO SOMESTESICA 
PRIMARIA (S1), em pontos específicos de 
cada região do corpo. Ocorre a 
localização precisa das sensações, 
distinção de graus críticos de pressão e 
peso além da identificação das formas 
dos objetos(lesão –astereognose; perda 
de funçao de reconhecer objeto pelo 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 20 
tato), 
Identificação de textura. 
 
 
 Na área sensorial SECUNDARIA, 
ocorre o refinamento dos in puts e 
ASSOCIAÇAO. 
Função: Decifrar a informação 
sensorial, sensações somáticas complexa 
(sentir objetos) 
Efeito da remoção desta área; não 
reconhece objetos complexos por 
palpação, perde o sentido da forma 
do próprio corpo; amorfossíntese. 
 
Assim como também fibras para regiões da 
memoria mais precisamente o lobo 
TEMPORAL INFERIOR. 
 
VISAO 
SISTEMA FOTORRECEPTOR 
Composto pelo globo ocular, onde cada 
olhos encontra-se dentro das orbitas. 
 Este órgão possui 3 camadas: 
1ªEXTERNA ou FIBROSA esclerótica(post) e 
córnea (ant) 
 
2º MEDIA OU VASCULAR- Coroide(post) e 
íris e corpo ciliar(ant) com uma lente 
constituída pelo cristalino 
 
3ª INTERNA ou NERVOSA= RETINA 
 
 Entre estas 3 camadas 
encontramos então 3 compartimentos: 
 CAMARA ANTERIOR; entre a íris e a 
córnea contendo o humor aquoso. 
 CAMARA POSTERIOR, entre a íris e 
o cristalino contendo também humor 
aquoso 
 ESPAÇO VITREO, atrás do cristalino 
onde encontramos o humor vítreo, um 
humor viscoso. 
 
 E ainda temos o aparelho lacrimal, 
as pálpebras e a musculatura extrínseca ( 
músculos retos; lateral, medial, superior, 
inferior e oblíquos superiores e inferiores) 
que compõem este aparelho no geral. 
 
 
 
 ESCLERA: a esclera constitui-se de 
um tecido conjuntivo rico em fibras de 
colágeno, que se entrecruzam e seguem 
direções paralelas, na superfície do olho. 
 Esta também, envolvida por uma 
capsula de tecido conjuntivo DENSO 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 21 
(capsula de TENON) formando um espaço 
que favorece o movimento do globo 
ocular. 
 No 1/6 anterior, esse camada se 
torna transparente formando a córnea, 
que se constitui de 5 camadas: 
 
 1-epitelio anterior; Pavimentoso. 
Estratificado não queratinizado, c/ 
numerosas terminações livres e com 
mitose constante 
2- Membrana de bowman- espessa 
constituída de colágeno reforçando a 
estrutura da córnea 
3- ESTROMA; fibras de colágeno paralelas 
4- membrana de DESCEMET- recebe e 
realiza difusão de elementos a partir dos 
vasos adjacentes, já que esta é uma 
camada avascular. 
5- Endotelio- Pavimentoso SIMPLES c/ 
fibras de colágeno organizadas. 
 
 O limbo é a transição da córnea 
para a esclerótica onde a camada passa de 
transparente para ser fibraso opaca, 
(branca). Esta região é altamente 
vascularizada, realizando papel 
fundamental para difudao de elementos e 
manutenção de processos inflamatórios na 
córnea.. 
 Na transição do limbo temos o 
canal de SCHLEMM por onde o humor 
aquoso é drenado p/ o sistema venoso 
 
 CAMADA MEDIA OU VASCULAR; 
desempenha papel fundamental na 
nutrição das células e manutenção da 
homeostasia do órgão e da retina. Esta 
composta pela COROIDE, CORPO CILIAR e a 
IRIS, histologicamente; tecido conjuntivo 
frouxo rico em fibras de colágeno e 
elastina com abundante presença de 
MELANOCITOS que dao coloração escura a 
esta camada. 
 Na altura do cristalino a coroide se 
dilata formando os CORPOS CILIARES, uma 
estrutura anelar espessada de forma 
triangular de forma que uma face fica p/ o 
humor vítreo, outra p/ a esclerótica e a 
terceira pelo cristalino e câmara posterior. 
Formando asaliencia dos processos ciliares. 
Tem um epitélio com característica 
secretora que é ONDE PRODUZ O HUMOR 
AQUOSO, sendo liberado para a câmara 
posterior que atravessa o canal pupilar e 
preenche a câmara anterior. 
 Emite ligamento que ligam-se ao 
cristalino formando seu meio de fixação, 
são eles os ligamentos da zonula. 
 
 
 
 Apresenta também uma porção 
muscular lisa, que forma então a íris, com 
uma inervação intrínseca proveniente do 
III-oculomotor realizando o papel de miose 
e midríase. Ainda, a íris é rica em 
melanocitos que proporciona, geralmente, 
sua coloração negro-acastanhada. Este 
pigmento é fundamental para a absorção 
da luz periférica e focalização do objeto. 
impedindo entrada de raios luminoso que 
estão fora do foco para a retina. 
 PARA-SIMPATICO- esfíncter da 
pupila 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 22 
 SIMPATICO- dilatador da pupila. 
 
 CRISTALINO- lente de forma bi-
convexa c/ grande elasticidade que diminui 
com a idade. 
 Esta composto de 3 partes: 
 Fibras do cristalino- internamente, 
prismáticas, finas e longas são células 
altamente diferenciadas derivadas do 
cristalino embrionário unidas por junções 
desmossomicas. 
 Capsula, media, homogeneamente 
hialina e espessa composta de colágeno 
tipo IV e glicoproteínas. 
 Epitelio subcapsular, cubico 
simples somente na porçao anterior, 
responsáveis pelo crescimento do 
cristalino. 
 ENTAO, o cristalino realiza o 
processo de acomodação visual, visão 
longe/perto. Temos para isso, a 
 
TRIADE VISUAL: 
1CONVERGENCIA- 2ACOMODAÇÃO- 
3MIOSE. 
 
CORPO VITREO= gel claro, agua e 
glicosaminoglicanos 
 
RETINA= Camada nervosa, 
considerada uma evaginaçao do diencéfalo 
formando uma estrutura com aspecto de 
cálice. 
A parede mais externa da origem 
ao epitélio cubico simples carregador de 
pigmento, ligado diretamente a coroide 
(vascular) 
Os fotorreceptores o todo o 
restante ficam na parede interna. 
 
CAMADAS 
 
Primeiramente em ordem de acordo com a 
incidência da luz temos a camda de celuas 
GANGLIONARES 
 
C. GANGLIONARES- continuam qua as 
células nervosas que formam o nervo 
OPTICO, internamente recebem aferencias 
dos neurônios bipolares. 
 
CAMADAS DE NEURONIOS BI-POLARES, 
unen-se funcionalmente com os cones e 
bastonetes. 
 Dividi-se ainda em: 
 Sinaptica interna: entre o neurônio 
e a células ganglionar 
 Sinaptica externa: enre neurônio e 
célula fotosensitiva. 
 São mono sinápticas, fazendo 
sinapse apenas com axônios dos cones ou 
bastonetes e então camada ganglionar. 
 
CELULAS FOTOSENSITIVAS, os cones e 
bastonetes, células pigmentares com 
abundante R.E.L que participa na síntese 
de lipídios, no caso o RETINOL derivado da 
vitamina A lipossolúvel, também sintetizam 
melanina que são armazenadas em 
vesículas, fundamentais para absorver a luz 
recebida. 
 Apresentam um polo sináptico 
anterior e um dendrito fosensivel na 
membrana limitante Externa 
 O retinol deriva a RODOPSINA que 
se descora quando atingida pela luz e se 
cora novamente em etapa posterior. 
Quando a rodopsina se descora, causa a 
despolarização da membrana das células 
GANGLIONARES desencadeando o 
potencial elétrico fotossensitivo que 
caminha ate o cérebro. 
 
BASTONETES: cerca de 3 milhoes, visão 
PRETO/BRANCO 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 23 
CONES: cerca de 100 milhoes, visão a cor 
(AZUL, VERDE, VERMELHO) 
 
A camada plexiforme, mais deslocada 
lateralmente, faz com que ocorra maior 
incidência de luz sobre os cones e 
bastonetes proporcionando uma visão 
mais detalhada, assim como a FOVEA, 
região macroscópica da visão detalhada. 
 
 
 
 
A retina tem em torno de 126 milhoes de 
neurônios, enquanto o nervo optico 
apenas 1 milhao mostrando-se uma 
estrutura receptora e integradora. 
 
A principal é a interpretativa e associativa 
da qual o nervo optico provendo de fibras 
de cada olho se separam no quiasma 
originando para cada hemisfério fibras 
provenientes dos dois olhos que fazem 
então sinapse no CORPO GENICULADO 
LATERAL DO TALAMO (fornecendo uma 
certa autonomia hemisférica). O dirigindo-
se p/ área visual primaria. 
 
 
Os núcleos geniculados laterais do tálamo 
se dividem em: 
 VENTRAIS: enviando fibras para 
regiões do córtex vizinhas; relacionada a 
funções comportamentais. 
 
 
MAS TAMBEM APRESENTAM OUTRAS 
VIAS: 
 SUPRA-QUIASMATICA: para 
regiões hipotalâmicas responsáveis pelo 
nosso ciclo NOITE-DIA, fazendo então a 
sincronização necessária com núcleos 
inferiores 
 PRE-TECTO do mesencéfalo, 
responsáveis por reflexos pupilares e 
localização de objetos se relacionando com 
os núcleos dos nervos III e IV. 
 COLICULO SUPERIOR faz controle 
rápido dos movimentos direcionais dos 
olhos, ex: susto. Sob controle de estímulos 
sub-consientes. 
 
CORPO GENICULADO LATERAL DO 
TALAMO 
 Apresenta núcleos visuais 
específicos. Analisando histologicamente 
seu neurônios, podemos notar que o corpo 
geniculado lateral de cada tálamo funciona 
da seguintemaneira: 
CAPA NEURAL 
II, IIIe V rebem fibras da retina temporal 
ipsilateral (do mesmo lado do hemisfério) 
I, IV e VI recebem fibras da retina nasal 
contra lateral 
 Desta forma, 1 olho trabalha os 2 
campos cerebrais 
 
 Alem disso, os neuornios das 
camadas I e II recebem fibras Y da retina, 
são neurônios magno-celulares (grandes e 
de condução rapida) porem “cego” p/ 
cores (somente preto/branco). Transmite a 
imagem rapidamente porem com menor 
fidedignidade. 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 24 
 Os neurônios de camadas III, IV, V e 
VI, recebem fibras da retina X, pervocelular 
(são grandes numero de neurônios porem 
de menor diâmetro) recebem informação 
detelhada de cores e orientação espacial 
transmitindo-as com maior fidedignidade. 
POREM DE FORMA MAIS LENTA. 
 
NO CORTEX VISUAL PRIMARIO 
 OCORRE: 
 
A hipótese de Ungerleider e 
Mishkin propõe duas vias de informação 
distribuídas a partir de V1: 
VIA DORSAL;, responsável pelos 
aspectos espaciais da visão, como a 
localização dos objetos no espaço, a 
identificação da direção de objetos em 
movimento e a coordenação visual dos 
movimentos. 
VIA VENTRAL: responsável pelo 
reconhecimento dos objetos, suas formas e 
suas cores. 
 
 
 
Para isso, a visão deve ser colocada em 
fase e partir para interpretação. 
 
A via rápida e responsável pela analise 
tridimensional, forma e movimento, 
 Fibras Y ao córtex, para rápida 
associação, temporal, parietal... 
 
A via lenta e responsável pelo 
detalhamento. São fibras X passando por 
analise temporal de cores e leitura 
primaria, associando com a memoria e 
enato enviadas para ares terciarias, de 
WERNICK para decifração, reconhecimento 
fino e significado 
 
A remoção do lobo occipital resulta na 
perda da visão consciente, porem ainda 
proporciona visão inconsciente. 
 
 
AUDIÇÃO 
 Aparelho composto por: 
Ouvido externo; pavilhão auditivo, 
meato acústico ext e membrana timpânica 
2/3 osso temporal. Tem abundante 
glândulas sebacesa e glândulas 
seruminosas ( sudoríparas modificadas) 
com funçao de dificultar a penetração de 
objetos estranhos. 
 
A membrana timpânica se mostra: 
 Ext: uma delgaga camada 
da pele 
 Int: ep.cubico simples 
Entre elas 2 camadas de colágeno e 
fibroblastos. 
Transmite ondas sonoras parao 
ouvido médio. 
 
O ouvido médio, é uma cavidade 
contendo liquido. Comunica-se com a 
faringe de forma inconstante pela tuba de 
eustaquio. Esta revestido por um epitélio 
pavimentoso simples com a lamina própria 
aderida ao periostio. Sendo perto da tuba 
um epitélio colunar simples ciliado 
 A janela oval une-se com a 
membrana do tímpano através dos ossos 
do tímpano ( martelo- bigorna- estribo) 
transmitindo as vibrações mecânicas ate o 
ouvido interno. Sendo os músculos 
tensores do tímpano reguladores das 
vibraçoes 
 Ouvido interno, composto 
principalmente pelo labirinto 
membranoso, ORIGINADO DO 
ECTODERMO. Apresenta 2 centros ( 
Cocleares e vestibulares) 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 25 
 Os vestibulares servem para 
equilíbrio e localizam-se em uma cúpula 
com prolongações de células nervosas do 
neuro epitélio, formando uma crista 
submersa na ENDOLINFA. O movimentos 
dos planos corporais faz com que as células 
receptoreas vestibulares se movimentem 
na cúpula, informando de forma; a 
localização espacial do corpo. 
 A COCLEA, responsável pela 
audição, é proporcionada pelo oragao de 
CORTI; Um túnel com células sensoriais 
internas, espécies de pelos, evaginadas do 
neuroepitelio. Estas células com aspectos 
ciliar, são menores e mais espessas 
próxima a janela oval (vibrando em ALTA 
FREQUENCIA). A medida que se aproxima 
do ápice, este cílios aumentam de tamanho 
cerca de 12X (0,5mm) diminuindo em 
relação ao seu diâmetro e assim vibrando 
com frequências baixas. 
 
 O movimento causa despolarização 
(mecanoreceptores). 
 
 Este epitélio esta conectado basal e 
lateralmente com fibra nervosas que se 
dirigem ao gânglio espinhal de CORTI no 
MODIOLO (tec. Ósseo esponjoso) do 
labirinto, sendo os neurônios de 1ª ordem, 
e de ai saem os axônios que constituem o 
nervo coclear. 
 
Entao vao para os núcleos 
cocleares superiores (ventrais e dorsais) do 
BULBO pelo nervo VESTIBULO-COCLEAR, se 
cruzando no corpo trapezoide ( nem todas 
as fibras, asque não se cruzam seguem 
ipsilateralmente) e então ascendem até as 
OLIVAS BULBARES. O ligeiro predomínio 
são das fibras contra-laterais. 
 Tambem emitem fibras para o 
sistema reticular ativador do SNC. 
 Pelo LEMNISCO LATERAL se dirigem 
aos coliculos inferiores ocorrendo então a 
junção sináptica de todas as vias auditivas 
(NEURONIOS DE 2ª ORDEM). Algumas 
fibras terminam ai, outras seguem para o 
corpo geniculado medial do tálamo onde 
acontece a 3ª sinapse e seguem para o 
córtex auditivo primário (A1) no giro 
temporal superior. 
 
 
 O córtex primário tem os mapas 
tonotropicos que identificam as 
frequências e excitam os segundos 
neurônios transmitindo então a sensação 
do som e sua orientação espacial. Enviando 
também, sinais somatoespaciais. 
 Os núcleos olivares também 
realizam resposta motora, eferente para a 
cóclea, inibindo certas vias ou frequências 
(inibindo potencial). Isso explica porque as 
pessoas diminuem sua atenção p/sons com 
qualidades especificas e descartam outras 
frequências. 
 
 
ÁREAS MOTORAS SECUNDÁRIAS 
ÁREA MOTORA SUPLEMENTAR- região 
medial do giro frontal superior (Brodmann 
6) 
ÁREA PRÉ-MOTORA - face lateral do giro 
frontal superior (Brodmann 6) 
ÁREA DE BROCA- parte triangular e 
opercular do giro frontal inferior 
(Brodmann 44 e 45) 
 
 Nota Clínica: lesão da área de Broca causa 
afasia 
 
Função: Áreas de planejamento e execução 
de atos motores 
 
ÁREAS FUNCIONAS TERCIÁRIAS 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 26 
ÁREA PRÉ-FRONTAL- área não motora do 
lobo frontal 
ÁREA TEMPOROPARIETAL- lóbulo parietal 
inferior (Brodmann 39 e 40) 
ÁREA LÍMBICA- giro do cíngulo, para-
hipocampal e hipocampo 
 
Função: Controle do comportamento e 
manutenção da atenção . Percepção 
espacial esíndrome de negligencia 
 
ATENÇÃO E ASPECTOS NEURO-
PSICOLOGICOS 
 Reconhecer objetos e faces é algo 
tao natural que não nos damos conta que 
realizamos cotidianamente. 
 Normalmente a atenção influencia 
a percepção tornando-a seletiva 
 TIPOS DE ATENÇAO 
 EXPLICITA ou VOLUNTARIA o foco 
da atenção coincide com a faixa visual 
atrelada aos movimentos oculares: ex – 
prestamos mais atenção nos objetos em 
que fixamos os olhares, centralizando-os 
na fóvea. 
 
 IMPLICITA ou OCULTA o foco da 
atençao não coincide com o olhar. Ex; você 
pode estar focalizando um livro mas na 
verdade prestando atenção na TV ligada ao 
seu redor, com os mecanismos 
neuraisatuando na periferia. Também pode 
ser definida de outras formas, outro ex: 
 Você buscando por seu amigo com 
boné vermelho em meio uma multidão. 
Primeiramente você vai fazer uma busca 
periférica por objeto de cor e forma 
parecido com boné vermelho, uma busca 
perceptual 
 
 A atenção atua como um 
mecanismos seletivo destinado a separar 
estímulos relevantes dos irrelevantes, 
criando melhores condições para perceber 
os relevantes. 
 A atenção atua como um 
mecanismo facilitador das respostas 
perceptuais do córtex cerebral. Mais 
precisamente da V4 e córtex ínfero-
temporal. Pois apresentam grandes campo 
direcionadores que co-utilizam os 
estímulos alvos. 
 Sendo assim, os estímulos mesmo 
os menores ainda que dentro do campo 
atencional, tem suas respostas 
aumentadas peloprocesso de facilitação. 
 Um dos núcleos motores, eferentes 
é campo ocular frontal dos movimentos 
oculares que planeja o movimentos dos 
olhos. Um exemplo são os movimentos 
sacadicos, movimentos finos do globo 
ocular; ex; utilizado para a leitura das 
entrelinhas dos livros. 
 Porem a atenção é um fator 
intrínseco do individuo relacionado com 
sua personalidade. 
 OS AXONIOS ATENCIONAIS 
AUMENTAM A EXCITABILIDADE NEURONAL 
ESPECIALIZADA NA ANALISE DE FORMA E 
ASPECTO (NO CASO DA ATENÇAO VISUAL), 
QUE RESPONDEM IMEDIATAMENTE COM 
MAIOR FREQUENCIA. 
 
 SONO E VIGILIA 
 
 Sono classifica-se como 
inconsciência da a pessoa pode se 
despertar através de estímulos sensoriais 
 
 CLASSIFICA-SE EM: 
REM (rapid eye movemente); 25% 
ocorrendo de 90-90min e é onde ocorre o 
sonho, não é um sono repousante. O 
encéfalo já esta muito ativo porem nao 
canalizado, oque faz com que a pessoa 
permaneça adormecida. 
 
DE ONDAS LENTAS: é o sono profundo da 
maior parte da noite, o sono descansante, 
diz-se que é o sono sem sonhos pois os 
mesmos não são guardados na memoria, e 
as funções vegetativas estão reduzidas 
emcerca de 30% 
 
 
SONO, UM PROCESSO ATIVO 
 
 Os núcleos da rafe na ponte 
enviam fibras para a substancia reticular 
ascendente de forma difusa, chegando ao 
tálamo e sist. Límbico. Estas fibras 
secretam serotonina. O núcleo da rafe 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 27 
também recebe aferencias do trato 
solitário (sensorial do VAGO e 
GLOSSOFARINGEO, em exaustão das 
visceras)= excitando a Rafe e produzindo o 
SONO 
 A vigília se produz em excitaçao do 
Locus ceruleus,na ponte, ativador do SNC e 
responsável tambem pelo sono REM, os 
estímulos que levam esta ativação são os 
inputs sensoriais auditivos e somestesicos. 
 Esse mecanismo atua em feedback. 
 
SONO REM = sono paradoxal por haver 
atividade encefalica 
SONO NÃO-REM, de ondas lentas= NÃO 
PARADOXAL 
 
ELETRO-NCEFALOGRAMA 
EEG. 
As ondas são dependentes do grau de 
atividade do sistema nervoso central: 
 -Sono; 
 -Vigília; 
 - Coma. 
 
Tipos de Ondas: 
1. Alfa: Observa-se em indivíduos 
acordados mas em estado 
tranqüilo (50 microvolts). 
Não estão presente em sono 
profundo. 
 
2. Beta: São assincrônicas; ocorrem 
quando houver necessidade de 
atividade mental. Estas ondas 
variam apresentam variações 
rápidas: altas e baixas voltagens. 
EX; sono REM 
 
3. Teta: ocorrem numa situação de 
stress emocional; 
desapontamentos; frustrações. 
 
4. Delta: ocorre em sono profundo (sono 
de ondas lentas). 
 
 
- Estas ondas são originadas por descargas 
simultâneas dos neurônios. 
- As ondas alfa provavelmente resultam de 
oscilações do feedback tálamo-cortical. 
 
 
NEUROMOTRICIDADE 
 Dividimos em: 
Vias piramidais e extra-piramidais, de 
acordo com as fibras que se entrecruzam 
nas pirâmides. 
EXTRAPIRAMIDAIS: geralmente formam 
um circuito superior somente, não saindo 
do encéfalo.ex: 
 Cortico-bulbares 
 ... 
PIRAMIDAIS: pensado, possui2 neuronios 
(1º e 2ºefetor) 
 
Então não medula encontramos os 
motoneuronios ventrais poronde 
descendem todas as fibras, elessedividem 
em: 
 LATERAIS: para musculatura 
apendicular, distal. Comando fino 
geralmente proveniente das fibras corticais 
superiores 
 MEDIAIS: geralmente dos núcleos 
inferiores, para a musculatura axial e mais 
relacionada com o equilíbrio e tônus 
muscular, postura. 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 28 
 
 
SEU TONUS É REGULADO PELO FUSO 
MUSCULAR JÁ DESCRITO ANTERIORMENTE. 
 
Entao, as vias descendentes, como 
ilustrado nafigura, são; 
 feixe córtico espinhal medial e 
lateral. 
 Feixe rubro espinhal 
 Tecto espinhal 
 Retículo espinhal 
 Vestíbulo espinhal 
Divididas lateralmente e medialmente. 
 
APRENDIZAGEM E LINGUAGEM 
 
 Os estudos neste camposao 
recentes, afinal, no inicio do século ainda 
pouco se sabia sobre a neurobiologia. 
 
 Um aluno canadense, DONALD 
HEBB em 1920, propôs a teoria inicial de 
plasticidade sináptica, ele dizia que; 
quando eventos fossem percebidos por 
uma pessoa, certos circuitos do neocortex 
seriam ativados. Representando o evento, 
enquanto sua lembrança seria a reativação 
do mesmo que com a repetição, apenas 
alguns componentes do circuito já seriam 
suficientes p/ evocar o evento onde as 
conexões mais ativas seriam fortalecidas e 
estabilizadas. Ocorrendo o contrario com 
as conexões inativas 
 
 
Na teoria moderna mostrou-se que 
existem sequencias para este processo: 
 
Constituindo a memoria e que se classifica 
em 3 tipos: 
 
-ultrarapida ou imediata= seg 
 
--Curta duração: minutos ou horas 
fornecendo o sentido do presente 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 29 
 
- Longa duração; dias semanas ou anos 
 
Classificando-se em: 
 
Memória Explicita (ou declarativa) 
Também chamada de Episódica (datas) 
Nos permite evocar palavras ou escrita, 
Semântica (informações atemporais que 
 transitam no tempo, nos permite fazer 
recordações, lembrar). 
 Evocada de forma intencional e 
consciente, por meio das palavras. Neces 
sita de atenção e depende de habilidades cognitivas 
corticais superiores. 
 
MEMORIA IMPLICITA biografica, hábitos e 
 Habilidades, conhecimento e 
 Intelectualismo 
Não precisa da linguagem para aprender ou 
evocá-la. 
 
 
MEMORIA OPERACIONAL, de trabalho, 
permite o raciocínio e planejamento, 
“memoria RAM”, comporatamental 
 
Integra memória de longo com a atual ou nova. 
Permite fazer relações, planejar o futuro, estabelecer 
uma seqüência lógica de idéias, solucionar problemas 
ou planejar ações futuras. 
 
 
Memória: habilidade de reter e evocar 
informações, essencial para que a 
aprendizagem ocorra. Depende de 
processos neurobiológicos e 
neuropsicológicos. 
 
Aprendizagem: processo de aquisição, 
conservação e a evocação de 
conhecimento. 
 -ASSOCIATIVA: ao 1ºevento após 
vivenciado, associando características 
vividas c/ eventos em acontecimento. 
 -NÃO-ASSOCIATIVA: 
 Habituação; aprende com a 
normalidade 
 Sensibilizaça: choca-se com 
alerta. 
 
 
 
NUCLEOS DA MEMORIA OPERACIONAL 
 
 
 
 
A memória operacional é processada no 
córtex pré-frontal (componente executivo 
central) 
Usa componentes visuo-espacial 
(córtex parieto-occipital dorsal e lóbulo 
parietal inferior) no hemisfério Direito e 
fonológico (giro supra-marginal) no 
hemisfério esquerdo. 
 
O SNC APRESNETA ENTAO OS IN PUTS QUE 
INTERCONCETAM AS MEMORIAS, MAS 
NENHUMA SE LOCALIZA AO MESMO 
LUGAR QUE A OUTRA. 
 
 
 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 30 
 
 
 
 
 
A MEMORIA EXPLICITA 
Envolve o lobo temporal médio e 
inferior, e o HIPOCAMPO ONDE OCORRE A 
CONSOLIDAÇAO DA MEMORIA, uma lesão 
no hipocampo não faria com que a pessoa 
esquecesse mais não mais consolidaria a 
memoria 
 Onde então as informações 
ficariam armazenadas na régio ínfero-
temporal 
 Enquanto os axônios léxicos e 
fonéticos ficariam armazenados em 
WERNICK. E as palavras e planejamento 
seriam evocados em BROCCA. 
 WERNICK é praticamente o nosso 
dicionário para palavras, construído desde 
que nascemos, surgindo primeiramente os 
fonemas (ex: p +a = pa) e depois a sintaxe 
para dar sentido (ex: Pa +to = pato). Então 
é onde também buscamos os significados 
para as coisa, os “LEXICONS”. Analisamos 
os fonemas a partir da frequência sonora 
emitida pelas vozes alheias. 
 E então construímos as frases 
apartir deregras armazenadas na memoria 
IMPLICITA, aprendidas somente ao 
observar, nas áreas conhecidas como 
regiões formuladoras de BROCCA 
 
MEMORIA IMPLICITA 
O armazenamento ocorre nas 
próprias regiões motoras, nos neurônios 
efrentes, que criam a memoria para tal ato 
pensado, então a região da memoria 
implícita compreenre o córtex pre-frontal e 
frontal. 
 
 
 
 
Quando o córtex pré-frontal é 
lesado , há severo prejuízo das 
responsabilidades sociais. 
Lesões orbito - frontais: resultando 
em desinibição social, labilidade 
emocional, falha de julgamento, alegria 
inapropriada e estado de euforia 
exagerada. Alteração de personalidade. 
Lesões dorsolaterais:. Déficit de 
controle, regulação e integração de 
atividades cognitivas, dificuldades para 
focar e sustentar a ATENÇAO, déficit 
motivacional, déficit de raciocínio e 
funções EXECUTIVAS, FALA. 
 Em alguns casos, a pessoa, 
conquanto mantendo intactas a 
consciência e algumas funções cognitivas, 
como a linguagem, já não consegue 
resolver problemas, mesmo os mais 
elementares. 
 
 
Perda de capacidade para julgamento e 
discriminaçao moral. 
LATERALIZAÇÃO INTER-HEMISFERICA 
O hemisfério direito, serve para 
reconhecimento de objetos e 
reconhecimento afetivo emocional (MAIS 
LIGADO A PERCEPÇAO) 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 31 
 O hemisfério esquerdo; nomeia os 
objetos, e é responsável pela execução 
verbal ( ASSOCIAÇÃO) 
 
EXEMPLO: individuos com lesão do lobo 
temporal esquerdo eram capazes de 
reconhecer objetos superpostos e colorilos 
mas não conseguia dizer o nome do que 
acabava de colorir 
 
VIA DORSAL= onde? 
VIA VENTRAL= OQUE? 
 
 
Com isso, conclui-se que; 
 O hemisfério esquedo= realiza 
detalhamento e analise, raciocínio, logica. 
A fala articulada em BROCCA do lado 
esquerdo frontal-inferior e a compreensão 
no temporal, sendo estes interligado pelos 
fascículos arqueados. Além de que trabalha 
MAIS COM MEMORIA EXLICITA 
 
 O hemisfério direito; faz o 
relacionamento do todo, síntese, intuição 
imaginação, comportamento, emoção, 
personalidade 
 Trabalha com a memoria 
IMPLICITA, no hipocampo, contralateral ao 
centro de wernick. Ex; nomear o maior 
numero de animais e objetos (recorre as 
memorias implícitas trabalhada no lado 
direito). 
 LESOES: erros de semântica, déficit 
de humor, déficit emocional, déficit de 
logica, déficit de reconhecimento, déficit 
de MEMORIA P/ ROSTO prosopagnosia, 
perturbação da personalidade e afetiva, 
desinibição 
 
O carpo caloso integra os dois hemisférios 
ponto a ponto, atuandode forma diferente 
mas totalmente emconjunto. 
 
Afasia de Broca (Lesões no lado 
dominante) 
Não fala fluentemente 
(telegráfico). 
Dificuldade de transformar 
idéias/pensamentos em uma seqüência de 
sons com significado. 
Dificuldade para escrever (agrafia) 
Esse afásico sente-se muito 
frustrado ao perceber que não está sendo 
compreendido 
...Lesões no lado não dominante 
Perde a prosódia (melodia da fala e 
expressão emocional da expressão verbal).: 
Jorge está aqui. 
Jorge está aqui! 
Jorge está aqui? 
 
Afasia de Wernicke (lado dominante) 
 Não compreende a linguagem 
falada Não consegue ler (alexia) 
 Escreve de forma incompreensível 
(agrafia) 
 Fala fluentemente mas de forma 
ininteligível. 
 
“Fomos de carro na ponte para 
pirâmides vermelhas estavam 
curvando os pastadores de grama” 
 
 
 
AGNOSIAS VISUAIS 
(Lesões de regiões infero-temporal nas 
áreas 18, 20 e 21) 
 
EXEMPLOS DE AGNOSIAS 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 32 
Agnosia visual aperceptiva: Enxerga 
normalmente mas não sabe dizer o que são 
os objetos. 
 
Agnosia visual associativa: Enxerga 
normalmente (e copia os objetos) mas não 
consegue desenhar por conta própria. Sabe 
para que serve mas não consegue 
mentalizar. 
 
Prosopagnosia 
Forma de agnosia visual em que o paciente 
sabe que está vendo uma face mas não 
sabem dizer de quem.
 
 
 
 
 
 
LOBO ESQUERDO LER PALAVRAS / LOBO 
DIREITO ASSOCIAÇAO COM COM A COR 
Resultado: conflito!!!! 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS DE DESENVOLVIMENTO 
 
PIAGET: 1967, observou a evolução da 
criançao, não se preocupandocom seus 
acertos, mas em aspecto de como? e 
porque?. Estabelecendo 4 periodos, onde a 
criança não pula nenhum estagio. 
 
SENSORIO-MOTOR (0-2anos) percebe o 
ambiente e atua nele através dos seus 
sentidos: visão, audição, tato e paladar. 
Consiste em uma inteligência focada na 
adaptação ao mundo. 
PRÉ-OPERATORIO (2-7anos) distingue-se 
pela qualidade do pensamento que não se 
limita mais somente a funçao sensorial do 
ambiente, desenvolve-se funçao simbólica 
a nível comportamental através da 
imitação e c/imagens e sons p/ representar 
coisas e pessoas- EGOCENTRISMO e NÃO 
CRIA EMPATIA 
 
OPERAÇOES CONCRETAS (07-12anos) 
desenvolve operações mentais em 
resposta a objetos e situações reais. 
Desenvolve raciocínio sobre oque é 
concreto, usa logica e raciocinio 
 
OPERAÇOES FORMAIS (12-17anos) o 
pensamento liberta-se de forma definitiva 
e criança expressa varias formas de se 
comunicar (escrita e etc...) além de 
desenvolvimento de senso critico aguçado. 
 
 Todo esse processo é produto da 
própria pessoa e de sua interação com o 
meio. POREM O SUJEITO É SEU ÚNICO 
DETERMINANTE. 
 
 VIGOTSLY: da importância ao 
ambiente social da pessoa e suas funções 
mentais, SENDO O MEIO DETERMINANTE 
COGNITIVO INDIVIDUAL. 
 Propoe 3 niveis de 
desenvolvimento 
 DESENVOLVIMENTO REAL: 
aprendizado mental da criança que 
obedece seu ciclo normal de evocações. 
 ZONA DE DESENVOLVIMENTO 
PROXIMAL capacidade de resolver 
problemas porem com ajuda de um adulto 
ou criança maior 
 ZONA DE DESENVOLVIMENTO 
POTENCIAL: capacidade que pode ser 
atingida e que provem da ação de outros 
indivíduos na sua ação transformadora. 
 
O APRENDIZADO èNECESSARIO PARA 
ODESENVOLVIMENTO DAS FUNÇOES 
PSICOLOGICAS E CULTURAIS, ONDE O 
INDIVIDUO ADQUIRE INFORMAÇAO, 
HABILIDADE, ATITUDE E VALORES APARTIR 
DOSEU CONTATO COM A REALIDADE DO 
MEIO. 
 E coma inteligência, adapta-se ao 
meio e se relaciona. 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 33 
 
 
NEUROPLASTICIDADE 
 Capacidade de modificação 
sinaptica que estende-se desde lesões 
traumáticas ate as sutis mudanças 
resultantes do processo de aprendizado e 
memoria. Tambem há plasticidade 
maléfica no caso de dor de membro 
fantasma. 
 Plasticidade benéfica:ex; cegos que 
criam maior quantidade de neurônios 
sensoriais para leitura em Braile. 
 O grau de plasticidade varia de 
acordo com a idade do individuo 
 Durante o desenvolvimento o SNC 
é mais plástico: período critico da 
neuroplasticidade. 
 
 TIPOS 
 
1-PLASTICIDADE REGENERATIVA: ocorre 
em axônios lesados ondeha recrescimento 
dos axônios, ocorrendo no SNP facilitado 
pelas células não neurais do tecido 
conjuntivo ( fibroblastos e matriz) onde as 
células de SCHWANN atuam formando 
novas sinapses funcionantes. 
 A célula alvo produz fatores 
quimiotaticos para o crescimento e nutrem 
o axonio em regeneração. 
 
 NO SNC as lesões são mais restritas 
a regeneração e quando ocorrem, não 
garantem funcionalidade (adulto).
 Embora existam regiões que 
mantenham capacidade de regeneração do 
neurônios que degeneram. Porem 
incompleta, diferente dos animais de 
sangue frio. 
 
 NA LESAO: NO SNC;os cotos distais 
do axonio, assim como a mielina, torna-se 
tortuosa e fragmentada. Podendo liberar 
substancias promotoras ou inibitórias do 
crescimento. Os astrocitos sintetizam 
proteoglicanos com açãoanti-regenerativa, 
ocorrendo intensa proliferação e 
concentração glial nas imediações da 
lesão= tornando-a uma verdadeira cicatriz, 
barreira p/ axonio em crescimento. 
 
2- PLASTICIDADE AXONICA, somente no 
SNP, é maior no período critico (de0-
2anos) sendo nesta idade muito 
importante os estimulos. Como já 
descritos. 
 
3- PLASTICIDADE DENDRITICA ocorre 
alteração em numero, tamanho, densidade 
modificando-se dinamicamente c/ a 
aprendizagem formando circuitos, 
‘’atalhos”. MUITO IMPORTANTE, 
OCORRENDO SOMENTE NAS FUNÇOES 
SUPERIORES. Seu padrão encontra-se 
modificado nas síndromes mentais. 
 
4- PLASTICIDADE SOMATICA; capacidade 
de regulação de proliferação ou morte 
celular, ocorre somente na fase 
embrionário (NEUROBLASTOS ou células 
tronco) 
 
5- PLASTICIDADE SINAPTICA; alterações de 
conexões entre células nervosas, 
facilitando caminhos ou excluindo-os, 
atuando também no processo de 
aprendizado constante e memoria. (teoria 
de HEBB) liberação de glutamato 
constantemente e fortalecimento de um 
sinapses que depois pode ser facilmente 
re-ativada 
 
 PROCESSOS: 
Habituaçao: quando um estimulo 
relativamente fraco, ativa um circuito que 
permanece ativo, porem rapidamente este 
estimulo enfraquece até seu 
desaparecimento. Este precesso pode ser 
de curta ou longa duração, depende de 
repetição do estimulo, 
 Ex; você já deve ter se deparado 
com a cena de um besouro batendo em 
sua janela, se sensibilixou imediatamente 
mas por ser um estimulo fraco, você se 
habituou caindo no esquecimento. 
 
Sensibilizaçao: Um estimulo forte ativa um 
circuito que logo depois de retirado o 
estimulo, qualquer estimulação mínima já 
faz com que seja evocado o mesmo 
estimulo novamente, até mais intenso. 
Pode ser curto ou longo prazo. 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 34 
 Ex: o mesmo besouroque bate na 
janela te causa medo e angustia, pois você 
não sabe que é um besouro. Logo quando 
você toma coragem para checar, já ocorreu 
a sensibilização sináptica devido ao 
estimulo intenso. 
 
Condicionamento Classico: é um tipo que 
entra na memoria de longa duração, onde 
um estimulo forte associado a um estimulo 
inócuo de forma constante faz com que a 
simples estimulação inócuo, de menor 
importância, evoque o estimulo intenso. 
Ex; a associação de um animal, treinando 
constantemente, em comer quando 
acender uma luz. Após algum tempo, 
somente o acender da luz já desencadeia o 
ato de comer. 
 
ATRASO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO 
 Classificam-se como vários atrasos 
significativos em: 
MOTRICIDADE FINA/GROSSEIRA 
LINGUAGEM 
COGNIÇAO 
COMPETENCIAS SOCIAIS E PESSOAIS. 
 Atraso em 1 dominio= ADPM 
heterogêneo, 2dominios= atraso 
significativo. mais de 2= atraso global. 
 Difícil dignostico, pois pode ser 
variação do normal, tem que ser analisado 
constantemente nas rotinas e tentar 
diagnosticar o mais precoce possível, 
ajudando no tratamento precoce e na 
estimulação adequada da criança. 
 DIAGNOSTICO: 
 Etiologico: causas e exames 
complementares: (anomalias 
cromossômica, autismo, teratogenese e 
etc...) 
 Descritivo: caracterização dos 
vários aspectos o mais detalhado possível 
segundo escala de Denver. 
 
 
 
EMOÇAO 
 
 Proporcionada por in puts; 
emocionais/atenção/medo/alegria 
 Que por sua vez podem ser: 
 POSTIVOS: prazer, felicidade... 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 35 
 NEGATIVOS: desprazer, medo, 
infelicidade... 
 Estes últimos, os negativos, causam 
depressão, alerta, agressividade, estres, e 
são os mais conhecido e importantes pois 
são essenciais para sobrevivência humana, 
compatíveis com a vida. 
 Proporcionando experiência 
fisiológica rica 
 
CLASSIFICAÇAO DOS INPUTS EMOCIONAIS 
 PRIMARIOS: inatos (todos nos 
temos) são as emoções de “Darwin” uma 
espécie de instinto 
 SECUNDARIOS: influenciados pelo 
contexto social e cultural, aprendido. 
Ex:culpa, vergonha, orgulho 
 EMOÇOES DE FUNDO: referen-se a 
estados gerais de BEM ESTAR e MAU 
ESTAR. 
 
 EM RESPOSTA... 
Ocorre a resposta motora que podeser: 
-ESTEREOTIPADA: reflexa e 
inoluntaria 
-COMPLEXAS: voluntarias e 
ativação autonoma 
As primarias e secundarias 
respondem involuntária seguida de 
voluntariamente com; Choro, grito, pulo, 
riso e etc... que logo após assume uma 
espressao facial, postura tônus e etc... e 
até a ativação autônoma(mais marcante 
nas emoções de funda podendo trazer 
alterações quando cronicas) 
Quando crônica, traz alterações 
hormonais e imunitárias. 
 EX: quando você olha alguém que 
lhe atrai inicialmente- seu coração dispara 
e a respiração acelera. 
 RESPOSTAS: 
 Talvez você se core- resposta 
simpática seguida de para-simpatica 
(prazer) 
 Talvez naose core,fiquepalida e sue 
frio= emoção negativa LUTA-OU-FUGA por 
ativação simpática maciva. 
 Inicialmente quando se descreveu 
este circuito, não se sabia muito bem 
sobrea ação do hipotálamo e amigdala 
nesse circuito. 
 
Entao, após algum tempo, PAPEZ 
descobriu que o hipotálamo posterior 
recebia aferencias dos núcleos inferiores e 
então produziam as reações emocionais 
(raiva, luta ou fuga, agressividade) e essas 
eram alterações compatíveis c/ a vida. Mas 
que nos seres humanos a amigadala era 
uma estruturabem desenvolvida e 
freiavam estas emoções, então ele 
descreveu um circuito circular no 
diencéfalo que interconectavam estruturas 
de refinamento das emoções, o circuito de 
PAPEZ. 
 
O hipotálamo também fazia a 
regulação da homeostase corporal se 
conectando com a hipófise 
 
 
 
 
 
RODRIGO 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O - M E D / U D P M Ó D U L O P E R C E P Ç Ã O 2 0 1 3 
 
Página 36

Continue navegando