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Solução de conflitos e Mudança Social

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Projeto Pedagógico 
Curso de Direito 
 
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5ª. Apostila 
1. As funções sociais do Direito 
2. O Direito: solução de conflitos e mudança social 
3. O Direito: desvio social e anomia 
 
Introdução 
 Alguns conceitos sociológicos estão ligados e são importantes ao estudo do 
direito. Já estudamos as noções de fato social, normas sociais, controle social, 
socialização, valores, costumes, entre outros. 
 Esses conceitos são fundamentais ao estudo do direito, pois ampliam o 
enfoque da dogmática jurídica que o vê como um sistema fechado, acrescentam a 
característica relativa do direito: ele depende do tempo e do espaço, dos fenômenos 
sociais e não é cristalizado. Por exemplo, a noção de mudança social, como um 
processo constante e que se opera desigualmente, penetra nos estudos jurídicos e 
acarreta em uma revolução dos conceitos tradicionais do Direito. 
O Direito se relaciona com dois processos sociais de grande importância: o 
conflito e a mudança social, e mantém, também, uma relação estreita com o 
estado de anomia. 
 
1. Funcões sociais do Direito 
 Sociologicamente, o direito tem a função de instrumento de controle social, 
por vezes agindo na realidade social como fator de educação, conservação e 
transformação. Em suas funções: 
� Educativa: o direito molda opiniões e comportamento, por meio do 
aprendizado e condicionamento do que é socialmente útil, bom, certo. 
� Conservadora: o direito protege os valores e a ordem dominante 
� Transformadora: o direito pode também modificar a sociedade alterando o 
sistema de controle social e fazendo leis em resposta às alterações sociais. A 
edição de uma norma legal é sempre um fato de mudança da estrutura social. 
Jurisprudencia – interpretaçao nova às normas legais imprecisas. 
 
2. O Direito: a solução de conflitos e mudança social. 
 O Direito está vinculado a dois processos sociais: o conflito e a mudança 
social. 
 
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2.1. Conflito social 
 A vida social envolve dois tipos de processos de interação entre os membros: 
os associativos (unem) e os dissociativos (afastam). 
 Os processos dissociativos ou de afastamento são a competição e o 
conflito. A competição está presente na vida social de modo constante, impessoal, 
sem que se identifique os adversários, não há consciência. Em nosso estudo não o 
conceito de competição não nos interessa nesse momento. 
 Vamos tratar do conflito. O conflito é pessoal, os adversários envolvidos têm 
identidade, está presente em todas as sociedades, das mais simples às mais 
complexas. Ele resultado do choque de interesses. É uma luta a respeito de valores, 
poder, recursos. O conflito é pessoal e consciente e envolve a comunicação direta 
entre os oponentes, que podem ser indivíduos, grupos, sociedades. 
 Resumindo, o conflito é um processo presente em todas as sociedades e 
revela o choque de interesses e pode ser definido como a luta por valores ou 
pretensão a posição, a poder ou a recursos. É consciente e envolve a comunicação 
direta entre os oponentes, visando neutralizar, submeter ou eliminar do oponente. 
Diante da natureza do conflito fica evidente a relação direta que existe entre este 
processo social e os fenômenos jurídicos. 
 O Direito está ligado e refere-se sempre a situações de conflito, buscando 
prevenir ou acomodar esse processo social. 
 A ordem jurídica se consitui de normas sociais de natureza especial, editadas 
por instituições especializadas, dentro da organização estatal, cujo objetivo é manter 
a ordem social. O direito é um sistema de normas que tem por objeto assegurar que 
os comportamentos sociais se ajustem às expectativas social emente estabelecidas. 
 O direto busca prevenir e solucionar os conflitos sociais. 
 É importante lembrar que a solução de conflitos não se manifesta apenas por 
meio das normas jurídicas, mas também pelos costumes, pelas normas sociais e 
religiosas, pela moral. 
 Existem quatro tipos de acomodação de conflito que revelam a intensidade do 
conflito. 
� A negociação direta – as partes se entendem diretamente, não envolve 
coação, e sim o consenso. 
 
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� A mediação ou conciliação - as partes se entendem por meio de um 
terceiro, que busca um entendimento direto com as partes conflitantes. Não envolve 
coação, mas o consenso. 
� Arbitramento - as partes se entendem por meio de um terceiro, envolvendo 
um ou mais de um árbitro para encontrar a forma de acomodação. Já envolve a 
imposição de coação em situações contratuais e previstas em lei. 
� Litígio judicial - as partes se entendem por meio de um terceiro e do apelo 
ao aparelho estatal judiciário. As normas jurídicas dominam as soluções de conflitos 
no litígio judicial. 
 Toda solução de conflito se fundamenta nas normas - legais ou não-legais 
(costumes, religião, crenças, normas sociais preexistentes). Fora do universo 
normativo não há como acomodar as relações de conflito. A decisão de encontrar 
uma solução para o conflito envolve em si um comando, ou norma de 
comportamento social em que as partes convencionam, tácita ou expressamente, 
buscar a acomodação. 
 O direito é influente na maneira de solução dos conflitos, atuando tanto 
quanto as outras normas sociais de convivência humana, que são em maior número 
que as normas jurídicas. As normas jurídicas não são majoritárias, mas tem maior 
poder coercitivo. Quando normas de costume são acolhidas e inseridas pelo Direito, 
tornam-se sacralizadas. 
 As pessoas ou grupos escolhem um dos quatro caminhos para solução de 
conflito. Que tipo de pessoa escolhe o que? Ou seja, que tipo de pessoas ou grupos 
escolhem um dos quatro caminhos caminhos para a solução do conflito. 
 O que define essa escolha? Essa escolha em si é fruto de condições sociais, 
econômicas, políticas, culturais e da eficácia das soluções buscadas e obtidas. A 
escolha está vinculada a valores e condicionamentos ideológicos e sócio-culturais, 
cuja identificação é muito importante e constitui tema de estudo da sociologia 
jurídica. Por exemplo, o arbitramento é o caminho escolhido pelas grandes 
organizações privadas para acomodação de conflitos. 
 Nas quatro formas existentes para solução de conflitos sociais, o Direito atua 
diretamente no litígio e tem grande força na negociação direta, conciliação e 
arbitramento, pois condiciona os comportamentos sociais e influi no dia a dia das 
condutas individuais e sociais no caminho de solucionar os conflitos. Mesmo que 
 
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apenas parte das situações conflitantes seja submetida ao aparelho estatal e ao 
ordenamento jurídico, as normas jurídicas desempenaham sua função orientadora 
na solução de conflitos. Aqui se manifesta sua função educativa, formadora de 
opinião. As normas jurídicas estão presentes além dos quadros estritos de letígio 
judicial. 
 Nos conflitos de trabalho fica muito evidente essa função educativa da norma 
jurídica, em que há negociação coletiva de salários, greve, contratos. 
 
2.2. Mudança social 
 É um conceito sociológico importante no estudo do fenômeno jurídico, pois 
revela a questão das transfromaçoes da vida social. 
 A mudança social que se opera em escala mundial repercute assim, sempre, 
na transformação do Direito. 
 Os estímulos sociais impressos na ordem jurídica podem se manifesar: 
� Pela pressão dos padrões e normas alterados da vida social que 
quando são lentos criam enorme distancia entre fatos da vida e o 
Direito. 
� Pela exigência de emergências nacionais com a questão da justiça 
social e meio ambiente. 
� Pelos transformaçoes decorrentes do desenvolvimento científico. 
 O conceito de mudança social é partitularmente significativo no estudo do 
fenômeno juridico, pois o Direito reflete a ordem social que o produz e o sustenta, 
como realidade social, cultural, econômica e política. Todas as modificações nessa 
realidade social, subjacenteao Direito e que o envolve e o contém, têm 
conseqüências na ordem jurídica. 
 Em que é relevante a mudança social para as transformações do Direito? 
Como se manifestam essas influências? 
 Pode-se definir o cocneito de mudança social como as transfromações 
dinâmicas e estruturais da sociedade em grau perceptível. 
 No processo de mudança social o Direito assume sua função transformadora, 
de agente de mudança social. . Vale ressaltar que como fator de transformação, o 
direito atua sempre dentro dos limites de preservação da ordem social que o edita. 
 
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Ele pode ser usado para modificar a sociedade, embora sem destruir as estruturas 
básicas que o validam e o garante. 
 
Concluindo 
 Na solução de conflitos, o Direito tem grande força condicionante nos 
comportamentos sociais e influi no dia a dia das condutas individuais e sociais e 
serve como parâmetro para a negociação, mediação e arbitramento. Mesmo que 
apenas parte das situações confltiantes seja submetida ao aprelho estatal, o ao 
ordenamento jurídico, as normas jurídicas desempenaham sua função orientadora 
na solução de conflitos. Aqui se manifesta sua função educativa, formadora de 
opinião. As normas jurídicas estão presentes além dos quadros estritos de letígio 
judicial. 
 No processo de mudança social, cuja natureza é constante e universal, o 
Direito assume sua função transformadora, de agente de mudança social. A noção 
de mudança social, como um processo constante e que se opera desigualmente, 
penetra nos estudos jurídicos e acareta em uma revolução dos conceitos tradicionais 
do Direito . 
 Por exemplo: No Brasil, as mudanças que ocorreram na família levaram a 
uma evolução normativa da família. Essas novas leis, por sua vez, produzem 
mudanças sociais na relação familiar. Essas novas leis passaram a reconhecer 
relações familiares novas a partir de situações novas existentes na sociedade. Por 
sua vez essas leis novas vão atuar transformando a família – função 
transformadora do direito. 
 
3. Direito: Desvio Social e Anomia 
3.1. Desvio social 
 É o comportamento do indivíduo que se afasta das normas adotadas em uma 
determinada sociedade. É a violação das normas e regras socialmente aceitas e a 
quebra de valores. Anticonvencional. 
 Os desvios podem ser: Aprovados: artista genial, superdotado 
 Reprovados: alcoólatra, criminoso, prostituta, 
 O desvio social é universal: a partir do momento que a sociedade estabelece 
regras e regulamentos, vão ocorrer violações. Exemplos. 
 
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 Variam com o tempo, com a sociedade, o grupo, a região. O que era norma 
passa a ser desvio e vive-versa. 
A sociedade possui mecanismos que fazem com que o indiv’iduo que 
cometeu um desvio volte a aderir as nomas sociais: repreensão, advertência, prisão. 
O crime é uma forma de desvio social que está definido em lei, ou seja, é 
legalmente instituído, codificada no direito. São crime: a pirataria, a ultrapassagem 
de velocidade, as drogas, o assassinato, 
 
3.2. Anomia 
Anomia é um conceito estudado pela sociologia, tem origem grega, vem de 
anomos: a que significa ausência, inexistência e nomos que significa lei e normas, 
então anomia significa ausência de normas de conduta e leis. 
Durkheim considerava a desorganização tal da sociedade que enfraqueceria 
a integra’cao dos indivíduos que não sabem quais normas devem seguir: 
“ Faltará regulamentação deurante certo tempo. Não se sabe o que é possível 
e o que não é posssivel, o justo e o injusto, quais as reinvidndicacoes e esperanças 
legitimas, quais as que ultrapassam as medidas”. 
Em um mundo de constantes mudanças, onde crenças e instituições perdem 
a permanência e constancia que possuíam nas sociedades tradicionais, as 
sociedades estão sujeitas a uma desregulamentação das normas e regras. 
Quando os idiv’iduos vivem uma situação de anomia, perdem os entido de 
pertencer a um grupo os indivíduos não se identificam com as norms da sociedade. 
Ex: Alemanha 1930. 
 Emile Durkheim, sociólogo francês, usou a palavra pela primeira vez e 
analiou esse conceito com profundidade a partir da divisão social do trabalho. 
Segundo Durkheim, a divisão social do trabalho é um fenômeno normal que 
apresenta formas patológicas que merecem análise. 
 Segundo Durkheim, a divisão social do trabalho tem um papel amplo de 
integração social, possibilitando coesão e solidariedade social. No entanto nas 
sociedades industriais, a divisão do trabalho social superou um certo grau de 
desenvolvimento e levou o indivíduo a se isolar em sua atividade especial. O 
trabalhador passou a não sentir a presença dos colaboradores que trabalham a seu 
lado na mesma obra e não têm a idéia e visão da obra comum. A divisão social do 
 
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trabalho tornou-se uma fonte de desintegraçao, dispersão. O pensamento 
durkeiminiano é de que a divisão social do trabalho exerce uma influência 
dissolvente na sociedade complexa industrial. 
 Com a perda da visão de conjunto da atividade social e do seu sentido, 
aparece o enfraquecimento das normas que refletem a solidariedade grupal. Normas 
sociais deixam de vigorar em virtude do isolamento dos diversos setores do trabalho 
na sociedade. Há o enfraquecimento da interação e coesão social. Isso empede o 
progressivo desenvolvimento de um sistema de regras comuns e de consenso. 
Enfim, o conjunto de normas comuns que constitui o principal mecanismo para a 
regulação das relações entre os componentes de um sistema social se desmorona, 
e surge a anomia. 
 A teoria geral de anomia desenvolvida pelo sociólogo americano Robert 
Merton, em 1938, é mais completa e atual e nos permite uma compreensão maior 
dos fenômenos anômicos. 
 Segundo Merton, 
� todo contexto sócio-cultural desenvolve metas culturais. 
� Essas metas culturais se identificam com os valores socioculturais 
� que norteiam a vida dos indivíduos e 
� paralelamente a tais metas a sociedade desenvolve os meios 
institucionalizados para se atingir a essas metas. 
O desequilíbrio entre metas e meios sociais é a causa principal da anomia, 
provocando uma reação em cadeia que acaba provocando comportamentos 
anômicos de diferentes gravidades. 
 O direito intervém porque há comportamento de desvio e anomia nos 
meios sociais mais complexos e institucionalizados, onde os costumes e a moral não 
são suficientes. O direito assume o instrumento mais forte de controle social. É o 
Direito positivo e objetivo, das regras sociais obrigatórias que a sociedade edita 
pelos seus órgãos intitucionalizados de poder. 
 A ordem jurídica existe porque existem comportamentos contrários às normas 
de conduta socialmente prescritas, admitidas e toleradas. Historicamente, os 
costumes em seus vários graus de força condicionante de comportamento, desde o 
nível de sugestão até a obrigatoriedade, foram os primeiros a serem violados pelo 
comportamento de desvio. Desta realidade foi que a sociedade, já complexa e 
 
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deversificada, extraiu a solução de editar formalmente normas de comportamento: 
as regras do Direito. Toda ordem jurídica é um sistema integrado em que normas 
fixadas se complementam. 
 O Direito não se interesa pelo mundo das idéias e opiniões, que não se 
revelam em comportamentos sociais. Somente nos comportamentos sociais há 
desvios e interessa ao Direito. Segundo Pontes de Miranda, a regra jurídica foi a 
criação do homem mais eficiente para submeter o mundo social e os homens às 
mesmas cordenação e ordenação. 
 O direito visa preservar os modos de conduta de uma determinada sociedade 
e por isso ele é relativo ao tempo e ao espaço. Os modos de conduta de uma 
sociedade refletem os valores culturalmente estabelecidos expressos nas metas 
culturais e nas formas destas serem alcançadas. Se uma sociedade está estruturada 
de acordo com determinadas relações sociais, as normas jurídicas vão se destinara 
conformar os comportamentos individuais e grupais àquelas metas cultutais e aos 
meios de alcançar essas metas. E aqui está a função conservadora do Direito. 
 
Conclusão 
 O Direito é uma resposta social, editada nas sociedades complexas e por 
meio de órgãos para isso existentes, com o propósito de enfrentar os 
comportamentos de desvios aos costumes, em um primeiro momento. Em um 
segundo momento, o Direito continua a ser criado para conformar as condutas de 
desvio às normas jurídicas existentes. É um processo dialético. 
 O resultado disso é que a ordem jurídica reflete uma ordem social 
correspondente. A ordem jurídica destina-se a manter, conservar, defender a ordem 
social. Os comportamentos que a ordem jurídica se destina a assegurar são aqueles 
que a ordem social admite. O Direito realiza assim sua função conservadora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Estudo de caso 
 No caso da violência urbana no Brasil, o Estado não se fez nem se faz 
suficientemente presente nas áreas favelizadas. Isso permite que marginais ocupem 
o espaço vago e o surgimento do crime organizado, forma mais grave de 
comportamento anômico. 
 O verdadeiro poder paralelo que assim se instaurou passou a impor suas 
próprias regras, gerando dúvida na população (conflito de normas): que regra deve 
ser seguida, a das autoridades ausentes ou a dos marginais sempre presentes? 
 Os líderes comunitários são obrigados a aceitar as regras do poder paralelo 
para não serem mortos ou obrigados a sair da comunidade. Com isso, aos poucos, 
os valores são invertidos, perdem-se as referências, mudam os paradigmas. 
 Os jovens, seduzidos pelo ganho fácil e pelas manifestações exteriores de 
poder, vivem uma ilusão à qual dificilmente resistem. Viciados, armados, 
despreparados para o exercício do poder, aterrorizam a população e vão para o 
confronto com a polícia. Os seus ícones são as grifes famosas, as siglas das 
facções e as armas. 
 Se essa é a realidade social, o que fazer para modificá-la? 
 A situação exige soluções de curto, médio e longo prazos. 
� Presenças do governo e das autoridades nas comunidades, com serviço 
suficiente para cobrir suas necessidades e carências. 
� Reconquista da autoridade perdida pela polícia e da confiança da população. 
Políticas públicas voltadas para a maioria e com resultados absolutamente 
visíveis e mensuráveis. 
� Promover as mudanças sociais possíveis e necessárias nas leis, nas 
instituições, nas leis, na ordem econômica, na distribuição de renda, na 
redução das desigualdades, eliminar a exclusão social, melhorar a qualidade 
da educação, oferecer possibilidade de planejamento familiar para todos, 
promover ações afirmativas. 
� Em resumo: diminuir sensivelmente o desequilíbrio entre as metas e os meios 
sociais. E, idealmente, fazer desaparecer a sociedade consumista e 
desperdiçadora, com as suas metas equivocadas. 
 Por isso mesmo a inovação deve ser uma das principais qualidades dos 
homens públicos que têm nas mãos o destino da sociedade. Um espírito inovador-
 
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criador (e não ritualista), para realizar as reformas sociais necessárias, 
principalmente nas instituições e nas leis capazes de tornar as metas mais 
acessíveis e os meios melhor distribuídos, ao alcance da maioria. 
 Quando isto não é feito, mais cedo ou mais tarde vem a revolta, a rebelião, a 
revolução, porque o desequilíbrio se torna tão grande que a sociedade, na sua 
maioria, não encontra outra solução a não ser a de promover umas reorganização 
total, estabelecendo novas metas e institucionalizando novos meios. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
DIAS, R. Introdução à Sociologia. São Paulo, Pearson, 2010. 
 
LEMOS FILHO, Arnaldo (et al.). Sociologia Geral e do Direito. Campinas: Editora 
Alínea, 2008. 
 
MARCELINO, Nelson (org.) Introdução às Ciências Sociais. Campinas: 
Papirus,1988. 
 
REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2001. 
 
ROSA, Felipe Augusto de Miranda. Sociologia do Direito: o fenômeno jurídico como 
fato social. Rio de Janeiro:Jorge Zahar, 2001.

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